sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Guerra Colonial & Ultramar - ‘CAPITÃO DE ABRIL, CAPITÃO DE NOVEMBRO’, de coronel Sousa e Castro - Lisboa 2009 - Raro;













Guerra Colonial & Ultramar - Um dos mais influentes capitães de Abril e destacado membro do Conselho da Revolução e da Comissão de Extinção da PIDE/DGS edita as suas memórias da passagem pela África em defesa da Pátria, o 25 de Abril e todo o PREC 


CAPITÃO DE ABRIL, CAPITÃO DE NOVEMBRO’ 
De coronel Sousa e Castro 
Edição Guerra & Paz 
Lisboa 2009 


Livro com 424 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“(...) é curioso ver como Rodrigo de Sousa Castro Chegou a 1974, como descreve o 16 de Março, o 25 de Abril e o 25 de Novembro, como critica Spínola ou Otelo, como faz sobressair Vasco Lourenço, Melo Antunes e Eanes, como conta a sua experiência de conselheiro da Revolução.“
- Marcelo Rebelo de Sousa 

“Mas Costa Gomes, ao assumir singelamente o comando das Forças Armadas, sabia duas coisas: estava a dar à enorme ambição e vaidade pessoal de Spínola, ponto de vista que não se coibiu de comentar connosco, e a guardar para si a verdadeira e única força político-militar credível no momento (as Forças Armadas), esperando que o tempo e a inabilidade política de Spínola fizessem o resto. 

O que é fantástico é que Spínola, que andou com uma lente para ver quem é que podia ser primeiro-ministro, encontrou Vasco Gonçalves que pertencia na altura ao Conselho de Estado. Tinham-lhe sugerido o Melo Antunes, mas ele disse que não, que esse era comunista! 

Há quem sustente que o nome de Vasco Gonçalves lhe foi sugerido por Costa Gomes.”



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO  
Por Marcelo Rebelo de Sousa 

Convite que é também uma advertência ao leitor 
Dia 25 de Novembro de 1975 

Capítulo I 
VÉSPERAS 
- O massacre no Soba Gango 
- Um pai, um filho e as comissões de serviço em Angola e Moçambique 
- A minha primeira comissão de serviço 
- A visita ao meu tio Aurélio, a caminho do curso de comandos 
- Um percurso de Comandos muito pouco ortodoxo 
- Entre comissões de serviço, a instrução dos cadetes milicianos 
- A segunda comissão e um ‘cabo do rancho’ como comandante 
- ‘Nó Górdio’ ? 
- A guerrilha chega à Gorongosa 
- Kaúlza e Spínola, duas faces da mesma estratégia militar 
- Operação ‘Fronteira’ 

Capítulo II 
AS CONSPIRAÇÕES NO TERRENO 
- O Movimento dos Capitães 
- O PAIGC muda a sorte das armas 
- Banazol, um tiro no escuro ? 
- A politização do Movimento e o tabu ultramarino  
- O Movimento ganha força e estatuto 
- Spínola joga ‘PORTUGAL E O FUTURO’ 
- A Kaúlzada 
- Frade Júnior ou cardeal de Kaúlza ? 
- Choque e reacção 
- O 16 de Março 
- O Movimento é curto-circuitado 
- Exaltação, rebelião, ilusão e embuste 
- Aprendizes de feiticeiro. Simplificar o absurdo 
- Quando somos os últimos a saber 
- As razões do fracasso 
- Otelo, uma antestreia infeliz 
- Bons figurantes com fracos argumentos 
- Os capitães não são todos iguais 
- Do fracasso à redenção 

Capítulo III 
O 25 DE ABRIL 
- A preparação e o plano de batalha 
- A participação dos civis 
- Um coelho que ‘borrega’ 
- A missão do engenheiro Silva e Costa 
- 25 de Abril de 1974 

Capítulo IV 
O PERÍODO PÓS-REVOLUCIONÁRIO 
- O enviado de Lenine 
- Spínola, o direito á autodeterminação dos povos africanos e outras evidências de incapacidade política 
- Vasco Gonçalves, um primeiro-ministro improvável 
- O escriba de Spínola 
- E se Melo Antunes fosse de cavalaria? 
- Otelo no COPCON, o segundo pecado mortal 
- Para Lisboa, a todo o vapor!  A nomeação para o Conselho da Revolução 
- 11 de Março de 1975. Quarto pecado mortal 
- As facturas da Revolução 
- Fantasmas sul-americanos 
- Spínola - Melo Antunes. Um match point perverso 
- A grande marcha para o Socialismo 
- A crua realidade da economia 

Capítulo V 
O VERÃO QUENTE DE 1975 
- O caso do jornal ‘REPÚBLICA’ 
- RALIS - MRPP, KGB e CIA? 
- Rádio Renascença, o profano e o sagrado 
- Alfeite e S. Julião da Barra, Assembleia-Comício, Seminário e PAP 
- A rebelião dos Nove 
- A Assembleia do MFA e a quadratura do círculo 
- Otelo e a alternativa do Campo Pequeno 
- Obviamente, demiti-me ! 
- O pronunciamento de Tancos 
- Ferro e fogo. Um frustrante apelo á Igreja Católica 
- O labirinto de Otelo 
- Sexto governo. Uma tomada de posse atribulada 
- Ainda Otelo. Uma lua-de-mel com as armas em ‘boas mãos’ 
- Adensam-se as nuvens, contam-se espingardas 

Capítulo VI 
O 25 DE NOVEMBRO DE 1975 
- Tarefas de um espectador privilegiado 
- Jaime Neves: Que herói? 
- A figura incontornável de Costa Gomes 
- Cai o pano e emerge Ramalho Eanes 
- Vasco Lourenço e a vivência de uma ilusão 
- Rosa Coutinho, um percurso de poder pessoal e político-militar 
- A recomposição do Conselho da Revolução e o dossier PIDE/DGS 
- Dois generais e um capitão 
- A polémica com a actividade da Comissão de Extinção da PIDE/DGS 
- Define-se o rumo da Revolução de Abril 
- Angola. Reconhecer tarde e a más horas 
- Candidatos de olhos nos olhos 
- O desnorte do vice-rei 
- Presos políticos: Um denominador incomum 
- Os loopings de Morais Silva 
- Souto Cruz, almirante em mar encapelado 
- Enteados da revolução 
- Da legitimidade na confrontação ao iníquo esquecimento da Justiça 
- ‘Piedosos’ lamentos 
- As injustificáveis justificações 
- Do(i)s pesos e d(u)as medidas 
- Dores e mágoas no percurso democrático 

Pequena reflexão sobre o percurso do país: Valeu a pena! 
Da infância e do fascínio das fardas à Academia Militar 

Agradecimentos 
Bibliografia 
Índice onomástico 


Preço: 42,50€; 

Sem comentários:

Enviar um comentário

APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.