Guerra do Ultramar - O papel da PIDE nos conflitos coloniais das ex-províncias ultramarinas portuguesas, numa recolha da autora a elementos daquela organização policial
‘A PIDE NO XADREZ AFRICANO’
Angola, Zaire, Guiné, Moçambique
De Maria José Tíscar
Edição Colibri
Lisboa 2017
Livro com 365 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“Tanto a PIDE como África, temas fundamentais do livro, estão ainda muito vivos na sociedade portuguesa, muito embora tenham passado mais de quarenta anos sobre o 25 de Abril.”
“A PIDE e a guerra de África foram alvo de intensa luta política no então regime vigente e, por isso, o tema reveste-se de alguma sensibilidade, mas que não perturbou a investigadora.”
“(...) O historiador deve colocar-se numa posição clara de isenção e rigor no esclarecimento dos factos, o que foi plenamente conseguido pela professora Tíscar. Interessa pois, destacar a qualidade da investigação, aliás bem documentada.”
“(...) O livro evidência a importância das ‘Conversas com o Inspector Fragoso Allas’ (...) A qualidade do seu trabalho e credibilidade foram atestadas pelo General António de Spínola, para quem trabalhou na Guiné e teve decerto influência, mais tarde, logo após o 25 de Abril, para que o general Costa Gomes viesse introduzir uma alteração ao programa do Movimento das Forças Armadas, em que a D.G.S., ainda que fosse extinta na metrópole, se mantivesse no Ultramar até mais tarde, o que se veio a verificar.”
“(...) Este excelente trabalho da Professora Maria José Tíscar representa uma contribuição notável para o conhecimento da História Portuguesa das Informações num período difícil da guerra em África.“
Rodolfo António Bacelar Begonha - Major-general (na reforma)
O LIVRO:
“A informação é um dos instrumentos indispensáveis em toda a forma de Estado e para todo o tipo de governo. Em tempo de guerra a sua importância atinge uma dimensão que pode vir a ser determinante para o desenvolvimento da estratégia militar. Se o conflito toma a forma de guerra subversiva as necessidades de informação tornaram-se ainda mais variadas, pois a guerra anti-subversiva consiste em adaptar-se por parte das Forças Armadas os métodos da guerra subversiva.
Além da necessidade de conhecer a doutrina do inimigo, hábitos, métodos de actuação, potenciais humanos e de material de combate, bem como as respectivas fontes de recrutamento, instrução e abastecimento, torna-se vital conhecer a localização assim como os acessos às suas bases interiores, normalmente dispersas e camufladas num meio natural cujo conhecimento pela guerrilha é eventualmente maior que o do exército regular que lhe faz frente.“
Maria José Tíscar
A AUTORA:
“MARIA JOSÉ TÍSCAR SANTIAGO, licenciada em Filosofia e Letras e doutorada em História, tem exercido a docência em diversos liceus em Espanha, Alemanha, França e no Instituto Espanhol de Lisboa. Iniciou a sua actividade de investigação trabalhando sobre as relações luso-espanholas durante o marcelismo e, posteriormente, sobre o apoio da Espanha franquiara ao Estado Novo durante a guerra colonial.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
Agradecimentos
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO, por Rodolfo António Bacelar Begonha, major-general
Capítulo I - OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NA GUERRA COLONIAL
As informações militares
As informações não militares
a) Os SCCI e os CIT
b) Os Serviços dos Ministérios Civis: GNP e a DGNP
c) Os serviços de informações da PIDE/DGS em África
Capítulo II - DA INFÂNCIA ALENTEJANA AO SERVIÇO MILITAR NA GUINÉ
Capítulo III - ALISTAMENTO NA PIDE E PRIMEIROS TRABALHOS NAS INFORMAÇÕES
Capítulo IV - A RESTRUTURAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DA PIDE EM ANGOLA
a) As redes em Léopoldville
b) A criação do Corpo de Auxiliares antecedentes dos ‘Flechas’
c) A pressão sobre Kaunda e a ‘Operação COLT’
Capítulo V - A MISSÃO EM KINSHASA E O ‘PLANO MOBUTU’
a) A reunião com Mobutu em Bruxelas em 1969
b) A missão em Kinshasa e o ‘Plano Mobutu’
c) Operações em Brazzaville: ‘Barbarossa’ e ‘Bikini’
d) Os espiões em Brazzaville: A ‘Rede Esmeralda’
e) A reunião de Munhango
f) Um diplomata substitui Fragoso Allas em Kinshasa
g) Outras operações
Capítulo VI - AS LIÇÕES DA ‘OPERAÇÃO MAR VERDE’ E A REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES NA GUINÉ
a) O Plano ‘Por uma Guiné melhor’
b) As redes de informadores na Guiné
c) A infiltração no PAIGC
d) Extensão dos Flechas à Guiné
e) O estabelecimento de contactos amigáveis com o Senegal
f) Encontros em Cape Skirring
g) A acta da reunião que não existiu
h) O assassinato de Amílcar Cabral
i) Da ‘Operação Ametista Real’ à ‘Operação Safira’
j) Nas vésperas do fim do império
Capítulo VII - O 25 DE ABRIL EM LOURENÇO MARQUES E A CONVERSÃO DA DGS EM PIM
a) A ‘Operação Zebra’
Capítulo VIII - A QUEDA DE SPÍNOLA. DE LISBOA PARA A RODÉSIA PASSANDO POR MADRID
Fontes e Bibliografia
a) Arquivos
b) Hemeroteca
c) Bibliografia
d) Teses
e) Documentários
f) Centros de informação electrónica
Abreviaturas
Anexo fotográfico
1. Guiné (1957-1962) - 1.a Companhia de Caçadores - 4.* Pelotão
2. Angola - Direcção da PIDE/DGS (1963-1971)
3. Kinshasa
4. Leste de Angola (Suddelegação do Luso)
5. Operação Barbarossa
6. Guiné - Protocolo e APSIC
7. Guiné - Pirada e Vila Cacheu
8. Guiné - Guidaje (contactos com oficiais senegaleses)
9. Guiné - Plataforma de pesquisa petrolífera
Anexo documental
Índice onomástico
Preço: 47,50€;
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