sábado, 29 de abril de 2023

Portugal & Ultramar - ‘MULHER COMBATENTE - Estilhaços silenciosos da Guerra Colonial’, de Lurdes Loureiro - Lisboa 2013 - Raro;






Portugal & Ultramar - O testemunho das mulheres combatentes e familiares dos ex-combatentes para memória futura e para a história nacional, que passaram ou tiveram alguém nas antigas províncias ultramarinas portuguesas onde se registaram os conflitos entre 1961/1974, Angola, Guiné e Moçambique 


‘MULHER COMBATENTE - Estilhaços silenciosos da Guerra Colonial’ 
De Lurdes Loureiro 
Prefácio de Manuel Ramalho Eanes 
Edição de MAHATMA 
Lisboa 2013 


Livro com 206 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Este é um livro dedicado à todas as mulheres envolvidas nas malhas da Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974). Muitas delas vivem ainda na sombra de muito esquecimento histórico e social, encontrando-se prisioneiras desta guerra, pois conforme dizem: ‘para muitas, só com a nossa morte a guerra acabará’. São testemunhos na primeira pessoa, tão comoventes quanto corajosos e altruístas. Trata-se de uma faceta de vida de que pouco se fala, e de que pouco se sabe. Mostrar o sentir destas mulheres à luz da consciência de todos, é, assim, o objectivo primeiro desta obra.“ 


Do livro: 
“O tempo vai passando e chegará um dia em que já não haverá ninguém para contar estar parte da História, na primeira pessoa. 

A mulher luta em várias frentes de combate, numa luta desigual pela sobrevivência da própria vida, família e sanidade mental, bem como suporta todas as consequências de ter a seu cargo, um combatente estigmatizado pela guerra. Pelo que este livro é essencialmente dedicado a todas as mulheres corajosas e lutadoras, algumas delas até à exaustão ou para além dela, como pude verificar, aquando das conversas que com elas mantive para elaborar o presente testemunho.“ 
In ‘MULHER COMBATENTE’, Lurdes Loureiro 


A AUTORA: 
“LURDES LOUREIRO nasce a 10 de Junho de 1952, no distrito de Viseu, onde vive e estuda até finais dos anos sessenta. 
Troca a sua terra natal por Lisboa, onde cursa Secretariado. É aqui que vive e trabalha durante mais de 20 anos. Já na década de 90 regressa a Viseu, e a sua vida reparte-se actualmente entre est cidade e a capital. O gosto pela escrita revela-se desde muito cedo, o que justifica a publicação de alguns dos seus poemas em jornais regionais. 
Em 2011, por ocasião dos 50 anos da Guerra do Ultramar, os serviços sociais da Universidade de Coimbra elaboraram uma Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, tendo sido selecionado para o efeito o seu poema ‘Rapazes do meu país’ (também incluído neste livro) dedicado aos ex-combatentes. 
Em Dezembro de 2012 é lançado o seu primeiro livro ‘MÃE, PORQUE NÃO ESCREVES UM LIVRO?’, na sequência de um desafio lançado pelos serviços sociais da administração pública que frequenta. 
‘MULHER COMBATENTE’ é o seu segundo livro, e o primeiro que edita com a chancela Edições MAHATMA.“ 



Do ÍNDICE: 

Agradecimentos 
PREFÁCIO 
De Manuela Ramalho Eanes 

Mulher combatente 
‘Os rapazes’ do meu país 

INTRODUÇÃO 
Acerca dos Testemunhos 
Sobre Stress Pós Traumático 
Algo mais sobre o Stress Pós Traumático 
Pássaros de guerra 
Despertar para uma realidade diferente 
O regresso do meu irmão 

TESTEMUNHOS 
- Luísa e Miquelina 
- Elizabete 
- Tia Celeste 
- Eduardo ‘Mata’ e mulher 
- A história de Mariana 
- Maria Cardoso 
- Laurentina Pereira 
- Victoria Campos 
- Mãe Maria Natália 
- Maria da Conceição 
- Elisa Janeiro 
- Rosa Maria 
- Maria Alves 
- Armandina 
- Guilhermina Gonçalves 
- Maria Helena 
Muito antes do 25 de Abril de 1974 
Antes da independência de Angola 
Depois da independência 
- Anabela 
- Maria Amélia 
- Eugénia 
- Maria Ribeiro 
- Sónia 
- Ana Madalena 

Tuas lágrimas 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘IMPÉRIO ANGOLANO’, de Carlos de Amorim - Luanda 1933 - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - Obra da autoria do antigo Reitor do Liceu Central ‘Salvador Correia’ de Luanda, a capital da antiga província ultramarina portuguesa de Angola 


‘IMPÉRIO ANGOLANO’ 
De Carlos de Amorim 
Luanda 1933 


Livro com 24 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

A GRANDE CRISE 
- Legislação irregular 
- Luanda: a caïena portuguesa 
O degredado em permanente contacto na vida social 
- Prostituição abominável 
- Produtos híbridos e tarados 
- A crise moral - destruidora da raça 

COLONIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 
- O problema máximo 
- Colonos de transição e de estabilização 
- O colonialismo na criança e na escola 
- Cursos médios coloniais 
- O colonialismo nas demais classes 
- Indiscutível soberania 
- Facetas administrativas 


Preço: 27,50€; 

Moçambique & Cabora Bassa - ‘Possibilidades de Fomento do VALE DO ZAMBEZE’ - Lisboa 1973 - MUITO RARO;






 







Moçambique & Cabora Bassa - Um estudo sobre a localização, população e recursos económicos e naturais da região bem como a geologia do local a erguer a Barragem que viria a ser a segunda mais importante do continente 


‘Possibilidades de Fomento do VALE DO ZAMBEZE’ 
Texto da Missão de Fomento e Povoamento do Zambeze 
Realização da Hidrotecnica Portuguesa 
Execução Bertrand (Irmãos), L.da 
Edição da Junta de Investigação do Ultramar 
Ministério do Ultramar 
Lisboa 1973 


Livro oblongo, bilíngue (português e inglês), com 68 páginas, muito ilustrado e em bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

1. - CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICO-ECONÓMICA 
- Economical and geographical aspects 
Localização do Vale do Zambeze 
Potencialidade económica do Vale do Zambeze 

2. - O ESTUDO DO VALE DO ZAMBEZE 
- Study of the Zambezi valley 
Entidades responsáveis 
Cartografia da região 
Agricultura, Silvicultura e Pecuária 
Hidráulica 
Minas 
Demografia e Sociologia 

3. - RECURSOS AVALIADOS 
- Resources evaluated 
Agrícolas, Silvícolas e Pecuários 
Desenvolvimento agrícola do Vale do Zambeze 
Pecuários 
Hidráulicos 
Aproveitamento hidroelétrico do vale do Zambeze 
Mineiros 
Perspectivas de exploração mineira do Vale do Zambeze 

4. - ESQUEMA DE ARRANQUE DO DESENVOLVIMENTO 
- Development starting scheme 
Aproveitamento coordenado de recursos 
Recursos hidráulicos 
Recursos agrícolas 
Recursos silvícolas 
Recursos pecuários 
Recursos humanos 
Nas Minas 
Na Indústria 
Na Energia 
Nos Transportes 
Na Agricultura 
Na Silvicultura 
Na Pecuária 
Na Saúde e Instrução 
Investimentos  

5. - ACTIVIDADES SUBSIDIÁRIAS 
- Subsidiary activities 

6. - ORGANISMO COORDENADOR DO FOMENTO 
- Zambezi valley authority 


Preço: 47,50€; 

Tomar & Pintura - ‘TÓ CARVALHO - Guardião de Memórias’, de Afonso Almeida Brandão - Lisboa 2017 - Raro;















Tomar & Pintura - O pintor que retratou o povo português na sua vertente mais genuína, seja no trabalho agrícola ou piscatório, nas tradições culturais e religiosas, no quotidiano, nas múltiplas facetas caseiras, na partida do soldado ou do imigrante, do norte ao sul do país, culminado com a gesta dos Descobrimentos tendo como pano de fundo a estratégia do Infante D. Henrique nos Claustros do Convento de Cristo 


‘TÓ CARVALHO - Guardião de Memórias’ 
De Afonso Almeida Brandão 
Fotografias de Arlindo Santos 
Edição Colecções Paleta 
Lisboa 2017 


Livro com 98 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


O PINTOR: 
“ANTÓNIO AUGUSTO NUNES DE CARVALHO nasceu a 27 de Fevereiro de 1938, em Castelo Branco, tendo mais quatro irmãos, sendo o país militar de carreira e a mãe doméstica.
Viveu na cidade de Bragança até aos 8 anos e radicou-se na cidade de Tomar a partir de 1939 com toda a família até ao presente. Neste período, o pai foi transferido para a Índia onde permaneceu oito anos consecutivos.
O seu primeiro trabalho que vende, um retrato a carvão do empresário Eng. João dos Santos Simões adquirido pelo próprio, ocorreu no ano de 1941, quando então frequentava o ensino na Escola Comercial e Industrial Jacome Ratton.
O serviço militar obrigou-o a assentar praça em Tavira, no CIS-MI em 1957.
Em 1965 contrai matrimónio com Leonilde Fonseca na Capela da Nossa Senhora da Piedade.
Um ano após a revolução de 25 de Abril, foi um dos fundadores e impulsionadores do CIRE (Centro Infantil de Recuperação de Tomar), a 7 de Outubro de 1975, numa vivenda devoluta situada na Rua de Coimbra, nas proximidades da Praça de Touros. 
Em 1978 foi escolhido para Mordomo da Festa do Tabuleiros e nesse ano foi-lhe atribuída a medalha de Honra (Grau Ouro) do Município de Tomar, homenagem que se volta a repetir, pela segunda vez, em 1987.
A sua primeira exposição individual, tem lugar na Galeria Lagares d’El Rei no ano de 1995. Ainda neste ano, foi galardoado com o Medalhão de Honra do Clube Luso-Venezuelano, em Toruno, Caracas, Venezuela. 
No ano de 1999, realiza exposições individuais, no Museu Abade de Baçal em Bragança, na Casa da Cultura B. Mesquitela e Centro Cultural Teixeira Lopes, em Mirandela. 
Participou, como artista convidado, na I Bienal de Arte Figurativa de Alenquer, onde recebe uma Menção Honrosa, corria o ano 2000.
Em 2001 foi lançado em Macau, o livro ‘O ROSTO DUM POVO (Pintura a óleo 1993-2000)’, um álbum magnífico com a reprodução de parte das suas obras. Realiza uma exposição individual na Galeria Lagares de Azeite em Oeiras. Expõe as suas obras na Biblioteca Municipal de Vila Nova da Barquinha, na Casa do Concelho de Tomar em Lisboa e o seu livro foi apresentado na Galeria Municipal da Golegã. 
O Município de Tomar, em 2007, efectuou os primeiros contactos com o autor, para estudar a viabilidade de reunir a obra do pintor num núcleo museológico local, situação que se mantém em impasse até ao presente. 
O Regimento de Infantaria de Tomar, atribuiu-lhe o Medalhão daquela unidade militar em 2016, em reconhecimento da sua tela ‘Despedida para a Guerra’ alusiva à participação portuguesa na I Guerra Mundial (1914-1918). Neste ano, expôs individualmente as suas obras no Espaço de Arte do Convento de Cristo, em Tomar. 
O seu último livro, biográfico, ‘TÓ CARVALHO - Guardião de Memórias’ foi lançado em 2017, na Casa do Concelho de Tomar, em Lisboa, a 13 de Outubro, da autoria do crítico de Arte Afonso Almeida de Brandão e em simultâneo decorreu uma exposição individual das obras do pintor.“ 
Adaptação da biografia do pintor inserida nesta obra 



Do ÍNDICE: 

INÍCIO DE UM PERCURSO 
DUAS HISTÓRIAS, DOIS REGISTOS 
PINTURA EUROPEIA (Séc. XV - Séc. XX) 
FOTOBIOGRAFIA 
VELEIDADES GRITANTES E ALGUNS FACTORES OPORTUNOS DE REALÇAR 
HISTÓRIA, OBRAS, TEMAS, HIMENAGENS, COTAÇÃO DA OBRA E LOCALIZAÇÕES 
REFERÊNCIAS CRÍTICAS 
TÓ CARVALHO - VIDA E OBRA 


Preço: 37,50€; 

Angola & Ultramar - Exemplar do ‘MENSÁRIO ADMINISTRATIVO’, n. 31/32 - Março/Abril 1950 - (‘CABINDA E OS SEUS POVOS’) - Luanda 1950 - MUITO RARO;











Angola & Ultramar - Uma edição que publicava inúmeros estudos e investigações sobre a vida desta antiga colónia portuguesa de África 


Exemplar do ‘MENSÁRIO ADMINISTRATIVO’, n. 31/32 - Março/Abril 1950.
‘CABINDA E OS SEUS POVOS’ e ‘CAMPANHAS CONTRA O REI DE ANGOLA’ 
Edição da Direcção de Serviços de Administração Civil 
Publicação de Assuntos de Interesse Colonial 
Luanda 1950 


Revista com 100 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Temas em destaque: 
- ‘CABINDA E OS SEUS POVOS’, por Afonso Dias da Silva (Aspirante Administrativo) 
I - Resenha Histórica 
II - Características étnicas 
III - Nível de vida 
IV - Vida Material 
V - Vida em família 
VI - Vida Social 
VII - Vida afectiva 
VIII - Vida Mental 
IX - Vida espiritual 
X - Emigração e suas causas 
XI - Vida económica 
- ‘CAMPANHAS CONTRA O REI DE ANGOLA’, por Farinha Torres 
- ‘O APOIO HUMANO E ECONÓMICO DA ÁFRICA À EUROPA OCIDENTAL’, por A. A. Mendes Corrêa (Director da Escola Superior Colonial) 
- ‘USOS E COSTUMES DOS INDÍGENAS VAUAMBO - Casamento de um Soma’, por Aníbal dos Santos Brandão (Antigo colono) 
- ‘SILVA PORTO NA VIDA E NA MORTE’, por Rodrigo Abreu 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Ultramar - Revista ‘PERMANÊNCIA’, n. (?) - Agosto 1973 - (Marcelo Caetano, no regresso de Londres: “A VITÓRIA HÁ-DE SER NOSSA!”) - Lisboa 1983 - Muito Raro;














Portugal & Ultramar - Exemplar da revista com informações e reportagens dos diversos territórios ultramarinos portugueses espalhados pelos continentes 


Revista 'PERMANÊNCIA', n.º (?) - De Agosto de 1973.
Marcelo Caetano, no regresso de Londres: “A VITÓRIA HÁ-DE SER NOSSA!” 
Lisboa 1983 


Exemplar com 48 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro. 



Do ÍNDICE: 

- "A VITÓRIA HÁ-DE SER NOSSA!"
A manifestação de apoio ao governo, no dia do regresso da Grã-Bretanha do Prof. doutor Marcelo Caetano, constituiu prova irrefutável de que o povo português está com o ultramar. A seguir, arquivamos o discurso proferido pelo Presidente do conselho, na ocasião.
- "TAMBÉM ASSIM NOS NÃO VENCEM !..."
'Conversa em Família' de Marcelo Caetano a 26 de Julh de 1973
- Ministro Silva Cunha
DENUNCIA E ANULA UMA CABALA CONTRA PORTUGAL 
- Moçambique
CAMPANHA CONTRA A CEGUEIRA 
- Figuras que o tempo não vence
O LIRISMO DE COSTA ALEGRE 
- UMA OBRA VITAL PARA CABINDA 
- A VIDA GLORIOSA DE JOÃO COUTINHO 
- ASSISTÊNCIA NAS ESCOLAS PRIMÁRIAS DE MACAU 
- SACERDÓCIO ENTRE O POVO FELUPE
Desenhos de Neves e Sousa e texto de Bruno Maffeis
- EM QUE CONSISTE A EXCEPCIONAL IMPORTÂNCIA DO CAMINHO DE FERRO DE BENGUELA ? 



Preço: 32,50€; 

Portugal & Estado Novo - ‘ARQUIVO MARCELO CAETANO’ - AAVV - Lisboa 2005 - MUITO RARO;





Portugal & Estado Novo - O inventário do arquivo oficial do último Presidente do Conselho de Ministros do regime deposto a 25 de Abril de 1974 


‘ARQUIVO MARCELO CAETANO - Catálogo’ - Volume I 
AAVV - António Brazão e Maria do Céu Barata Filipe 
Edição Torre do Tombo 
Lisboa 2005 


Livro com 398 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Portugal - Angola & Descolonização - ‘UMA MENSAGEM PARA TI’, de A. Reis - Castelo Branco 1976 - MUITO RARO;





Portugal - Angola & Descolonização - Uma obra, anuncia o autor, dedicada aos refugiados das ex-colónias portuguesas 


‘UMA MENSAGEM PARA TI’ 
De A. Reis - 
Edição do Autor 
Castelo Branco 1976 


Livro com 56 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

ABERTURA 

- Adeus 
- Esperança 
- Renovação 
- Incerteza 
- Mais amor 
- Maldição 
- Braços abertos 
- Os retornados 
- Os desgraçados 
- Amargor 
- Meditação 
- Eternamente 
- Tardes de verão 
- Nuvens de fumo 
- Frutos malditos 
- Tu sofres 
- Não matem as criancinhas 
- Menino pobre 
- Miséria 
- Vamos…
- No mar 
- Sorri … 
- O orvalho 
- No meu jardim 
- Parte coração 
- Saudades 
- Quem? 
- Minha Angola 
- Demência 
- Prece 
- Mistério 
- Liberdade querida 
- Reconstrução 
- Súplica 
- Vagabundos 
- Oração 
- Avante 
- Hinos de esperança 
- Estrada da verdade 
- Rectidão 
- A flor 
- Escuridão 
- Canção dos pobres 
- Admiração 
- O anjo 
- Esquecimento 
- Mensagem 


Preço: 32,50€; 

Moçambique & Ultramar - ‘QUIONGA, meu amor’, de Fernando Taborda - Lisboa 1994 - MUITO RARO;







Moçambique & Ultramar - Memórias do autor sobre o seu desempenho enquanto chefe de Posto em Quionga, na foz do rio Rovuma, localidade celebrizado pela ocupação alemã na I Guerra Mundial e pertencente à esta antiga província ultramarina portuguesa 


‘QUIONGA, meu amor’ 
De Fernando Taborda - 
Edição do Autor 
Lisboa 1994 


Livro com 48 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


DO LIVRO: 
“(…) Em finais de Janeiro de 1973, na pujança da minha vida (28 anos de idade), coube-me em destino que fosse tomar posse do posso administrativo de Quionga (Cabo Delgado), mesmo junto à foz do Rovuma, um grande rio de África, onde permaneci (21 meses).
Estive para não desembarcar por não haver cais acostável. Da fragata que me levou de palma até lá passei para uma jangada e, daí para terra, fui às costas de um soldado europeu.
À minha espera estava o comandante militar e as minhas forças – 7 cipaios (polícias africanos).
Tinha uma bela mansão, tipo colonial, feita pelos alemães, frente ao pequeno posto administrativo, onde se encontrava o meu intérprete (nem adjunto havia) e o funcionário dos C.
Existia uma aldeia bastante bonita, toda pintada ao género árabe e uma população de cerca de duas mil almas, praticamente todas muçulmanas e de idioma “suahili”. Pertencente ao meu posto, tinha também cerca de 25 milícias de protecção civil e outro aldeamento de cerca de mil almas, guardadas por 3 guardas fiscais e distanciado uns 7 quilómetros. Tinha o simpático nomo de Quirinde.
População europeia, apenas os militares, um pelotão da metrópole e outro de Grupos Especiais (G.E.), de maioria africana. Não existia qualquer mulher europeia (apenas a minha mãe e irmã, foram uma vez até lá). O comerciante principal era indiano e o enfermeiro e o professor africanos.
Havia a escola e o antigo posto de alfândega servia de aquartelamento militar. As habitações, além das casas do enfermeiro e do comerciante, eram palhotas. Já fora da vedação de arame farpado que circundava a povoação existia um pequeno cemitério abandonado, onde se podia ver a campa de um general alemão. 
Ali vivi talvez o melhor ano da minha vida, num antigo palacete, guardado à noite por duas sentinelas e que servia também de hospedagem, de hospital, etc.  
A sua base era uma cisterna para armazenamento da água da chuva e tinha um quintal enorme com bastantes árvores de fruto tipicamente africanas.
Governei esse povo e nunca foi necessário mandar alguém para a prisão, embora se aplicassem os castigos merecidos aos prevaricadores. (…)”
in ‘QUIONGA, meu amor’ 

 
 Da contracapa: 
“FERNANDO TABORDA 

Suponho que apenas existem em Lisboa três ruas com o nome de ‘Heróis’. Uma delas, em plena Praça do Chile, tem a designação concreta de ‘Rua dos Heróis de Quionga’. 

Coube ao autor desta obra a honra de ter sido o último administrador dessa povoação, até finais de 1974. 

Estava-se a um quarto do século do ano 2000 e a independência de Moçambique dava-se a 25 de Junho de 1975. Um ano antes, ainda na fase de transição, o autor percorria este povoado, como um pequeno herói esquecido nas brumas revolucionárias do 25 de Abril. 

Pessoalmente não conheci está localidade e tive pena. Mas, bem perto, fui vítima dessa guerra injustificável mas orgulho de uma Nação.

Sou íntimo amigo dele e a minha vida ficava praticamente desfeita se não tivesse à minha espera um pouco do seu afecto e do amor que me são dados pela família. 

Talvez que esta figura cintilante, como um pirilampo mágico no meio da escuridão, tenha sobrevivido a toda essa transformação, luta, angústia e desespero porque, como ele sempre afirmara, haveria de ser o último representante de Portugal no mais extremo norte de Moçambique. 

Volvidos todos estes anos, é bom que esses moçambicanos não o esqueçam e recordem essa nobre façanha. 

Estou certo de que a sua passagem por Quionga ficará na História do novo Moçambique, porque o seu valor humano e moral permanece enraizado nessa parcela de África.“ 
Rui Briote 



Do ÍNDICE: 

BREVÍSSIMA EXPLICAÇÃO 

1. - Quionga (1894)
2. - A Decadência do Império (1974
3. - Oásis da Guerra
4. - Povo Heróico
5. - Beleza do Rovuma
6. - Segredos da Baía
7. - Vinte Anos Depois 


Preço:   0,00€; (Indisponível)