sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Portugal & Ultramar - ‘FUNDAMENTOS PARA UMA POLÍTICA MULTICULTURAL EM ÁFRICA’, de Manuel Belchior - Lisboa 1966 - MUITO RARO;





Portugal & Ultramar - A estratégia e análise da das culturas autóctones africanas no relacionamento da política e administração colonial nas antigas províncias ultramarinas portuguesas, estendida a todo o continente, desde s descobertas no século XV ao final da presença nacional do regime do Estado Novo 


‘FUNDAMENTOS PARA UMA POLÍTICA MULTICULTURAL EM ÁFRICA’ 
De Manuel Belchior 
Edição do Autor 
Impressão na Companhia Nacional Editora 
Lisboa 1966 


Livro com 312 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

Capítulo I 
PORTUGAL, PIONEIRO DO CONHECIMENTO DAS CULTURAS AFRICANAS 
A vocação africana de Portugal e o conhecimento, muito anterior aos Descobrimentos, de civilizações negras situadas para além do Sáara 
- A contribuição de sangue africano na constituição do tipo somático português 
- Ceuta e Sagres: dois campos de acção, mas um só objectivo 
- De onde veio o termo ‘Guiné’ e o que com ele quisemos significar 
- A determinação do Infante em comunicar com o reino do Mali 
- João Fernandes, o primeiro explorador europeu da África não Mediterrânica 
- O regresso do Infante à política de Ceuta
As prospeções etnográficas mandadas efectuar por D. João II 
- Procurando um caminho para o Preste João através do continente africano 
- Tentativas para identificar o reino de Preste João 
- Os conhecimentos etnográficos a que alude uma mensagem de D. João II ao Preste João 
A simpatia humana nos contactos entre o Portugal cristão e os nativos, factor propício ao conhecimento das culturas autóctones 
O conhecimento da vida africana mostrada pelos nossos escritores do período dos Descobrimentos 
- A circuncisão na África Ocidental e o Islão. Depoimento de Duarte Pacheco Pereira 
- Identificação de povos e dr culturas 
- O conhecimento da família extensa, dos ritos de iniciação, do alambamento, dos ordálios, da feição comunitária da exploração da terra, etc

Capítulo II 
A ATITUDE RELATIVISTA, FACTOR INDISPENSÁVEL AO CONHECIMENTO DAS CULTURAS TRADICIONAIS 
A atitude etnocentrista e o conhecimento das culturas 
- As teorias racistas 
- Haverá culturas inferiores? 
- interpenetração das culturas 
- Soluções discutíveis das culturas mais dinâmicas 
Estereótipos que são símbolos de incompreensão 
- O Negro, destruidor de florestas 
- A compra da mulher 
- A poligamia e os seus pretensos motivos 
- O mito do tirano negro 
Motivos de escasso dinamismo das culturas africanas 
- Condições de evolução cultural independente 
- Condições de difusão cultural 

Capítulo III 
A SEGURANÇA, IMPERATIVO MODELADOR DAS CULTURAS AFRICANAS E FACTOR PREPONDERANTE DO SEU CONSERVANTISMO 
A segurança como determinante da organização familiar 
- A família extensa 
- A formidável coesão da família extensa 
- O problema da sucessão no grupo familiar 
- O casamento exogâmico na óptica do problema da segurança 
- Casamentos preferenciais e uniões secundárias 
- Sistemas de transição entre a matrilinearidade e a patrilinearidade características 
- A preocupação do Negro em que a sua família seja numerosa 
As instituições sociais e a segurança 
- O clã 
- As classes de idade 
- A circuncisão e o estatuto de membro tribal 
A segurança, factor determinante da organização jurídica 
- O compromisso entre a justiça e a política 
- A justiça tribal visa muito mais à reparação da falta do que ao castigo do delinquente 
A organização económica, motivo de solidariedade clânica e tribal 
- A posse da terra 
- O trabalho como cimento social 
- A divisão do trabalho 
- Ax trocas e o problema da segurança. O comércio tradicional 
A religião e a magia perante o imperativo da segurança 
- Um credo que une no mesmo abraço os vivos e os mortos 
- A magia, elemento desagregador e o maior inimigo da segurança 

Capítulo IV 
PARA UMA POLÍTICA AFRICANA BASEADA NA COLABORAÇÃO DAS CULTURAS EM PRESENÇA 
O respeito pelas culturas tradicionais 
- O Negro entre um dilema: seguir o branco ou o antepassado 
- Impossibilidade de promover uma aculturação de massas 
- A dificuldade em deixar o antepassado para seguir o branco 
- A amizade das populações africanas alcança-se mediante o respeito pelas suas culturas 
- O preconceito tribal 
- O respeito pelas culturas autóctones implica o conhecimento prévio do seu conteúdo 
- Necessidade de codificação do costume. Exemplos práticos de erros quotidianos involuntários 
- A necessidade de uma boa administração da justiça e o prestígio que daí nós adviria 
- Possibilidade de, em prazo relativamente curto, procedermos à codificação do costume 
A colaboração das culturas em presença. A África precisa de nós 
- As populações tradicionais africanas são alheias à concepção do Estado moderno 
- A África precisa de nós e a nossa missão africana serve a Europa 
- A colaboração das culturas em presença 
- Um caso típico de colaboração desejada. O terrível problema da falta de água em vastas regiões da África 
- Índice de aculturação e índice de alfabetização 
- A política multicultural, antídoto da guerra subversiva 

CONCLUSÃO 

Bibliografia 


Preço: 67,50€; 

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