quinta-feira, 9 de março de 2023

Angola & Guerra Colonial - ‘DIÁRIO DO TEMPO DE GUERRA (1966-1970)’, de António do Carmo Reis - Vila Nova de Famalicão 2001 - Muito Raro;










Angola & Guerra Colonial - Uma narrativa escrita e publicada como um diário do percurso do autor, da formação académica aos treinos militares e o seu envio para o Ultramar, onde decorria o conflito com os nacionalistas das antigas províncias ultramarinas portuguesas 


‘DIÁRIO DO TEMPO DE GUERRA (1966-1970)’ 
De António do Carmo Reis 
Edição do Museu da Guerra Colonial 
Vila Nova de Famalicão 2001 


Livro com 188 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Da contracapa: 
“ ‘DIÁRIO DO TEMPO DE GUERRA (1966-1970)’, de A. Do Carmo Reis 
Aqui vai um texto para memória de quatro anos duros de tropa no continente e de Comissão Militar em Angola. Narra uma experiência comum de soldado cadete e oficial miliciano, aquém e além-mar em África. A memória do que passou na recruta e na especialidade, de quartel para quartel, de provação em provação, não foi esquecida em seus momentos importantes. De maior interesse será a lembrança do quotidiano guerrilheiro pelo morro e pelo mato. 
Tudo quanto fica escrito em forma de diário (porque nessa forma, exactamente, foi escrito) é um documento. Nisso residirá o seu valor. Mas não refere barbaridades de guerra, sangue, carnificina e horrores. Apenas conta, em estilo directo, o que o Autor passou em acampamento cercado de arame farpado e patrulhamentos de rotina numa região de fronteira, na margem direita do rio Cuango. 
O texto não provou o buril literário, nem vai acompanhado com notas de pé de página. Vai como vai, de propósito. Um diário diz o que tem a dizer, de sério ou de pícaro, na sua letra genuína. Ou, então, é artifício, é verniz e, por isso, não diz nada nem de novo nem de velho.
Está é a história que deixariam marrada - se tivessem oportunidade para o fazer, todos aqueles que andaram pelo Ultramar de farda e espingarda, a ver passar minutos, horas, dias, meses, anos entre monotonia e tensão, segurança e medo, alienação e responsabilidade. 
Todos aqueles que nenhuma glória pensaram merecer que não fosse a de acordar, cada manhã, com os dedos dos pés a mexer.
Poderá dizer-se que o Autor deste livro é uma multidão - a que nunca foi agraciada com medalhas, mas foi suficientemente heróica para aguentar sofridamente que lhe estragassem a vida. Essa mocidade anónima dos anos 60 encontra nestas páginas o seu testemunho escrito.“ 


O AUTOR: 
“ANTÓNIO DO CARMO REIS é natural de Modibas, concelho de Vila do Conde, onde nasceu, em Janeiro de 1942, filho de António dos Santos Reis e de Milvia do Carmo.
Fez a instrução primária na sua terra natural, aluno da professora Maria da Conceição Maia Benevides. Frequentou o Seminário do Porto, onde concluiu o curso de Teologia, no ano de 1965, sendo Reitor Monsenhor Miguel Sampaio. No mesmo ano, matriculou-se na Faculdade de Letras, onde foi bolseiro da Universidade. 
De 1966 a 1970, cumpriu o Serviço Militar - com 2 anos de guerra colonial em Angola, integrado na Companhia de Cavalaria 2331 do Regimento do Cais. 
Licenciado em História, Mestre em História Moderna, Doutor em Letras, na especialidade de História Moderna e Contemporânea pela Universidade do Porto, é professor da Universidade Lusíada e da Universidade Católica. 
Na bibliografia de que é Autor - a qual, para além de manuais de História e de Introdução à Política, ultrapassa três dezenas de títulos - tem privilegiado os estudos e ensaios sobre a época dos Descobrimentos e do Liberalismo.“ 



Do ÍNDICE: 

PARA COMPREENDER O 25 DE ABRIL 

Primeira Parte 
O TEMPO MILICIANO 
- 1966 
- 1967 
- 1968 
- 1969 
- 1970 

Segunda Parte 
O TEMPO ACADÉMICO 
1. - Coimbra, 1969 
A grande crise 
2. - Entre o Piolho e o Pigalle 

Terceira Parte 
O TEMPO PORTUGUÊS 


Preço: 27,50€; 

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