domingo, 30 de julho de 2023

Angola & Guerra colonial - 'O DESPERTAR DOS COMBATENTES', de Joaquim Coelho - Lisboa 2005 - Muito Raro;

































Angola & Guerra do Ultramar - O conflito relatado em texto e imensas fotografias por quem a viveu nos primeiros combates 


'O DESPERTAR DOS COMBATENTES (Fotos com história de Angola)'
De Joaquim Coelho
Clássica Editora
Lisboa 2005


Livro com 384 páginas, muito ilustrado (mais de duas centenas de fotografias) e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
Muito Raro. 

 
O autor, que participou na guerra em Angola em 1961, foi repórter fotográfico do jornal 'A PROVÍNCIA DE ANGOLA' e da revista 'NOTÍCIA', tendo um espólio considerável de negativos desse conflito.

Nesta obra, Joaquim Coelho relata a guerra e o confronto dos militares portugueses contra os membros da UPA de Holden Roberto no norte de Angola após os acontecimentos de 15 de Março de 1961, contando histórias dos combates e juntando inúmeras fotografias inéditas desses episódios.

Um documento histórico importante e único. 


Da contracapa: 
“ ‘O DESPERTAR DOS COMBATENTES’ retrata os anos passados pelo autor na guerra de Angola entre Abril de 1961 a Março de 1963. Para todos os que combateram pela sua Pátria, foram tempos de angústia e de sofrimento, passando pelas mais variadas adversidades: meios de transporte insuficientes, comida e bebida escassas, armamento inadequado. A estas condições acrescia o cansaço depois de dias consecutivos nas densas matas sob o perigo iminente de ataques por parte dos elementos da UPA. 

Muito mais que um relato dos acontecimentos, nesta obra perpassa uma crítica evidente à passividade das chefias militares e do poder político em vigência na capital. Se tivessem feito uma oposição enérgica contra o apoio bélico estrangeiro ao inimigo, não teria causado tantas baixas nas tropas portuguesas. Se tivessem intercedido directamente na exploração das matérias-primas, os interesses portugueses não teriam sido postos em causa. Se tivessem cumprido com a sua obrigação de transladar os restos mortais depositados nos cemitérios angolanos para Portugal, as famílias desses combatentes não estariam ainda hoje à espera de realizar um funeral digno. Trata-se, de facto, de uma homenagem aos Combatentes da Guerra do Ultramar. 

JOAQUIM COELHO, natural de Penafiel, ingressou na Força Aérea e Tropas Especiais de Intervenção, tendo desempenhado diversas missões no Ultramar. Em 1961, foi destacado para Angola, onde, para além do cumprimento do serviço militar, colaborou como repórter fotográfico para o jornal ‘Província de Angola’ e com a revista ‘Notícia’. Depois de regressar a Portugal passados dois anos, foi admitido na Academia Militar e entre 1965-68 esteve novamente em missão em terras de Moçambique. “ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 
NOTA PRÉVIA 

1. - DO PARAÍSO AO INFERNO 
Apresentação 
2. - MUCABA 
Os resistentes 
A morte às portas de Mucaba 
Repulsa 
3. - MISSÃO NO BUNGO 
Com normalidade… apareceu a morte ! 
4. - DIAS NEGROS: DA DAMBA À 31 DE JANEIRO 
Louvores aos resistentes 
Complementos 
5. - DAMBA E MAQUELA DO ZOMBO 
Dias de sorte na Damba 
Emboscadas em Maquela do Zombo 
6. - OPERAÇÃO QUIPEDRO, DEPOIS DE NAMBUANGONGO 
7. - OPERAÇÃO CANDA: 25 DE AGOSTO DE 1961 
8. - MUSSEQUE S. PAULO 
O Serôdio à conquista da estrelinha 
Doces como as cerejas…
9. - QUIBOCOLO 
Ataques em massa 
Juramento 
10. - OPERAÇÃO SACANDICA 
Em cima das árvores 
11. - OUTRAS GUERRAS 
Pancadaria em Versailles 
A maçã dos cobardes 
Percebemos os sinais, Sr. Ministro do Ultramar ! 
Versos com história 
12. - QUICABO, ONZO E QUIBAXE 
Tombaram no Rio de Quicabo até ao Onzo 
A festa do garrafão em Quibaxe 
13. - REFLEXÕES DE GUERRA 
Assim não vamos lá, meus senhores ! 
Carta para longe… 
Luanda dos mulatos 
14. - DE S. SALVADOR A LUFICO 
Contamos com eles 
15. - SAUDADE 
Namoros com tanga 
As musas de Luanda 
Correntes 
16. - DO CAXITO A QUITEXE 
Atribulações 
Regresso… 
17. - ENCONTRO FOGOSO 
A caminho 
Esconderijo das delícias 
18. - VALE DO LOGE 
Sinais negativos da mudança 
19. - TROPAS NAS RUAS DE LUANDA 
Os novos conquistadores ! 
Sonho com vida 
Contestação ou Romaria ? 
20. - DAS MATAS DOS DEMBOS AOS CHEIROS DE LUANDA 
Cantigas do tempo 
21. - RESISTÊNCIA 
Espionagem ! 
Vassalagem 
Encantamento 
22. - S. SALVADOR, CUIMBA, BUELA, LUVO 
Reflexão em S. Salvador 
Missão Cuimba-Buela - Ainda há guerra ?
De Buela ao Luv: Trilhos sem fronteira 
23. - MOMENTOS CALMOS 
Enlevo do encontro 
O pássaro da corrente 
Deixem cair o Hino 
24. - PEDRA VERDE 
O azar do sargento Fróis Ribeiro 
24. - CONTESTAÇÕES 
Discussão ou rebelião 
Ferreira da Costa chama os Pacóvios 
Um desafio 
26. - SONGO, LUCUNGA, TOTO 
Do Songo ao Lucunga 
Tempos de mudança 
De Lucunga ao Toto: Dias de raiva 
27. - ENTREGA DE ‘MANIFESTO’ 
Como nas telenovelas 
Delícias oblíquas 
Mexeram no vespeiro ? 
28. - DA DAMBA AO BEMBE, POR LUCUNGA: VALES SOMBRIOS 
29. - LONGE DOS TORMENTOS DA GUERRA 
Enlevos com amor 
Solitário 
A vingança da Rita 
Se não fossem… 
30. - ENTRE O CÉU E O INFERNO 
Lamentos no arame farpado 
Cacimbados 
Carta com tremeliques ! 
Falha a rebelião… Vão para a prisão ! 
31. - REGRESSO DO TOTO 
Missão Toto 
32. - EM VOZ SURDA 
Momentos de Luanda 
Reparar os estragos ?
Em memória de Alda Lara
Testamento 
33. - QUICABO, QUISSENZELE, MUCABA 
De Quicabo a Quissenzele: Progressão na mata 
A viagem 
Mucaba - Missão imprevista 
34. - CONFRONTOS 
Quem atiça fogo… queima-se 
Raças ensarilhadas 
A mística do batuque 
Acidentes - Morreu nova a Graciete 
Delírios 
35. - DE BEMBE A QUIMARIA 
Chumbos no traseiro 
36. - CONTRA O TERRORISMO NO NORTE DE ANGOLA 
Um corpo em forma de múmia 
As punições… e o reconhecimento ! 
Achincalhados e expulsos 
Sinais inquietantes 
37. - TOTO, BESSA MONTEIRO 
Matumbos espertos 
38. - LUANDA 
O desprezo dos colonos 
Luanda - Diálogos incompletos… 
Arrufos sem alquimia 
39. - DO TOTO PARA LUCUNGA 
Os actos de amor das cobras 
Amizade além da morte ! 
40. - UM NATAL DIFERENTE 
Consoada: Salada de tomate com atum ! 
Cartas com movimento - À Madrinha 
Sentimento profundo 
41. - DO TOTO PARA O BEMBE 
Boa caçada ! 
O último golpe de mão 
42. - UM CASO DE MULATAS 
43. - DE QUIPEDRO AO QUITEXE 
A surpresa do assalto 
Noite infernal 
44. - ESPERO REGRESSAR ! 
Atracagem 
45. - OUTRAS GUERRAS INCÓMODAS 
46. - O IMPÉRIO DEFRAUDADO 
47. - ANGOLA - BREVES APONTAMENTOS 
Massacres em Angola - 1 
Massacres em Angola - 2 
A sina dos combatentes 

ANEXOS 
- Em missão 
- Combatentes do Ultramar 


Preço: €52,50€; 

Cuba & Direitos Humanos - ‘CONTRA TODA A ESPERANÇA - As prisões políticas de Fidel Castro’, de Armando Valadares - São Paulo 1987 - Muito Raro;

 




Cuba & Direitos Humanos - O relato na primeira pessoa das arbitrariedades, violações dos Direitos Humanos, prisões e torturas, dos cubanos que se opunham ao regime ditatorial, marxista-leninista de Fidel Castro de forma pacífica e por denúncias do terror imposto desde 1959 


‘CONTRA TODA A ESPERANÇA - As prisões políticas de Fidel Castro’ 
- 22 anos no “GULAG DAS AMÉRICAS” 
De Armando Valadares 
Edição InterMundo 
São Paulo 1987 


Livro com 310 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“ARMANDO VALLADARES passou 22 anos nas desumanas prisões de Fidel Castro, unicamente por expressar as suas ideias contrárias ao marxismo-leninismo. 
Preso rebelde, de profundas convicções cristãs e democráticas, negou-se aos planos de ‘reabilitação’ do regime comunista. Isto desencadeou represálias brutais sobre ele, prisão solitária e torturas. A sua família sofreu perseguições. 
Negaram-lhe alimento durante 48 dias, na tentativa de quebrarem a sua resistência. Como consequência, permaneceu oito anos em cadeira de rodas. 
A Amnistia Internacional adoptou-o como ‘Prisioneiro de Consciência’. Governantes, intelectuais e a imprensa de todo o mundo ocidental exigiram a sua libertação.
Finalmente, em 1982, o presidente francês, François Mitterrand, conseguiu que Fidel Castro devolvesse o poeta Armando Valladares à liberdade. 
Este livro, mais do que uma narração dos infortúnios do corajoso autor, é um relato vibrante, dramaticamente informativo, sobre o ‘GULAG DAS AMÉRICAS’: os cárceres do Castro-comunismo em Cuba.” 


Da badana: 
“Este livro não é uma Novela. 
É uma denúncia mundial. É um relato rigorosamente autêntico do que o seu autor, Armando Valladares, viu e padeceu durante 22 anos de prisão - absurda e arbitrária - nos cárceres políticos de Fidel Castro.
Valladares descreve a tenebrosa prisão do Castelo de La Cabaña, onde os opositores do regime comunista são ‘julgados’ com um simples tiro na cabeça. 
Denuncia os campos de trabalhos forçados, onde a vida perde todo o sentido. Descreve as celas de repressão e enclausuramento, a maldade refinada de estilo estalinista. 
Revela o funcionamento do Centro de Extermínio e Experiência Biológica da prisão de Puerto Boniato, a pior de Cuba, onde médicos soviéticos, alemãs orientais e Checoslovacos, juntamente com os seus colegas cubanos, provocam sistematicamente doenças e realizam experiências psicológicas entre os preços políticos. 
Possivelmente, pela primeira vez são denunciadas as condições desumanas dos centros de detenção juvenil e a violência que ali impera. 
Nunca antes tinham sido divulgadas as condições sub-humanas a que as mulheres, prisioneiras políticas, são submetidas em Cuba: a humilhação que sofrem essas infelizes quando repelem a ‘reabilitação’ política comunista, obrigadas a vestir apenas roupas interiores: o risco constante de serem enviadas para as prisões comuns de mulheres delinquentes, na mesma nudez, para, finalmente, sofrerem a sua definitiva desestabilização emocional e psíquica. 
Este relato verídico começa e termina na prisão política, mas também atravessa os seus muros para narrar a perseguição e o tormento a que são submetidas as pessoas que tenham um ente querido isolado no vasto presídio político de Cuba. 
Angústias, privações, torturas e assassinatos… dor infinda que, nesta páginas, é recolhida para dar uma mensagem - na verdade, um grito de angústia - pelos factos técnicos que acontecem no ‘GULAG DAS AMÉRICAS’: a Cuba de Fidel.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

1. - Detenção 
2. - A visita 
3. - Morte após morte 
4. - O ano do paredão 
5. - Ilha de Pinos 
6. - O presídio dos fantasmas 
7. - A linguagem do desespero 
8. - Suicídios e excrementos 
9. - Revistas, surras e saques 
10. - Sobre um barril de pólvora 
11. - Preparativos de fuga 
12. - Martha debaixo de chuva 
13. - A fuga 
14. - Destruir um mito 
15. - A caçada 
16. - No pavilhão de castigo 
17. - A vara de Ho Chi-Minh 
18. - A primeira vitória 
19. - Greve geral 
20. - A importância de viver 
21. - Trabalhos forçados 
22. - A pedreira 
23. - O irmão da fé 
24. - As águas negras 
25. - Assassinatos e novos planos de fuga 
26. - Outra vez La Cabaña 
27. - A luta contra o uniforme azul 
28. - Os nus 
29. - Martha detida: o nosso casamento 
30. - Uma prisão nazi no Caribe 
31. - As experiências biológicas e as suas primeiras vítimas 
32. - A morte de Boitel 
33. - Uma greve imposta 
34. - Em cadeira de rodas 
35. - Sim, sabem o que fazem 
36. - O combinado do leste 
37. - Robertico 
38. - A última incomunicabilidade 
39. - Rumo a Paris 


Preço: 25,00€; 

Angola & Ultramar - ‘O DISTRITO DO HUAMBO’, de Alexandre Sarmento - Lisboa 1954 - MUITO RARO;






Angola & Ultramar - Uma monografia do distrito do Huambo, no planalto central, que viria a ser uma das cidades mais pujantes e desenchidas desta antiga província ultramarina portuguesa 


‘O DISTRITO DO HUAMBO’ 
De Alexandre Sarmento 
Edição Bertrand Irmãos L.da 
Lisboa 1954 


Livro com 26 páginas, ilustrado com fotografias e mapas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 15,00€; 

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Angola & Literatura - ‘VOZ D’ANGOLA CLAMANDO NO DESERTO’ - AAVV - Luanda 1901 - MUITO RARO;





Angola - História & Literatura - Um livro histórico do nacionalismo angolano e de grande importância e coragem pelo afrontamento da mentalidade colonial então reinante em Luanda, na sua primeira edição de grande raridade 


'VOZ D’ANGOLA CLAMANDO NO DESERTO' - 1.a Edição 
AAVV 
Edição dos autores 
Impressão na TYPOGRAPHIA, em Lisboa 
Luanda 1901 


Livro com 208 páginas e em bom estado de conservação. Capas e lombada com algum desgaste. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO. 


SINOPSE: 
“Trabalho colectivo publicado sob anonimato, contou com a participação de 11 intelectuais e foi escrito em resposta a um artigo racista da ‘Gazeta de Loanda’ intitulado ‘Contra a Lei, pela Grey’. Foi conhecida também por ‘Solenia Verba’. Esta obra colectiva foi já uma semente de luta contra o colonialismo português.”


Sobre o Livro: 
"'VOZ DE ANGOLA CLAMANDO NO DESERTO', livro famosos publicado em 1901, mas pouco conhecido da maioria dos angolanos das novas gerações, faz parte de um período da história de Angola que interessa recordar e é importante conhecer.

Publicada sob anonimato, por razões que a repressão então justificava, esta obra é um trabalho colectivo que tem participação de onze activos intelectuais da época, a maior parte deles autodidatas: António José Nascimento, Pachoal Jé Martins, Francisco das Necessidades Castelbranco, Mário Castanheira Nunes, Carlos Sartunino, Augusto Silvério Ferreira, Carlos Botelho de Vasconcelos, José Carlos Oliveira Nunes, Eusébio Velasco Galiano Júnior, João de Almeida Campos e Apolinário Van-Dúnen.

Mas por quê esta obra colectiva? Em 26 de Março de 1901, a 'GAZETA DE LOANDA' único jornal que então aí se publicava, incluía o artigo 'Contra a Lei, pela Grei', cujo autor manifestava o mais gritante reaccionarismo colonialista ao afirmar a subalternidade do negro em relação ao branco e negando àquele o mais elementar direito: o de fazer parte da Humanidade. 

Sendo este o motivo do aparecimento de 'VOZ DE ANGOLA CLAMANDO NO DESERTO', esta obra não se limita a dar-lhe resposta adequada, solidamente documentada com argumentos de natureza etnográfica, histórica e sociológica. Na linha de outras manifestações anteriores, este livro contém já as sementes de uma luta que, mais tarde enriquecida de conceitos ideológicos, daria lugar à luta armada que terminaria pela derrota do colonialismo e a libertação do povo angolano." 




Do ÍNDICE: 

ADVERTÊNCIA - Luanda, 13 de Maio de 1901 

VOZ D'ANGOLA CLAMANDO NO DESERTO
Oferecida aos amigos da Verdade pelos naturaes 

'SOLEMNIA VERBA' 
- Loanda, 6 de Abril de 1901 
À ‘CONTRA A LEI, PELA GREI’ 
- Resposta - Icolo e Bengo, Abril de 1901 
À GAZETA CIVILIZADORA D’ÁFRICA 
- Loanda, Abril de 1901 
RÉPLICA 
- Loanda, Abril de 1901 
‘EX DIGITO GIGAS’ 
- Loanda, Abeil de 1901 
AGORA NÓS 
- Golungo Alto, Abril de 1901 
UM PROTESTO 
- Loanda, Abril de 1901 
PRECONCEITOS 
- Loanda, Abril de 1901 
‘QUIS ERITIS?’ 
- Loanda, Maio de 1901 
CONFRONTOS 
- Cassange, 20 de Abril de 1901 
É O CÚMULO DAS INFÂMIAS 
- Benguella, Maio de 1901 
TRANSCRIPÇÕES 
- P. B. 
CONCLUSÃO 
- A. T. N. 


Preço: 
Consultar o blogue via e-mail e ou telemóvel 
Acima indicados. 

Portugal & Colonialismo - ‘O DESAFIO ULTRAMARINO’, de Fernando Jasmins Pereira - Lisboa 1973 - MUITO RARO;






Portugal & Colonialismo - O debate e análise da questão ultramarina entre o aparelho político do Estado Novo e da Oposição quando a guerra nas províncias ultramarinas portuguesas já tinha ultrapassado uma década e o país enfrentava a crítica e oposição internacional 


‘O DESAFIO ULTRAMARINO’ 
De Fernando Jasmins Pereira 
Edição do Autor (?) 
Lisboa 1973 


Livro com 282 páginas, sobrecapa e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

I - O QUADRO DA ANÁLISE 
1. - Coordenadas mentais 
2. - A Plataforma de São Pedro de Moel 
3. - Variantes e aparentamentos 

II - AS MODALIDADES DO ABANDONO 
1. - Os capitulacionistas menores 
2. - Os capitulacionistas radicais 
a) Leiria 
b) Lisboa - C.D.E. 
3. - Os capitulacionistas especiosos 
a) Braga - C.E.U.D. 
b) Porto - C.E.U.D. 
c) Lisboa - C.E.U.D. 

III - AS MOTIVAÇÕES COMUNS 
1. - Alguns temas gerais 
a) O ‘amplo e livre debate’ 
b) A questão da guerra 
c) O isolamento internacional 
2. - O fundamento dos mitos 
a) A teoria anti-colonialista 
b) A prática onusina 
c) Uma erronia de base 

IV - A SOLUÇÃO DE PORTUGAL 


Preço: 27,50€; 

Angola & Guerra do Ultramar - ‘ALMAS QUE NÃO FORAM FARDADAS’, de Rogério Pereira - Oeiras 2011 - RARO;







Angola & Guerra do Ultramar - Uma narrativa da Comissão militar que o autor, sargento do exército, cumpriu nesta antiga província ultramarina portuguesa 


‘ALMAS QUE NÃO FORAM FARDADAS’ 
De Rogério Pereira 
Edição Espaço & Memória 
Oeiras 2011 


Livro com 188 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO 
Prefácio do Autor 
INTRODUÇÃO 

Capítulo I 
- Para Angola ainda com destino desconhecido 
Capítulo II 
- Pelo norte, perto da morte 
Capítulo III 
- Escala em Luanda 
Capítulo IV 
- Por terras do Planalto do Bié - Nharea 
Capítulo V 
- Em Lisboa - Partidas que a memória nos prega 
Capítulo VI 
- Por terras do Planalto do Bié - Umpulo 
Capítulo VII 
- Em Nova Lisboa (Huambo) 
Capítulo VIII
- Por Luanda, antes do regresso a Lisboa 

EPÍLOGO 


Preço: 27,50€; 

Portugal & PREC - ‘SANCHES OSÓRIO - Memórias de uma revolução’, de Maria João da Câmara - Lisboa 2014 - Raro;




Portugal & PREC - Sanches Osório, capitão de Abril, de alma e coração no golpe do 25 de Abril de 1974 que pôs fim ao regime do Estado Novo, foi uma das mais conhecidas vítimas da própria revolução e do PDC (Partido da Democracia Cristã) que liderou, tendo sido perseguido e seguiu para o exílio no PREC 


‘SANCHES OSÓRIO - Memórias de uma revolução’ 
De Maria João da Câmara 
Edição Oficina do Livro 
Lisboa 2014 


Livro com 316 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da Abertura: 
“Ajudei a derrubar uma ditadura. Não quero mais ditaduras, nem de direita nem de esquerda.”  
José Eduardo Sanches Osório, 1976. 


Da contracapa: 
“Biografia de José Eduardo deSanches Osório, o oficial católico e monárquico que aderiu ao Movimento dos Capitães desde muito cedo e que esteve no posto de comando do golpe militar do 25 de Abril. O retrato-me um homem corajoso e paradoxal que sentiu a revolução dos cravos como maia ninguém. Um testemunho vindo do fundo da revolução que põe em perspectiva o rumo tomado pela posterior jovem democracia portuguesa. Um livro importante, e de grande actualidade, sobre a génese do regime que nos governa, escrito pela historiadora Maria João da Câmara.

Captámos a perspectiva e a vivência de Sanches Osório em momentos fulcrais da história de Portugal do século XX: focámos a nossa atenção sobretudo no período que antecede a Revolução dos Cravos e o que lhe sucede, por ser também aquele em que Sanches Osório mais activamente se empenhou na vida do nosso país. Esta narrativa é tanto mais pertinente quanto diferentes são as convicções e os ideais políticos dele relativamente à maioria dos militares mais conhecidos que engendraram e participaram no golpe do 25 de Abril.” 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

1. - Antecedentes: formação e consciência social 
2. - Uma comissão no Luso (Angola) 
3. - O regresso e ingresso no Estado Maior do Exército 
4. - O princípio do descontentamento - a instituição militar em cheque? 
5. - A preparação do golpe: reuniões e mais reuniões 
6. - Missão: Revolução! O 25 de Abril na Fita do Tempo 
7. - Liberdade! Do 25 de Abril ao 28 de Setembro 
8. - Do exército para a política: o PDC como projecto de um Portugal melhor 
9. - O 11 de Março: esperanças perdidas 
10. - Maia da Fonte: arquitectura de uma ‘contra-revolução’ 
11. - O 25 de Novembro e o regresso ao país 
12. - Um homem do seu tempo 

ANEXO 
Curriculum Vitae 

Fontes e Bibliografia 
Índice onomástico 


Preço: 25,00€; 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

África - Portugal & Descolonização - Jornal ‘NOTÍCIAS’, n. 16.523, de 25.06.1975 - (‘MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE - A Mensagem da Proclamação’) - Lourenço Marques 1975 - MUITO RARO;














África - Portugal & Descolonização - Um dos mais influentes jornais de Moçambique, enquanto antiga província ultramarina portuguesa até 25 de Junho de 1975, data em que o país alcançou a independência e passou a ser o órgão oficial do regime, cujo governo tem sido exclusivamente comporto pela FRELIMO há 48 anos …


Jornal ‘NOTÍCIAS’, n. 16.523, de 25 de Junho de 1975.
‘MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE - A Mensagem da Proclamação’ 
Tendo como director P. Pereira Coutinho 
Lourenço Marques 1975 


Exemplar em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO. 


A IMPRENSA EM MOÇAMBIQUE, 
E o jornal ‘NOTÍCIAS’:
“O Capitão Manuel Simões Vaz, em 15 de abril de 1926, iniciou a publicação do jornal ‘Notícias’, na mesma época em que Ilídio Rocha editou a monografia ‘Contribuição para a história da imprensa de Moçambique’ que ainda circulava em Lourenço Marques. 
O ‘NOTÍCIAS’ substituía ‘O Correio de Lourenço Marques’, de Eduardo Saldanha, que deixara de circular, e do qual Simões Vaz era o principal redator. Simões Vaz funda a Empresa Tipográfica, sendo os seus sócios, Eduardo Saldanha, José Joaquim de Morais e Paulino dos Santos Gil, outro dos nomes de grande importância na história da imprensa moçambicana. 
Nas primeiras 151 edições do jornal ‘NOTÍCIAS’, o capitão era o seu editor e redator. Mas com a nova lei de imprensa de 1926 (Lei João Belo, nome do administrador que a idealizou, valendo o princípio apenas para a imprensa colonial), foi substituído sucessivamente por diferentes figuras ilustres da cidade, portadoras de título universitário, que ele não possuía, mas que era exigido pela nova lei, independentemente da vinculação (do título) ou não com a própria atividade editorial. 
Enquanto isso, Simões Vaz mantinha um processo na área jurídica, que acabou vencer, podendo retomar à função de diretor do jornal, que manteve até vendê-lo, em 1963. 
A publicação iniciou com dificuldades nas primeiras semanas, tinha apenas 36 assinantes. Mas graças à exploração de notícias de fait divers, e com o golpe militar que instituiria o Estado Novo, a 28 de maio de 1926, logo alcançou 900 assinantes, consolidou-se financeiramente e em 1967, tornou-se uma sociedade anónima, com um excelente capital social e sede própria. 
O capitão dirigiu o jornal entre 1926 e 1957. Os seus filhos continuaram a sua obra. Rocha acusou o jornal de, neste período, ter evidenciado simpatias para com os aliados, ao longo da II Grande Guerra, e chega mesmo a contar que, ao abrir um armário da redação, encontrou muito material enviado pelo governo inglês como propaganda oficial. 
Segundo Ilídio Rocha, o jornal ‘NOTÍCIAS’ teve pelo menos três iniciativas importantes para a história da imprensa local: em 1933, fez editar uma revista quinzenal ilustrada, dirigida por Sobral Campos, chamada ‘O ILUSTRADO’, circulou exatamente durante um ano, conforme havia sido antecipado, com excelente apresentação gráfica. Simões Vaz passou a publicar uma edição extraordinária do ‘NOTÍCIAS’ aos domingos, dia em que, na época, não circulavam jornais. Esta edição tinha um caráter mais recreativo e literário, sendo preparada ao longo da semana. Esta edição circulou entre 24 de outubro de 1943 e 26 de maio de 1946, quando o jornal suprimiu a sua publicação extraordinária, porque passou a circular sete dias por semana. Por fim, a 15 de abril de1952, ‘NOTÍCIAS’ lançou uma edição vespertina, que adotou o título de ‘NOTÍCIAS DA TARDE’, publicando-se até 6 de dezembro de 1969, quando foi substituído pelo ‘TRIBUNA’, que à época da pesquisa de Ilídio Rocha, ainda circulava.
Hoje o Notícias continua a ser um dos principais jornais de Moçambique (97 anos de existência, é de criar inveja a muitos jornais nacionais e europeus), publica-se em Maputo, fundado por Manuel Simões Vaz (a 15 de abril de 1926), e tem atualmente na sua direção como Presidente, Esselina Macome, como Director, Júlio Manjate, como Editor de notícias, Salomão Muiambo, Felisberto Arnaça e Mussá Mohomed e como Editor de opinião, Salomão Muiambo e Lacércia Cumbana.
O exemplar aqui apresentado é datado, do primeiro dia da Républica Popular de Moçambique, 25 de junho de 1975. Tudo o que são imagens icónicas de um momento extraordinário e inesquecível, com símbolos de liberdade e democracia, são aqui retratados e noticiados e que foram imagens de esperança e o início de uma nova vida para todos os Países ex-colónias. Um País que se encontrava em êxtase a festejar e a comemorar o nascimento de uma grande Nação, a Républica Popular de Moçambique.” 



Temas em destaque: 
- ‘MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE - A Mensagem da Proclamação’ 
Grande título da primeira página 
- ‘O PAÍS INTEIRO GRITOU LIBERDADE’ 
- ‘VIVA MOÇAMBIQUE !’ 
Saudação do Primeiro-ministro português, coronel Vasco Gonçalves 
- ‘JUVENTUDE MOBILIZADA NOS FESTEJOS DA INDEPENDÊNCIA’ 
- ‘POPULAÇÃO VIVE INTENSAMENTE CELEBRAÇÕES DA ÍNDIA’ 
Na província de Tete 
- ‘PRESIDENTE DA OUA PRESENTE À PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA’ 
- ‘REPRESENTANTE DA ONU’ 
- ‘MENSAGENS DE TODO O MUNDO’ 
- ‘CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE’ 


Preço:   0,00€; (Indisponível)