Portugal & Política - ‘CERCADO - Os Dias fatais de José Sócrates’, de Fernando Esteves - Lisboa 2015 - Raro;

Portugal & Política - Os dias fatídicos da prisão do ex-primeiro-ministro José Sócrates e das lutas e revelações sobre as motivações da sua queda, desconhecidas do grande público 

‘CERCADO - Os Dias fatais de José Sócrates’ 

De Fernando Esteves 

Matéria Prima Edições 

Lisboa 2015 

Livro com 294 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 

De muito difícil localização. 

Raro.

 

Do Livro: 

“Na noite em que José Sócrates foi detido, o país parou. O dia 21 de Novembro de 2014 fica na história como a data em que, pela primeira vez, um ex-primeiro-ministro português foi preso. Na manhã seguinte, este livro começava a ser escrito. 

Nos últimos meses, Fernando Esteves fez mais de 50 entrevistas, muitas delas a pessoas que trabalharam directamente com José Sócrates; outras a figuras relevantes da comunicação social e da política que com ele interagiram. Socorreu-se também dos seus 20 anos de trabalho como jornalista, durante os quais acompanhou o percurso de Sócrates, de deputado até primeiro-ministro. 

O resultado é um livro revelador, detalhado, sobre uma figura incontornável da vida política portuguesa e o modo como geriu as crises que o abalaram, quer do ponto de vista político, quer mediático. 

Os momentos polémicos foram muitos, as estratégias também. Houve episódios de fúria contida, de telefonemas explosivos, de pressões e conflitos que deixaram marcas. Que foram apertando o cerco, ‘CERCADO’ fala-nos dos dias fatais de José Sócrates. Os dias que conduziram um homem de carisma e inteligência invulgares, desde o poder até à prisão. Resta saber se ou quando o ‘animal feroz’ irá voltar ao combate.“ 

Da contracapa: 

“JOSÉ SÓCRATES É UM PERSONAGEM MAIOR ENTRE OS POLÍTICOS PORTUGUESES NOS ÚLTIMOS 20 ANOS.

É CARISMÁTICO E VISCERAL. É EXPLOSIVO, QUASE IRRACIONAL.

Ē CULPADO? É INOCENTE? NÃO SE SABE.

UMA COISA É CERTA: É TUDO MENOS INDIFERENTE.

‘CERCADO’ é um mergulho nos bastidores da política e do jornalismo, dois universos que se cruzaram violentamente no percurso de José Sócrates, na sequência dos sucessivos escândalos a que o ex-primeiro-ministro foi sendo associado.

Descubra informações inéditas: as conversas explosivas de Sócrates com José Rodrigues dos Santos e Judite de Sousa no auge das polémicas, os diálogos com jornalistas a partir da cadeia, a descrição milimétrica sobre a forma como preparava qualquer aparição pública. E ainda mais. 

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O E-MAIL E OS TELEFONEMAS DE PARIS PARA PORTUGAL 

NO DIA DA DETENÇÃO 

AS DISCUSSÕES VIOLENTAS NO GABINETE DURANTE AS SITUAÇÕES DE CRISE 

O DIA-A-DIA NA CADEIA DE ÉVORA 

AS ESCUTAS TELEFÓNICAS QUE O IMPLICARAM 

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Em 2003, José Sócrates reconheceu que tinha as ‘mãos sujas’ por ter passado ávida a ‘calcular o mal menor na merda da política’. Mas fê-lo, sublinhou, na convicção de que nunca desrespeitou a Lei. No momento em que escrevo, esta declaração de princípios está a ser altamente questionada pela justiça, Sócrates está oficialmente cercado. Cercado mas não vencido. Porque o animal feroz, como um dia ele mesmo se definiu, dificilmente deixará de lutar.“ 

Fernando Esteves 

O AUTOR: 

“FERNANDO ESTEVES è editor das secções de política e internacional da revista ‘SÁBADO’. Também trabalhou nos jornais ‘Euronoticias’ e ‘O Independente’, onde foi redactor e editor. Entre 2008 e 2009 apresentou o programa ‘Clube de Jornalistas’, emitido na RTP2. 

É licenciado em Ciências da Comunicação e pós-graduado em jornalismo pela Universidade Nova de Lisboa. Durante dez anos, deu anulasse jornalismo em várias universidades portuguesas. Foi também formador do Centro de Formação Protocolar de Jornalistas (Cenjor). 

Em 2014 publicou ‘O TODO-PODEROSO’, a biografia não oficial do ex-dirigente socialista Jorge Coelho. Há dois anos criou um blogue, o ‘Alter Ego’, em que, entre outras coisas, conta histórias desconhecidas sobre os bastidores das relações entre políticos e jornalistas. 

Em 2007 foi considerado ‘jornalista do Ano’, um prémio atribuído pela Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral.“ 

Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

I. - O alvo 600 85 040 

II. - Rumo à derrota 

III. - “Pelas costas, como um patife” 

IV. - O “Chefe Maior” 

V. - FREEPORT: O Centro maldito 

VI. - O Ministério da Cova da Beira 

VII. - Conspiração ao telefone 

VIII. - Os projectos do Zezito 

O Fim? 

Notas 

Fontes documentais 

Anexos 

Índice onomástico 

Agradecimentos 

Preço: 27,50€;