Portugal & Ultramar - ‘GOLPE DE ESTADO EM PORTUGAL… TRAÍDA A DESCOLONIZAÇÃO DE CABO VERDE !’, de José André Leitão da Graça - Cabo Verde 2004 - MUITO RARO;

 

Portugal & Ultramar - O autor, fundador do partido rival e grande opositor do PAIGC de Amílcar Cabral, sendo adepto da independência e separação do arquipélago de Cabo Verde do Império português, opôs-se sempre à inclusão num único Estado com a Guiné-Bissau 

‘GOLPE DE ESTADO EM PORTUGAL… 

TRAÍDA A DESCOLONIZAÇÃO DE CABO VERDE !’

De José André Leitão da Graça 

Edição do Autor 

Cabo Verde 2004 

Livro com 388 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 

Edição limitada a 500 exemplares. 

De muito difícil localização.

MUITO RARO.

SINOPSE: 

“De Abril a Dezembro de 1974, nas principais Ilhas do Arquipélago de Cabo Verde travou-se uma árdua luta política em torno do projecto de Unidade Guiné-Cabo Verde. Na linha de combate estiveram fundamentalmente duas correntes políticas que procuravam mobilizar a favor das respectivas teses as populações das Ilhas: de um lado, a corrente representada pela UPICV; do outro, o PAIGC que encarnava a corrente oposta. Uma terceira corrente, efémera, foi protoganizada pela UDC. O desfecho desta luta foi em Novembro de 1980 quando em Bissau se perpetrou o golpe de Estado pondo termo ao projecto. (...) À laia de conclusão, podemos adiantar que, com o golpe de Vieira, em 1980, a Guiné desligou-se definitivamente dos cabo-verdianos, cortando assim as últimas amarras que vinham desde o séc. XV.” 

O AUTOR: 

“JOSÉ ANDRÉ LEITÃO GRAÇA - (1931-2015)

Natural da cidade da Praia, ilha de Santiago, nasceu a 30 de Novembro de 1931. Filho de Álvaro Leitão da Graça. Faleceu a 13 de Setembro de 2015, em Santo Amaro Abade, Tarrafal, com 83 anos de idade. 

Fez os seus estudos secundários no Liceu Gil Eanes do Mindelo, ilha de S. Vicente e completou-os em Lisboa. Fez: também estudos universitários em Lisboa mas não chegou a formar-se. 

Activista político, em ruptura não só com o regime salazarista mas também com o sistema colonial, seguiu o caminho do exílio tendo estado no Gana, onde trabalhou na rádio, e depois estabeleceu-se em Dakar, Senegal. 

Defensor da independência de Cabo Verde nunca chegou a pertencer ao P.A.I.G.C. uma vez que entrou em choque com Amílcar Cabral por não concordar com a ideia da Unidade Guiné - Cabo Verde. 

Tornou-se em 1963 líder da União do Povo das Ilhas de Cabo Verde (U.P.I.C.V) partido fundado em 1959 em Rhode Island, E.U.A. pelo seu irmão Aires da Graça. Por insuficiência de meios, pouco mais teve que propaganda política. 

Só voltou à sua terra depois do 25 de Abril de 1974 desenvolvendo então uma intensa actividade política que a imposição do regime do partido único por parte do P.A.I.G.C. pôs fim. 

Com a abertura política em 1990 ressurgiu como secretário-geral da U.P.I.C.V - R. (União dos Povos das Ilhas de Cabo Verde - Reconstruída) partido que teve pouca adesão eleitoral. 

Antes da independência colaborou apenas no Cabo Verde - Boletim de Propaganda e Informação, onde publicou um conto em 1950. Escreveu poesias em português e em crioulo que foram traduzidas para o francês e publicadas na revista L'Eveil Pequim, China. 

Depois da citada abertura política em Cabo Verde fundou a revista África Negra, órgão do seu partido.” 

Preço: 15,00€;