Portugal & Colonialismo - A história do combate no sul do território angolano nos inícios do século XX para a sua dominação, onde portugueses, ingleses e alemães se confrontaram pela manutenção dos seus impérios coloniais e aqui relato na primeira pessoa por um oficial português
'A CAMPANHA DO CUANHAMA (1915-1916)
Cartas e fotografias do Tenente de Cavalaria Roque d'Aguiar'
De António Cabral
Edição TRIBUNA
Cascais 2018
Livro com 182 páginas, muito ilustrado e muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
" 'Entre muitos dossiers, folhas com apontamentos e pastas pertencentes ao meu pai, encontrei um envelope, algo volumoso e atado com um cordel (...). Abri o envelope: continha, entre outras, as cartas escritas e enviadas, de Angola, pelo tio Roque em 1915-1916. Que emoção! Que não acabou aí: mais à frente encontrei uma pasta que dizia 'tio Roque'. (...) muitas fotografias e alguns envelopes. Um deles dizia, escrito pelo meu pai: 'o tio Roque d'Aguiar em Angola (Namakunde) durante a guerra, 1915'. Lá dentro estavam 24 fotografias, algumas legendadas no verso, todas inequivocamente da campanha contra os Cuanhamas e de Namakunde.'
O contexto é o da campanha portuguesa no sul de Angola depois da derrota dos Cuanhamas na Môngua e da tomada de N'giva a 4 de Setembro de 1915. O tenente de cavalaria Roque d'Aguiar chegou a Angola em Abril de 1915 e participou nessa campanha. Mas, ao contrário da maior parte dos militares portugueses que ali serviram no mesmo período, não regressou à metrópole uma vez terminadas as operações. Ficou em Namakunde, como residente português responsável pela gestão dos assuntos indígenas na zona neutra; e só regressou a Portugal em Julho de 1916.
Durante a sua estada em Angola, Roque d'Aguiar escreveu diversas cartas à família que são um interessante testemunho do que os militares portugueses viveram e tiveram de enfrentar no desempenho da sua missão nesse território. Essas cartas, em número de 12, são o fio condutor da história que aqui se conta e podem ser divididas em dois grupos, separados pela entrada das tropas portuguesas na N'giva. O primeiro é constituído por quatro cartas enviadas entre Abril e Junho de 1915: dizem respeito à chegada, à instalação, ao período de espera para entrar em acção. Segue-se um 'silêncio' em Julho, Agosto e Setembro, durante a recta final da campanha, período durante o qual Roque d'Aguiar tirou as fotografias que este livro também reproduz.
O segundo grupo epistolar é constituído pelas seis cartas enviadas de Namakunde entre Setembro de 1915 e Maio de 1916. A essas seguem-se ainda duas, incompletas, provavelmente enviadas de Luanda, a última das quais é de Julho de 1916, a apontar já para o regresso definitivo à metrópole."
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO
- "AÍ VÊM ELES" - Por António Araújo
Agradecimentos
Plano da Obra
INTRODUÇÃO
O MEU TIO-AVÔ ROQUE D'AGUIAR
Capítulo 1
A HISTÓRIA QUE VOU CONTAR
PALCO E PRINCIPAIS ATORES
Capítulo 2
ANTES DA CAMPANHA
SUL DE ANGOLA, 1875-1914
Capítulo 3
CARTAS DE ROQUE D'AGUIAR, ABRIL A JUNHO DE 1915
3.1. - Carta primeira, Abril de 1915. À chegada a Moçâmedes
3.2. - Carta segunda, Abril de 1915. Instalando-se no Lubango
3.3. - Carta terceira, Maio de 1915. Ainda no Lubango, aguardando ordem de marcha para Cassinga
3.4. - Carta quarta, Junho de 1915. A ordem para marchar ainda não chegou
Capítulo 4
O INIMIGO: OS CUANHAMAS E O SEU REI MANDUME
Capítulo 5
FOTOGRAFIA DE ROQUE D'AGUIAR, JULHO A SETEMBRO DE 1915
5.1. - O avanço até à vitória na Môngua
5.2. - O Major Pritchard apresenta-se
5.3. - A entrada em N'giva
Capítulo 6
DEPOIS DA CAMPANHA: A FRONTEIRA SUL E A ZONA NEUTRA
Capítulo 7
NOVAS CARTAS E FOTOGRAFIAS DE ROQUE D'AGUIAR, SETEMBRO DE 1915 A JULHO DE 1916
7.1. - Namakunde
7.2. - Os documentos da Zero Neutra existentes na Biblioteca Nacional de Portugal
7.3. - Carta quinta, Outubro de 1915. As relações com o residente inglês são boas, mas "amigos, amigos, negócios à parte"
7.4. - Carta sexta, Novembro de 1915. Pede a exoneração de residente português; críticas ao acordo Pritchard-Pires Viegas
7.5. - carta sétima, Março de 1916. Mantém-se como residente, sozinho, sem ninguém em quem confie; a beleza do in vino veritas
7.6. - Carta oitava, Abril-Maio de 1916. Mandume reentra em cena. O novo residente já vem a caminho
7.6.1 - Mandume visto pelos oficiais britânicos
7.7. - Carta nona, Maio de 1916. Ainda como residente, o dever acima de tudo. Mandume continua a causar problemas
7.8. - Carta décima, Maio de 1916. Sinais de cansaço "do mato"; acentuam-se as críticas ao residente inglês
7.9. - cartas décima primeira e segunda, Julho de 1916. Junta médica em Luanda. Partir para a metrópole custe o que custar!
EPÍLOGO
ANEXOS
Anexo I
- Relatório do Major S. M. Pritchard
(Aspectos relevantes para a Campanha do Sul de Angola em 1915)
DECLARAÇÃO DO SOBA MANDUME
Anexo II
- Relatório sobre a acção dos missionários renanos no Cuanhama português
BIBLIOGRAFIA
Índice das figuras
Índice das fotografias
Preço: 42,50€;
'A CAMPANHA DO CUANHAMA (1915-1916)
Cartas e fotografias do Tenente de Cavalaria Roque d'Aguiar'
De António Cabral
Edição TRIBUNA
Cascais 2018
Livro com 182 páginas, muito ilustrado e muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
" 'Entre muitos dossiers, folhas com apontamentos e pastas pertencentes ao meu pai, encontrei um envelope, algo volumoso e atado com um cordel (...). Abri o envelope: continha, entre outras, as cartas escritas e enviadas, de Angola, pelo tio Roque em 1915-1916. Que emoção! Que não acabou aí: mais à frente encontrei uma pasta que dizia 'tio Roque'. (...) muitas fotografias e alguns envelopes. Um deles dizia, escrito pelo meu pai: 'o tio Roque d'Aguiar em Angola (Namakunde) durante a guerra, 1915'. Lá dentro estavam 24 fotografias, algumas legendadas no verso, todas inequivocamente da campanha contra os Cuanhamas e de Namakunde.'
O contexto é o da campanha portuguesa no sul de Angola depois da derrota dos Cuanhamas na Môngua e da tomada de N'giva a 4 de Setembro de 1915. O tenente de cavalaria Roque d'Aguiar chegou a Angola em Abril de 1915 e participou nessa campanha. Mas, ao contrário da maior parte dos militares portugueses que ali serviram no mesmo período, não regressou à metrópole uma vez terminadas as operações. Ficou em Namakunde, como residente português responsável pela gestão dos assuntos indígenas na zona neutra; e só regressou a Portugal em Julho de 1916.
Durante a sua estada em Angola, Roque d'Aguiar escreveu diversas cartas à família que são um interessante testemunho do que os militares portugueses viveram e tiveram de enfrentar no desempenho da sua missão nesse território. Essas cartas, em número de 12, são o fio condutor da história que aqui se conta e podem ser divididas em dois grupos, separados pela entrada das tropas portuguesas na N'giva. O primeiro é constituído por quatro cartas enviadas entre Abril e Junho de 1915: dizem respeito à chegada, à instalação, ao período de espera para entrar em acção. Segue-se um 'silêncio' em Julho, Agosto e Setembro, durante a recta final da campanha, período durante o qual Roque d'Aguiar tirou as fotografias que este livro também reproduz.
O segundo grupo epistolar é constituído pelas seis cartas enviadas de Namakunde entre Setembro de 1915 e Maio de 1916. A essas seguem-se ainda duas, incompletas, provavelmente enviadas de Luanda, a última das quais é de Julho de 1916, a apontar já para o regresso definitivo à metrópole."
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO
- "AÍ VÊM ELES" - Por António Araújo
Agradecimentos
Plano da Obra
INTRODUÇÃO
O MEU TIO-AVÔ ROQUE D'AGUIAR
Capítulo 1
A HISTÓRIA QUE VOU CONTAR
PALCO E PRINCIPAIS ATORES
Capítulo 2
ANTES DA CAMPANHA
SUL DE ANGOLA, 1875-1914
Capítulo 3
CARTAS DE ROQUE D'AGUIAR, ABRIL A JUNHO DE 1915
3.1. - Carta primeira, Abril de 1915. À chegada a Moçâmedes
3.2. - Carta segunda, Abril de 1915. Instalando-se no Lubango
3.3. - Carta terceira, Maio de 1915. Ainda no Lubango, aguardando ordem de marcha para Cassinga
3.4. - Carta quarta, Junho de 1915. A ordem para marchar ainda não chegou
Capítulo 4
O INIMIGO: OS CUANHAMAS E O SEU REI MANDUME
Capítulo 5
FOTOGRAFIA DE ROQUE D'AGUIAR, JULHO A SETEMBRO DE 1915
5.1. - O avanço até à vitória na Môngua
5.2. - O Major Pritchard apresenta-se
5.3. - A entrada em N'giva
Capítulo 6
DEPOIS DA CAMPANHA: A FRONTEIRA SUL E A ZONA NEUTRA
Capítulo 7
NOVAS CARTAS E FOTOGRAFIAS DE ROQUE D'AGUIAR, SETEMBRO DE 1915 A JULHO DE 1916
7.1. - Namakunde
7.2. - Os documentos da Zero Neutra existentes na Biblioteca Nacional de Portugal
7.3. - Carta quinta, Outubro de 1915. As relações com o residente inglês são boas, mas "amigos, amigos, negócios à parte"
7.4. - Carta sexta, Novembro de 1915. Pede a exoneração de residente português; críticas ao acordo Pritchard-Pires Viegas
7.5. - carta sétima, Março de 1916. Mantém-se como residente, sozinho, sem ninguém em quem confie; a beleza do in vino veritas
7.6. - Carta oitava, Abril-Maio de 1916. Mandume reentra em cena. O novo residente já vem a caminho
7.6.1 - Mandume visto pelos oficiais britânicos
7.7. - Carta nona, Maio de 1916. Ainda como residente, o dever acima de tudo. Mandume continua a causar problemas
7.8. - Carta décima, Maio de 1916. Sinais de cansaço "do mato"; acentuam-se as críticas ao residente inglês
7.9. - cartas décima primeira e segunda, Julho de 1916. Junta médica em Luanda. Partir para a metrópole custe o que custar!
EPÍLOGO
ANEXOS
Anexo I
- Relatório do Major S. M. Pritchard
(Aspectos relevantes para a Campanha do Sul de Angola em 1915)
DECLARAÇÃO DO SOBA MANDUME
Anexo II
- Relatório sobre a acção dos missionários renanos no Cuanhama português
BIBLIOGRAFIA
Índice das figuras
Índice das fotografias
Preço: 42,50€;
Sem comentários:
Enviar um comentário
APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.