sexta-feira, 7 de abril de 2023

Portugal & Descolonização - ‘ANGOLA - O ÚLTIMO CAFÉ’, de Salvador de Figueiredo - Lisboa 2006 - MUITO RARO;







Portugal & Descolonização - O drama da descolonização em Angola, relatada nos últimos nove meses de 1975 por quem a viveu profundamente como forma de deixar um testemunho às gerações vindouras e à história, ao mesmo tempo que enaltece o sacrifício dos militares que durante 13 anos defenderam esta antiga província ultramarina portuguesa 


‘ANGOLA - O ÚLTIMO CAFÉ’ 
De Salvador de Figueiredo 
Prefácio de Maria José Nogueira Pinto 
Fotografias do CITA (Centro De Informação e Turismo de Angola) 
Edição do Autor 
Torres Vedras 2006 


Livro com 220 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“A RETIRADA SEM REGRESSO DE TREZENTOS MIL NACIONAIS
Sem contar os que não se salvaram 

Este livro interessa aos descendentes dos trezentos mil nacionais que abandonaram apressadamente Angola em 1975 e que viram crescer as famílias em Portugal, e muitos já não estarão entre nós, mas deixaram depois deles duas gerações de milhares de novos portugueses. Interessa também aos milhares de militares que combateram em catorze anos de guerra colonial e que, saudosamente se reúnem todos os anos anunciando os encontros em emissão de rádio e de televisão. 

Nunca poderão esquecer-se também os militares que caíram em combate, nem os civis que inocentemente foram abatidos, hoje e sempre recordados com lágrimas, dando sentido à palavra saudade. 

O que se passou nos nove meses que então antecederam a independência de Angola, de Fevereiro a Novembro de 1975, no domínio civil e militar daquele território, comparado com os acontecimentos que decorriam ao mesmo tempo em Portugal, a par do registo dos factos referentes à luta entre o MPLA, a FNLA e a UNITA em busca do domínio da situação, sendo os interesses de todos eles a expulsão dos ‘colonos’ - é a matéria apontada de forma cronológica no livro que vos apresentamos.“ 


O AUTOR: 
“SALVADOR DE FIGUEIREDO é um nome muito conhecido em Angola, onde na juventude se distinguiu como atleta eclético, nos principais clubes de Luanda e nas modalidades de natação, atletismo, basquetebol e futebol, tendo-se exibido nas principais cidades durante a disputa dos campeonatos de Angola. 

Foi dirigente do Clube Ferroviário de Angola e da sua filial do Lubango e sucessivamente director do Lusitano Sport Clube na cidade do Lobito e da juventude Huilana no Lubango, todos clubes da maior importância no fenómeno do desenvolvimento do desporto angolano. 

Deu os primeiros passos do jornalismo no ‘Diário de Luanda’ e no jornal de Correia de Freitas ‘A Província de Angola’ e iniciou-se como produtor de rádio no Rádio Clube de Angola, vencendo primeiros prémios nos concursos de teatro radiofónico, com António Santos e Sousa e Cremilda Figueiredo. Nos anos em que profissionalmente permaneceu na cidade do Lobito foi dirigente da Rádio Clube do Lobito, onde se perpetua o nome do pioneiro das ondas hertzianas Álvaro de Carvalho, fundador da primeira estação de rádio em Angola. 

Com Machado Saldanha foi fundador do jornal ‘ABC DIÁRIO DE ANGOLA’, a que se juntaram os nomes de José Mensurado e Acácio Barradas, que haviam de se tornar anos depois tão conhecidos como principais figuras da imprensa de Lisboa, tanto no jornal ‘O SÉCULO’ e no ‘Diário Popular’ ou no ‘Diário de Notícias’, enquanto José Mensurado foi grande figura da televisão, na RTP.

Gilberto Freyre, o autor que celebrou o luso-tropicalismo nos anos sessenta, citou Salvador Figueiredo, na sua coluna da célebre revista brasileira ‘O Cruzeiro’ (…).

Após ter frequentado o Instituto Superior de Estudos Ultramarinos, de que era reitor o Professor Dr. Adriano Moreira, Salvador Figueiredo regressou a Angola, onde na cidade de Moçâmedes foi director de recursos humanos do empreendimento do Grupo de Missões do Projecto Mineiro de Cassinga (…).

Salvador de Figueiredo conheceu o nordeste angolano após uma curta permanência na LUNDA Norte como quadro superior da Companhia de Diamantes de Angola.

Depois da revolução de 25 de Abril esteve nos anos de 1974 e 1975 no Ministério dos Transportes e Comunicações do Governo de Transição para a independência de Angola, como chefe de Gabinete de um dos três ministros nomeados pelos governo de Lisboa (…).“ 


LIVROS DO AUTOR: 
- ‘ANGOLA - O ÚLTIMO CAFÉ’ - Edição do autor - Torres Vedras 2006; 
- ‘OS SOBREVIVENTES DA ÁFRICA PERDIDA’ - Edição do autor - Lisboa 2008; 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Da Dr.a Maria José Nogueira Pinto 
Informação ao leitor 

I - O início do sobressalto (Fevereiro de 1975) 
II - Que Angola é esta ? 
III - A retórica dos três movimentos em campanha 
IV - Moçâmedes, Maio de 1975 
V - Nova Lisboa - A Ponte Aérea 
VI - O adeus a Angola para sempre 
VII - Luanda, 1975 - Cá e lá um verão escaldante 
VIII - Ensaio breve sobre a presença dos boers em Angola 
IX - A fuga para a frente 
X - A saga do casal Schultz Mota 
XI - A passagem da foz do Cunene, a travessia da Costa do Esqueleto 
XII - A quimera da Descolonização exemplar 
XIII - O dia seguinte, o antes e o depois 
XIV - O Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais 
XV - O celebrado ‘Acordo do Alvor’ 

PERFIL DO AUTOR 


Preço: 37,50€; 

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