Portugal & PREC - As memórias pessoais e políticas de um dos mais importantes dirigentes partidários, proveniente do Estado Novo do período de Marcelo Caetano e fundador do CDS na democracia, com um percurso posterior errático em termos ideológicos, quando foi nomeado MNE do XVII Governo do PS de José Sócrates. Foi ainda Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1995-96
‘O ANTIGO REGIME E A REVOLUÇÃO’
Memórias políticas (1941-1975)
De Diogo Freitas do Amaral
Edição Círculo de Leitores
Lisboa 1995
Livro de capas duras, sobrecapa e com 542 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da badana:
“Em Portugal há pouco o costume de os políticos escreverem as suas ‘memórias’. E è pena que assim seja. Porque há factos ou interpretações que só ficam completos, e colocados nos seu verdadeiro lugar, se aqueles que os viveram por dentro, ou que a eles assistiram de perto, contarem como as coisas efectivamente se passaram. Por isso, há muito que eu tinha decidido escrever as minhas Memórias Políticas.
O facto de o fazer agora não significa que tenha decidido encerrar de vez as minhas actividades políticas. Aproveitei uma pausa para escrever. Redigi este primeiro livro de Memórias porque senti prazer nisso - e só esta razão chegaria. Mas houve uma outra, igualmente importante. Quis o destino que eu presenciasse de perto os últimos anos do Estado Novo e participasse pessoalmente nos primeiros anos do 25 de Abril. E eu sentia que muitas das coisas que então se passaram só eu as poderia contar; outras podiam ser contadas por outras pessoas, mas não me constam que tenham a intenção de o fazer. Fiquei, assim, fiel depositário de um pequeno tesouro, cheio de factos e vivências que interessam muito fortemente à História de Portugal do século XX.
Estas memórias representam a abertura desse tesouro que faço do seu recheio a todos os meus concidadãos.“
Diogo Freitas do Amaral
O AUTOR:
“DIOGO FREITAS DO AMARAL
Nascido na Póvoa do Varzim, em 21 de Julho de 1941, Diogo Freitas do Amaral cedo veio viver com os pais para Lisboa, onde fez todos os seus estudos.
Formado em Direito com distinção em 1963, seguiu uma brilhante carreira académica; mestrado e doutoramento em 1964 e 1967, ambos com 18 valores; agregação e concurso para catedrático em 1983 e 1984, sempre com aprovação por unanimidade.
Especialista em Direito Administrativo, e eleito cinco vezes presidente do Conselho Científico da sua Faculdade, foi o principal responsável pela elaboração do Código do Procedimento Administrativo, de 1991, e preside actualmente à comissão que prepara a Reforma do Contencioso Administrativo. Tem regido nos últimos anos novas disciplinas nas Faculdades de Direito, como a História das Ideias Políticas, o Direito do Urbanismo e o Direito do Ambiente.
No Campo da acção política, e depois de ter recusado cargos de responsabilidade no tempo do Estado Novo, aderiu ao 25 de Abril em 1974 e foi nomeado membro do Conselho de Estado, cargo que exerceu até à extinção desse órgão.
Em Julho de 1974, fundou o CDS - Partido do Centro Democrático Social do qual foi presidente durante mais de doze anos e que representou como deputado na Assembleia Constituinte e na Assembleia da República.
Desempenhou vários cargos governarivos:
Vice-primeiro-ministro e ministro dos negócios estrangeiros, primeiro-ministro interino e ministro da defesa nacional.
De 1981 a 1983 presidiu à União Europeia das Democracias Cristãs e em 1986 candidatou-se à Presidência da República, obtendo 48,82% dos votos.
Condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo pelo Presidente Ramalho Eanes e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Mário Soares, Diogo Freitas do Amaral é casado com Maria José Salgado Sarmento de Matos (a romancista Maria Roma) e tem quatro filhos.“
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO: A minha formação
I - O ANTIGO REGIME
1. A era de Salazar
2. O governo de Marcelo Caetano
II - A REVOLUÇÃO
3. O 25 de Abril
4. As semanas iniciais
5. A fundação do CDS
6. Os primeiros meses no Conselho de Estado
7. O difícil arranque do CDS
8. O 28 de Setembro
9. Internacionalização e legalização do CDS
10. Da revolução democrática à revolução comunista
11. O boicote ao Congresso do CDS no Porto
12. Duas crises: a ‘legislação revolucionária’ e o ‘Plano Melo Antunes’
13. O 11 de Março
14. O 1.* Pacto MFA-Partidos
15. As eleições para a Assembleia Constituinte e os principais projectos de Constituição
16. O Verão Quente de 75 (Maio e Junho): nova ofensiva revolucionária do PCP
17. O Verão Quente de 75 (Julho a Setembro): o contra-ataque das Forças democráticas
18. O Verão Quente de 75 (Agosto e Setembro): a primeira tentativa falhada de assalto ao poder
19. O Verão Quente de 75 (Outubro e Novembro): a segunda tentativa falhada de assalto ao poder
20. O Verão Quente de 75 (Novembro): o golpe adiado e o golpe executado
21. O 25 de Novembro
Anexos
Índice remissivo
Preço: 27,50€;
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