Moçambique & Guerra Civil - Em plena guerra civil que afectava vastas áreas do país, opondo à RNM (Resistência Nacional Moçambicana) ao governo da FRELIMO, que instalara uma ditadura marxista-leninista desde a independência a 25 de Junho de 1975
Semanário ‘O DIABO’, n. 241, de 11 de Agosto de 1981.
‘ O DIABO ENTREVISTA O COMANDANTE OPERACIONAL DA RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA’
Jornal Fundão e dirigido por Vera Lagoa (Maria Armanda Falcão)
Lisboa 1981
Exemplar com 24 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Temas em destaque:
- ‘ENTREVISTA O COMANDANTE OPERACIONAL DA RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA’
Comandante V. Litros a ‘O DIABO’
- ‘AS BASES DA RNM ESTÃO TODAS EM MOÇAMBIQUE’
* As áreas controladas pela guerrilha vão de Tete a Macaene e avançam para sul
* Dois mil cubanos desembarcaram na Beira e em Lourenço Marques no mês de Junho
- As relações com o Zimbabwe e com a Suazilândia
- Miséria generalizada
- Apelo a todos os moçambicanos e a todos os portugueses
“Um milhar de mercenários cubanos desembarcaram no porto da Beira no passado do mês de Junho e outros tantos, na mesma altura, no porto de Maputo. Mas podem vir todos os cubanos existentes em Cuba que nem por isso conseguirão travar a vontade do povo, que a Resistência Nacional Moçambicana representa e de que é o braço armado.”
Quem nos assevera isto é precisamente um dos chefes da Resistência Nacional Moçambicana, o já famoso comandante V. Litros. Para que está nossa entrevista com ele se tornasse possível uma só coisa nos foi pedida: que não referíssemos o local onde se realizou; fora disso, de nada se nos pediu segredo - e muito menos da identidade do entrevistado, que é um dos mais esforçados combatentes da Resistência é um dos mais directos colaboradores do Comandante Afonso Jacamo líder do movimento, desde que uma bala inimiga prostrou para sempre o bravo comandante André. De resto, seria inútil procurar disfarçar a identidade do nosso entrevistado: preso seis vezes pela FRELIMO, ele é bem conhecido em Lourenço Marques, com nome e retrato afixado em público sob a acusação de traidor, à maneira do clássico ‘Wanted’ do antigo ‘Far-West’, como engodo à denúncia.
Uma carta de Timor (2)
- “QUE O GOVERNO DE TIMOR AJUDE ESTE POVO A ENCONTRAR UMA SAÍDA PARA A ACTUAL SITUAÇÃO”
- Um monstruoso genocídio: treze mil mortos
- Insegurança, privações, repressão
- “É crime amar Timor”
“Não terá sido derramado em vão o sangue dos que morreram” - lês-se nas páginas finais da carta escrita em 13 de Junho deste ano, ‘algures em Timor’, por um dos resistentes à ocupação da Indonésia, cuja publicação hoje concluímos. Outra conclusão do impressionante documento - que entretanto foi divulgado em resumo em alguns jornais conscientes da gravidade do assunto - coincide inteiramente com o que, há uma semana, aqui mesmo sublinhámos: os maiores responsáveis pela situação foram os governantes que exportaram para Timor os comunistas, responsáveis esses que não podem ser esquecidos nem ficar impunes.
“Façam alguma coisa por Timor!” - tal o apelo que nos chega mais uma vez e de que mais uma vez nos tornamos eco, na certeza que assim cumprimos um grande dever.
Preço: 25,00€;
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