domingo, 31 de julho de 2022

Portugal - Ultramar & 25 de Abril de 1974 - 'DEPOIMENTO', de Marcello Caetano - Rio de Janeiro 1974 - RARO;









Portugal & Ultramar - As memórias e explicações do último líder do governo português do estado novo, em edição lançada do exílio no Brasil, escassos meses após o triunfo da revolução do 25 de Abril de 1974 


'DEPOIMENTO'
De Marcello Caetano
Editora Record
Rio de Janeiro 1974


Livro com 250 págins e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO. 


LIVRO + Recortes de jornal 
Além do livro em referência, faz parte deste lote um recorte de jornal com duas páginas. 
- ‘MARCELLO CAETANO: UM DILEMA CHAMADO SOARES’ 
Semanário ‘EXPRESS’, de 26 de Maio de 1984 
Na sequência do documento aqui publicado a 15 de Abril sobre a Primavera marcelista, um amigo de Marcello Caetano, Jorge Tavares Rodrigues, volta a abordar o tema, acentuando as esperanças que Marcello depositava em Mário Soares.  

* Uma democracia do tipo ocidental 
* Seria possível o acordo Marcello / Soares ?
* “Sobre o fio da navalha…”
* Independência para Estados africanos 
* Um ‘mandato popular’ para alterar a Constituição 
* A ‘trágica herança do doutor Salazar’… 
* “Falta de coragem… para entregar o Ultramar” 
* ‘Regressão de conceitos’ sobre África ? 
* A ‘capitulação’ foi assinada em Belém … 
* A ‘lealdade’ de Costa Gomes 
* As responsabilidades de Marcello Caetano  

- ‘Algumas cartas inéditas’ 


Marcelo Caetano, primeiro ministro de Portugal, derrubado pela revolução desencadeada pelos militares em 25 de Abril de 1974, escreveu esta obra escassos meses após aqueles acontecimentos.

O autor pretendeu revelar alguns dos casos que estiveram na origem do movimento militar que o afastou do governo e da situação do país anteriormente àquela data, além de comentar outras situações reveladas após a instauração do regime democrático e que punham em causa as suas capacidades e actuação.

Livro com grande importância histórica.


Da contracapa: 
“Portugal de ontem. Portugal de hoje.
Portugal de amanhã. Portugal de sempre. 
Lutam as facções mas a Pátria portuguesa 
permanece. Eterna. 
Outros já falaram. Muitos falarão.
Marcello Caetano, figura central da 
política portuguesa desde a juventude, 
presta aqui o seu DEPOIMENTO.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Uma explicação 
INTRODUÇÃO - A Investidura

Capítulo I - O ULTRAMAR 
1 - Antecedentes próximos do problema ultramarino português. 
2 - Os acontecimentos de 1961 e a atitude portuguesa. 
3 - Razões da política adoptada. 
4 - A visita do Chefe do Governo ao Ultramar em 1969; 
5 - Rumos traçados para a evolução a fazer, na revisão constitucional de 1970. 
6 - A autonomia económica e o problema dos pagamentos interterritoriais. Cabora Bassa. 
7 - A situação de Cabo Verde e o êxito da luta contra a seca. 

Capítulo II - POLÍTICA INTERNA 
1 - Renovação na continuidade: razão de ser da fórmula. As forças políticas em 1968. 
2 - Gestos de aclamação. Remodelação da União Nacional. Primeiras dificuldades. As 'Conversas em Família'.
3 - As eleições de 1969: preparação, campanha eleitoral, partidos que a disputaram, resultados.
4 - A nova Assembleia Nacional e o grupo Liberal. A remodelação ministrial de 1970 e a entrada dos chamados tecnocratas. 
5 - Tentativa de reorganização das forças políticas: criação da Acção Nacional Popular e promoção da SEDES. Limitações à política de liberalização. O combate à subversão. 
6 - O regime de censura. A nova Lei de Imprensa e a evolução ensaiada. 
7 - A Polícia Política. 
8 - Reeleição em 1972 do Presidente da República. 
9 - Preparação das eleições de 1973. O Congresso oposicionista de Aveiro e a tática revolucionária adoptada. As eleições. 
10 - Remodelação ministrial que se seguiu ao acto eleitoral, suas razões e seu sentido. Intensificação da acção revolucionária e apatia burguesa. 

Capítulo III - A ECONOMIA E AS FINANÇAS 
1 - A situação económica e financeira do país entre 1968 e 1974. 
2 - A infância. 
3 - Providências tomadas para dar impulso à economia nacional. Criação de infraestruturas. Participação do Estado na gestão de empresas.
4 - Favorecimento da iniciativa privada. Comportamento dos empresários. 
5 - A política tributária. 

Capítulo IV - O ESTADO SOCIAL 
1 - Importância dada à promoção social dos trabalhadores. A doutrina cooperativa e os benefícios por ela produzidos.
2 - Em que consiste o Estado Social: como se procurou pô-lo em prática. A reacção comunista pela agitação sindical.
3 - Extensão da Previdência e do abono de família aos rurais. Benefícios concedidos a certas classes ainda desprotegidas. 
4 - Política de habitação. 
5 - Providências em favor do funcionalismo público. 
6 - O sector da saúde. 

Capítulo V - A REFORMA DO ENSINO 
1 - Antecedentes e necessidade da reforma do ensino. 
2 - Circunstâncias em que foi lançada a reforma. 
3 - A Lei da Reforma Educativa de 1973 e dificuldades que suscitou. A criação de novas Universidades e escolas superiores. 
4 - A Acção Social Escolar. Relações com o ensino particular. Problemas do ensino dos filhos dos emigrantes no estrangeiro. 

Capítulo VI - AS FORÇAS ARMADAS 
1 - A acção do Conselho Superior de Defesa Nacional e a orientação por ele definida das operações no Ultramar. 
2 - Os grandes problemas militares: órgãos de comando, material e pessoal. 
3 - Da Marinha e da Força Aérea. 
4 - Situação militar da Guiné, de Angola e de Moçambique no verão de 1973. O caso dos 'massacres' em Moçambique. 
5 - O conflito suscitado pela publicação das providências sobre recrutamento dos oficiais do quadro permanente e o aparecimento do 'movimento dos capitães'.

Capítulo VII - A CRISE 
1 - As origens. 
2 - A publicação do livro do Gen. Spínola e suas consequências.
3 - O debate sobre a política ultramarina na Assembleia Nacional. A audiência aos oficiais generais de Terra, Mar e Ar. Remodelação ministerial nas pastas económicas. O episódio do levantamento militar nas Caldas da Rainha. 

EPÍLOGO - A amarga experiência de um homem que quis cumprir o seu dever de cidadão 
APÊNDICE 
BIBLIOGRAFIA 



Preço: 27,50€; 

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