quarta-feira, 7 de julho de 2021

Moçambique & África do Sul - ‘REVISTA’ do Expresso, n. 1414 - 4.12.1999 - (‘GRAÇA MACHEL - Entrevista com a primeira Dama’) - Lisboa 1999 - Muito Raro;














Moçambique & África do Sul - Uma importante entrevista da segunda esposa de Samora Machel, até à sua morte na queda do avião em Mbuzini, que foi quadro da FRELIMO e ministra da educação, onde assume os erros de chicotear e fuzilar cidadãos moçambicanos não praça pública e revela que o então líder   frelimista teve a noção de não dominar o partido e haver divergências políticas 


‘REVISTA’ do Expresso, n. 1414 - de 4 de Dezembro de 1999.
‘GRAÇA MACHEL - Entrevista com a primeira Dama’ 
Lisboa 1999 


Revista com 194 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Temas em destaque: 
- ‘GRAÇA MACHEL - Entrevista com a primeira Dama’ 
Viúva de Samora e actual mulher de Mandela, fala da sua vida, do passado e do presente.
Entrevista de Felícia Cabrita 
“Estava destinada a uma vida anónima e pobre, mas escapou por um triz à sina que rege a maior parte das vidas em África. Simbiose é o apelido de solteira, que ainda usa com orgulho dos predestinado que encontram no passado a chave da vitória.
Emociona-se quando fala do pai, e de Nelly, a mãe, que ficou viúva antes dela nascer.
Samora foi o seu primeiro marido e Mandela é agora o segundo.
Foi portuguesa, estudante pobre e ministra.” 
- ‘Em Moçambique o colonialismo foi feito de uma maneira indirecta. Os portugueses não estavam no quotidiano dos camponeses.’ 
- ‘Tive oportunidades excepcionais em relação às outras crianças. O meu pai fez a minha mãe jurar que nenhum de nós seria analfabeto.’ 
- ‘História é história e os portugueses têm que aceitar isso, porque o colonialismo que nos oprimiu foi o fascismo que os calou.’
- ‘No primeiro ano fiquei em Coimbrões e chumbei. Era um ambiente novo e o ensino universitário não era fácil. Ia perdendo a bolsa.’ 
- ‘Nas férias ia para Londres trabalhar num hotel, fazer camas e lavar loiça. Isso ajudou-me a ter muito respeito pelas pessoas que trabalham.’ 
- ‘Isto de ficar apaixonado só se descobre quando se está. Acontece. Não tem explicação. Depois, ou não dá e fecha-se o capítulo, ou vamos à luta.’ 
- ‘Tinha saído da Universidade para um campo de treino e depois fui ministra. Isso foi um grande desafio; foi o que me ensinou a ser mulher.’ 
- ‘Samora apercebeu-se que já não tinha consigo o colectivo da FRELIMO. Andava angustiado porque sabia que alguma coisa não corria bem.’ 
- ‘Estaria a faltar à verdade se dissesse que Samora não está presente na minha vida. Pode parecer cruel, mas eu tenho dois maridos.’ 
- ‘Sou casada com um homem de 81 anos e o mais lógico é que eu estivesse a viver com ele vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas.’ 
- ‘Nelson sabe muito bem o espaço que ocupa na minha vida. Não está seguro para ter ciúmes. Eu também não tive ciúmes de Josina e da Winnie.’ 


Preço: 25,00€; 

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