segunda-feira, 2 de março de 2020

Literatura & Ultramar - ‘CACIMBO EM ANGOLA’, de Eduardo Teófilo - Sá da Bandeira 1966 - MUITO RARO;





Literatura & Ultramar - Uma obra da literatura do período colonial em Angola, onde o autor reúne uma série de escritos dispersos pela imprensa local 


‘CACIMBO EM ANGOLA’ 
Notas, contos, crónicas e narrativas 
De Eduardo Teófilo (1923-1980) 
Capa de F. Marques 
Edição Imbondeiro 
Sá da Bandeira 1966 


Livro com 192 páginas e em muito bom estado de conservação. Algum desgaste das capas. Miolo impecável. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“EDUARDO TEÓFILO reúne em volume Notas, Críticas, Contos e Narrativas, algumas dispersas por jornais, revistas e colectâneas, outras inéditas. Em todas se sente o autor debruçado sobre os problemas da sua época que afligem o homem moderno. Apesar de se dizer ‘encasulado na sua solidão’, não deixa de continuar atento à ‘vida que reflui lá fora’, ao mundo em que o homem passa carregado ao peso das suas dores e angústias, das suas alegrias e frustrações. É, mais uma vez, o homem o principal personagem de Eduardo Teófilo, o homem desenvolvendo-se no ambiente peculiar desta Angola, ao terminar o ano de 1965. Por esta colecção de Narrativas perpassa a experiência de Eduardo Teófilo nos seus contactos com os homens de todas as cores e todas as raças, com os homens simples e orgulhosos, com os aborígenes ou os emigrantes. ‘Sem ter tido a coragem de o ser (escritor) que a vida exige que se viva...’ Eduardo Teófilo aproveita o seu deambular de técnico ou a sua solidão de meio-burocrata para captar e meditar a essência dos problemas fundamentais do homem em África como em qualquer parte. ‘A vida em qualquer latitude tem que se vencer’. Para se alcançar que o homem seja mais perfeito, mais nobre, mais digno: por uma melhor distribuição da riqueza, por uma maior possibilidades de acesso, pela eliminação do medo - medo à fome, à doença, ao desemprego, à falta de um lar ou de um abrigo. Eduardo Teófilo continua, pois, igual a si mesmo, usando talvez, as mesmas palavras, acusado, talvez, de usar os mesmos velhos e gastos ‘chavões’. Mas, também como se diz, ‘as palavras ainda não perderam o seu sentido, nem o mundo próximo que nos cerca deixou de precisar de as ouvir’. Lealmente faz no fim uma pergunta ao leitor: se valeu a pena reunir em volume tudo o que aí fica. O leitor, decerto, responderá que sim. Como o poeta: que vale sempre a pena.“ 
G. A. 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PÓRTICO 

1. - Angola 65 
2. - Primeiro conto de Natal 
3. - Intervalo 
4. - Sr. Cambende 
5. - Uma velha crónica 
6. - O contrato 
7. - Carta para António 
8. - Missão sagrada 
9. - Uma poça de água 
10. - Estradas do desespero 
11. - Encontro na Alemanha 
12. - Último Natal 
13. - Comunicado 
14. - Depoimento 

UMA EXPLICAÇÃO 


Preço: 37,50€; 

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