sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

África & Política - ‘MAGNÍFICA E MISERÁVEL - Angola desde a independência’, de Ricardo Soares de Oliveira - Lisboa 2015 - Raro;




África & Política - Uma análise profunda de Angola enquanto nação independente, desde de 11 de Novembro de 1975, depois de uma guerra civil iniciada em pleno processo de descolonização e que se prolongou até 2002, a extraordinária riqueza de petróleo e diamantes e a corrupção generalizada entre a classe política dominante do partido-estado de cariz marxista....


‘MAGNÍFICA E MISERÁVEL - Angola desde a independência’ 
De Ricardo Soares de Oliveira 
Edição Tinta da China 
Lisboa 2015 


Livro com 384 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


SOBRE O LIVRO: 
“Um livro de leitura obrigatória para compreender a ascensão económica fulgurante de Angola na última década.

‘MAGNÍFICA E MISERÁVEL’, retrata as mudanças vertiginosas que se vivem em Angola, um país incontornável como exportador de petróleo e diamantes, e cada vez mais influente em África. Com base em três anos de pesquisa e no seu conhecimento pessoal do país, Ricardo Soares de Oliveira descreve a súbita ascensão da economia angolana e o seu enquadramento no sistema internacional desde 2002, ano em que emergiu de uma das guerras civis mais longas e sangrentas de África. Num país historicamente marcado pelo tráfico de escravos, pela exploração colonial e pela guerra, os angolanos pretendem agora construir uma sociedade decente. 

Perante esse desafio, como tem agido o governo angolano, presidido por José Eduardo dos Santos desde 1979? Conseguirá o regime dar resposta às expectativas do seu povo?

‘Esta cleptocracia é aceite como parte do sistema ocidental. Depende de trabalhadores ocidentais para funcionar. Os oligarcas angolanos habitam o mundo da economia global de luxo, frequentando escolas privadas britânicas e lojas Hermès, utilizando gestores de bens suíços, etc. Aliás, como defende o cientista político Ricardo Soares de Oliveira no seu maravilhoso livro Magnífica e Miserável: Angola desde a Guerra Civil, vivemos no ‘mundo ideal do oligarca’. Os países ocidentais já nem sequer fingem censurar os cleptocratas’.”
Financial Times

“Uma observação lúcida, clara e extremamente bem informada de um país particularmente complexo e frequentemente absurdo, apoiada numa escrita de rara qualidade literária. Brilhante!”
José Eduardo Agualusa


Preço: 42,50€;

Guerra Colonial & Ultramar - ‘A LUZ ESTAVA ACESA DE VERMELHO - Um transmontano em Angola’, de José Navarro - Lisboa 2006 - RARO;






Guerra Colonial & Ultramar - Os últimos tempos do conflito colonial e a descolonização com a guerra civil entre os movimentos de libertação angolanos reconhecidos pela OUA e pelo Acordo do Alvor que estabeleceu a independência de Angola 


‘A LUZ ESTAVA ACESA DE VERMELHO - Um transmontano em Angola (1967-1976)’
De José Navarro 
Edição Setecaminhos 
Lisboa 2006 


Livro com 208 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.
 

Da contracapa: 
“Angolano Domingos pediu empregada na Mabor, no Lobito. 
Foi posto na rua. Ficou pasmado com a rudeza do branco.
Se Angola era dos angolanos. A independência estava perto...
A guerra rebentou entre os movimentos de libertação.
Surgiu o medo nos brancos e em alguns angolanos. 

Começaram a encaixotar tudo o que podiam e as filas de embarque dos caixotes - alguns maiores do que as cubatas dos angolanos - e dos carros na cidade em direcção ao porto mar cresciam. Nos aeroportos do Lobito e de Benguela, brancos e negros esperavam os aviões da ponte aérea, não fechavam os olhos com fome, deitados no chão e não sabiam para onde iam. A loucura chegou. O lixo também aumentava e os filhos a brincar. Os automóveis e as camionetas ficavam abandonados sobre os passeios.
Era a desordem. Angola estava em guerra...“ 


O AUTOR: 
“JOSÉ ALEXANDRE FERNANDES NAVARRO, natural de Vila Flor, nascido a 1 de Março de 1946, publicou textos em prosa e poesia; no jornal ‘O LOBITO’, Angola; no ‘Diário de Lisboa’; no ‘Citote’, jornal do Sindicato dos Oficiais de Justiça; no ‘Jornal de Odemira’, no ‘Jornal A Pena’, no livro ‘UM POSTAL PARA LUANDA’, de autores vários, em homenagem ao povo angolano, editado pela VEGA e ‘APA’ e na revista ‘Seara Nova’. 

Na Biblioteca Museu ‘Dr.a Berta Cabral’, em Vila Flor, encontram-se dois trabalhos em prosa e poesia em homenagem a ‘Raul Sá Correia’, seu mui digno fundador; e ‘Aos Transmontanos do General Humberto Delgado’ assassinado pela PIDE e o livro acima mencionado.“ 



Do ÍNDICE: 

NOTA DO AUTOR 
Dedicatória 

- Angola 
- António 
- Carlos Pára-quedista 
- Timóteo 
- Concerto 
- Almoço no BCP 21 
- Prematuro 
- A Fazenda de Café 
- A Cruz Vermelha 
- Mensagens de Natal 
- A senhora Antoninha Sil 
- Por onde ando e como á ando 
- Margarida 
- A volta dos tristes 
- Quarto 302 
- Retornar a Angola 
- Isolamento 
- O meu tormento 
- Contratado 
- Conferente 
- Mariana 
- Licença 
- Condição do Homem do norte 
- Manhã no Musseque do Liro 
- Olhai 
- Na valeta 
- Musseques 
- De manhã no mundo 
- Momento 
- O agente 
- Quadras soltas 
- A minha luta 
- Esperança 
- Depois das 17 e meia 
- Inocentes 
- Vejam 
- Passado que magoa 
- Para onde 
- Guarda 
- O jardim 
- Apelo 
- Pane-Mostra Homens 
- Chegará 
- Tu 
- Operários-estudantes 
- É triste 
- Discrepância 
- Cubata 
- Africano 
- Bolama 
- Na Rua da minha rua 
- Romaria a nú 
- Quero 
- Sob 
- Fábrica 
- Camarada 
- Lá vai 
- Ao acaso 
- Amargura 
- Aquele angolano 
- Mulheres 
- Encontro 
- Deixem-me 
- Abril em Angola 
- Até 25 de Abril de 1974 
- Consequências 
- Liberdade 
- Jorge Valentim 
- Marcado 
- Retrocesso 
- Futuro 
- Camarada Presidente 
- Anda tudo em reboliço 
- A violência da UNITA 
- Na restinga 
- Camaradas das FAPLAS 
- Memória 
- Vamos estar atentos 
- Desespero 
- Independência 
- Dia 8 de Novembro de 1975 
- Estado 
- O pressionamento 
- As paredes 
- A luz estava acesa de vermelho 
- Quando liguei a rádio 
- Abandono 
- Confuso 
- Recuo táctico 
- Tumultoso 
- O Banco 
- A prisão 
- Faustino 
- Pensamento 
- Joaquim Manuel 
- Naquela manhã 
- Natércia 
- Agora 
- Abismo 
- Um poema 
- Estou à tua espera 
- Poema de cabina ao Cunene 
- Impotência 
- Vicente Calonga 
- A bola 
- A fuga 
- A detenção 
- Saber esperar 
- FAPLAS 
- A libertação do Lobito 
- Carta familiar 
- Finalmente 
- Libertação 
- Recomeçar 
- Doce praia 
- Cinema Flamingo 
- Aquela família 
- Um sonho ainda 
- Estado de Alma 
- Continuidade 
- Pátria angolana 
- Cubanos 
- Vontade de um povo 
- Sorrio em liberdade 
- Júlio Machado 
- Alípio Vicente 
- Divagando 
- Não posso passar no Rossio 
- Angola, meu país 
- Família angolana 
- Manhã calada 
- Mãe Angola 
- Meditação 
- A mente 
- O encanto 


Preço: 27,50€; 

Moçambique & Ultramar - ‘KAYA ÁFRICA - Das giestas aos embondeiros’, de Adelaide Passos - Lisboa 2015;





Ultramar & Descolonização - Os sonhos e as memórias de uma juventude passada em Moçambique 


‘KAYA ÁFRICA - Das giestas aos embondeiros’ 
De Adelaide Passos 
Edição Marcador / RTP 
Lisboa 2015


Livro com 366 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Sobre o livro - da badana: 
“Naquele fim de tarde morno, Rebeca subia as escadas do cargueiro acostado no porto de Lourenço Marques. De semblante decidido, avançava com passos lentos e precisos, acautelando-se de uma queda no fosso de mar, entre o navio e o cais. Levava um bebé de seis meses ao colo, a filha, Carolina , e o filho, Miguel, com quatro anos, pela mão. Sara, sua mãe, movida por uma força desconhecida, arrastava-se atrás dela, seguida por Raquel, sua irmã, com o filho, uma criança loira de três anos, pela mão. Esperavam-nas, no convés, o comandante, alguns tripulantes e outras mulheres e crianças. 

Fugiam do inferno em que a cidade se transformara nesses últimos dias com o deflagrar do conflito racial. Desembarcariam no primeiro porto de atracagem - Durban. De algum modo, viajariam daí até Joanesburgo, onde viviam familiares de David, marido de Rebeca e um dos homens no porto, esperando que estes se alojassem até que a decisão do rumo definitivo fosse tomada. 

A África do Sul era um país de governo branco e poderoso, e nele havia acolhimento e segurança para os refugiados brancos de Moçambique. E depois... ? Nada ainda estava claro nas suas mentes. As mulheres protegiam-se na fuga, a si e às crianças, da violência do conflito. Os homens ficavam a aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Talvez a paz voltasse, talvez não, mas a espera impunha-se. Tudo tinha acontecido tão de repente que não deixará espaço para a ponderação.

A fuga surgirá como solução para o medo aterrador que a insegurança do momento gerava, dominando todo o ser, não deixando espaço para o raciocínio. Um medo até então submerso e distante do consciente e que agora eclodia como um vendaval devastador num presente vivido com angústia, segundo a segundo.“ 


Da contracapa: 
“Quando, no princípio do século XX, Sara abandona uma pequena aldeia no norte de Portugal para se juntar ao marido, José, em Moçambique, inicia-se também a epopeia de uma família ao long de três gerações, uma aventura que espelha a história do país através da vida daqueles que arriscavam tudo num território tão generoso quanto cruel. ‘KAYA ÁFRICA’ é um romance ambicioso e de fôlego, histórico e familiar, sobre a vida dos portugueses em África.

Com personagens inesquecíveis como Sara, a matriarca lutadora, ou Ezequiel, o empreendedor que tudo conquistou e quase tudo perdeu com a guerra. Esta é uma viagem no tempo: do embarque no porto da metrópole ao destino desconhecido e exótico, do isolamento no mato à guerra colonial, das paisagens deslumbrantes à dureza do trabalho, da vida solar e cosmopolita de Lourenço Marques à fuga após a revolução de Abril, retratando sempre a vivência dos colonos com uma honestidade e um carinho desarmantes, mas também beneficiando de um apurado sentido da realidade e perspectiva, nunca esquecendo o contexto político nem a relação entre brancos e negros.“  

“Com base nas recordações vividas e detalhadas da autora, que nasceu e viveu em Moçambique, este é um relato precioso e documental dessa existência que se perdeu no tempo, mas não na memória, como um álbum de fotografias em que ainda se mantém iluminado o amor à família e a África. E é também um livro impregnado de beleza da paisagem moçambicana, um almanaque de hábitos, dos lugares e das personagens que abandonavam as giestas em busca dos embondeiros.” 


A Autora: 
“ADELAIDE PASSOS é natural de Moçambique. 
Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e trabalhou como advogada em Maputo.
Emigrou depois para a África do Sul, onde ingressou numa firma multinacional de consultoria e auditoria, tendo-se tornado uma das suas sócias internacionais. Transferiu-se posteriormente para Genebra e finalmente para Lisboa.

É autora do livro ‘O CÉU PODE ESPERAR’, que chegou ao top nacional de vendas, e de vários artigos publicados em revistas internacionais. Participou em inúmeros seminários como oradora e leccionou em diversas cidades a profissionais de vários continentes.

É casada, tem dois filhos e quatro netos. Actualmente vive em Sintra.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

NOTA DA AUTORA 

INTRODUÇÃO 
Moçambique, Setembro de 1974 

1. - A fuga 

Parte I - GRANJA - A ALDEIA DAS GIESTAS - Portugal (1921-1932) 
2. - O adeus de Sara à serra 
3. - A família e os anos de solidão 
4. - Ezequiel - filho perdido da serra 
5. - A separação de António da neta 
Parte II - OS COLONOS NA TERRA DOS EMBONDEIROS - Moçambique (1922-1946) 
6. - Zambézia 
7. - O desembarque de Sara na Ilha de Moçambique 
8. - O encontro com José 
9. - Os caminhos iniciais de José 
10. - A voz da floresta 
11. - O novo quotidiano 
12. - A doença e o abandono da floresta 
13. - O despontar de outros horizontes 
14. - A vida do casal no mato 
15. - Os sonhos de Sara 
16. - A dor da morte 
17. - Maria maresia sem terra nascida 
18. - Novos casais chegam ao Lumbo 
19. - A educação de Rita 
20. - A rotina da vida 
21. - O reencontro com Ezequiel 
22. - Violante 
23. - De Mucaba à Moamba 
24. - Histórias do compadre 
25. - Mais um nascimento e um casamento 
26. - A viagem a Portugal 
27. - Xinavane 
Parte III - OS FILHOS BRANCOS DE MOÇAMBIQUE 
E A DICOTOMIA RACIAL DOS TEMPOS - Moçambique (1974)
28. - Vendavais de mudança 
29. - As Mahotas 
30. - A vida e as gentes das Mahotas 
31. - O lugar dos negros nos anos cinquenta 
32. - A visita de Ezequiel 
33. - A fuga de Artur 
34. - De novo o flagelo da doença 
35. - O acordar dos filhos negros das matas 
36. - A partida de José 
37. - Do sonho ao entendimento 
Parte IV - O DEAMBULAR SEM PÁTRIA - África do Sul (1974-1987) 
38. - Sentires novos e estranhos 
39. - O abandono da pátria moçambicana 
40. - Joanesburgo 
41. - Notícias de Cesária 
42. - Encontro na fronteira de Komatiport 
43. - Outras vidas e outros rumos 
44. - Ezequiel: de passagem para o Gurué 
45. - E os velhos amigos vão partindo 
46. - A grande dispersão 
47. - As despedidas de Sara 
48. - Novos mundos 
49. - A serenidade da partida de Sara 
Parte V - O REENCONTRO COM O PASSADO - Moçambique (2014) 
50 - A visita à pátria perdida 


Preço: 25,00€; 

domingo, 26 de dezembro de 2021

Angola & UNITA - 'CRUZEI-ME COM A HISTÓRIA (Autobiografia)', de Samuel Chiwale - Lisboa 2008 - MUITO RARO;



 







 

 



Angola - Da fundação da UNITA à paz em todo o território, as memórias e testemunho de um dos mais importantes quadros da guerrilha liderada durante décadas por Jonas Savimbi 


'CRUZEI-ME COM A HISTÓRIA'
(Autobiografia)
De Samuel Chiwale 
Sextante editora 
Lisboa 2008


Livro com 310 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO. 


É uma interessante e histórica biografia do general Samuel chiwale, que se confunda com a história da UNITA e de Angola moderna, sendo um manancial de informações sobre todas esta temáticas.

Editado na senda de outros livros sobre as personalidades ligadas à oposição ao regime angolano do MPLA, este é porventura um dos livros mais importantes de um destacado membro e fundador da UNITA, onde durante décadas foi o braço militar do seu líder carismático, Jonas Savimbi.

Para se conhecer Angola, a guerra colonial, descolonização e guerra civil, além da história da UNITA, é obrigatório ler e analisar esta obra.


O AUTOR: 
“SAMUEL CHIWALE faz parte da geração que sonhou uma Angola independente. Um sonho nascido não de qualquer vontade intelectual mas da reacção à injustiça diária que atingia familiares e amigos. Um sonho que o leva a cruzar países como a Namíbia, Zâmbia, Tanzânia, Egipto, China, preparando-se política e militarmente para uma luta de dezenas de anos, pela independência, liberdade e democracia em Angola. 

Este percurso leva-o a conhecer e a privar com homens como Jonas Savimbi, Holden Roberto, Agostinho Neto, Daniel Chipenda, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Sam Nujoma, Hifikepunye Pohamba, Kenneth Kaunda, Toyvo ya Toyvo, e tantos outros. Mas são os milhares de angolanos, com que luta e caminha, que o motivam. Político, membro da juventude da SWAPO, recruta na China, guerrilheiro, comandante geral dos exércitos da UNITA durante anos, despromovido a soldado, general de novo, político e lutador pela liberdade sempre. Samuel Chiwale tornou-se um símbolo no seu país, Angola. 

Samuel Chiwale é conhecido por cultivar um estilo reservado e calmo. Neste livro autobiográfico, dá-nos a conhecer parte da sua vida, da sua luta e a razão por que é hoje uma das figuras mais respeitadas no panorama político angolano, não pelos lugares que ocupa mas por ser considerado pelos seus pares, de todos os partidos políticos, como um dos fundadores da nação e uma das suas reservas morais.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimento 

I - Uma infância entre dois rios 
II - A grande decisão 
III - Sudoeste Africano 
IV - Encontro com o ‘Internacionalista’ 
V - Nanquim 
VI - Penetração no interior 
VII - A fundação da UNITA (I Congresso do Partido) 
VIII - Crise profunda: prisão e exílio de Jonas Savimbi 
IX - Em combate lado a lado com a SWAPO 
X - A grande traição 
XI - Os madeireiros: pretexto para a sua ‘diabolização’ 
XII - Um gesto solidário 
XIII - Horror no Leste e uma luz no fundo do túnel 
XIV - Advento da independência e do acirrar de ódio entre os movimentos de libertação nacional 
XV - Perseguição implacável: I - A longa marcha 
XVI - Nasce a Jamba 
XVII - Tempos sombrios: lutas internas no seio do Partido 
XVIII - Democracia multipartidária, fraude e guerra nas cidades 
XIX - Perseguição implacável: II - Adeus, Camarada Presidente! 
Algumas reflexões 


Preço: 47,50€; 

Angola & Guerra do Ultramar - ‘A GUERRA EM CABINDA VISTA POR FRANCISCO LUBOTA’ - Luanda 1968 - MUITO RARO;







Angola & Guerra do Ultramar - Um documento de grande importância histórica distribuído com a classificação de ‘RESERVADO’, sobre as informações de um cabinda e quadro militar do MPLA, das capacidades e fraquezas da guerrilha no conflito militar que decorreu de 1961 a 1974 


‘A GUERRA EM CABINDA VISTA POR FRANCISCO LUBOTA’ 
Edição da Escola Prática de Infantaria 
Batalhão de Artilharia n. 1886
RESERVADO 
Luanda 1968 


Documento com 14 páginas e 5 mapas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Da apresentação do ex-militar do MPLA, Francisco Lubota: 
“SUA APRESENTAÇÃO 
Até 1961 foi pedreiro. Neste ano, na cidade de Cabinda, onde trabalhava, recebeu uma carta do seu povo, comunicando-lhe que havia ‘confusão’. Teve medo do futuro e abandonou a sua terra para onde se dirigiu, fugindo com o povo. No Congo, foi aliciado e captado por agentes IN. 

Começou a treinar em Brazzaville ainda no ano de 1961 e os ‘chefes’ cedo se aperceberam do seu valor como guerrilheiro e das suas qualidades de comando, dando-lhe pouco a pouco toda a confiança. Chefiou uma delegação de 22 soldados, que em 1963 foi ao GANA tirar um curso de guerrilhas, e outra de 26 soldados que, no Cairo em 1965 frequentou um curso de sabotagem. Foi instrutor de três cursos de sabotagens e guerrilhas, preparando algumas dezenas  de chefes de grupo e tornando-se um dos combatentes  de maior valor do MPLA. 

Em 1 de Novembro de 1967, descontente com o rumo que o MPLA estava a seguir e verificando que após seus anos de luta os resultados do MPLA em Cabinda eram nulos, entrou em TN e apresentou-se às autoridades para colaborar com as NT. A sua vinda foi um golpe tão grande para aquele movimento que Agostinho Neto, ao ser informado, disse não acreditar no que lhe diziam. 

Trata-se de FRANCISCO LUBOTA, actual Guia das NT. Este homem, que tudo parece saber sobre a guerrilha, desloca-se na mata com uma precisão e saber impressionante. Cada passo que dá, cada desvio que faz, leva sempre a marca de um guerrilheiro que é ‘filho da mata’, como ele próprio diz. 

Ensinou as NT a alcançar determinados objectivos por caminhos mais curtos, a evitar armadilhas e a detectá-las, e foi com ele que se pode chegar à precisão de interceptar com segurança um grupo IN em Cabinda, tendo por base uma simples informação. 

É apoiado na sua experiência que vai ser elaborado o presente apontamento. As suas indicações para Cabinda são concerteza actuais, porquanto a sua apresentação é relativamente recente, alguns dos actuais chefes de grupo do MPLA foram seus alunos e até subordinados, e conhece o Alto Maiombe como ninguém. É por isso que o MPLA tanto o teme.“ 

Legenda: 
IN - Inimigo 
TN - Território Nacional 
NT - Nossas Tropas 



Do ÍNDICE: 

A GUERRA EM CABINDA VISTA POR FRANCISCO LUBOTA 

I - SUA APRESENTAÇÃO 

II - O MPLA VISTO POR FRANCISCO LUBOTA 
a) Lado negativo 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
b) Lado positivo 
1.
2.
3. 

III - AS NT VISTAS POR FRANCISCO LUBOTA, ENQUANTO CHEFE DE GRUPO DO MPLA 
a) Lado negativo 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
b) Lado positivo 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 

IV - ATAQUES ÀS NOSSAS TROPAS 
a) Sem minas ou armadilhas - (Anexo 1) 
b) Apeadas em estrada - (Anexo 2) 
c) Em viatura - (Anexo 3) 
d) Em trilho - (Anexo 4) 
e) Com informação prévia é certa de que as NT vão passar em determinado ponto (Anexo 5) 

V - ATAQUES A QUARTÉIS 

VI - COLOCAÇÃO DE ARMADILHAS 

NOTA 

Angola, 25 de Abril de 1968 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & UNITA - ‘MEMÓRIAS DE UM GUERRILHEIRO’, de Alcides Sakala - Lisboa 2006 - MUITO RARO;


 




Angola & UNITA - As memórias do autor, de um período muito conturbado e dramático, dado que Alcides Sakala acompanhava a coluna de Jonas Savimbi nos últimos meses de vida deste, antes de ser abatido pelas Forças Armadas do MPLA no interior profundo do território angolano 


‘MEMÓRIAS DE UM GUERRILHEIRO’ 
De Alcides Sakala 
Prefácio de Maria Antónia Palla 
Edição Dom Quixote 
Lisboa 2006 


Livro com 450 Páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“Este diário retrata o meu quotidiano, enquanto guerrilheiro, político e diplomata. Escrevi-o num dos períodos mais difíceis da história de Angola, entre os anos de 1998 e 2002, numa fase que considero como a mais importante da minha vida, relativamente à consolidação das minhas convicções políticas e ideológicas. (...) Estas reflexões são produto da experiência que vivi ao longo de muitos anos de luta política, armada e diplomática, por um ideal em que sempre acreditei: a implantação em Angola de um Estado de Direito Democrático multipartidário.“ 
Alcides Sakala 


O AUTOR: 
“ALCIDES SAKALA SIMÕES, embaixador, nasceu no Bailundo, na Missão Evangélica do Chilume a 23 de Dezembro de 1953. Fez os estudos primários no Bailundo, e os estudos lineais na outrora cidade de Nova Lisboa, hoje Huambo. 

Nesta cidade ingressou na UNITA, em Dezembro de 1974, tendo dois anos mais tarde integrado a coluna do falecido Jonas Savimbi. 

Em 1979 passou pela Jamba aquando da sua fundação, onde viria a desempenhar actividades várias até 1980, ano em que seria indigitado pela Direcção da UNITA representante do Partido nos Estados Unidos da América. 

Foi nesse país que começou a sua carreira diplomática como adjunto de Jeremias Chitunda, tendo mais tarde representado a UNITA na República Federal Alemã, Portugal, Bélgica e junto da Comunidade Europeia. 

Em 1995, por ocasião do 8.* Congresso da UNITA, foi nomeado secretário dos Negócios Estrangeiros dessa organização política, e em 2002, após a realização do 9.* Congresso, nomeado secretário para a função pública. Actualmente, é deputado à Assembleia Nacional de Angola e Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO 
- ‘ALCIDES SAKALA, O ROSTO DA DIGNIDADE E DA TOLERÂNCIA’ 
Por Maria Antónia Palla 

INTRODUÇÃO 
Dezembro de 1998 - Andulo 
- As declarações do general Higino Carneiro 
Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 - Andulo 
8 de Outubro de 1999 - Andulo 
Domingo, 17 de Outubro de 1999 - Andulo 
Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 - Andulo 
Finais de Outubro de 1999 - Aldeia de Hundo, rio Kunhinga 
- Aldeia de Hundo 
Primeira quinzena de Novembro de 1999 - Rio Kunhinga 
Segunda quinzena de Novembro de 1999 - Rio Kassuma 
Dezembro de 1999 - Norte de município do Cuemba, aldeia de Chanji 
Fevereiro de 2000 - Base de Chanji 
Abril de 2000 - Chanji 
Terça-feira, 4 de Maio de 2000 - Rio Munhango 
Maio de 2000 - Rio Mahanda 
Segunda-feira, 15 de Maio de 2000 - Rio Sémen 
Sexta-feira, 19 de Maio de 2000 - Rio Sémen 
Junho de 2000 - Rio Bakuime 
Junho e Agosto de 2000 - Rio hindi 
Sábado, 16 de Setembro de 2000 - Rio Hindi 
Domingo, 17 de Setembro de 2000 - Rio Katuma 
Segunda-feira, 18 de Setembro de 2000 - Rio Makolongo 
Terça-feira, 19 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Quarta-feira, 20 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Quinta-feira, 21 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Sexta-feira, 22 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Sábado, 23 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Domingo, 24 de Setembro de 2000 - Rio Tiengo 
Segunda-feira, 25 de Setembro de 2000 - Rio Zonde 
Terça-feira, 26 de Setembro de 2000 - Rio Zonde 
Quinta-feira, 28 de Setembro de 2000 - Rio Zonde 
Sexta-feira, 29 de Setembro de 2000 - Rio Zonde 
Sábado, 30 de Setembro de 2000 - Rio Zonde 
- 30 de Setembro de 2000 - Rio Kuonono 
Domingo, 1 de Outubro de 2000 - Rio Kuonono 
Terça-feira, 3 de Outubro de 2000 - Rio Masari 
Quarta-feira, 4 de Outubro de 2000 - Rio Luelo 
Quinta-feira, 5 de Outubro de 2000 - Rio Baluelo 
Sexta-feira, 6 de Outubro de 2000 - Rio Baluelo 
Domingo, 8 de Outubro de 2000 - Rio Silimane 
Terça-feira, 10 de Outubro de 2000 - Rio Silimane. 
Quarta-feira, 11 de Outubro de 2000 - Rio Silimane 
Quinta-feira, 12 de Outubro de 2000 - Rio Makanda 
Sexta-feira, 13 de Outubro de 2000 - Rio Makanda 
Segunda-feira, 16 de Outubro de 2000 - Rio Uchi 
Terça-feira, 17 de Outubro de 2000 - Rio Uchi 
Quarta-feira, 18 de Outubro de 2000 - Rio Catete 
Quinta-feira, 19 de Outubro de 2000 - Rio Catete 
Domingo, 22 de Outubro de 2000 - Rio Catete 
- Rio Tiola 
Segunda-feira, 23 de Outubro de 2000 - Rio Honda 
Terça-feira, 24 de Outubro de 2000 - Rio Chimue, próximo da aldeia de Goma 
Quarta-feira, 25 de Outubro de 2000 - Rio Chimue 
Quinta-feira, 26 de Outubro de 2000 - Rio Chimue 
Sexta-feira, 27 de Outubro de 2000 - Rio Bakuma 
Sábado, 28 de Outubro de 2000 - Rio Bakuma 
Domingo, 29 de Outubro de 2000 - Rio Bakuma 
Novembro e Dezembro de 2000 - Área de Munhango 
Domingo, 8 de Abril de 2001 - Rio Kunguene 
Quinta-feira, 12 de Abril de 2001 - Rio Kunguene 
Domingo, 15 de Abril de 2001 - Rio Kunguene 
Segunda-feira, 16 de Abril de 2001 - Rio Lutuvei 
Terça-feira, 17 de Abril de 2001 - Rio Lutevei 
Quarta-feira, 18 de Abril de 2001 - Rio Lutevei 
Sábado, 22 de Abril de 2001 - Rio Kassamba 
Quinta-feira, 26 de Abril de 2001 - Rio Lutevei 
Sexta-feira, 27 de Abril de 2001 - Rio Lusse 
Sábado, 28 de Abril de 2001 - Rio Lusse 
Segunda-feira, 1 de Maio de 2001 - Rio Nhama 
Sexta-feira, 6 de Julho de 2001 - Rio Lufuta 
Sábado, 7 de Julho de 2001 - Rio Lufuta 
Domingo, 8 de Julho de 2001 - Rio Lutembo 
Segunda-feira, 9 de Julho de 2001 - Um afluente do rio Luio e na travessia 
Terça-feira, 10 de Julho de 2001 - Afluente do rio Luio 
Quarta-feira, 11 de Julho de 2001 - Rio Lucuta 
Quinta-feira, 12 de Julho de 2001 
Sábado, 14 de Julho de 2001 - Rio Luambula 
Segunda-feira, 16 de Julho de 2001 - Rio Luambula 
Terça-feira, 17 de Julho de 2001 - Rio Luambula 
Sexta-feira, 20 de Julho de 2001 - Rio Lombua 
Sábado, 21 de Julho de 2001 - Rio Numbué 
Domingo, 22 de Julho de 2001 - Rio Cassamba 
Terça-feira, 24 de Julho de 2001 - Rio Lua 
Quarta-feira, 25 de Julho de 2001 - Rio Lua 
Quinta-feira, 26 de Julho de2001 - Rio Chituto 
Sexta-feira, 27 de Julho de 2001 - Rio Muvui 
Sábado, 28 de Julho de 2001 - Rio Loconha 
Domingo, 29 de Julho de 2001- Rio Chama 
Terça-feira, 31 de Julho de 2001 - Rio Luachir 
Quarta-feira, 1 de Agosto de 2001 - Rio Luachir 
Quinta-feira, 2 de Agosto de 2001 - Rio Luachir 
Sexta-feira, 3 de Agosto de 2001 - Rio Luachir 
Domingo, 5 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Terça-feira, 7 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Quarta-feira, 8 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Quinta-feira, 9 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Domingo, 12 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Terça-feira, 14 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Quinta-feira, 16 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Sexta-feira, 17 de Agosto de 2001 - Rio Luachile 
Sábado, 18 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Segunda-feira, 20 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Terça-feira, 21 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Quarta-feira, 22 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Quinta-feira, 23 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Sexta-feira, 24 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Sábado, 25 de Agosto de 2001 - Rio Chituai 
Domingo, 26 de Agosto de 2001 - Rio Chituai 
Segunda-feira, 27 de Agosto de 2001 - Rio Chituai 
Terça-feira, 28 de Agosto de 2001 - Rio Chitaia 
Quarta-feira, 29 de Agosto de 2001 - Rio Chimue 
Quinta-feira, 30 de Agosto de 2001 - Rio Lutuai 
Sábado, 1 de Setembro de 2001 - Rio Lutuai 
Domingo, 2 de Setembro de 2001 - Rio Lutuai 
Segunda-feira, 3 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Terça-feira, 4 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Quarta-feira, 5 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Quinta-feira, 6 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Sábado, 8 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Segunda-feira, 10 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Terça-feira, 11 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Quinta-feira, 13 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Sexta-feira, 14 de Setembro de 2001 - Rio Mahungo 
Sábado, 15 de Setembro de 2001 - Rio Lutuai 
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2001 - Rio Lutuai 
Terça-feira, 18 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Quinta-feira, 19 de Setembro de 2001 - Rio Bambi 
Sábado, 22 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Domingo, 23 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Segunda-feira, 24 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Terça-feira, 25 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Sábado, 29 de Setembro de 2001 - Rio Samba 
Segunda-feira, 1 de Outubro de 2001 - Rio Samba 
Quarta-feira, 3 de Outubro de 2001 - Rio Samba 
Sexta-feira, 5 de Outubro de 2001 - Rio Samba 
Domingo, 7 de Outubro de 2001 - Rio Kabangui 
Quinta-feira, 11 de Outubro de 2001 - Rio Kabangui 
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2001 - Rio Lufuta 
Domingo, 14 de Outubro de 2001 - Rio Lufuta 
Terça-feira, 16 de Outubro de 2001 - Rio Chifuto 
Sábado, 20 de Outubro de 2001 - Rio Kubangui 
Domingo, 21 de Outubro de 2001 - Rio Kubangui 
Segunda-feira, 22 de Outubro de 2001 - Rio Kubangui 
Terça-feira, 23 de Outubro de 2001 - Rio Lungue-Bungo 
Quinta-feira, 25 de Outubro de 2001 - Rio Lungue-Bungo 
Sexta-feira, 26 de Outubro de 2001 - Rio Chiama 
Sábado, 27 de Outubro de 2001 - Rio Chiama 
Domingo, 28 de Outubro de 2001 - Rio Chiama 
Segunda-feira, 29 de Outubro de 2001 - Rio Mavue 
Quinta-feira, 1 de Novembro de 2001 - Rio Cólua 
Sexta-feira, 2 de Novembro de 2001 - Rio Cólua 
Domingo, 4 de Novembro de 2001 - Rio Cólua 
Segunda-feira, 5 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Terça-feira, 6 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Quinta-feira, 7 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Sexta-feira, 8 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Domingo, 11 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Terça-feira, 13 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Quinta-feira, 15 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Sexta-feira, 16 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Sábado, 17 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Domingo, 18 de Novembro de 2001 - Rio Longa 
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Terça-feira, 20 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Quinta-feira, 22 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Sexta-feira, 23 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Domingo, 25 de Novembro de 2001 - Rio Lukuaco 
Segunda-feira, 26 de Novembro de 2001 - Rio Chijaneta 
Quarta-feira, 28 de Novembro de 2001 - Rio Chijaneta 
Quinta-feira, 29 de Novembro de 2001 - Rio da Serração 
Sábado, 1 de Dezembro de 2001 - Rio Lutumi 
Domingo, 2 de Dezembro de 2001 - Rio Lutumi 
Segunda e terça-feira, 3 e 4 de Dezembro de 2001 - Rio Chimbondo 
Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2001 - Rio Chimbondo 
Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2001 - Rio Chimbondo 
Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2001 - Confluência do Rio Chimbondo e Lungue-Bungo 
Sábado, 8 de Dezembro de 2001 - Rio Tuaza 
Domingo, 9 de Dezembro de 2001 - Rio Mungai 
Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2001 - Rio Mungai 
Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2001 - Rio Mungai 
Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2001 - Rio Mahungo 
Domingo, 23 de Dezembro de 2001 - Confluência do rio Chama e Lutei 
Domingo, 6 de Janeiro de 2002 - Rio Chama 
Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2002 - Rio Chiussi 
Sábado, 11 de Janeiro de 2002 - Rio Chiussi 
Domingo, 12 de Janeiro de 2002 - Rio Chiussi 
Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2002 - Rio Chiussi 
Terça-feira, 22 de Janeiro de 2002 - Rio Chatuika 
Domingo, 20 de Janeiro de 2002 - Rio Chatuika 
Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2002 - Rio Kavita 
Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2002 - Rio Musai 
Sábado, 26 de Janeiro de 2002 - Rio Chimui 
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2002 - Rio Kuyambo 
Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2002 - Rio Luvunda 
Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2002 - A 3 horas do rio Luvunda 
Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2002 - Rio Luvunda 
Sábado, 1 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvunda 
Domingo, 10 de Fevereiro de 2002 - Rio Lua, Vila Kassamba 
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvuei 
Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvuei 
Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvuei 
Domingo, 17 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvuei 
Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2002 - Rio Luvuei 
Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2002 - Rio Chimuzi 
Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2002 - Rio Chimuzi 
Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2002 - Rio Luzi 
Sábado, 23 de Fevereiro de 2002 - Rio Luzi 
Domingo, 24 de Fevereiro de 2002 - Rio Luzi 
Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2002 
Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2002 - Rio Luzi 
Domingo, 3 de Março de 2002 - Rio Cachimba 
Segunda, 4 de Março de 2002 - Rio Cachimba 
Terça-feira, 5 de Março de 2002 - Estrada Cassamba / Mungai 
Sexta-feira, 8 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Sábado, 9 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Quarta-feira, 13 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Sexta-feira, 15 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Sábado, 16 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Segunda-feira, 17 de Março de 2002 - Rio Luzi 
Terça-feira, 18 de Março de 2002 - Corredor entre os rios Luzi e Luconha 
CONCLUSÃO 
 

Preço: 37,50€; 

Guerra & Militares - ‘OS PÁRA-QUEDISTAS’, de Erwan Bergot - Lisboa 1973 - Raro;










Guerra & Militares - Os pára-quedistas dos diversos exércitos entre a segunda guerra, o sudoeste asiático e a guerra na Argélia 


‘OS PÁRA-QUEDISTAS’ 
De Erwan Bergot 
Edição Ulisseia 
Lisboa 1973 


Livro com 
De muito difícil localização. 
Raro.
 

Da contracapa: 
“ ‘OS PÁRA-QUEDISTAS’
10 de Maio de 1940 - ‘Meu sargento, olhe a bandeira branca!’ O sargento Witzig, do Regimento de Pára-quedistas de elite da Wehrmacht, olha e sorri. O forte de Eben Emaël, sustentáculo da defesa belga, ferrolho cuja abertura entregará Paris, bastião formidável construído para resistir durante anos a exércitos inteiros, acaba de capitular. E em 50 minutos, diante de um punhado de pára-quedistas largados de madrugada sobre o objectivo. Witzig sabe que um tal sucesso assegura a vitória. Não sabe, porém, que esta operação exemplar servirá de modelo ao mundo inteiro para formar, treinar e lançar nas batalhas difíceis, muitas vezes sangrentas, às vezes desesperadas, mas nunca perdidas, aqueles que virão a ser os ‘páras’. 

A história deles recitar-se como uma litania: Creta, Bruneval, Bretanha, Arnhem, Dien-Bien-Phu, Suez. Uma litania que é, de facto, um longo martirológio. 

Mas os páras, que ‘olham o céu sem empalidecer e a terra sem corar’, fizeram dos seus combates mais do que uma lenda e mais do que um símbolo: uma herança que aceitam, ao porem a boina encarnada.“ 



Do ÍNDICE: 

Primeira Parte 
A CONQUISTA 
1918-1941 
- A noite dos tempos 
- A montanha 
- A ilha 

Segunda Parte 
A OFENSIVA 
1942-1945 
- A falésia 
- A cidade 
- A ponte 
- O desafio 
- A França 
- O comboio 

Terceira Parte 
O INFERNO 
1946-1954
- O precipício de Coc Xa 
- O buraco de Tu Lê 
- A bacia 
- O abismo da selva 

Quarta Parte 
A HERANÇA 
1955-197...
- O barrete 
- O canal 
- A Cabash 
- Sol 

Bibliografia 


Preço: 27,50€; 

Portugal & PREC - ‘OS ABUTRES’,de Artur Agostinho - Lisboa 2004 - Raro;





Portugal & Literatura - A estreita em romance deste autor, consagrado na comunicação social e nas artes de representação, com uma carreira de mais de sessenta anos 


‘OS ABUTRES’ 
De Artur Agostinho 
Edição Oficina do Livro 
Lisboa 2004 


Livro com 266 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Muitas conquistas, muitas aventuras mas, por infelicidade sua, nenhuma das mulheres dispostas a render-se à sua vocação de grande sedutor possuía os requisitos materiais de que ele necessitava. Sobrava-lhes em beleza, em talento amoroso, em fogosidade sexual, o que lhes faltava-me... saldos bancários, que era aquilo que, acima de tudo, lhe interessava.“ 


O AUTOR: 
“ARTUR AGOSTINHO completou, este ano, 66 anos de actividade profissional iniciada na rádio, rampa de lançamento para uma carreira eclética que se alargou depois à imprensa, ao cinema, à publicidade e à televisão onde, nos últimos três anos, tem mantido uma presença constante como actor. Este novo ciclo da sua actividade começou com a série ‘A casa da saudade’, a que se seguiram as novelas ‘Ganância’, ‘Sonhos traídos’ e, mais recentemente, ‘Ana e os sete’. 

Foi distinguido com diversos prémios, louvores e distinções, entre as quais a Medalha de Bons Serviços e a de Mérito Desportivo, atribuídas pela Secretaria de Estado do Desporto, três prémios ‘Carreira’ conferidos pelo Clube Português de Imprensa, pela revista ‘Eles e Elas’ e pela organização do 4. Festival de Publicidade em língua portuguesa. Recebeu o prémio ‘Personalidade do século XX’ da confederação de Desporto de Portugal e, ainda, um dos Troféus Tributo concedido pela RTP. 

Artur Agostinho publicou recentemente, com assinalável sucesso, ‘Ficheiros indiscretos - Memórias’, estreando-se agora como romancista com ‘Os Abutres’.“ 


Sobre o livro: 
“ ‘OS ABUTRES’ relata a parte final da vida de José Luís Marques, da sua família e do seu universo empresarial. O protagonista ē um self-mad-man que trepou a pulso todos os degraus da escala social até criar uma empresa de construção civil prestigiada e próspera. 

É a história de um homem simples que acaba por se deixar enredar numa aliciante mas perigosa aventura política. À sua volta, os laços de confiança são incertos para uns, a amizade é um instrumento de poder; para outros, um bem que vale sempre a pena preservar. 

A sua família, o seu amigo íntimo e braço direito, Américo Cerqueira, alguns quadros superiores da empresa e um grupo de correligionários político-partidários compõem a galeria de personagens centrais do romance, um microcosmos através do qual o autor procura representar um certo universo social,cultural e psicológico da sociedade portuguesa na actualidade.“ 


Preço: 22,50€; 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Portugal & Ultramar - ‘DE ÁFRICA A TIMOR - Uma bibliografia internacional crítica (1995-2011)’, de René Pélissier - Porto 2014 - Muito Raro;





Portugal & Ultramar - Uma obra fundamental sobre a bibliografia editada das antigas províncias ultramarinas portuguesas, de todas as temáticas, origens e línguas, recolha e análise de um dos maiores especialistas e investigadores do colonialismo português, a que se dedica há várias décadas 


‘DE ÁFRICA A TIMOR - Uma bibliografia internacional crítica (1995-2011)’ 
De René Pélissier 
Edição Húmus 
Porto 2014 


Livro com 662 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“ ‘DE ÁFRICA A TIMOR 
Uma bibliografia internacional crítica (1995-2011)’ 

A importância da obra de René Pélissier para a historiografia da colonização portuguesa é dupla. Os seus trabalhos pioneiros sobre a evolução político-militar das Colónias portuguesas dos séculos XIX e XX são desde há várias décadas suficientes para o transformar numa referência obrigatória deste campo do conhecimento. Como se isso não bastasse, este autor iniciou paralelamente a mais completa revisão sobre a bibliografia recente destes territórios: a princípio sob a forma de recensões periodicamente publicadas em diversos periódicos, mais tarde reunindo-as em compilações mais ou menos extensivas. 

O CEAUP tem a honra de contribuir para este esforço e a pretensão de se candidatar também a um duplo mérito. Antes de mais, porque esta é uma das mais extensas compilações de recensões do autor. Em seguida, porque a procuramos organizar sistematicamente de modo a rentabilizar o seu quase inesgotável potencial de informação: um conjunto de 5 índices permite sistematizar a procura de bibliografia por autores, temas e regiões.“ 


OBRAS DO AUTOR:
01. - 'Los territorios españoles de Africa', Instituto de Estudios Africanos. Madrid, 1964;
02. - 'Études hispano-guinéennes', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1969;
03. - 'Les Guerres grises. Résistances et révoltes en Angola (1845-1941)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1978;
04. - 'Le Naufrage des caravelles. Études sur la fin de l'empire portugais (1961-1975)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1979;
05. - 'La colonie du Minotaure. Nationalismes et révoltes en Angola (1926-1961)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1979;
06. - 'Du Sahara à Timor. 700 livres analysés (1980-1990) sur l'Afrique et l'Insulinde ex-ibériques', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1991;
07. - 'Explorar. Voyages en Angola et autres lieux incertains', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1979;
08. - 'Africana. Bibliographies sur l'Afrique luso-hispanophone (1800-1980)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1981;
09. - 'Naissance du Mozambique. Résistances et révoltes anticoloniales (1854-1918)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1984;
10. - Participation à la rédaction du livre 'L'Afrique sous domination coloniale 1880-1935', volume 7 de 'L'histoire générale de l'Afrique', publiée par l'Unesco, édition Présence africaine, 1987;
11. - 'Don Quichotte en Afrique. Voyages à la fin de l'Empire espagnol', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1992;
12. - 'Timor en guerre. Le crocodile et les Portugais (1847-1913)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1996;
13. - 'Naissance de la Guiné. Portugais et Africains en Sénégambie (1841-1936)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 1996;
14. - 'Les campagnes coloniales du Portugal (1841-1941)', éditions Flammarion, département Pygmalion, Paris, 2004;
15. - 'Spanish Africa - Afrique Espagnole. Études sur la fin d'un Empire', éditions Pélissier, Orgeval, France 2005;
16. - 'Angola. Guinées. Mozambique. Sahara. Timor, etc. Une bibliographie internationale critique (1990-2005)', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 2006;
17. - 'Portugais et Espagnols en 'Océanie' - Deux empires: confins et contrastes', éditions Pélissier, Montamets, Orgeval (France), 2010;



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

PREFÁCIO DE EDIÇÃO - A Direcção do CEAUP 

INTRODUÇÃO 
- Elementos para uma biblioteca pós-imperial (1995) 
- Da Guiné a Timor: nuvens e tempestades (1998) 
- Na sombra do Império (1998) 
- Safari com o Dr. Gutenberg (2000) 
- Macau vista por dois jornalistas (2001) 
- Um monumento único (2001) 
- De Bissau a Balibó (2001) 
- A leste do cabo da Boa Esperança (2002) 
- De Timor o atlântico (2002) 
- De Timor a Lisboa (2002) 
- Militares, políticos e outros mágicos (2003) 
- Do Bojador a Moçambique, passando por Cabinda (2003) 
- África: Memórias de ontem, fantasmas de amanhã (2004) 
- Sem fronteiras (2004) 
- Impérios defuntos, herdeiros batalhadores (2004) 
- África e Timor: elogio dos livros raros (2004) 
- Autores, actores, críticos e ‘bons samaritanos’ (2005) 
- Longe das caravelas (2005) 
- Além-mar: paixões, ambições, ilusões (2005) 
- Combater, viajar, rezar (2005) 
- Sobreviver num mar de tinta (2005) 
- Verdades ultramarinas: doces amargos (2006) 
- Antes de chegar ao paraíso (2006) 
- ‘Aurora colonialis’ e pequenos crepúsculos ulteriores (2006) 
- Verdades oficiais, memórias cruéis (2006) 
- Prometeu, Ptolomeu, Pigmalião e alguns pigmeus (2007) 
- De Angola a Timor: uma navegação sem GPS (2007) 
- Crónicas da peste (2007) 
- Soldados, gorilas, diplomatas e outros literatos (2007) 
- Um império em imagens: Uma recensão de René Pélissier à colecção de álbuns de João Loureiro (209) 
- PALOP: de Copenhaga a Inhambane um itinerário atulhado (2009) 
- Impasses e ‘esperanças’ (2010) 
- Mudança de rumo? Manobras difíceis (2011) 

LISTA DE AUTORES 
Ordenação geográfica 
Índice toponímico 
Índice antroponímico 
Índice ideográfico 

Do mesmo autor 


Preço: 77,50€; 

Angola & Colonialismo - 'NAÇÃO OVAMBO', de M. Helena Figueiredo Lima - Lisboa 1977 - MUITO RARO;








Angola - Um estudo aprofundado dos povos ovambos do sul do território


'NAÇÃO OVAMBO'
De Maria Helena Figueiredo Lima 
Edição Aster 
Lisboa 1977


Livro com 260 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO. 


Da autoria de uma conceituada e dedicada investigadora dos povos angolanos.


Da contra-capa:
"Produto de intenso trabalho de campo, realizado nos anos 1968 / 1969, no sul de Angola, junto de um dos povos mais civilizados de África cindico por uma fronteira arbitrária traçada pela convenção de Berlim (1885), tal é o contexto da NAÇÃO OVAMBO.
O espírito do indomável Mandume e os hábitos nómadas decorrentes do pastoreio fazem dos ovambos um só povo que, ignorando fronteira físicas, políticas ou linguísticas, pode converter-se numa força decisiva no actual conflito Angola/Namíbia.
Num domínio científico em que a produção internacional é relativamente escassa, esta obra, a par da sua oportunidade e relevância preenche uma lacuna importante. A apresentação de um vasto material gráfico inédito converte-a num documento vivo e apaixonante."



A AUTORA: 
“MARIA HELENA DE FIGUEIREDO LIMA (n 1918) 
Natural de Moçambique, de etnia Makonde, licenciou-se em 1965 pela Faculdade de Filosofia e Letras do Rio de Janeiro, onde viveu largos anos. 

Paralelamente a intensa actividade jornalística, tem várias obras publicadas sobre cultura africana e trabalhos de investigação realizados no Institute for Advanced Studies - Pensilvânia (E.U.A.) e País de Gales - no domínio da teoria da informação na Ciência Social.“



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Maria Helena de Figueiredo Lima (Angola, 1969-1972 e Lisboa 1976) 
INTRODUÇÃO 

I - RESENHA HISTÓRICA 
1. Intérpretes e informadores 
2. Ocupação pelo interior 
3. Governo de Sobas 
Anexo - General António Júlio da Costa Pereira D’Eça 
II - CULTURA E ESTILO DE VIDA 
1. Natureza física do território 
2. Origens 
- Definição dos Ova-Kwanyama - Lendas 
- Distribuição de clãs 
3. Vida social e familiar 
- Construção e composição de um Eumbo 
- Agricultura, gado e alimentação 
a) Agricultura 
b) Criação de gado 
c) Alimentação 
- Nascimento, infância e juventude 
a) Nascimento 
b) Infância 
c) Juventude 
- Casamento, velhice e morte 
a) Casamento 
b) Velhice 
c) Morte 
4. Religião 
- Crenças entre os Cuanhamas 
- Espíritos e cultos 
5. Cerimónias 
- Epasa - Nascimento de gémeos 
- Ekululo - corte de cabelo 
- Okukuiwa - extracção de dentes 
- Oyuo - festa da mocidade 
- Efundula - ritual da puberdade 
- Ehombolo - casamento do rapaz 
- Engobe tatidane - festa dos bois 
- Kalovolovo - mudança de casa 
III - MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E LITERÁRIAS 
1. Arte decorativa 
a) Olaria 
b) Cestaria 
2. Cânticos 
3. Literatura oral 
a) Contos 
b) Provérbios, advinhas e preces 

Apêndice 
- Inquérito 
- Considerações 
- Glossário 
Bibliografia 


Preço: 67,50€; 

África & Ultramar - ‘O CASO DE ANGOLA’, de Reis Ventura - Braga 1964 - MUITO RARO;






África & Ultramar - Uma obra de um dos escritores que mais livros e artigos editou sobre Angola, os acontecimentos ali vividos e o futuro desta antiga província ultramarina portuguesa 


‘O CASO DE ANGOLA’ 
De Reis Ventura 
Editora PAX 
Braga 1964 


Livro com 220 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Sobre o autor: 
“Este é o depoimento dum escritor angolano sobre o chamado ‘Caso de Angola’. 

Há nele o tom magoado com que se fala dos falsos amigos, a forte determinação dos dias da resistência à vaga terrorista, a confissão leal dos erros a emendar e, acima de tudo, com essa insistência teimosa e uma lógica irrespondível, a demonstração da legitimidade da presença de Portugal em África.

Vergastando indignadamente os amigos que nos traíram, denunciando o aviltamento da ONU, preconizando as providências indispensáveis à vitória na batalha da paz, ou evidenciando a razão que nos assiste e os motivos de confiança no futuro - o autor de ‘SANGUE NO CAPIM’ participa activamente, por este livro, na batalha de Angola.“ 


Obras do autor: 
- ‘A ROMARIA’ - Prémio Antero de Quental; 
- ‘SOLDADO QUE VAIS À GUERRA’; 
- ‘O DESENVOLVIMENTO DAS EXPORTAÇÕES ANGOLANAS’ - ensaio; 
- ‘O APÓS-GUERRA EM ANGOLA’ - ensaio; 
- ‘OS PROBLEMAS DE ANGOLA NO CONGRESSO DOS ECONOMISTAS PORTUGUESES’; 
- ‘A PRIMEIRA FORÇA’ - conferência; 
- ‘UMA CAMPANHA POLÍTICA’ - artigos e discursos; 
- ‘QUATRO CONTOS POR MÊS’ - romance; 
- ‘CAFUSO’ - romance; 
- ‘CIDADE ALTA’ - romance; 
- ‘FILHA DE BRANCO’ - romance; 
- ‘PALAVRAS AO VENTO’ - crítica e comentário; 
- ‘O ESPÍRITO DO INFANTE’ - separata do boletim do Instituto de Angola; 
- ‘SANGUE NO CAPIM - Cenas da guerra em Angola’, volume I e II e volume único; 
- ‘FAZENDA ABANDONADA’ - romance; 
- ‘ENGRENAGENS MALDITAS’ - romance; 
- ‘O CASO DE ANGOLA’ - ensaio; 

Prontos a entrar no prelo: 
- ‘ALMA DISPERSA’ - versos; 

Em preparação: 
- ‘UM HOMEM DO OUTRO MUNDO’; 
- ‘QUEIMADOS DO SOL’; 



Do ÍNDICE: 

I - OS FALSOS AMIGOS 
1. - Palha no capim 
2. - Retardatários 
3. - “O desgraçado território do Congo ex-Belga” 
4. - Esmola ou acto de contrição? 
5. - Impossível continuar a transigir! 
6. - Será desta vez? 
7. - Sou testemunha! 
8. - A carranca do monstro 
9. - A força da Europa 
10. - Carta Aberta ao Sr. Almirante Anderson 

II - “GRITOS DE VIRGEM VIOLADA EM BOCAS DE VELHAS PROSTITUTAS” 
1. - “Gritos de virgem violada nas bocas de velhas prostitutas” 
2. - O mostrengo 
3. - Qual independência!? 
4. - Albardado seja quem se ilude! 
5. - ‘Xingando’ Portugal 
6. - As consequências 
7. - Profissionais da autodeterminação 
8. - ‘Não’ 

III - O NOSSO COMBATE 
1. - Antes sós que mal acompanhados 
2. - A dignificação do homem negro 
3. - Máscara negra 
4. - Negritude ou complexo de inferioridade? 
5. - Não há futuro para África no racismo negro! 

IV - A BATALHA DA PAZ 
1. - A batalha da paz 
2. - História triste 
3. - Máquinas de tempo perdido 
4. - Trabalho e promoção social 
5. - A Universidade em Angola 
6. - Um erro grave que é preciso emendar 
7. - Desenvolvimento da classe média em Angola 
8. - Reciprocidade comercial 
9. - A instituição nacional do parasitismo 
10. - O dinheiro do contribuinte 
11. - O problema das transferências 

V - RAZÕES DE CONFIANÇA 
1. - Palavras para a juventude 
2. - Terra de gigantes 
3. - Em louvor dos ‘Bailundos’ 
4. - Soldados de Portugal 
5. - Contra-ataque 
6. - Verdades que devem ser ditas 
7. - Quem tem razão tem muita força 
8. - Angola não é a Argélia 
9. - Uma vitória de Portugal 
10. - Razões de confiança 


Preço: 47,50€;