Portugal & Ultramar - Uma biografia muito completa de Henrique Galvão, desde que foi um dos militares do 28 de Maio, indefectível salazarista a defensor dos indígenas angolanos após vivência em Angola e opositor assanhado do regime que serviu ao mais alto nível, que culminou com o desvio do paquete ‘Santa Maria’ em Fevereiro de 1961
‘HENRIQUE GALVÃO - Ou a Dissidência de um Cadete do 28 de Maio (1927 - 1952)’
De Eugénio Montoito
Edição Centro de História da Universidade de Lisboa
Lisboa 2005
Livro com 214 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.
Da contracapa:
“…a esquematização do trajecto percorrido por Henrique Galvão, corresponde, quanto a nós, à equivalente transformação sofrida na personalidade do voluntário de 1914, do cadete sidonista e do efémero Administrador do Concelho de Montemor-o-Novo de 1918, do Alferes de Maio de 1926, do aliado ‘integralista’ de 1927, do salazarista de 1930, do responsável pelas Exposições Coloniais de 1932-34 e 40, do Director da Emissora Nacional de 1935, do Inspector Superior da Administração Colonial de 1936, do deputado independente por Angola de 1945, do organizador da campanha eleitoral do Almirante Quintão Meireles de 1951, do mentor da Organização Cívica Nacional de 1952, do destino na Penitenciária de Lisboa de 1958, do exilado de 1959, do comandante das operações ‘Dulcineia’ e ‘Vagô’ de 1961, do orador convidado da ONU de 1963, do dramaturgo, tradutor, escritor e panfletário de toda uma vida. Ou seja, por outras palavras mais sucintas e em obediência a uma forma mais representativa, podemos percorrer por conjuntos definidos pelos tempos do jovem voluntário ao defensor da memória revolucionária de vinte e seis, do degradado político ao deputado africanista, do ‘cadete’ salazarista ao evadido de cinquenta e oito, do exilado ao opositor activa dos anos sessenta. São quatro etapas que, apesar de terem laços entre si, podem ser observadas separadamente ou sob outras esquematizadas divisões.“
O Autor:
“EUGÉNIO MONTOITO nasceu em Lisboa, em 1958.
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em História. Possui o curso de Ciências Documentais, variante de arquivos e é Mestre em História Contemporânea de Portugal.
Foi Director do Arquivo Municipal de Sintra (Arquivo Histórico e Arquivo Intermédio), da Biblioteca Municipal de Sintra e Chefe de Divisão de Arquivo e Documentação da CM de Sintra onde ocupa, actualmente, o cargo de Director do Departade Cultura e Turismo.
Autor de vários livros publicados, em 1985 (‘Loures na Memória da República - 4 de Outubro de 1910’), em 1997 (‘De Manuel Monterroso para Tomás Júlio Leal da Câmara’) e em 2001 (‘Manuek Laranjeira e o Sentimento Decadentista na Passagem do Século XIX’), assina, ainda, vários trabalhos de temática histórica, arquivística, documental e patrimonial, os quais vêm sendo publicados, desde há alguns anos, em diversos órgãos de especialidade.
Eugénio Montoito leccionou no Curso de Ciências Documentais / variante de Arquivos, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é docente convidado da Escola Profissional de Recuperação de Património de Sintra.
É Director da revista ‘Vária Escrita’ (Cadernos de Estudos Arquivísticos, Históricos e Documentais), desde o seu início, em 1994.“
Do ÍNDICE:
Observação Prévia
INTRODUÇÃO
- Objecto de estudo, limites e objectivos
OS ANOS DA IRREVERÊNCIA
- A aventura de Agosto de 1927
DE DEGRADADO A AFRICANISTA
- Na ideia do terceiro Império
A EXPERIÊNCIA PARLAMENTAR
- A utopia da independência
O DESENLACE COM O REGIME
- A ilusão da verdade
DA CAMPANHA PRESIDENCIAL DO ALMIRANTE QUINTÃO MEIRELES
AOS JULGAMENTOS DA ‘Intentona da Rua de Assunção’
- Da oposição eleitoral à oposição revolucionária
CONCLUSÃO
Em forma de POSFÁCIO
- Do exílio à morte
Bibliografia
Índice de imagens
Preço: 32,50€;
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