segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Guerra do Ultramar - ‘A PIDE NO XADREZ AFRICANO’, de Maria José Tíscar - Lisboa 2017 - Raro;





Guerra do Ultramar - O papel da PIDE nos conflitos coloniais das ex-províncias ultramarinas portuguesas, numa recolha da autora a elementos daquela organização policial 


‘A PIDE NO XADREZ AFRICANO’ 
Angola, Zaire, Guiné, Moçambique 
De Maria José Tíscar 
Edição Colibri 
Lisboa 2017 


Livro com 365 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Tanto a PIDE como África, temas fundamentais do livro, estão ainda muito vivos na sociedade portuguesa, muito embora tenham passado mais de quarenta anos sobre o 25 de Abril.” 

“A PIDE e a guerra de África foram alvo de intensa luta política no então regime vigente e, por isso, o tema reveste-se de alguma sensibilidade, mas que não perturbou a investigadora.” 

“(...) O historiador deve colocar-se numa posição clara de isenção e rigor no esclarecimento dos factos, o que foi plenamente conseguido pela professora Tíscar. Interessa pois, destacar a qualidade da investigação, aliás bem documentada.” 

“(...) O livro evidência a importância das ‘Conversas com o Inspector Fragoso Allas’ (...) A qualidade do seu trabalho e credibilidade foram atestadas pelo General António de Spínola, para quem trabalhou na Guiné e teve decerto influência, mais tarde, logo após o 25 de Abril, para que o general Costa Gomes viesse introduzir uma alteração ao programa do Movimento das Forças Armadas, em que a D.G.S., ainda que fosse extinta na metrópole, se mantivesse no Ultramar até mais tarde, o que se veio a verificar.” 

“(...) Este excelente trabalho da Professora Maria José Tíscar representa uma contribuição notável para o conhecimento da História Portuguesa das Informações num período difícil da guerra em África.“ 
Rodolfo António Bacelar Begonha - Major-general (na reforma) 


O LIVRO: 
“A informação é um dos instrumentos indispensáveis em toda a forma de Estado e para todo o tipo de governo. Em tempo de guerra a sua importância atinge uma dimensão que pode vir a ser determinante para o desenvolvimento da estratégia militar. Se o conflito toma a forma de guerra subversiva as necessidades de informação tornaram-se ainda mais variadas, pois a guerra anti-subversiva consiste em adaptar-se por parte das Forças Armadas os métodos da guerra subversiva. 

Além da necessidade de conhecer a doutrina do inimigo, hábitos, métodos de actuação, potenciais humanos e de material de combate, bem como as respectivas fontes de recrutamento, instrução e abastecimento, torna-se vital conhecer a localização assim como os acessos às suas bases interiores, normalmente dispersas e camufladas num meio natural cujo conhecimento pela guerrilha é eventualmente maior que o do exército regular que lhe faz frente.“ 
Maria José Tíscar 


A AUTORA: 
“MARIA JOSÉ TÍSCAR SANTIAGO, licenciada em Filosofia e Letras e doutorada em História, tem exercido a docência em diversos liceus em Espanha, Alemanha, França e no Instituto Espanhol de Lisboa. Iniciou a sua actividade de investigação trabalhando sobre as relações luso-espanholas durante o marcelismo e, posteriormente, sobre o apoio da Espanha franquiara ao Estado Novo durante a guerra colonial.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO, por Rodolfo António Bacelar Begonha, major-general 


Capítulo I - OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NA GUERRA COLONIAL 
As informações militares 
As informações não militares 
a) Os SCCI e os CIT 
b) Os Serviços dos Ministérios Civis: GNP e a DGNP 
c) Os serviços de informações da PIDE/DGS em África 

Capítulo II - DA INFÂNCIA ALENTEJANA AO SERVIÇO MILITAR NA GUINÉ 

Capítulo III - ALISTAMENTO NA PIDE E PRIMEIROS TRABALHOS NAS INFORMAÇÕES 

Capítulo IV - A RESTRUTURAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DA PIDE EM ANGOLA 
a) As redes em Léopoldville 
b) A criação do Corpo de Auxiliares antecedentes dos ‘Flechas’ 
c) A pressão sobre Kaunda e a ‘Operação COLT’ 

Capítulo V - A MISSÃO EM KINSHASA E O ‘PLANO MOBUTU’ 
a) A reunião com Mobutu em Bruxelas em 1969 
b) A missão em Kinshasa e o ‘Plano Mobutu’ 
c) Operações em Brazzaville: ‘Barbarossa’ e ‘Bikini’ 
d) Os espiões em Brazzaville: A ‘Rede Esmeralda’ 
e) A reunião de Munhango 
f) Um diplomata substitui Fragoso Allas em Kinshasa 
g) Outras operações 

Capítulo VI - AS LIÇÕES DA ‘OPERAÇÃO MAR VERDE’ E A REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES NA GUINÉ 
a) O Plano ‘Por uma Guiné melhor’ 
b) As redes de informadores na Guiné 
c) A infiltração no PAIGC 
d) Extensão dos Flechas à Guiné 
e) O estabelecimento de contactos amigáveis com o Senegal 
f) Encontros em Cape Skirring 
g) A acta da reunião que não existiu 
h) O assassinato de Amílcar Cabral 
i) Da ‘Operação Ametista Real’ à ‘Operação Safira’ 
j) Nas vésperas do fim do império 

Capítulo VII - O 25 DE ABRIL EM LOURENÇO MARQUES E A CONVERSÃO DA DGS EM PIM 
a) A ‘Operação Zebra’ 

Capítulo VIII - A QUEDA DE SPÍNOLA. DE LISBOA PARA A RODÉSIA PASSANDO POR MADRID 


Fontes e Bibliografia 
a) Arquivos 
b) Hemeroteca 
c) Bibliografia 
d) Teses 
e) Documentários 
f) Centros de informação electrónica 
Abreviaturas 
Anexo fotográfico 
1. Guiné (1957-1962) - 1.a Companhia de Caçadores - 4.* Pelotão 
2. Angola - Direcção da PIDE/DGS (1963-1971) 
3. Kinshasa 
4. Leste de Angola (Suddelegação do Luso) 
5. Operação Barbarossa 
6. Guiné - Protocolo e APSIC 
7. Guiné - Pirada e Vila Cacheu 
8. Guiné - Guidaje (contactos com oficiais senegaleses) 
9. Guiné - Plataforma de pesquisa petrolífera 
Anexo documental 

Índice onomástico 


Preço: 47,50€; 

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