Portugal & Guerra do Ultramar - Uma profunda análise dos meios humanos e militares, estratégia e política adoptadas pelas Forças Armadas Portuguesas na guerra em Angola, com recurso a inúmeras fontes
‘ESTRATÉGIA DE UM CONFLITO (Angola 1961-1974)’
De Henrique Gomes Bernardo
Edição Prefácio
Lisboa 2008
Livro com 208 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
Da contracapa:
“Na época áurea dos Descobrimentos e do nosso império no oriente, Angola era pouco mais que um ponto de apoio para as aguadas e o abastecimento de alimentos frescos, dos navios que fazendo a viagem para sul ou para norte não seguiam pelo meio do atlântico, mas sim contornando a costa.
O dia 4 de Fevereiro de 1961, é o primeiro dia do princípio do fim. É o dia que marca o início da luta armada que opôs os nacionalistas angolanos ao regime de Salazar e consequentemente ao governo português.
As pressões, os interesses e as paixões desencadeadas acabaram por afectar tanto em Portugal como em Angola o processo de descolonização, transformando-o na tragédia a que se assistiu, qual caixa de Pandora, mal se abriu espalhou um imenso rol de desgraças.
Hoje, Portugal e Angola estão separados, como sempre estiveram, pelo oceano, mas estarão sempre unidos por uma língua comum, o que facilita o cimentar dos laços de amizade que une os dois povos.”
O AUTOR:
“HENRIQUE GOMES BERNARDO nasceu em Junho de 1947. É licenciado em Relações Internacionais pela UAL e Mestre em Estratégia pelo ISCSP desde 2003.
Tem desenvolvido a sua actividade profissional como formador e professor em diversas instituições nacionais de ensino, lecionando as disciplinas de História Contemporânea, História da Ciência e das Técnicas.
Está sua primeira obra, para além do seu carácter académico, é a expressão da sua vivência em Angola durante mais de 25 anos.“
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
I - ANGOLA - O INÍCIO
1. Angola antes dos portugueses
2. Os primeiros portugueses em Angola
2.1 - Angola no caminho da Índia e do Brasil
3. Viragem para África
II - O SÉCULO XX
1. O 28 de Maio de 1926 - Salazar entra em cena
1.1 - Consolidação do poder de Salazar
2. Portugal e a II Grande Guerra
3. Consequências da II Grande Guerra
3.1 - África e as independências no pós II Grande Guerra
3.1.1 - O caso argelino
3.2 - A Conferência de Bandung
4. Portugal e as eleições de 1958
4.1 - O terramoto Delgado
III - OS ANOS 60
1. O Congo belga
1.1 - O Congo belga e a independência
2. Antecedentes do conflito - O massacre da baixa de Cassange
2.1 - Resposta do governo à ‘Guerra de Maria’
3. O caso do ‘Santa Maria’ - ‘Operação Dulcineia’
IV - ANGOLA O ANO ZERO - INÍCIO DO CONFLITO
1. O 4 de Fevereiro de 1961 - Início da insurreição
2. O 15 de Março - A loucura e o pesadelo
3. Abrilada - O golpe de Botelho Moniz
3.1 - Resposta de Salazar ao golpe de Botelho Moniz
4. Surgimento do nacionalismo angolano
4.1 - Aparecimento do MPLA
4.2 - UPNA - UPA - FNLA e GRAE
4.3 - A UNITA
4.4 - A FLEC
V - ESTRATÉGIA DE PORTUGAL PARA RESISTIR
1. Que fazer - Que estratégia desenvolver
1.1 - Estratégia: genética - Estrutural - Operacional
2. O exército que tínhamos
3. Regresso ao inferno do norte
3.1 - Operação Viriato - Reconquista de Nambuangongo
4. 1961 - A situação internacional
4.1 - Os EUA e a política ultramarina no início da insurreição
5. GOA - Cai a primeira pedra do dominó português
VI - A CONTRA INSURREIÇÃO
1. O novo exército
2. As Forças Especiais
2.1 - Os Pára-quedistas
2.1.1 - As Enfermeiras pára-quedistas
2.2 - Os Comandos
2.3 - Os Fuzileiros
3. O poder aéreo
3.1 - A Força Aérea Portuguesa em Angola
3.1.1 - Os TAM - Transportes Aéreos Militares
3.1.2 - A utilização do helicóptero
4. A africanização da guerra
4.1 - Os FLECHAS
4.2 - Os LEAIS
4.3 - Os FIÉIS
4.4 - A OPVDCA - Uma organização de voluntários em Angola
4.5 - As Milícias e os aldeamentos estratégicos
5. As informações
5.1 - Acção psicológica - Propaganda e contrapropaganda
5.1.1 - A Cruz Vermelha e o MNF - Movimento Nacional Feminino
VII - MARCELO CAETANO NO PODER
1. Salazar sai de cena
2. Marcelo Caetano - Início de um consulado
2.1 - Algumas mudanças políticas
3. Marcelo os primeiros anos
4. 1968 - Os anos de Nixon e Caetano
4.1 - Nixon-Caetano - Negociações sobre a Base dos Açores
5. Marcelo Caetano - Visita ao Ultramar
6. Marcelo Caetano e as três frentes de combate
6.1 - Marcelo Caetano - Angola e a quase normalidade
6.2 - Moçambique - Cabora Bassa e o avanço da FRELIMO
6.2.1 - Tete e Cabora Bassa
6.3 - Guiné - O Vietname português ?
6.3.1 - O general Spínola e a Guiné
6.3.2 - Operação MAR VERDE
6.3.3 - Os mísseis - Fim da supremacia aérea
VIII - MARCELO CAETANO E O LIMIAR DO FIM
1. As indecisões de Marcelo Caetano
2. A Igreja - Paulo VI e os nacionalistas da África portuguesa
2.1 - O caso da Capela do Rato
3. Marcelo Caetano e a visita a Londres
4. O Decreto e o Movimento
5. O livro ‘PORTUGAL E O FUTURO’ - Outro ‘terramoto’ para o regime
6. Fidelidade das Forças Armadas a Marcelo Caetano
7. A tentativa de golpe das Caldas da Rainha
8. O 25 de Abril - O poder muda de mãos
IX - ANGOLA - O PÓS 25 DE ABRIL
1. Angola é (era) imparável
2. A economia angolana
3. O 25 de Abril em Angola
3.1 - O cessar-fogo
3.1.1 - A UNITA e o cessar-fogo
3.1.2 - A FNLA e o cessar-fogo
3.1.3 - O MPLA e o cessar-fogo
4. Acordo do Alvor - Guerra civil e independência
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS:
1. - BAIXAS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS EM ANGOLA
2. - BAIXAS DAS FORÇAS ARMADAS - ANGOLA (Outra versão)
3. - RECRUTAMENTO NOS ANOS DO CONFLITO E EFECTIVOS EM ANGOLA
4. - FORÇAS PORTUGUESAS EM ANGOLA
5. - EFECTIVOS NAS 3 PROVÍNCIAS ULTRAMARINAS (Angola, Guiné e Moçambique)
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