domingo, 12 de março de 2023

Portugal & Ultramar - ‘COMANDOS - Subsídios para a sua História’, de Júlio Faria Ribeiro de Oliveira - Lisboa 2017 - Muito Raro;


























Portugal & Ultramar - A história das tropas Comandos, da sua criação em Angola nos primeiros tempos do conflito local, a formação dos grupos, companhias e batalhões na Guiné e Moçambique, o seu importante papel nos combates às guerrilhas nacionalistas, a sua intervenção no 25 de Abril e no PREC, o Regimento na Amadora, a extinção e integração com os pára-quedistas e a reactivação 


‘COMANDOS - Subsídios para a sua História’ 
De Júlio Faria Ribeiro de Oliveira 
Prefácio de José Luiz Pinto Ramalho 
Edição Associação de Comandos 
Lisboa 2017 


Livro com 232 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


SINOPSE: 
“Como e porque surgiram os primeiros Grupos de Combate, a que logo chamaram Comandos, em Angola, na Guiné e em Moçambique, a partir de 1962, como foram organizados os Centros de Instrução onde se continuaram a formar Grupos e posteriormente Companhias de Comandos. 

As principais linhas orientadoras dos cursos no seu todo, bem como alguns dados sobre a formação de um Comando, quer no aspecto do que então se chamava instrução quer no que dizia respeito à chamada acção psicológica que era então utilizada.

A formação de Companhias de Comandos, surge como necessidade imperiosa e foram instruídas a partir dos Centros de Instrução que surgiram que surgiram em Luanda no CIC, em Lamego no CIOE, no CIC Brá na Guiné e em Montepuez no Batalhão de Cimandos de Moçambique, com pessoal quer da metrópole quer do recrutamento das Províncias Ultramarinas. 

A formação do Batalhão n. 11 que ao fim de um ano deu origem ao Regimento de Comandos em 1975. 

A evolução que esta unidade tem sofrido com alterações de localização, de designação e de missão desde: Amadora, Mafra, Carregueira, Regimento e Centro de Tropas Comandos ou Pára-Comandos, fornecendo efectivos para a Brigada Aerotransportada; para voltar finalmente a ser Regimento de Comandos com missão adequada à sua especialidade, a qual tem cumprido exemplarmente, o que tem sido reconhecido internacionalmente, contribuindo assim para o prestígio do Exército e de Portugal.“ 


Da contracapa: 
“Aos Grupos de Comandos têm vindo a caber a realização das mais difíceis missões, cuja dificuldade ou risco de execução tem posto em prova verdadeira capacidade de que são possuidores” 
Revista 64 - Dos Grupos às Companhias 1962/65 

“A instrução além das características de dureza e virtuosismo inclui uma parte final de instrução operacional em zonas de intensa actividade inimiga, o que confere aos cursos realizados características de realidade que os distingue das demais especialidades.” 
Revista 64 - Dos Grupos às Companhias 1972/65 

“O exército vive em desafio constante, e o seu espírito tem de estar constantemente desperto para o problema novo (terrorismo) para o objectivo inusitado. As tropas Comandos permitem, em certas condições, resolver este problema novo, conquistar este objectivo inusitado.” 
CEME General Câmara Pina, 1965 

“As tropas de Comandos, indiferentemente as vindas da metrópole e as formadas em Moçambique, atingiram os mais altos padrões na sua concepção e maneira de ser portuguesas, na sua coragem e bravura, na sua táctica e técnica, em síntese no seu patriotismo e eficácia.” 
General Kaúlza de Arriaga, 1976/

“Considerando o Batalhão de Comandos 11 e o Regimento de Comandos, foram dezanove anos de continuação de afirmação do ‘Espírito Comando’ depois de doze anos do Ultramar que prestigiaram quem ali serviu, o Exército de Portugal.” 
Revista 72 - Os primeiros anos do Regimento de Comandos, 1975/1980 

“Uma tropa especial, como os Comandos, pode, no entanto, proporcionar ao país reconhecida credibilidade e utilidade como fornecedor de segurança especializada, mesmo a forças militares de vulto, em qualquer conflito, clássico e assimétrico.” 
General António Ramalho Eanes, 2015 

“Constituindo a existência da especialidade Comando e a acção dos próprios Comandos uma mais valia significativa para o Exército Português, foi com alguma naturalidade que o Comando do Exército determinou o retomar da formação de novos Comandos.“ 
General José Manuel da Silva Viegas, 2005 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimento 

PREFÁCIO 
Por José Luiz Pinto Ramalho (General Comando) 
NOTA PRÉVIA 
- Meu Comandante (Júlio Faria Ribeiro de Oliveira) 
- No início dos Comandos (General José Manuel da Conceição Bettencourt Rodrigues) 
- Comandos (General António Ramalho Eanes) 
- A nova unidade de Comandos - Um longo caminho percorrido (General José Manuel da Silva Viegas) 

CÓDIGO COMANDO 
COMANDOS PORTUGUESES EM 1955
Da necessidade de um pelotão de Comandos em Angola 
- A noção de Comandos 
- Ser voluntário 
- A selecção 
- Os meios utilizados 
- A instrução 
COMO SURGEM OS COMANDOS 
De Nóqui ao CIC - 1962/1965 
- Antecedentes 
- Centro de Instrução 21 
- Centro de Instrução 16 
- Centro de Instrução 25 
DOS GRUPOS ÀS COMPANHIAS 
Da Quibala Norte a Belo Horizonte, em Luanda - 1962/1965 
- Breves Notas 
- O Centro de Instrução de Comandos 
- O CIC e a 1.a Companhia de Comandos 
- A 2.a Companhia de Comandos 
FORMAÇÃO DE UM COMANDO - 1963/1965 - 1.a Parte 
Introdução 
- Ambiente 
- Seleccção 
- Início do curso 
- Guia do Comando 
Bibliografia 
FORMAÇÃO DE UM COMANDO - 1963/1965 - 2.a Parte 
Introdução 
- Procedimentos ao longo do curso 
- Informação geral, pessoalização da guerra e chefia 
- Características de um Comando 
- ‘Voz do Comando’, cartazes e panfletos 
- Controle 
Bibliografia 
OS COMANDOS NA GUINÉ - 1963/1974 
- O início 
- Batalhão de Comandos da Guiné - O fim 
A EVOLUÇÃO DOS COMANDOS - 1965/1969 
Da 2.a Companhia de Comandos às Companhias de Comandos (reduzidas) e do CIOE as novas Companhias de Comandos 
- Pioneirismo na RMA 
- Interesse do CEME pelos Comandos 
- O CIC continua o se trabalho 
- A Portaria, os distintivos, a boina, a gratificação e outras ideias 
- A ideia do EME das Companhias de Comandos reduzidas - CCMDS (Red) e reacção do CIC 
- A urgência da mobilização de Companhias de Comandos (reduzidas) 
- Companhias de Comandos formadas entre 1965 e 1968 
OS COMANDOS EM MOÇAMBIQUE - 1962/1974 
Da Namaacha a Montepuez 
Introdução 
- A formação de um Comando 
- Os primeiros grupos de Comandos 
- As primeiras Companhias de Comandos 
- O Batalhão de Comandos 
- As Companhias de Comandos em Moçambique 
- Os Comandos na Operação ‘Nó Górdio’ 
- Unidade para operações especiais 
- Os últimos anos 
- A terminar 
OS COMANDOS EM 1974 
Do 25 de Abril ao Batalhão de Comandos 
Introdução 
Os Comandos após 25 de Abril e a recolha das Companhias do Ultramar 
- Na metrópole 
- No Ultramar 
- Na Guiné 
- Em Angola 
- Em Moçambique 
- Como surge o Batalhão de Comandos 11 
OS PRIMEIROS ANOS DO REGIMENTO DE COMANDOS - 1975/1980 
- Antecedentes 
- A necessidade duma unidade de Comandos 
- Comissão de Estudo das tropas Comandos 
- O planeamento da instrução, a gratificação, o fardamento e os quadros orgânicos 
- De BCMDS 11 a Regimento de Comandos 
- As primeiras acções do BCMDS 
- Continua a reestruturação das tropas Comandos 
OS COMANDOS DE 1980 A 2006 
Da Brigada de Forças Especiais à extinção do Regimento de Comandos 
Dos Paracomandos e Brigada Aerotransportada à constituição do Centro de Tropas Comandos 
- Antecedentes 
- Paraquedismo e operações especiais, ‘actividades irregulares’ e paracomandos 
- Contraguerrilha e tropas Aerotransportadas 
- Forças especiais, BCMDS e CIOE e instrução ‘LRRP’ 
- Organização das FE. Paraquedismo nos Comandos 
- Novo rumo para os Comandos. ‘Brigada de FE ‘ 
- Extinção do BCMDS. Criação da BAI 
- Curso de Comandos no CIOE 
- Nova unidade de Comandos 

NOTA FINAL 


Preço: 67,50€; 

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