terça-feira, 29 de agosto de 2023

Portugal & Ultramar - ‘DEMONSTRAÇÃO DOS DIREITOS QUE TEM A COROA DE PORTUGAL SOBRE OS TERRITÓRIOS SITUADOS NA COSTA OCIDENTAL D’ÁFRICA… - Molembo, Cabinda e Ambriz’.- Visconde de Santarém - Lisboa 1855 - MUITO RARO;






Portugal & Ultramar - A argumentação histórica comprovativa dos direitos nacionais aos territórios da África Ocidental ambicionados por outras potências europeias no século XIX 


‘DEMONSTRAÇÃO DOS DIREITOS QUE TEM A COROA DE PORTUGAL SOBRE OS TERRITÓRIOS SITUADOS NA COSTA OCIDENTAL D’ÁFRICA… entre o 5.° grau e 12 minutos e o 8.° de latitude meridional e por conseguinte aos territórios de Molembo, Cabinda e Ambriz’ 
2.* Visconde de Santarém - Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa 
Edição da Imprensa Nacional 
Lisboa 1855 


Livro com 40 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


A OBRA E A SUA IMPORTÂNCIA: 
“PRIMEIRA EDIÇÃO de uma importante obra de defesa dos direitos históricos de Portugal à costa ocidental de África, escrita a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros português. Uma tradução francesa foi publicada no mesmo ano. As copiosas notas de rodapé referem-se a numerosas fontes impressas e manuscritas, incluindo o estudo anterior do autor, Memória sobre a prioridade dos descobrimentos portugueses na Costa d'Africa Occidental (Paris, 1841). 

O segundo Visconde de Santarém (1791-1856) foi denominado ‘a maior figura da história da cartografia portuguesa, aliás o criador da história sistemática da cartografia’ (Cortesão, História da Cartografia I, 23) na verdade, foi Santarém quem cunhou o termo ‘cartografia’.”


OS DIREITOS PORTUGUESES AOS TERRITÓRIOS: 
" (...) Um dos mais celebres Cosmographos do XV seculo, que tomou parte nos descobrimentos portuguezes dos annos de 1485 e 1486, collocou um padrão de Estandarte Portuguez n`estas paragens, isto é, ao norte do Zaire, junto a este rio, como se vê no célebre Globo que construiu no anno de 1492, e que ainda hoje se conserva em Nuremberg. Este testemunho de um sabio viajante, e cosmographo estrangeiro, que acompanhou Bartholomeu Dias na sua viagem de 1486 em torno d`Africa, é sem replica, e insuspeito, e augmenta o numero de provas dos nossos direitos aos mesmos territorios. Accrescentaremos a estas provas as que se notam na Carta d`Africa do Cosmographo Veneziano, Christophero Soligo, desenhada em 1489, composta, por consequencia, cinco annos depois da expedição de Diogo Cam ao Zaire (...) " 
In pág. 7


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & Guerra civil - 'SEIS PORTUGESAS EM TERRAS DA UNITA' - Vários - Lisboa 1988 - Muito Raro;





Angola - A história das deslocações de portuguesas apoiantes da UNITA ao QG da Jamba


'SEIS PORTUGESAS EM TERRAS DA UNITA' 
Fátima roque, Helena Vaz da Silva, Luiza Manoel de Vilhena
Maria Antónia Palla, Maria João Avilez e Maria José Nogueira Pinto Pinto 
Bertrand editora
Lisboa 1988


Livro com 146 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

Uma Vez na Jamba... - FÁTIMA ROQUE 

PARTE I - Nas terras do fim do mundo
'Oito dias na Jamba: o engenho e a necessidade'
- Maria João Avilez
'UNITA: o preto no branco'
- Helena Vaz da Silva
'Onde a UNITA canta de Galo'
- Luiza Manoel de Vilhena
'Os guerreiros do sonho'
- Maria Antónia Palla
'A moderna utopia'
- Maria José Nogueira Pinto 

PARTE II - UNITA 1974/1988
'Jonas Savimbi: retrato de um condutor do povo'
- Maria antónia Palla 

PARTE III - Coversas com Jonas Savimbi
'Ventos de mudança: da guerra civil à solução pacífica'
- Maria João Avilez
'Os calcanhares de Aquiles'
- Helena Vaz da Silva
'Na guerra lutamos pela Paz'
- Luisa Manoel de Vilhena
'Amanhã será um dia'
- Maria Antónia Palla



Preço: 32,50€; 

Portugal & Ultramar - Revista ‘PERMANÊNCIA’, n. 4 - Julho / Agosto 1970 - (‘CAMINHO DE S. TOMÉ - Oito dias com o Presidente’) - Lisboa 1970 - Muito Raro;







Portugal & Ultramar - Um exemplar da ‘revista mensal de actualidades ultramarinas’, com textos e reportagens alusivas aos diversos territórios que então faziam parte do império português 


Revista 'PERMANÊNCIA', n.º 4 - De Julho/Agosto de 1970. 
‘CAMINHO DE S. TOMÉ - Oito dias com o Presidente’
Lisboa 1970 


Exemplar com 32 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito rara. 



Do ÍNDICE: 

- CAMINHO DE S. TOMÉ
SOB O SIGNO DO PRÍNCIPE PERFEITO - Por Barradas de Oliveira 
OITO DIAS A BORDO COM O PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES 
Por José Manuel Pintasilgo 
- 22 de Julho de 1970
DIA MEMORÁVEL PARA O POVO DE S. TOMÉ - Por Hugo Rocha
- NA MORTE DE SALAZAR 
- Contra a subordinação a modelos alheios
"NÃO TÊM OS PORTUGUESES DE TODAS AS ETNIAS E CONFISSÕES VACILADO NO CUMPRIMENTO DO DEVER DE DEFENDER A SUA TERRA E A SUA MANEIRA DE VIVER."
Afirmou o Prof. Silva Cunha 
- Portugal e as Nações Unidas
NO 10.º ANIVERSÁRIO DA RESOLUÇÃO DE DESCOLONIZAÇÃO
- QUEM NÃO SE SENTE NÃO É FILHO DE BOA GENTE - Por António Maria Zorro 
- O padroado do Oriente
EXEMPLO MAGNÍFICO DE ESFORÇO MISSIONÁRIO - Por A. da Silva Rego 
- ACÇÃO CIVILIZADORA DE PORTUGAL NO OCIDENTE AFRICANO - De Eduardo dos Santos 
- Anticolonialismo e publicidade
SOBRE OS OBJECTIVOS DA PROMOÇÃO ROMANA - Por Fernando Jasmins Pereira 
- Povoamento do Ultramar
UM GRANDE PASSO EM FRENTE - De José d'Arzich 
- Pedroso de Lima:
"EM NÃO POUCOS CASOS PORTUGAL FOI JÁ MUITO ALÉM DAS RECOMENDAÇÕES DA O.I.TRABALHO' 
- COMPLETA-SE O ESQUEMA DE REGADIO DA REGIÃO DO SUL DO SAVE 
- Uma grande figura de Angola
MONSENHOR ALVES DA CUNHA - Por Júlio de Castro Lopo 
- Saúde e Assistência em Angola
"BRIGADAS ITINERANTES VAREJAM OS CAMINHOS DO TERRITÓRIO ANGOLANO NA LUTA CONTRA A DOENÇA"
Oportunas declarações do governador-Geral, Tenente-coronel Rebocho Vaz 
- Concretização de um sonho
A PONTE DE MACAU-TAIPA ESTARÁ CONCLUÍDA EM 1972 - Por José Montenegro 
- PETRÓLEO EM S. TOMÉ ? 
- No coração da batalha pela paz
O CAMPO DE RECUPERAÇÃO DE SÃO NICOLAU - Por Alfredo Héctor Wilensky 
- Crónica internacional
RODÉSIA E ROTA DO CABO - Por Artur Anselmo
- JOSÉ OSÓRIO DE OLIVEIRA E A CULTURA PORTUGUESA DO ULTRAMAR 
Por Pinharanda Gomes 


Preço; 32,50€; 

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

África Austral & História - ‘CONTACT - RHODESIA AT WAR’, by John Lovett - Salisbury 1977 - MUITO RARO;








África Austral & História - Relato e homenagem do autor aos combatentes rodesianos no combate contra os movimentos nacionalistas marxistas da ZAPU de Joshua Nkomo e ZANU de Robert Mugabe 


‘CONTACT - RHODESIA AT WAR’ 
By John Lovett 
Edition Khenty Press 
Salisbury 1977 


Livro de capas duras, sobrecapa e com 240 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


SINOPSE: 
- ‘CONTACT - RHODESIA AT WAR’, by John Lovett

“Em Dezembro de 1972, uma quinta solitária na zona da fronteira nordeste da Rodésia foi atacada por um bando de infiltrados com formação comunista e armados com metralhadoras, granadas e espingardas automáticas. Uma criança branca de oito anos foi morta.

Esta, a primeira de muitas incursões através das fronteiras do país, desencadeou a Operação Furacão, agora parte de uma campanha mais ampla de contra-insurreição que as forças de segurança rodesianas estão a conduzir – e a conduzir em grande estilo. Contact é um perfil pictórico da guerra e das forças armadas da Rodésia.

John Lovett escreve de forma fluente e informativa sobre a tradição militar do país, sobre as origens políticas do conflito atual e sobre a história e a natureza das operações contra o terrorismo. Depois disso, ele dedica vários capítulos substanciais e dramaticamente ilustrados às próprias forças de segurança. As características especiais do livro são a reprodução, na íntegra, das muitas citações que acompanham os prêmios por bravura desde 1966, uma descrição, em cores, das honras e prêmios rodesianos, e listas abrangentes de ganhadores de medalhas.

No seu prefácio ao Contact , o Presidente da Rodésia afirma: “[Tudo isto] combina-se para representar um testemunho duradouro da coragem e determinação dos nossos cidadãos de todas as raças. . . . Junto-me ao senhor Lovett na prestação de homenagem aos nossos polícias, soldados e aviadores, aos membros dos nossos Assuntos Internos e da Força de Guarda, aos nossos agricultores nas áreas operacionais e a muitos outros civis que contribuem tão esplendidamente para o esforço de guerra nacional. O contato será uma adição oportuna e bem-vinda às estantes da África Austral e do exterior.”



Do ÍNDICE: / CONTENTS: 

The Warrior Heritage 
The Road to Independence 
The Terror War 
The Bristish South Africa Police 
The Army 
The Air Force 
The Protective Arm 
For Gallantry 
Roll of Honour 
Rhodesian Honours and Awards 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & Literatura - ‘A LENDA DAS ASAS’, de Eugénia Neto - Luanda 1981 - Muito Raro;






Angola & Literatura - Uma das diversas obras da literatura infantil da autoria de Eugénia Neto, a viúva de Agostinho Neto, o primeiro Presidente da República Popular de Angola e líder do MPLA 


‘A LENDA DAS ASAS e da Menina Mestiça-Flor’ 
De Eugénia Neto 
Ilustrações de Viteix 
Edição da UEA (União dos Escritores Angolanos) 
Cadernos Lavra & Oficina 
Edição Especial 
Luanda 1981 


Livro com 48 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

Abertura
Por Rui de Carvalho 

A LENDA DAS ASAS e da Menina Mestiça-Flor 


Preço: 35,00€; 

Angola & Descolonização - ‘ESPERO POR TI EM LUANDA’, de Rui Calisto - Lisboa 2015;





Angola & Descolonização - Um retrato impressivo e vivo dos últimos tempos da sociedade colonial e do vazio de poder que sucedeu ao derrube do Estado Novo e o início do processo político que viria a iniciar a guerra civil entre os movimentos de libertação angolanos e a independência em Novembro de 1975 


‘ESPERO POR TI EM LUANDA’ 
De Rui Calisto 
Edição Clube do Autor, S. A. 
Lisboa 2015 


Livro com 228 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da dedicatória: 
“A todos os portugueses que foram abandonados em Angola. Retornados. Filhos de uma liberdade que não foi sua.”

“A todos os angolanos que durante anos lutaram pela liberdade. Sobreviventes. Filhos de um abandono que foi só seu.“ 


Da contracapa: 
“O fim do império colonial português visto pelos olhos de uma criança.
O testemunho de um momento histórico que mudou a vida e o destino de todos.

Aos nove anos de idade Rui vive um drama intenso. 
Corria o ano de 1974, a radiosa e próspera Luanda transforma-se num informa. Milhares de portugueses são ameaçados pela guerrilhas, sentindo as suas cabeças a prémio. Muitos são assassinados.
O menino é obrigado a crescer.

Poderá um coração apaixonado manter-se vivo entre os tormentos da guerra?“ 


Da Badana: 
“Uma criança de nove anos de idade chega a Luanda com a família, poucas semanas antes do desencadeamento, no continente, do movimento do 25 de Abril de 1974, que irá pôr termo ao regime do Estado Novo.

O acolhimento dos familiares é caloroso e prolonga-se na vivência de uma cidade cosmopolita, onde os ecos da guerra colonial são esparsos e distantes. 

O pequeno homem relata-nos o que viveu e chorou. E mostra-nos a força do mais puro sentimento, por uma cidade, por sua família mas também por Ngeve, a elegante e terna morena de olhar intenso. 

Tudo isso vai mudar brutalmente com a queda do regime. Em breve advém a instabilidade, a insegurança e a escassez de recursos. A autoridade portuguesa civil e militar revela-se impotente para proteger a comunidade branca e opor-se aos diversos movimentos de libertação que disputam feroz e violentamente o território urbano e o poder. 

É pelo olhar daquela criança que se assiste a essa irreversível degradação das condições de vida na cidade, onde a violência, a destruição, o medo e a morte são os elementos predominantes do quotidiano. 

O pesadelo só acabará no dia em que a criança e a sua família abandonam Luanda em direção a Lisboa, onde as espera a incerteza de um país dilacerado por uma crise política e económica muito profunda.“ 


O Autor: 
“RUI CALISTO nasceu em 1966, em Santos, Brasil, mas reside atualmente em Lisboa, para onde se mudou em 2001. Viveu em Luanda de 16 de Março de 1974 a Maio de 1975.

Investigador do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL), conselheiro da Cruz Vermelha Brasileira - filial de Santos (Brasil), sócio fundador e primeiro presidente do Instituto Cultural e Humanístico ‘José Martins Fontes’ (Brasil), sócio titular da Ordem Nacional dos Escritores (Brasil), sócio fundador da Sociedade Brasileira de História da Medicina. 

Ator e encenador. Estreou-se na literatura, em 2005, com o opúsculo ‘Rui Mateus - Escultor e Cerâmico Miniaturista - Achegas para a sua Biografia’. Seguiram-se ‘A Cigarra e a Formiga’ (co-autor) e ‘José Saramago: As intermitências da vida’. Desde 1994 que colabora com a imprensa escrita do Brasil e de Portugal. 

‘ESPERO POR TI EM LUANDA’ é o seu primeiro romance.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

1974 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
11. 
12. 
13. 
14. 
15. 
16. 
17. 
18. 
19. 

1975 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
11. 

2015 


Preço: 25,00€; 

ÁFRICA & Guerra Civil e Imprensa - ‘PORTUGAL NO OLHAR DE ANGOLA’, de Carla Baptista - Coimbra 2002 - RARO;






África & Guerra Civil e Imprensa - Uma investigação inédita sobre o papel da comunicação social angolana controlada pelo governo de Luanda do MPLA, empenhada na desacreditação da oposição encorporada na UNITA e no seu líder, Jonas Savimbi 


‘PORTUGAL NO OLHAR DE ANGOLA’ 
De Carla Baptista 
Edição Minerva Coimbra 
Coimbra 2002 


Livro com 156 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“Portugal e os portugueses contados pelos jornal oficial de Angola aparecem nesta análise como reflexo das relações institucionais que caracterizam o relacionamento entre os dois países: uma retórica fraternalista que serve sucessivas operações de aproximação política mas frusta uma efectiva cooperação económica e social. 
Partindo de uma análise jornalística do ‘Jornal de Angola’, em dois períodos distintos - em 1992 e em 1996 - o livro conclui que existe um marcado predomínio da política nos temas em que Portugal aparece contado. 
São da área políticas as personagens portuguesas alvo de tratamento noticioso neste jornal e sempre inseridas nos espaços restritos e previsíveis impostos por situações protocolares - visitas de estado, audiências, ocasiões bem programadas. 
A realidade portuguesa contada no ‘Jornal de Angola’ é linear e sem espessura humana, pouca diversa e servindo mais objectivos de natureza política - assegurar a manutenção dessa (des)crença colectiva que é naturalização pela História de uma relação aparentemente perfeita mas impossível de sustentar - do que de natureza jornalística. 
A investigação não poderia passar ao lado da caracterização do próprio ‘Jornal de Angola’, um dos pontos chave do sistema mediático angolano, juntamente com a televisão e a rádio estatais. 
Uma forte concentração na figura do Presidente da República, José Eduardo dos Santos e a tentativa de desumanização da UNITA foram traços sempre presentes ao longo da análise. 
Antes da sua morte física, Jonas Savimbi já tinha sido aniquilado em repetidos editoriais do ‘Jornal de Angola’, empenhado em demonstrar que o futuro do país podia ser pensado apenas depois do seu desaparecimento. 
Vamos assim que o jornalismo, mesmo, num país onde o sistema mediático funciona de modo estrategicamente entrosado com o sistema político, e portanto o aparecer dás notícias se subordina à lógica do poder, é sempre um campo ultra-sensível onde se jogam lutas decisivas e para o qual vale a pena lançar um olhar analítico de desapaixonado.“ 


A Autora: 
“CARLA BAPTISTA nasceu em Angola em 1969. É jornalista free lancer, docente e investigadora de ciências da comunicação na Universidade Lusófona e na Universidade Nova de Lisboa. 
Mestre em Estudos Africanos pelo ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), desenvolveu esta investigação no âmbito de uma dissertação de Mestrado em que procurou ligar as temáticas do jornalismo e do desenvolvimento.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO 
- O SISTEMA POLÍTICO E MEDIÁTICO DE ANGOLA,
BREVE CARACTERIZAÇÃO 

Capítulo I 
- PRIMEIRO OLHAR SOBRE OS TEXTOS EM ANÁLISE,
UMA CERTA IDEIA DA POLÍTICA 
Capítulo II 
- EDITORAIS E ARTIGOS DE OPINIÃO,
A LÓGICA DA REDUNDÂNCIA 
Capítulo III 
- O APELO DE MÁRIO SOARES.
DIREITO AO CORAÇÃO 
Capítulo IV 
- QUANDO FALAM OS CIDADÃOS, 
SE NÃO SABE, PORQUE É QUE PERGUNTA? 
Capítulo V 
- AS INTEGRAIS DO PRESIDENTE,
EU FALO POR TODOS MAS NINGUÉM FALA POR MIM 
Capítulo VI 
- ‘JANGO’: QUANDO O ROMANCE ACABA EM TRAGÉDIA 
Capítulo VII 
- A ETIQUETA DAS VISITAS E AS 
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS PORTUGUESAS 
Capítulo VIII 
- SOBRE O RACISMO PORTUGUÊS 
Capítulo IX 
- O OLHAR DE NARCISO. 
QUANDO OS JORNALISTAS CONTAM A SUA HISTÓRIA 
Capítulo X 
- O PAPEL DA UTOPIA NA COOPERAÇÃO DE PORTUGAL 
COM OS PALOP. O CASO EXEMPLAR DA CPLP 

CONCLUSÃO 
- NÃO É UMA CONCLUSÃO.
PARA QUE SERVE O ‘JORNAL DE ANGOLA’  ? 

Bibliografia 


Preço: 32,50€; 

Guerra do Ultramar - ‘ENTRE DUAS ANGOLAS’, de Serafim Guimarães - Porto 2018 - Raro;





Guerra do Ultramar - O autor foi mobilizado para Angola, antiga província ultramarina portuguesa, entre 1963 e 65, onde prestou serviço militar na Companhia de Caçadores 448 e no hospital militar de Luanda 


‘ENTRE DUAS ANGOLAS’ 
De Serafim Guimarães 
Edição do Autor 
Porto 2018 


Livro com 150 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Serafim Correia Pinto Guimarães, professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto é Presidente do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de São João e Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de São João. Casado, tem três filhos e dez netos. Foi Vice- Reitor da Universidade do Porto e Director da Faculdade de Medicina da mesma Universidade.Tem cerca de 400 trabalhos científicos publicados. (...) Recebeu os prémios Pfizer (1967, 1973 e 1992) e o prémio UCB (1996).”


O Autor: 
“SERAFIM GUIMARÃES 
Serafim Correia Pinto Guimarães é um professor de Medicina e Farmacologia português. Foi Vice-Reitor da Universidade do Porto e Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de São João. 

Biografia
Nasceu em 2 de maio de 1934 em Espargo, Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro. Segundo filho de Américo Ferreira Pinto Guimarães e Maria Emília Correia Guimarães.

Frequentou a Escola Primária em Espargo (1941-1944) e fez os estudos secundários em Espinho (Colégio de São Luís, 1945-1952). Licenciou-se em Medicina (Faculdade de Medicina do Porto (1959). Em outubro de 1960 defendeu Tese de Licenciatura e iniciou a carreira universitária como assistente de Terapêutica Geral.

Em janeiro de 1963 foi mobilizado pelo Ministério do Exército seguindo para Angola, onde prestou serviço militar na Companhia de Caçadores 448 (5 meses) e no hospital militar de Luanda (20 meses).

Em dezembro de 1965, regressou ao Continente e retomou o seu lugar na Faculdade de Medicina do Porto onde recomeçou a sua atividade de docência e investigação. Com uma bolsa da Fundação Alexander Humboldt, estagiou no Instituto de Farmacologia de Essen (maio-novembro de 1966).

Em dezembro de 1968, defendeu a Tese de Doutoramento intitulada ‘Recetores Adrenérgicos – Ensaio de Interpretação e Análise’ que foi aprovada com a classificação de 19 valores.

Em fevereiro e março de 1970 ministrou um Curso de Farmacologia Experimental em Lourenço Marques (Maputo) e participou na montagem do Laboratório de Farmacologia dos Estudos Gerais Universitários de Moçambique.

Em 1971 e em 1977 estagiou no Instituto de Farmacologia da Universidade de Würzburg.

Em 1973, por concurso público, foi aprovado por unanimidade professor extraordinário de Farmacologia e Terapêutica e em 1979 por concurso documental foi nomeado professor catedrático.

Desde o fim da mobilização militar até à jubilação em 2005 ensinou Farmacologia e Terapêutica e fez investigação na Faculdade de Medicina do Porto.

Casado com Maria de Fátima Martins de Sousa tem três filhos: João Tiago, Henrique José e Maria Joana e dez netos.

De 1960 a 1968 ministrou todas as aulas práticas da cadeira de Terapêutica Geral. De 1968 a 1992 partilhou, com o Prof. José Garrett, as aulas teóricas de Farmacologia e de 1992 a 2005 regeu o ensino de Farmacologia.

Foi professor visitante em Freiburg i.Br. (1979, 1986, 1988, 1994, 1999, 2002), Odense (1980), Würzburg (1985, 1989) e São Paulo (1989).

Cargos exercidos: 
- Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de São João
- Presidente do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar de São João
- Membro do Conselho Consultivo da Real Associação do Porto
- Membro do Conselho Superior da Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira
- Membro do Secretariado da Pastoral Familiar da Diocese do Porto 

Cargos desempenhados: 
- Vice-Reitor da Universidade do Porto (1984-1985)
- Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Medicina do Porto (1983-1984) 
- Presidente da Comissão Técnica de Medicamentos-Infarmed (1997-2000)
- Presidente da Sociedade Portuguesa de Farmacologia (1995-1998) 
- Presidente do Colégio da Especialidade de Farmacologia Clínica 
- Representante Português da Sociedade Internacional de Farmacologia (1978-1981)
- Membro da Comissão Instaladora da Sociedade Europeia de Farmacologia (EPHAR) (1986-1988) 
- Diretor Clínico das Termas de Monfortinho (1969-2000) 
- Consultor Científico do Laboratório Paracélsia (1960-1971) 
- Consultor Científico dos Laboratórios BIAL (1972-1995)
- Coordenador do Curso de Pós-graduação em Hidrologia e Climatologia Médica da Universidade do Porto

Publicações científicas
Tem 351 publicações científicas da sua autoria publicadas 

Obras: 
- ‘ENTRE DUAS ANGOLA’ 
- ‘Terapêutica Medicamentosa e Suas Bases Farmacológicas’ (autor de oito capítulos) 

Outras publicações
Para além de ser autor de 61 ensaios sobre ciência, arte e cultura, apresentam-se:
- ‘O Castelo de Santa Maria da Feira’ (125 pp., 2008)
- ‘Retratos Legendados’ (90 pp. 2013) 
- ‘Termas de Monfortinho. 40 anos de história que passaram por mim - (1969-2009)’, Empresa Gráfica Feirense, S.A.
- ‘ENTRE DUAS ANGOLA’, 1ª Ed. (2018)
- ‘Medicina, Arte e Vida’ (2020)

Homenagens 
- Em 2005, foi nomeado Professor Catedrático Emérito da Universidade do Porto.
- Em fevereiro de 2015 foi atribuído o seu nome ao arruamento de ligação entre a rotunda do Europarque ao centro oncológico e Visionarium, em Espargo, Santa Maria da Feira. 
- Em 29 de outubro de 2021 foi-lhe atribuída pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Medalha de Mérito Científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.” 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - ‘ÁFRICA - DE PARAÍSO FASCINANTE A INFERNO INESPERADO’, de José Manuel Coelho - Lisboa 2019 - RARO;






Portugal - Angola & Guerra do Ultramar - Memórias de um oficial médico miliciano, da Reserva Naval num depoimento autobiográfico da sua experiência nesta antiga província ultramarina portuguesa 


‘ÁFRICA - DE PARAÍSO FASCINANTE A INFERNO INESPERADO’ 
De José Manuel Coelho 
Edição Arandis 
Lisboa 2019 


Livro com 326 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
RARO.


SINOPSE: 
“Trata-se de um depoimento autobiográfico do Professor Ferreira Coelho que relata momentos da sua experiência como oficial miliciano da ReservaNaval nas últimas décadas do império português. 
O autor não se limitou a escrever apenas como oficial da Marinha, mas também como médico, condição que forma a sua estrutura essencial de pessoa na sociedade. Assim, o relato assume uma segunda dimensão fundamental que é de retratar, deforma muito direta e objetiva, fragmentos de uma experiência real na luta
pela vida e no compromisso pela saúde pública. Pelo meio descobrem-se os afetos e os objetos preciosos com maior valor sentimental que fazem companhia nos momentos de distância da família, dos amigos e das raízes.
Também as inúmeras fotografias que ilustram esta obra permitem ‘ler para lá das palavras escritas, compreender através do tempo que já passou’.
O livro não retrata apenas cenários fascinantes, mas também um inferno inesperado. ‘A vida de um médico pas- sa forçosamente por aí. A vida de um militar em campanha também passa’.”


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Portugal & Moçambique - ‘ACTA EST FABULA - Memórias - Lourenço Marques Recisited (1955-1976)’, de Eugénio Lisboa - Lisboa 2013 - RARO;









Portugal & Moçambique - As memórias de Eugénio Lisboa, nascido em Lourenço Marques, antiga designação da capital desta antiga província ultramarina portuguesa, um homem das ciências com grande sensibilidade pelas letras, a escrita e a bibliografia 


‘ACTA EST FABULA - Memórias - Lourenço Marques Recisited (1955-1976)’ 
De Eugénio Lisboa 
Edição Opera Omnia 
Lisboa 2013 


Livro com 526 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“Era uma África estranha, aquela em que me encontrava. Sedutora e sibilinamente ameaçadora. Dos 198 milhões de habitantes (disseminados por uma superfície gigantesca de 11.262.000 milhas quadradas), só cinco milhões eram europeus (2,5%). E eram estes 2,5% que detinham , por todo o lado, o poder. Alguma coisa tinha de acontecer. E era a percepção deste desequilíbrio que introduzia uma música, muito em surdina, por enquanto, naquele meu novo estar em África; que já não era bem a mesma coisa que fora, nos tempos da Estrada do Zixaxa e da Mendonça Barreto. A cegueira - quase inocência - daqueles anos começava a sofrer  brechas. Se eu começava a acordar, alguém começara, decerto a acordar, antes de mim. E com mais força.


O Autor: 
“EUGÉNIO LISBOA, se seu nome completo, Eugénio Almeida Lisboa, nasceu em Lourenço Marques (Moçambique), em 25 de Maio de 1930. Frequentou ali a escola primária e o liceu, tendo vindo a estudar engenharia electrotécnica, em Lisboa (1947), no Instituto Superior Técnico. A extrema alta qualidade de professores que teve, no Liceu, deu-lhe, para sempre, um amor não conflituoso pelas chamadas ‘duas culturas’. Os livros que seu pai lhe comprava, com evidente sacrifício e clandestino prazer, e o singular legado de um belo acervo bibliográfico feito por Abel Menano, colega de seu pai, permitiram-lhe, muito cedo, abrir-se aos marcos da cultura universal. Iniciação que, para sempre, o marcou.

No período final do seu curso de engenharia, coincidindo com o seu serviço militar em Portalegre, conheceu José Régio, que o marcou profundamente e foi responsável pela sua (relutante) iniciação como escritor. 

Trabalhou, já de regresso a Moçambique, como engenheiro electrotécnico e como operador e gestor, no sector petrolífero, ensinou (literatura) em universidades da África do Sul e da Europa, foi Conselheiro Cultural, durante dezassete anos, na embaixada, em Londres, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1995-1998) e terminou a sua vida oficialmente activa, como Professor Catedrático Visitante da Universidade de Aveiro, pela qual guarda especial carinho.

Ao longo da sua vida, publicou uma vasta bibliografia.“ 



Do ÍNDICE: 

Agradecimentos 
Esclarecimento 

Regresso (1) 
Espreitando o vizinho 
BEIRA: Electricidade, amizades, tertúlias, decepções, aprendizagem 
Meses sul-africanos 
LOURENÇO MARQUES: ‘A luz intensa bela e dolorosa’ 
A entrada da felicidade 
Amigos 
‘A Voz de Moçambique’ (1) 
O ‘Cine-Clube’ e o Cinema 
Divergências e lutas 
‘A Voz de Moçambique’ (2) 
O TALM e a ‘Tribuna’ 
Alberto de Lacerda 
Viagem à Europa 
Regresso a Portugal 
Regresso (2) 
Cape Town 
Regresso a Lourenço Marques 
Julgamento de um poeta 
A luta continua 
Guerra & outras mortes 
A morte de José Régio. A morte de Bertrand Russell. A morte em Veneza 
Há governadores e governadores 
Revolução 

ANEXOS 
- ‘A las cinco de la tarde…’ Crítica, críticos, jornais 
- ‘The Servant’ - Uma falsa obra-prima 
- Literatura Júnior 

Índice de Nomes 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Ultramar - Revista ‘PERMANÊNCIA’, n. 31 - Dezembro 1972 - (‘A VIDA DO POVO CUANHAMA’) - Lisboa 1972 - Muito Raro;







Portugal & Ultramar - Exemplar da revista mensal de actualidades ultramarinas, informações e reportagens das antigas províncias ultramarinas portuguesas dos diversos continentes 


Revista 'PERMANÊNCIA', n.º 31 - De Dezembro de 1972.
‘A VIDA DO POVO CUANHAMA’ 
Lisboa 1972 


Exemplar com 44 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Muito Raro. 



Do ÍNDICE: 

- DUAS OPINIÕES INSUSPEITAS DO 'RUMO PORTUGUÊS' 
O que disse o embaixador britânico depois de observar quanto fazemos em África: 
"Acredito que a política portuguesa esteja certa', afirma ao 'NOTÍCIAS DA BEIRA' o brigadeiro inglês Michael Calvert.
- "UM DOS MAIORES DIAS DA HISTÓRIA DA GUINÉ"
- NÃO HÁ TRANSIGÊNCIA POSSÍVEL !
O MAIOR BEM COLECTIVO - A NATUREZA - TEM DE SER DEFENDIDO A TODO O TRANSE 
- 'SAFARIS', SIM ! NO ENTANTO...’ 
- MASSINGIR
31,000 hectares de regadio em terras que nada produziam
- "DEUS 'TCHÓNE' N'OUTRO ANO, AMEN!"
Passagem do ano na Ilha de S. Nicolau ouvindo o 'racordai' 
- ONDE SE FALA DE MOÇÂMEDES - Um poema de Ruy Cinati 
- MAIS UM GRANDE PASSO EM FRENTE DOS EFICIENTES C. F. DE MOÇAMBIQUE 
- NAQUELE NATAL - num jornal de Luanda... 
- NA ILHA DOS 'JARDINS SUBMERSOS' - Por Malheiro do Valle 
Os estranhos 'lagartos que falam'... 
Quando há camarões nas montanhas... 
Jacarés que descem das serranias e acabam por aparecer no oceano... 
- FOMENTO EM CABO VERDE 
- A VIDA DO POVO CUANHAMA - Por Ana Maria Castelo Branco 
- A USURPAÇÃO DE GOA VISTA PELO CONGRESSO DE DIREITO INTERNACIONAL 
- OITO PONTOS DA ÉTICA DA LUTA EM MOÇAMBIQUE 


Preço: 32,50€; 

Angola & Cultura - ‘CRIOULISMO E MULATISMO’, de Orlando Albuquerque - Lobito 1975 - MUITO RARO;




Angola & Cultura - A miscigenação humana, social e cultural da população Angola numa análise do médico e escritor, nascido em Moçambique e casado com a poetisa angolana, Alda Lara 


‘CRIOULISMO E MULATISMO’ 
(Uma tentativa de interpretação fenomenológica)
De Orlando Albuquerque 
Edição Capricórnio - n. 30 
Lobito 1975 


Livro com 20 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Preço:   0.00€; (Indisponível) 

Portugal - Moçambique & Poesia - ‘NADA JÁ TEM ENCANTO’, de Rui Knopfli - Lisboa 2017 - Raro;




Portugal - Moçambique & Poesia - Seleccção de Poemas de Rui Knopfli 


‘NADA JÁ TEM ENCANTO’ 
Poemas escolhidos 
De Rui Knopfli 
Seleção de Pedro Mexia - Prefácio de Eugénio Lisboa 
Edição Tinta da China 
Lisboa 2017 


Livro com 244 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


SINOPSE: 
“Uma seleção de Pedro Mexia, que resgata um grande poeta há muito ausente das livrarias.
Europeu cultural e africano geográfico, Rui Knopfli viveu sob o signo da extra‑territorialidade. Nascido no ‘país dos outros’ (a Moçambique portuguesa), entusiasta dos espaços africanos, Knopfli cedo se apercebeu dos iminentes winds of change. Progressista pessimista, denunciou a atmosfera colonial malsã e reconheceu a inevitabilidade e a necessidade da mudança, temendo ao mesmo tempo que fosse catastrófica para os portugueses de África, e para muitos africanos. Poeta culturalista, tomou de empréstimo motivos de Shakespeare e Camões, de Eliot e Pessoa, de Drummond e Sena. Escreveu meditações lúcidas e amargas sobre o Tempo e a História. Celebrou as acácias, as mangas verdes com sal, a Ilha de Moçambique, as matinés do Scala laurentino. Lamentou, comovido, sarcástico, apocalíptico, o paraíso perdido da infância e a impossibilidade de qualquer regresso. O seu estilo clássico‑modernista, despojado, é coloquial e metafísico, jazzístico e especulativo. Traumaticamente ‘exilado’ em Londres a partir de 1975, na sua cabeça viveu sempre em Lourenço Marques, pátria idealizada no meio de pátrias desconsoladas.”
Pedro Mexia


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Angola & Guerra Colonial - Exemplar de ’VITÓRIA É CERTA’, n. 3 de 1972 - Boletim Informativo do MPLA - Suécia 1972 - MUITO RARO;





Angola & Guerra Colonial - Exemplar de grande raridade, uma edição da representação política do MOLA na Suécia, com informações sobre o decorrer do conflito armado contra Portugal nesta antiga província ultramarina portuguesa 


’VITÓRIA É CERTA’, n. 3 de 1972 
Boletim Informativo do MPLA 
Edição da Representação do MPLA 
Suécia 1972 


Exemplar com 16 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

- EDITORIAL 
Por António Alberto Neto 
- MENSAGEM SÓ PRESIDENTE, Camarada Agostinho Neto 
- NOTÍCIAS DIVERSAS 
- RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO MILITAR NO MOXICO 
- APRESENTAÇÃO AO LEITOR DA VI REGIÃO DO MPLA 
- ECONOMIA: Alguns Aspetos da exploração colonialista em angola 
- REPRESSÃO COLONIALISTA: São Nicolau, lista de alguns Prisioneiros 
- ELES EM FOCO: Kaulza d`Arriaga (Moçambique) 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Guiné & Guerra do Ultramar - ‘O HOMEM A QUEM CHAMARAM G3’, de António Trindade Tavares - Lisboa 2012 - RARO;





Guiné & Guerra do Ultramar - Um militar fuzileiro, nascido e criado em Lisboa, com missão cumprida nesta antiga província ultramarina portuguesa, relata as suas façanhas de vida 


‘O HOMEM A QUEM CHAMARAM G3’ 
De António Trindade Tavares 
Edição Vírgula 
Lisboa 2012 


Livro com 206 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


SINOPSE: 
“A história de António teria tudo para ser igual a tantas outras. 
Nascido em Lisboa durante os tempos de racionamento da Segunda Guerra Mundial e pobreza do Estado Novo, criou-se e cresceu pelas ruas de Alcântara e do bairro do Alvito, entre cowboiadas, tiro aos pardais, pancadarias, gazeta à escola e trabalho infantil até ser chamado para a Guerra Colonial. 
Como tantos outros Fuzileiros, viu-se na Guiné tentando chegar vivo até ao fim do seu tempo de tropa, mas umas rodadas de cerveja com as pessoas erradas desviaram-lhe a vida do curso previsto. A partir deste momento ficou para sempre conhecido como G3, um nome que jamais o largaria, a personificação da resistência anti-fascista, traições à pátria de Salazar e terrorismo militar. 
Hoje, meio século depois, a sua história é finalmente contada.”


Preço: 27,50€; 

Portugal - Ultramar & Descolonização - ‘A SÍNDROME DO IPIRANGA - Por que Angola não ficou um novo Brasil ?’, de Luiz Chinguar - Lisboa 2013 - Raro;






Angola - Ultramar & Descolonização - O drama do final do Império colonial, da trágica descolonização e subsequente guerra civil nesta antiga província ultramarina portuguesa, em relato emocional do autor, uma angolano nascido no extremo sul do território 


‘A SÍNDROME DO IPIRANGA - Por que Angola não ficou um novo Brasil ?’ 
De Luiz Chinguar 
Edição Ex-Libris 
Lisboa 2013 


Livro com 706 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Brasil e Angola, ambos situados na zona tropical sul, “em frente um do outro”, estiveram ligados à mesma matriz colonizadora, até à data da independência do Brasil, em 1822. Depois desta data, Angola continuou com ligações ao Brasil, até ao fim do tráfico esclavagista. Colónias de Portugal, uma desenvolveu-se e tornou-se uma nação, enquanto a outra se atrofiou e só se independentizou no início do último quartel do século XX.
Por que se registaram caminhos tão diferentes? Por que Angola não ficou à imagem e semelhança do Brasil, atendendo a que houve sempre uma empatia entre as duas ex-colónias? Por que até mesmo as áreas com igual latitude, como o caso da bacia do rio São Francisco, Nordeste do Brasil e Angola, tiveram destinos diferentes?
Tornou-se fácil apontar como causa principal, para uns, a descolonização precipitada e, para outros, a teimosia de Salazar, continuada por Marcelo Caetano. Qualquer facto histórico provém de uma cadeia de acontecimentos, de atitudes e de outros factores, onde a geografia também conta. Ninguém, por si só, pode interferir no futuro de uma nação.
Portugal não se interessou na colonização de Angola, porque o Brasil absorvia todas as suas energias. Angola era apenas um “manancial” de escravos, até 1840. A colonização europeia de Angola só começou em 1920, quando o problema dos transportes foi resolvido com o aparecimento do automóvel. O cavalo e o burro nunca se adaptaram em Angola, morrendo sistematicamente.
Em 1910, a colónia em África começou finalmente a dar lucro, devido à introdução das ferrovias e, logo de seguida, o automóvel. Em Luanda, maioritariamente habitada por africanos e afro-europeus, começaram a surgir focos de autonomia: o Governo Central começou a descortinar laivos independentistas e arranjou processos de retardamento, ou seja, nunca permitiu qualquer decisão para Angola. E foi assim até à independência.
Os escassos 50 anos de colonização foram preenchidos com total autoridade metropolitana, consubstanciada em falta de cidadania para os Africanos, na total submissão da economia da colónia e na atroz lacuna do ensino. Angola só teria uma universidade em 1963. Todavia, nenhum Africano chegou a oficial general. A partir de 1961, sob forte pressão de movimentos pró-independentes, Angola experimentou um surto de progresso que não foi suficiente para travar o comboio da independência, que tinha iniciado a sua marcha em 15 de Agosto de 1947, quando a Índia se tornou independente.”



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

1. - PRÓLOGO - Indagações 
2. - A Costa 
3. - O Mato - O relevo é os rios 
4. - O Clima e as Doenças 
5. - As Gentes 
6. - Mobilidade e transportes 
7. - Economia 
8. - Os esqueletos nos armários 
8.1 - Os ossos do colonialismo 
8.2 - Os ossos da colonização 
8.3 - Os ossos da descolonização 
9. - EPÍLOGO - Ilações 
10. - ANEXOS 
10.1 - Principais produtos exportados por Angola em 1973, em milhões de dólares 
10.2 - Angola, a gata borralheira 
11. - Bibliografia 


Preço:   0,00€ (Indisponível) 

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

África - Angola & Moçambique - ‘JOGOS AFRICANOS’, de Jaime Nogueira Pinto - Lisboa 2016;








África - Angola & Moçambique - O autor é um académico e político que tem dedicado as suas actividades complementares da profissão ao contacto com inúmeras forças políticas dos PALOP’s, nomeadamente com a RENAMO e a FRELIMO em Moçambique e a UNITA e o MPLA em Angola e os respectivos dirigentes, revelando nesta obra alguns desse encontros e palestras 


‘JOGOS AFRICANOS’ 
De Jaime Nogueira Pinto 
Edição Esfera dos Livros 
Lisboa 2016 


Livro com 544 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 


Sinopse: 
“Jaime Nogueira Pinto descobriu África nas gravuras dos exploradores portugueses do séc. XIX, quando a chuva o confinava a casa e o sótão ficava por sua conta. Das histórias que lhe chegavam nos quadradinhos do Mosquito e do Cavaleiro Andante e dos heróis e vilões d'As Minas de Salomão ficou-lhe uma África romântica, cenário de viagens e de aventuras. 
Quando em 1974 aterrou em Angola, encontrou uma outra África: mais real, mas não menos apaixonante. A partir daí, na pele de actor, espectador ou figurante, viveu intrigas e momentos decisivos: do caos dos últimos dias do império ao fim das guerras civis de Moçambique e de Angola. Conheceu guerrilheiros e governantes, líderes da oposição e presidentes, combatentes e negociadores: Savimbi, João de Matos, Chissano, Dhlakama, Ansumane Mané, Durão Barroso, Jaime Gama e os «senhores África» norte-americanos Chester Crocker e Walter Kansteiner.”


O Autor: 
“JAIME NOGUEIRA PINTO é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica, onde leciona cadeiras nas áreas das Ciências Políticas e das Relações Internacionais. 
Foi também professor na UCP e na Universidade Lusíada e conferencista no IDN, no IAEM, na Academia da Força Aérea e no Instituto Superior de Ensino Militar de Angola. 
É Presidente do Conselho de Administração da Fundação Luso-Africana para a Cultura e membro da direção de várias associações ligadas à cooperação internacional na área euroamericana e do Mahgreb. É também membro de várias Fundações e Associações Políticas internacionais, como a Heritage Foundation (Washington DC) e o IEP. 
Publicou várias obras sobre História contemporânea portuguesa: 
- O Fim do Estado Novo e as Origens do 25 de Abril; 
- A Direita e as Direitas;
- Introdução à Política. 
Foi administrador da Bertrand, S.A., diretor d’O Século e colaborador regular de orgãos da imprensa, rádio e televisão. Profissionalmente é administrador e acionista de empresas na área de business intelligence e aconselhamento estratégico, bem como de segurança privada. 
Foi casado com Maria José Nogueira Pinto, que entretanto falece, e tem 3 filhos.”



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

1. - A casa da partida 
2. - O face a face 
3. - Camaradas e irmãos 
4. - De fora para dentro 
5. - O mais velho 
6. - Na teia das armas 
7. - Entre a Santa Sé e a Jamba 
8. - No coração da UNITA 
9. - Passagem para o Índico 
10. - A guerra dos quinze anos 
11. - A paz romana 
12. - Caminhos de perdição 
13. - O regresso das fúrias 
14. - A sós na guerra 
15. - Do outro lado 
16. - Solução quase final 
17. - De Maputo a Bissau 
18. - Game over 

Agradecimentos 
Bibliografia 
Índice onomástico 


Preço: 32,50€;