quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Portugal - Revolução & Descolonização - Revista ‘VIDA MUNDIAL’, n. 15 - Abril 1999 - (‘25 DE ABRIL - Número Especial 25 ANOS’) - Lisboa 1999 - MUITO RARO;




















































Portugal - Revolução & Descolonização - A retrospectiva, passados 25 anos do derrube do Estado Novo, a 25 de Abril de 1974 e a descolonização de Angola, em declarações de Rosa Coutinho, o Alto Comissário contestado pela população portuguesa e pelos movimentos rivais do MPLA marxista, a FNLA e a UNITA 


Revista ‘VIDA MUNDIAL’, n. 15 - De Abril de 1999.
‘25 DE ABRIL - Número Especial 25 ANOS’ 
25X25 - ‘Com uma data tão especial, era praticamente obrigatório 
que preparássemos uma edição igualmente especial, praticamente 
toda dedicada ao dia em que Portugal renasceu.’ 
Lisboa 1999 


Exemplar com 98 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
‘25 DE ABRIL - Número Especial 25 ANOS’ 

- ‘OLHOS NA PAZ’ - Fotografias de Alfredo Cunha 
‘Naquela madrugada, os soldados partiram para a guerra com os olhos na paz. Os seus olhares tensos logo se desanuviaram ao se misturarem com a alegria da população. Foi o dia mais longo que Portugal já viveu, e o mais curto para o ditador desperto às 5 da madrugada: “A revolução está nas ruas !” Às 19h30, derrotado, Marcelo Caetano sairia do Quartel do Carmo dentro de um Chaimite. O país renascia.’ 
- Terreiro do Paço 
- Tensão máxima 
- O cerco do Carmo 
- O fim da PIDE 

António de Spínola 
- ‘UM PASSO ATRÁS DO DESTINO’, texto de Carlos Santos Pereira 
‘O general Spínola estava em 1972 à beira de conseguir uma solução para o problema da Guiné. Amílcar Cabral mostrava-se disposto a ir a Bissau e chegar a um acordo. Mas Marcelo Caetano disse não. O general bateu com a porta, e pôs-se a escrever ‘PORTUGAL E O FUTURO’… 
De mil vezes contada, a história instalou-se, mas sobra um pormenor: nunca ninguém provou as negociações com Cabral. Spínola inventou? Não parece avisado pôr a hipótese de parte. 
E, a essa luz, todo um capítulo - e dos maiores - da História recente deste país poderá ter um dia de ser revisto.’ 

FIM DO IMPÉRIO - Entrevista com Rosa Coutinho 
- ‘DESCOLONIZAÇÃO TINHA PRAZO FIXO’ 
Entrevista de Carlos Santos Pereira e Luís Trindade - Fotografias de Jorge Nogueira e CIDAC 
‘A descolonização foi mal feita. De tantas vezes repetida, a frase esconde o contexto político nacional, a situação nas colónias e a pressão da guerra fria. O fim do Império português atraia mais a atenção das potências mundiais do que os confusos acontecimentos num pequeno país europeu. Rosa Coutinho conta os episódios deste período, denuncia as tentativas golpistas de Spínola e defende que todos os acontecimentos militares, durante o PREC, devem ser entendidas à luz da situação no ex-Ultramar. 
Em Angola, as vozes dos que ficaram de fora das lutas internas pelo poder falam, ainda hoje, de um projecto de liberdade que não chegou a acontecer.’ 
- ‘Como se constrói um anti-herói revolucionário? Rosa Coutinho é, 25 anos depois da revolução, uma das figuras amaldiçoadas do PREC, especialmente devido ao seu papel na descolonização de Angola. Acontece que, à medida que o tempo passa, menos certezas perecem existir sobre o período. Aqui ficam as razões do Almirante Vermelho.’ 
- “Vocês não fazem ideia da prepotência com que o Spínola se comportava na Junta de Salvação Nacional, com iniciativas que nos punham completamente à margem. Por exemplo, uma delas é a iniciativa da reunião dos Açores, ainda com o Nixon, até hoje não se sabe o que aconteceu nela.”
- “A máquina militar estava praticamente a desmontar-se por si. Um dos problemas que eu tive em Angola é que começou a correr entre a tropa o slogan “EM PORTUGAL PARA O NATAL !” O Natal era o Natal desse ano, de 1974, entenda-se. Ainda se conseguiram manter milagrosamente as tropas em Angola até 11 de Novembro de 1975, quase 11 meses depois, mas com muitas deficiências.” 
- “É preciso ver que todos os sobressaltos portugueses da revolução foram originados pelo problema colonial. Todos ! Desde a crise do Palma Carlos - aí era o caso da Guiné -, até ao 28 de Setembro - a independência de Angola e de Moçambique -, e até ao 11 de Março, que foi a última tentativa de travar o processo de descolonização.”

FIM DO IMPÉRIO 
- ‘O SONHO PROIBIDO’, texto de Conceição Branco, Fotografias CIDAC 
‘Gente de Angola fala da história da descolonização e da luta pelo poder que fustigou e ainda castiga o país. Muitas culpas, erros e ambições. Inevitável ou não, Abril chegou tarde a Luanda, e, 25 anos depois, é um sonho por cumprir.’
- ‘A chegada ao poder do MPLA levou à eliminação das diversas correntes no seu interior que se opunham ao “convite” para a intervenção dos cubanos.’ 
- ‘A luta Popular’ 
- ‘As próximas batalhas’ 
Depoimentos de Artur Silva (Prof. Universitário), Rui Pires (sociólogo angolano), João Simões (sociólogo angolano), Jorge Silva (dirigente associativo angolano) e Filomeno Vieira Lopes (economista angolano). 

- ‘RECORTES DO PAI’, texto de João Pato, ilustração de Jorge Nogueira 
‘Olha para os recortes, para os jornais, fotografias velhas e caixas de arquivo cheias de pó. Fala da memória. Do pai que não esteve. Que esteve em vários sítios ao mesmo tempo. Que esteve de corpo e alma no que acreditava. O olhar não enganava. O olhar de Octávio Pato. Aqui, o olhar do filho dele, para ele.’ 

Sérgio Godinho 
- ‘ROMANCE DE ESTRADA’ 
Entrevista de Daniel Oliveira e Luís Leiria, fotografias de Jorge Nogueira 
‘Uma revolução é uma encruzilhada de destinos. A frase é batida, mas vêm-nos à memória quando hoje olhamos para o 25 de Abril. Naquele cruzamento encontrámos Sérgio Godinho, o cantor que nos permitiria relatar os avanços e recuos, as depressões e episódios marcantes da revolução apenas com as suas músicas.’ 

- ‘A ARTE LIBERTA’, texto de Rui Mário Gonçalves
‘Pinturas murais colectivas, iniciativas para “ocultar” a estatuária fascista, happenings artísticos, slogans contra-slogans que encheram os muros das cidades: a adesão popular ao 25 de Abril levou a arte para as ruas de todo o país. Estas são algumas lembranças daqueles dias que, antes de 74, nos salões da Sociedade Nacional de Belas Artes, já pronunciavam o que estava por vir.’ 


Preço: 62,50€; 

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