sábado, 16 de novembro de 2019

Angola & Descolonização - 'O TIBETE DE ÁFRICA', de Margarida Paredes - Lisboa 2015 - Raro;




Angola & Descolonização - Uma obra de ficção com muito de autobiográfico e da experiência pessoal da autora no conflito angolano e do continente africano


'O TIBETE DE ÁFRICA'
De Margarida Paredes
Edição Versos da História
Lisboa 2015


Livro com 142 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De difícil localização.
Raro.


Da contracapa:
"Lisboa, anos 90. Ana Sousa é gestora de topo numa empresa de telecomunicações e está casada com Amândio, um honem mais velho que fugiu de Portug 'a salto' durante a ditadura.

Nascida em Angola, Ana regressou a Portugal ainda crian, na Ponte Aérea de 1975. Num país pequeno onde os 'retornados' eram tratados com desprezo, Ana compreende desde cedo que está por sua conta e risco, e acaba por desenvolver uma personalidade forte e ambiciosa.

A estabilidade de Ana é posta em caus quando é destacada para liderar o investimento da sua empresa no Ruanda, país de grande beleza natural, conhecido como 'o Tibete de África', e quando Justino, um engenheiro angolano, integra a sua equipa.

É no Ruanda que Ana e Justino se encontram quando o presidente do país é assassinado e a guerra civil recomeça, dando início a um genocídio. Debaixo de fogo, o presente e o passado confundem-se e os fantasmas da infância de Ana ressurgem na paixão que sente por Justino.


-'Assim obtive a minha nova identidade. Não era angolana, não era portuguesa: era retornada. Com o tempo apercebi-me de que ser retornará era uma espécie de doença que todos os recém-chegados tinham contraído em África. Ser retornado era muito pior do que ser feio, gordo, careca ou corcunda. Não me gravaram o nome na pele, mas ele ficou como um estigma na alma'."



A AUTORA:
"MARGARIDA PAREDES é narural do Penedo da Saudade, em Coimbra. Em 1974, abandonou o curso universitário na Bélgica para lutar pela independência de Angola ao lado do MPLA, movimento a que aderiu em 1973.

Passou por Brazzaville e foi uma das primeiras militantes vindas so Congo a entrar em Luanda apôs o 25 de Abril de 1974.

Depois da independência abandonou o exército angolano para trabalhar no Conselho Nacional de Cultura com o poeta António Jacinto. Aí desenvolveu projectos na área dos espectáculos e artes plásticas, trabalhando com 'crianças-soldados' e órfãos de guerra.

Regressou a Portugal em 1981.

Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa e doutorada em Antropologia pelo ISCTE-IUL, é investigadora e professora na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Trabalhou no Doutoramento com o tema 'Mulheres na luta Armada em Angola' e no pós Doutoramento com 'Mulheres Afrodescendentes da Polícia Militar em Salvador'. Desenvolve uma linha de pesquisa sobre Masculinidades Femininas no campo militar."




Do ÍNDICE:

PREFÁCIO
Memórias como sedimentos íntimos
- Por Raquel Ribeiro, jornalista, escritora e professora universitária

Parte I
O PASSADO
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII

Parte II
O PRESENTE
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI XVII
XVIII
XIX
XX



Preço: 22,50€;

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