sábado, 5 de setembro de 2020

Moçambique & Poesia - ‘EU, O POVO’, de Mutimati Barnabé João - Lisboa 2008 - Raro;


Moçambique & Poesia - Poesia revolucionária dedicada à FRELIMO e lançada aquando do período de transição das autoridades coloniais portuguesas e a independência, após a conturbada descolonização 


‘EU, O POVO’
De Mutimati Barnabé João (João Pedro Grabato Dias) - António Quadros 
Edição Livros Cotovia, L.da 
Lisboa 2008 


Livro com 96 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Mutimati Barnabé João 
‘EU, O POVO’ 
Nota de abertura por José Forjaz, posfácio de Daniel Jonas 

António Augusto Melo de Lucena e Quadros. António Quadros quando pintor e escultor, João Pedro Grabato Dias poeta, por uma vez e nesta última qualidade Mutimati Barnabé João. Nasceu em Viseu em 1933 e diplomou-se em pintura na Escola de Belas Artes de Lisboa, onde chegou a ensinar. Estudou gravura e pintura na Escola de Belas Artes de Paris. No início dos anos sessenta foi para Moçambique, onde leccionou na Escola Técnica de Lourenço Marques e, depois, na Universidade Eduardo Mondlane. Em Moçambique revelou-se o poeta João Pedro Grabato Dias que, aliás, se diz “nascido em Inhaminga. Mestiço de hinduísmo, celta, judeu e com prováveis avós nos concheiros de Muge. 

Estreou-se na literatura em 1970 com ‘40 E TAL SONETOS DE AMOR’ e ‘CIRCUNSTÂNCIA E UMA CANÇÃO DESESPERADA’. Em 1972, apresentou-se como ‘editor’ do longo poema em dez cantos ‘AS QUYBYRYCAS POEMA ÉTHYCO EM OITAVAS QUE CORRE COMO SENDO DE LUÍS VAAZ DE CAMÕES EM SUSPEITISSIMA ATHRIBUIÇON DE FREY JOANNES GARABATUS, um pretenso seu antepassado. Grabato Dias foi também director, com Rui Knopfli, dos cadernos de poesia CALIBAN. 

Em 1975, com a independência de Moçambique a comemorar-se, o poeta João Pedro Grabato Dias fez publicar, com o pseudónimo de Mutimati Barnabé João (‘Mutimati é a voz individual que corporiza a voz colectiva’, diz o autor), ‘EU, O POVO’.

Regressado a Portugal em meados da década de oitenta, António Quadros doutorou-se, em Arquitectura, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde já era docente. Morreu na sua cidade natal, Viseu, em 1994.”


“Voz singular ulcerada e mitológica, ensimesmada, onírica, ironicamente realista, brutal, descabelada, ardentemente bizarra, reveladora de um mundo fantasmagórico e quase demasiado verdadeiro, traduzido por uma extraordinária ‘fauna léxica’ que a um tempo nos subjuga e desorienta...”

Eugénio Lisboa, sobre o poeta



Do ÍNDICE: 

Nota à presente edição 
‘RECORDANDO ANTÓNIO QUADROS’, por José Forjaz 

EU, O POVO 
- Relatório 
- Vigilância 
- Camarada inimigo 
- Ar condicionado 
- Para sul 
- Palavra de ordem 
- Operação da guerra de libertação 
- A queimada 
- Municiamento 
- Estou tranquilo 
- Hoje, 23 de Dezembro 
- Zangado 
- Eu, o povo 
- O ferro 
- O estrume 
- Semeadora 
- O burro 
- O vento na produção 
- Caborinha Bassa 
- Pés da mesa 
- As linguagens 
- Povo do mato 
- Dia 7 
- Floresta de Frutos 
- 24 horas por dia 
- Ver na cabeça 
- Venceremos 

POSFÁCIO 
Por Daniel Jonas 


Preço: 15,00€; 

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