Angola & História Colonial - A vila histórica do Dondo, no município de Cambambe e província do Cuanza norte, manteve as traças arquitectónicas coloniais portuguesas e que Fernando Batalha foi divulgando ao longo de décadas
‘A VILA DO DONDO’
De Fernando Batalha - Arquitecto
Colaborador do Instituto de Investigação Científica de Angola
Edição CITA (Centro de Informação e Turismo de Angola)
Luanda 1962
Livro com 14 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
O AUTOR
“FERNANDO BATALHA - (05.05.1908 - 23.05.2012)
Arquiteto português, nascido a 5 de maio de 1908, no Redondo, distrito de Évora, a sul de Portugal.
Em 1935, depois de concluir o curso de arquitetura, partiu para Luanda. Aí, realizou vários projetos de arquitetura, iniciando a sua atividade com a participação no desenho do pavilhão principal da Exposição-Feira de Angola, em 1938. Nesse mesmo ano, conclui o Palácio do Comércio, obra pública iniciada pelo arquiteto Sá de Menezes. Em 1939, projetou o ‘Grande Hotel’, em Luanda, construção proibida por Vieira Machado, então ministro das Colónias, por apresentar linhas demasiado modernas.
Entre 1940 e 1947, foi responsável pelo Gabinete de Urbanização de Benguela e, durante a década de 40, realizou vários trabalhos em Benguela e noutras cidades de Angola, dos quais se destaca a reconstituição do Palácio do Governo (Benguela) e os projetos do ‘Grande Hotel de Angola’ (Benguela), do Palácio do Comércio (Lobito), do cinema Monumental (Benguela), do Mercado Municipal (Huambo - Nova Lisboa), da Escola da Missão de São Paulo de Luanda (Luanda), do edifício da Administração do Concelho (Uíge).
Em 1948, depois de ter regressado de uma viagem entre Moçambique e África do Sul e juntamente com o arquiteto Taveira Soares, procedeu à construção de edifícios públicos, em Lubango, dos quais se salienta a Sé. Nos anos 50, concebeu o pavilhão da Exposição Internacional de Bulawaio (Zimbabwe) e diversos planos de urbanização para Angola.
Fernando Batalha exerceu vários cargos, como o de delegado do Gabinete de Urbanização do Ultramar (em Angola), o de vogal na Comissão Provincial dos Monumentos Nacionais de Angola e o de funcionário do Instituto de Investigação Científica do Ultramar (no setor da Arqueologia).
Para além disso, o arquiteto dedicou-se ao estudo e divulgação do património urbanístico de Angola. Publicou as seguintes obras:
- ‘Urbanização de Angola’ (1950);
- ‘Povoações de Interesse Histórico, Arqueológico e Turístico’ (1960);
- ‘A Vila do Dondo’ (1962);
- ‘Em Defesa da Vila do Dondo’ (1963);
- ‘Em Defesa do Património Histórico e Tradicional de Angola’ (1963);
- ‘ANGOLA - Arquitectura e História’ (2006).
De regresso a Portugal e estabelecido no Restelo, Fernando Batalha, apesar da sua idade avançada, continua a lutar pela preservação da memória do património construído em Angola.“
Do ÍNDICE:
A VILA DO DONDO
- BREVE HISTÓRIA DO FAMOSO EMPÓRIO
- DONDO - Centro Turístico
Preço: 47,50€;
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