Angola - Guerra colonial e guerra civil - O papel de Savimbi e da UNITA na história recente de Angola
'A HISTÓRIA DE UMA TRAIÇÃO'
De Raimundo Sotto-Maior
Edições Alvorada
Angola, Luanda, 1985
Livro com 230 páginas, ilustrado com fotografias e diversos documentos alusivos ao tema em análise. Em muito bom estado de conservação. De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Do ÍNDICE:
Capítulos:
1. Para que se saiba para se poder julgar;
2. Logo aos primeiros contactos os colonialistas portugueses cedem aos fantoches da 'Unita' cem cartuchos de munições 7,9 mm como indício de 'boa vontade';
Depois do combate ao MPLA seria a integração da 'UNITA' na 'comunidade Portuguesa'
Se tivéssemos material acabariamos depressa com o movimento de libertação, afirmou o enviado especial de Savimbi aos madeireiros.
Dúvidas e certezas dos membros do 'grupo de trabalho'.
Cem cartuchos... como indício de boa vontade!
Quem era o 'Jamba'?
3. Na perspectiva da sua 'integração' os militares propõe para Savimbi o cargo de 'administrador ou outro'... Só que os civis não o queriam nem para cipaio!
Os colonialistas preocupados desde logo, com o 'cargo' a dar ao renegado.
O 'Judas' espera que as conversações produzam os resultados desejados.
O traidor disposto a ir ao Lwena para 'fazer avançar com o processo'.
Entendimento desde 1969?
4. Savimbi oferece, em Janeiro de 1972, apoio aos colonialistas portugueses no combate ao Movimento de Libertação: 'um aliado em termos sinceros';
As estruturas da 'UNITA' estavam em desagregação.
Contactos directos com a PIDE/DGS.
Renovado interesse do traidor em prosseguir os contactos com os colonialistas portugueses.
Presidente do 'Grupo Madeira' escreve ao renegado.
Nós só tratamos consigo como português.
Concertar uma forma para expulsar o 'Movimento de Libertação' do Leste.
Recomendações com vista a acções combinadas.
Os colonialistas interessados em conhecer as 'aspirações pessoais' do traidor.
O traidor responde ao 'Grupo de Trabalho Madeira'.
Disposto a 'cooperar naquilo que for no mínimo franco e aceitável...'.
Ser ou não ser português.
Mas defende a necessidade de uma cooperação na luta contra o 'inimigo comum'.
O 'Namoro' dos primeiros meses de 1972.
5. O traidor Savimbi descortinava no horizonte colonial-fascista 'um futuro melhor para todos...';
A 'UNITA' sozinha não pode fazer tudo.
As sujas intenções do traidor.
Propostas concretas de acção.
Efectivação da primeira fase de apoio colonialista aos seus lacaios.
'Farpela' nova para ele e para o kamanguista do Puna.
Um homem sempre disposto a rever 'amigos'.
6. Calorosas felicitações ao 'Judas' pela sua traição;
Felicitações ao traidor pelos 'bons resultados' do seu vergonhoso trabalho'.
O conceito da 'integração'.
Os inconvenientes do segredo.
Os colonialistas encarregavam-se da reparação das armas avariadas.
7. Ninguém naquela associação de malfeitores tinha já o mínimo escrúpulo em trair: todos se vendiam por macuta-e-meia...
Já não são poucos os frutos que temos beneficiado... confessa o 'Judas'.
Defensor da 'descentralização administrativa'.
8. A PIDE/DGS garantia a 'Judas' Savimbi assistência médica... e férias de Natal em Cangumbe!
9. Os Colonialistas expressam o seu alto apreço pelo 'exemplar' portuguesismo do líder fantoche;
A área do 'galinheiro' não seria ampliada.
Dinheiro para sustentar quinhentos vagabundos.
O 'exemplar escrúpulo' de não atacar os colonialistas.
'Carta branca' para novas patifarias.
10. Confessando-se cercado de lorpas e bêbedos, o 'Judas' em desespero completo vai tentar uma 'manobra de última hora' para suster a escalada colonialista...
Tentar uma 'manobra de última hora'.
Um quadro brilhante: só desastres, roubos e bebedeiras...
'Uma lamentação' aquele 'ano do deboche e da bebedeira'...
Os 'comandantes' interrompiam o combate para 'atacar' o kaporroto...
Nada que a gente já não soubesse.
11. Desilusão entre os chefes do bando por os colonialistas não precisarem mais dos seus miseráveis préstimos...
O traidor 'forçado a condescender com a linha dura' do seu bando.
Quando 'tudo parecia estar na ordem e confiança'.
Só restaria tentar um contacto directo com Luanda.
Pedem desculpa ao colono por terem afectado os seus interesses de exploração.
Os chefões querem 'tachos' e vão sacrificar os seus apaniguados.
12. Salvos pelo '25 de Abril' uns dias mais tarde...
Emissário do 'Judas' recebido por Soares Carneiro.
Savimbi 'muito interessado' em saber as impressões colhidas pelo padre durante o encontro com Soares Carneiro.
A linguagem cristã de um semeador de desgraças.
Os militares contra a oficialização do cessar-fogo... para evitar o reconhecimento tácito da quadrilha de malfeitores como 'movimento de libertação'.
13. Prelúdio de uma solução rápida como uma mão cheia de vento...
O traidor 'altamente impressionado' com os dotes do missionário...
O 'Galo' interessou-se (subitamente) pelo livro de António de Spínola...
14. O 'Judas' queria que os 'Tugas' fingissem andar a 'procurá-lo'...
Faltou ao Spínola o 'Judas' Malheiros ao seu lado - talvez muita coisa se tivesse evitado...
As melhores impressões...
15. Em Junho de 1974, durante as conversações para o 'cessar fogo', 'Judas' Malheiros rejeitou viabilidade de uma independência imediata para Angola;
Um relatório de dezoito páginas que fala por si.
O encontro foi pedido pelo próprio Savimbi...
Esclarecer as dúvidas levantadas por Savimbi na sua carta ao reverendo Oliveira.
Savimbi 'muito sentido' porque os portugueses não faziam a sua propaganda...
Primeiro Spínola... depois a independência de Angola!
Queria ser recebido por Spínola...
Cumprirá (como no passado) os compromissos assumidos?
Atirar poeira aos olhos do mundo!
As 'acções militares' dos bandoleiros.
Afirmar-se naquilo que nunca se foi...
Antunes 'o mau da fita'.
Tal como quando da 'Operação Madeira'.
Iludir aparências... e não só.
Não reivindicaremos o traste?
16. As 'boas recordações' do madeireiro Duarte;
17. Os lamentos e as desditas do cavaleiro da triste figura. Marcelo estaria 'feito' com os comunistas para os desacreditar...
18. De mal a pior a imagem do 'Judas'. Rescaldo de uma 'tempestade' na imprensa portuguesa;
Um benemérito da pátria!
O fantoche não desarma facilmente...
A 'UNITA' e a luta de libertação do povo namíbio.
19. Será que 'traição' é muito forte para classificar Savimbi?
20. Savimbi 'um peão da CIA'.
21. As palavras e os factos.
22. UNITA uma organização ao serviço dos racistas sul africanos.
23. A traição e conspiração também passam pela 'kamanga'.
24. Do que se disse e do que ficou por dizer.
Da contracapa:
«'A HISTÓRIA DE UMA TRAIÇÃO' - "A denúncia de toda uma acção, concertada pelo imperialismo e pelos seus agentes internos, visando barrar o caminho de um povo rumo à liberdade e ao progresso social.
Um homem, Jonas Malheiro Savimbi, traindo o seu povo, nas suas legítimas aspirações, colocou-se, desde sempre, ao serviço dos seus inimigos mais declarados.
Mas, apesar de tudo, a revolução angolana afirma-se, cada dia conquista novas vitórias, novos avanços, rumo à sociedade socialista.
Não são as traições nem as manobras urdidas pelos seus inimigos, ao longo dos anos, que vão quebrar a determinação do povo angolano. Pelo contrário. A revolução, em Angola, é imparável. E vitoriosa."»
Preço: €77,50€;
'A HISTÓRIA DE UMA TRAIÇÃO'
De Raimundo Sotto-Maior
Edições Alvorada
Angola, Luanda, 1985
Livro com 230 páginas, ilustrado com fotografias e diversos documentos alusivos ao tema em análise. Em muito bom estado de conservação. De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Do ÍNDICE:
Capítulos:
1. Para que se saiba para se poder julgar;
2. Logo aos primeiros contactos os colonialistas portugueses cedem aos fantoches da 'Unita' cem cartuchos de munições 7,9 mm como indício de 'boa vontade';
Depois do combate ao MPLA seria a integração da 'UNITA' na 'comunidade Portuguesa'
Se tivéssemos material acabariamos depressa com o movimento de libertação, afirmou o enviado especial de Savimbi aos madeireiros.
Dúvidas e certezas dos membros do 'grupo de trabalho'.
Cem cartuchos... como indício de boa vontade!
Quem era o 'Jamba'?
3. Na perspectiva da sua 'integração' os militares propõe para Savimbi o cargo de 'administrador ou outro'... Só que os civis não o queriam nem para cipaio!
Os colonialistas preocupados desde logo, com o 'cargo' a dar ao renegado.
O 'Judas' espera que as conversações produzam os resultados desejados.
O traidor disposto a ir ao Lwena para 'fazer avançar com o processo'.
Entendimento desde 1969?
4. Savimbi oferece, em Janeiro de 1972, apoio aos colonialistas portugueses no combate ao Movimento de Libertação: 'um aliado em termos sinceros';
As estruturas da 'UNITA' estavam em desagregação.
Contactos directos com a PIDE/DGS.
Renovado interesse do traidor em prosseguir os contactos com os colonialistas portugueses.
Presidente do 'Grupo Madeira' escreve ao renegado.
Nós só tratamos consigo como português.
Concertar uma forma para expulsar o 'Movimento de Libertação' do Leste.
Recomendações com vista a acções combinadas.
Os colonialistas interessados em conhecer as 'aspirações pessoais' do traidor.
O traidor responde ao 'Grupo de Trabalho Madeira'.
Disposto a 'cooperar naquilo que for no mínimo franco e aceitável...'.
Ser ou não ser português.
Mas defende a necessidade de uma cooperação na luta contra o 'inimigo comum'.
O 'Namoro' dos primeiros meses de 1972.
5. O traidor Savimbi descortinava no horizonte colonial-fascista 'um futuro melhor para todos...';
A 'UNITA' sozinha não pode fazer tudo.
As sujas intenções do traidor.
Propostas concretas de acção.
Efectivação da primeira fase de apoio colonialista aos seus lacaios.
'Farpela' nova para ele e para o kamanguista do Puna.
Um homem sempre disposto a rever 'amigos'.
6. Calorosas felicitações ao 'Judas' pela sua traição;
Felicitações ao traidor pelos 'bons resultados' do seu vergonhoso trabalho'.
O conceito da 'integração'.
Os inconvenientes do segredo.
Os colonialistas encarregavam-se da reparação das armas avariadas.
7. Ninguém naquela associação de malfeitores tinha já o mínimo escrúpulo em trair: todos se vendiam por macuta-e-meia...
Já não são poucos os frutos que temos beneficiado... confessa o 'Judas'.
Defensor da 'descentralização administrativa'.
8. A PIDE/DGS garantia a 'Judas' Savimbi assistência médica... e férias de Natal em Cangumbe!
9. Os Colonialistas expressam o seu alto apreço pelo 'exemplar' portuguesismo do líder fantoche;
A área do 'galinheiro' não seria ampliada.
Dinheiro para sustentar quinhentos vagabundos.
O 'exemplar escrúpulo' de não atacar os colonialistas.
'Carta branca' para novas patifarias.
10. Confessando-se cercado de lorpas e bêbedos, o 'Judas' em desespero completo vai tentar uma 'manobra de última hora' para suster a escalada colonialista...
Tentar uma 'manobra de última hora'.
Um quadro brilhante: só desastres, roubos e bebedeiras...
'Uma lamentação' aquele 'ano do deboche e da bebedeira'...
Os 'comandantes' interrompiam o combate para 'atacar' o kaporroto...
Nada que a gente já não soubesse.
11. Desilusão entre os chefes do bando por os colonialistas não precisarem mais dos seus miseráveis préstimos...
O traidor 'forçado a condescender com a linha dura' do seu bando.
Quando 'tudo parecia estar na ordem e confiança'.
Só restaria tentar um contacto directo com Luanda.
Pedem desculpa ao colono por terem afectado os seus interesses de exploração.
Os chefões querem 'tachos' e vão sacrificar os seus apaniguados.
12. Salvos pelo '25 de Abril' uns dias mais tarde...
Emissário do 'Judas' recebido por Soares Carneiro.
Savimbi 'muito interessado' em saber as impressões colhidas pelo padre durante o encontro com Soares Carneiro.
A linguagem cristã de um semeador de desgraças.
Os militares contra a oficialização do cessar-fogo... para evitar o reconhecimento tácito da quadrilha de malfeitores como 'movimento de libertação'.
13. Prelúdio de uma solução rápida como uma mão cheia de vento...
O traidor 'altamente impressionado' com os dotes do missionário...
O 'Galo' interessou-se (subitamente) pelo livro de António de Spínola...
14. O 'Judas' queria que os 'Tugas' fingissem andar a 'procurá-lo'...
Faltou ao Spínola o 'Judas' Malheiros ao seu lado - talvez muita coisa se tivesse evitado...
As melhores impressões...
15. Em Junho de 1974, durante as conversações para o 'cessar fogo', 'Judas' Malheiros rejeitou viabilidade de uma independência imediata para Angola;
Um relatório de dezoito páginas que fala por si.
O encontro foi pedido pelo próprio Savimbi...
Esclarecer as dúvidas levantadas por Savimbi na sua carta ao reverendo Oliveira.
Savimbi 'muito sentido' porque os portugueses não faziam a sua propaganda...
Primeiro Spínola... depois a independência de Angola!
Queria ser recebido por Spínola...
Cumprirá (como no passado) os compromissos assumidos?
Atirar poeira aos olhos do mundo!
As 'acções militares' dos bandoleiros.
Afirmar-se naquilo que nunca se foi...
Antunes 'o mau da fita'.
Tal como quando da 'Operação Madeira'.
Iludir aparências... e não só.
Não reivindicaremos o traste?
16. As 'boas recordações' do madeireiro Duarte;
17. Os lamentos e as desditas do cavaleiro da triste figura. Marcelo estaria 'feito' com os comunistas para os desacreditar...
18. De mal a pior a imagem do 'Judas'. Rescaldo de uma 'tempestade' na imprensa portuguesa;
Um benemérito da pátria!
O fantoche não desarma facilmente...
A 'UNITA' e a luta de libertação do povo namíbio.
19. Será que 'traição' é muito forte para classificar Savimbi?
20. Savimbi 'um peão da CIA'.
21. As palavras e os factos.
22. UNITA uma organização ao serviço dos racistas sul africanos.
23. A traição e conspiração também passam pela 'kamanga'.
24. Do que se disse e do que ficou por dizer.
Da contracapa:
«'A HISTÓRIA DE UMA TRAIÇÃO' - "A denúncia de toda uma acção, concertada pelo imperialismo e pelos seus agentes internos, visando barrar o caminho de um povo rumo à liberdade e ao progresso social.
Um homem, Jonas Malheiro Savimbi, traindo o seu povo, nas suas legítimas aspirações, colocou-se, desde sempre, ao serviço dos seus inimigos mais declarados.
Mas, apesar de tudo, a revolução angolana afirma-se, cada dia conquista novas vitórias, novos avanços, rumo à sociedade socialista.
Não são as traições nem as manobras urdidas pelos seus inimigos, ao longo dos anos, que vão quebrar a determinação do povo angolano. Pelo contrário. A revolução, em Angola, é imparável. E vitoriosa."»
Preço: €77,50€;
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