terça-feira, 28 de novembro de 2023

Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - ‘O MURO’, de Afonso Valente Batista - Lisboa 2013 - Raro;





Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - Foi na guerra em África que construíram o muro que os salvou da loucura. Uma história verídica. Assim anuncia a sua passagem pelo conflito nesta antiga província ultramarina portuguesa o autor


‘O MURO’ 
O Tempo que o Tempo teve até aqui chegar 
De Afonso Valente Batista 
Edição Glaciar 
Lisboa 2013 


Livro com 212 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Dizem que a memória costuma ser ficção.
E que a ficção não passa da soma de memórias inventadas. Neste livro, a ficção é a memória mais fiel de um acontecimento extremo que salvou um grupo de soldados.
Era a guerra colonial e, como tantos, também eles sentiam a vida a desaparecer lentamente até se apagar com um tiro. Só um muro - O MURO - os conseguiu salvar da loucura. 
Uma história imperdível.“ 

“De pestana murcha, lá fomos, marchando para o embarcamento com mil lágrimas reprimidas, com o coração esfarrapado entre a inércia, o medo e a ausência de coragem, subindo para a enorme coisa branca de cujas entranhas saía um ruído soturno, absoluto, inexorável, e que marcaria, para sempre, a memória de o ter ouvido em tantos dias, tantos quantos foram aqueles em que fomos depositados no suplício que nos levaria para onde, mistérios insondáveis, depurações de mimos e raivas contidas, nos haviam de dar a conhecer que éramos e que não queríamos ser.“ 


O Autor: 
“AFONSO VALENTE BATISTA nasceu em 1946 em Moura, no Alentejo profundo.
Colaborou ainda novo em vários jornais e revistas, com uma significativa participação como crítico de cinema.
Mas uma longa vida de sucesso dedicada à gestão, principalmente na área dos recursos humanos, num dos maiores grupos financeiros portugueses, interrompeu a atividade literária que iniciará.
Retomando a sua primeira paixão, publicou em 2011, ‘Descubra o líder que há em si’ e ‘A voz das Pedras’ e, em 2012, ‘A indiferença é morrer com a solidão aos pés da cama’.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PRÓLOGO 
- No tempo que o tempo teve 

PRIMEIRA PARTE 
- Apocalipse 
- O espólio 
- O rio 
- Desperdícios 
- No pós-guerra 
- A busca 
SEGUNDA PARTE 
- O encontro 
- A pergunta 
- A resposta 
TERCEIRA PARTE 
- O início 
- A viagem 
QUARTA PARTE 
- A primeira carta 
- Luanda 
- A segunda carta 
- Luanda, outra vez 
- Decisões 
- A nova partida 
- A terceira carta 
QUINTA PARTE 
NO TEMPO EM QUE VIVEMOS O TEMPO QUE O TEMPO TEVE (a descida aos infernos) 
- Convicção 
- O assombro 
- Humanos paradoxos (I) 
- Humanos paradoxos (II) 
- A rendição 
- O ritual 
- O doutor 
- Nenúfares, meus meninos 
- Amizade 
- Essa coisa de ter estado vivo 
- Arabescos 
- A cada um a sua certeza 
- A caneta de tinta permanente 
- O zarolho 
- A galinha dos ovos de ouro 
- A dúvida 
- Santos populares 
- O Fotocine 
- Um olho no lavatório 
- A missa 
- Um tiro pelas costas 
- O princípio do fim 

EPÍLOGO (O tempo que o tempo teve até chegar aqui) 
- De partida outra vez 


Preço: 27,50€; 

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