Portugal & Ultramar - As memórias e explicações do último líder do governo português do estado novo, em edição lançada do exílio no Brasil, escassos meses após o triunfo da revolução do 25 de Abril de 1974
'DEPOIMENTO'
De Marcello Caetano
Editora Record
Rio de Janeiro 1974
Livro com 250 págins e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.
LIVRO + Recortes de jornal
'DEPOIMENTO'
De Marcello Caetano
Editora Record
Rio de Janeiro 1974
Livro com 250 págins e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.
LIVRO + Recortes de jornal
Além do livro em referência, faz parte deste lote um recorte de jornal com duas páginas.
- ‘MARCELLO CAETANO: UM DILEMA CHAMADO SOARES’
Semanário ‘EXPRESS’, de 26 de Maio de 1984
Na sequência do documento aqui publicado a 15 de Abril sobre a Primavera marcelista, um amigo de Marcello Caetano, Jorge Tavares Rodrigues, volta a abordar o tema, acentuando as esperanças que Marcello depositava em Mário Soares.
* Uma democracia do tipo ocidental
* Seria possível o acordo Marcello / Soares ?
* “Sobre o fio da navalha…”
* Independência para Estados africanos
* Um ‘mandato popular’ para alterar a Constituição
* A ‘trágica herança do doutor Salazar’…
* “Falta de coragem… para entregar o Ultramar”
* ‘Regressão de conceitos’ sobre África ?
* A ‘capitulação’ foi assinada em Belém …
* A ‘lealdade’ de Costa Gomes
* As responsabilidades de Marcello Caetano
- ‘Algumas cartas inéditas’
Marcelo Caetano, primeiro ministro de Portugal, derrubado pela revolução desencadeada pelos militares em 25 de Abril de 1974, escreveu esta obra escassos meses após aqueles acontecimentos.
O autor pretendeu revelar alguns dos casos que estiveram na origem do movimento militar que o afastou do governo e da situação do país anteriormente àquela data, além de comentar outras situações reveladas após a instauração do regime democrático e que punham em causa as suas capacidades e actuação.
Livro com grande importância histórica.
Da contracapa:
“Portugal de ontem. Portugal de hoje.
Portugal de amanhã. Portugal de sempre.
Lutam as facções mas a Pátria portuguesa
permanece. Eterna.
Outros já falaram. Muitos falarão.
Marcello Caetano, figura central da
política portuguesa desde a juventude,
presta aqui o seu DEPOIMENTO.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
Uma explicação
INTRODUÇÃO - A Investidura
Capítulo I - O ULTRAMAR
1 - Antecedentes próximos do problema ultramarino português.
2 - Os acontecimentos de 1961 e a atitude portuguesa.
3 - Razões da política adoptada.
4 - A visita do Chefe do Governo ao Ultramar em 1969;
5 - Rumos traçados para a evolução a fazer, na revisão constitucional de 1970.
6 - A autonomia económica e o problema dos pagamentos interterritoriais. Cabora Bassa.
7 - A situação de Cabo Verde e o êxito da luta contra a seca.
Capítulo II - POLÍTICA INTERNA
1 - Renovação na continuidade: razão de ser da fórmula. As forças políticas em 1968.
2 - Gestos de aclamação. Remodelação da União Nacional. Primeiras dificuldades. As 'Conversas em Família'.
3 - As eleições de 1969: preparação, campanha eleitoral, partidos que a disputaram, resultados.
4 - A nova Assembleia Nacional e o grupo Liberal. A remodelação ministrial de 1970 e a entrada dos chamados tecnocratas.
5 - Tentativa de reorganização das forças políticas: criação da Acção Nacional Popular e promoção da SEDES. Limitações à política de liberalização. O combate à subversão.
6 - O regime de censura. A nova Lei de Imprensa e a evolução ensaiada.
7 - A Polícia Política.
8 - Reeleição em 1972 do Presidente da República.
9 - Preparação das eleições de 1973. O Congresso oposicionista de Aveiro e a tática revolucionária adoptada. As eleições.
10 - Remodelação ministrial que se seguiu ao acto eleitoral, suas razões e seu sentido. Intensificação da acção revolucionária e apatia burguesa.
Capítulo III - A ECONOMIA E AS FINANÇAS
1 - A situação económica e financeira do país entre 1968 e 1974.
2 - A infância.
3 - Providências tomadas para dar impulso à economia nacional. Criação de infraestruturas. Participação do Estado na gestão de empresas.
4 - Favorecimento da iniciativa privada. Comportamento dos empresários.
5 - A política tributária.
Capítulo IV - O ESTADO SOCIAL
1 - Importância dada à promoção social dos trabalhadores. A doutrina cooperativa e os benefícios por ela produzidos.
2 - Em que consiste o Estado Social: como se procurou pô-lo em prática. A reacção comunista pela agitação sindical.
3 - Extensão da Previdência e do abono de família aos rurais. Benefícios concedidos a certas classes ainda desprotegidas.
4 - Política de habitação.
5 - Providências em favor do funcionalismo público.
6 - O sector da saúde.
Capítulo V - A REFORMA DO ENSINO
1 - Antecedentes e necessidade da reforma do ensino.
2 - Circunstâncias em que foi lançada a reforma.
3 - A Lei da Reforma Educativa de 1973 e dificuldades que suscitou. A criação de novas Universidades e escolas superiores.
4 - A Acção Social Escolar. Relações com o ensino particular. Problemas do ensino dos filhos dos emigrantes no estrangeiro.
Capítulo VI - AS FORÇAS ARMADAS
1 - A acção do Conselho Superior de Defesa Nacional e a orientação por ele definida das operações no Ultramar.
2 - Os grandes problemas militares: órgãos de comando, material e pessoal.
3 - Da Marinha e da Força Aérea.
4 - Situação militar da Guiné, de Angola e de Moçambique no verão de 1973. O caso dos 'massacres' em Moçambique.
5 - O conflito suscitado pela publicação das providências sobre recrutamento dos oficiais do quadro permanente e o aparecimento do 'movimento dos capitães'.
Capítulo VII - A CRISE
1 - As origens.
2 - A publicação do livro do Gen. Spínola e suas consequências.
3 - O debate sobre a política ultramarina na Assembleia Nacional. A audiência aos oficiais generais de Terra, Mar e Ar. Remodelação ministerial nas pastas económicas. O episódio do levantamento militar nas Caldas da Rainha.
EPÍLOGO - A amarga experiência de um homem que quis cumprir o seu dever de cidadão
APÊNDICE
BIBLIOGRAFIA
Preço: 27,50€;
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