Guerra Civil - FRELIMO & RENAMO - As vítimas da guerra civil entre a população civil e o combate contra a ditadura com violações graves do Direitos Humanos por ambas as partes
‘DUPLO MASSACRE EM MOÇAMBIQUE - Histórias trágicas do banditismo’
De Lima Magaia
Fotografias de Kok Nam, Jorge Tomé, Lina Magaia e Stephane Urdang
Capa de Eugénio Aldasse
Edição Cadernos TEMPO
Maputo 1989
Livro com 166 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
A AUTORA:
“LINA MAGAIA nasceu na então Lourenço Marques, 1945. Foi membro do NESAM (Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos) onde encontrou individualidades que marcaram a sua juventude e onde aprendeu a necessidade da luta pela independência da Pátria. No período compreendido entre 1961 e 1964, colabora em diversos periódicos locais (‘BRADO AFRICANO’, ‘A VOZ AFRICANA’, DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE’, ‘TRIBUNA’), com contos, reportagens e crónicas.
Foi defina pela PIDE/DGS em 1965. Em 1967, parte de Lourenço Marques para Lisboa, em prosseguimento dos seus estudos, para ingressar no curso de economia do ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras), não tendo contudo feito a licenciatura por abandono dos estudos no 4.* ano do curso.
Após o golpe de estado em Portugal, segue para a Tanzânia onde é integrada no Destacamento Feminino das F.P.L.M.. Em 1983, passa a residir no distrito da Manhiça, e mantém contacto directo com os camponeses. Esta ligação com os camponeses consolida-se ainda mais a partir de 1986, quando passa a dirigir a Região de Desenvolvimento Agrário da Manhiça. Assim, foi conhecendo as atrocidades cometidas pelos bandidos armados contra as populações indefesas, e decide denunciar e divulgar ao mundo os crimes praticados pela agressão Sul Africana a Moçambique através de artigos publicados na revista ‘TEMPO’ e reunidos depois sob o título ‘DUMBA NENGUE’.
Este é o segundo livro sobre o banditismo armado em Moçambique e inclui uma reportagem sobre o massacre de Hemoine. Lina Magaia é membro do Secretariado da Associação dos Escritores Moçambicanos e membro do Comité Nacional da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional.“
Do ÍNDICE:
Agradecimento
Dedicatória
I Parte
PORQUÊ?
II Parte
OS TRAUMATIZADOS DOS MASSACRES
- Vinte e oito dias em marcha
I
II
III
IV
- Haverá reencontro? MOATIZE - Centro n. 2
I
II
- “Queremos terra para erguer o futuro’ - CHITIMA
- Luís Augusto não estava incluso nas estatísticas dos massacrados naquele dia 23 de Julho
- “Não tenhamos ilusões eles não vieram para outra coisa senão matar... matar... matar...”
- Ah sim... Isto mostra que o bandido está em agonia - Esta é uma acção de um leão ferido...
- Isto é uma indecência! ... Acabar com isto é acabar com o Apartheid e Moçambique não pode estar só nesta luta...
- E o Matsanga trocou a roupa e desapareceu. Onde andará?
- É uma estratégia antiga esta, assim o fizeram os Otomanos para dominar a Europa Central
- Luís Serapião afirmou que foram os dissidentes... Quais dissidentes... - Grita o enfermeiro Chico Maria
- “Passavam de quarenta os Matsangas que me levaram” diz um jovem de quinze anos ferido numa perna
- “Deixem-na está ferida. Não vai escapar...” Ouvi um deles dizer, conta Rosalina Kumbana
- Estávamos escondidos por detrás duma viatura quando eles atiravam. Depois viram-nos deram a volta. Eu estava ferida já com uma bala. Caíra. Fingi-me morta... e escapei...
- A menina de 13 anos foi levada pelos Matsanga. Voltarei a vê-la?
- A História repete-se
III Parte
O OUTRO LADO DO MASSACRE - Os Bandidos Armados
- E assim vivem nas suas bases Namerie em Tete
- 4 meses na posse dos bandidos
- O que farias tu se te dissessem: mata o teu pai. Se o não matares sofrerás desta e daquela maneira?
E se for o teu pai a suplicar-te: Mata-me, não suportando já o sofrimento que farias tu?
- É mesmo isto. Só assim pode acontecer
IV Parte
OS ACORDOS DE N’KOMATI
A DIMENSÃO NÃO EXPRESSA
NOTA FINAL
Preço: 77,50€;
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