África, religião & História - Uma das mais importantes obras de investigação sobre o papel das diversas Igrejas no conflito colonial, descolonização e processo de independência com as lideranças do MPLA sob Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos
'A GUERRA E AS IGREJAS - Angola 1961-1991'
De Benedict Schubert
Introdução de Christine Messiant
Edição P. Schletwein Publishing
Switzerland 2000
Livro com 252 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
"A guerra marca a vida é causa a morte em Angola há quase quarenta anos. Começou com a luta contra o poder colonial português. Divergências insuperáveis entre os movimentos nacionalistas fizeram com que o processo de descolonização se desenrolasse como conflito violento, que não trouxe uma solução da questão do poder, mas levou a uma guerra civil, internacionalizada no contexto global da guerra fria. Os anos de guerra transformaram um país potencialmente rico numa terra de miséria. Apesar do governo e o movimento de oposição terem assinado um Acordo em 1991, não se conseguiu, até hoje, consolidar uma paz duradoura: a guerra continua. Angola é um país largamente cristianizado, como resultado da acção das missões, tanto católicas como protestantes a partir de meados do século XIX, acção que teve os seus inícios no primeiro contacto com o cristianismo feito na vinda dos navegadores, ao fim do século XV. O presente estudo examina a situação em que as Igrejas angolanas se encontraram, nesta última fase dramática da história do seu país. Procura saber qual foi o impacto do processo político sobre as comunidades religiosas, e qual o papel que estas desempenharam neste mesmo processo. Apresenta um quadro geral da evolução social, económica e política das três décadas entre 1961 e 1991 e descreve o caminho das Igrejas, neste contexto. As conclusões da análise dizem respeito, no nível teórico a uma teologia histórica e socialmente relevante, e, no nível prático, à dinâmica transformadora da esperança cristã.
Além de ser uma contribuição valiosa à história do cristianismo na África e do ecumenismo contemporâneo. 'A GUERRA E AS IGREJAS' pode ajudar, por tentar entender o que se passou, a procurar uma saída do impasse actual.
BENEDICT SCHUBERT, nascido em 1957, na Basileia (Suíça), estudou teologia na Universidade de Basileia e foi consagrado pastor da Igreja Evangélica reformada, para colaborar, a,partir de 1984, na formação de quadros da Igreja em Angola. Em 1992, regressou para a Suíça, doutorou-se em Teologia e é, actualmente, responsável pela conscientização missionária e ecumênica, na Igreja da sua região, na sua função de conselheiro pela formação teológica, visita regularmente Angola e Moçambique."
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
Agradecimentos
Apresentação
RAÍZES.
IMAGENS DE UM FILME TRÁGICO
1. Sou angolano - dificuldades com a identidade
- O Mapa Etnográfico de José Redinha
- O Mapa Cor de Rosa de África
2. O primeiro encontro com os europeus, o início de '500 anos de evangelização'
3. Pescadores de homens - um diabólico mal-entendido
4. Um monumento à Rainha Nzinga Mbanbi
5. O Decreto n. 77 de 1921
1960:
O COLONIALISMO PORTUGUÊS EM FASE TERMINAL
I - ANGOLA - FINAL DE 1960
- O desnível entre a cidade e campo
- Uma economia de coerção
- Uma sociedade hierárquica
II - AS IGREJAS NA 'PROVÍNCIA DO ULTRAMAR'
1. Sob o suave olhar de Nossa Senhora de Fátima - a Igreja católica portuguesa
2. A limitação étnico-regional do protestantismo
3. Um fenómeno marginal - o cristianismo independente
1961 - 1974:
A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA
I - GUERRA E PROGRESSO
1. A explosão
2. O anti-colonialismo organizado: os movimentos de independência
3. A dura luta pela independência
- O território angolano é extenso demais para uma vitória
- O exílio
- Nacionalismo e rivalidades
- A internacionalização da guerra angolana
- A prosperidade económica
4. '25 de Abril' - a Revolução dos Cravos em Portugal
II - AS IGREJAS NA GUERRA DA INDEPENDÊNCIA
1. Igrejas na perseguição, na resistência e no exílio
- Caça a bodes expiatórios
- Resistência como fidelidade à fé
- As Igrejas no exílio
2. Igrejas que se adaptam e se ajustam ao sistema
- A missão divina de Portugal tem que ser defendida
- A guerra não pode impedir a missão divina da Igreja
3. As Igrejas no mundo e a guerra angolana pela independência
- 'CRY, ANGOLA!' - 'CHORA, ANGOLA!': iniciativas a partir da base
- As sociedades missionárias e o movimento ecumênico
- O Varicano
1974 - 1977:
O DIFÍCIL PROCESSO DA DESCOLONIZAÇÃO
I - A DESCOLONIZAÇÃO: A REPÚBLICA POPULAR DE ANGOLA É CRIADA
1. O fim da guerra colonial
2. A grande confusão
3. A República Popular se organiza
II - AS IGREJAS NO CONFLITO DE DESCOLONIZAÇÃO
1. Preservar a unidade e a continuidade - a Igreja Católica
- Uma nova Igreja
- A difícil despedida da Concordata
2. Ameaçadas por tendências regionalista - as Igrejas Protestantes
- Os Baptistas
- Os Metodistas
- Os Congregacionalistas
- Uma vez aprendido, nunca mais esquecido: o Protestantismo calado
3. Iniciativas ecumênicas
- Um freio na abertura conciliar
- Chamada para a unidade - tarde demais
- De campo missionário a caso de assistência social - as Igrejas do mundo e Angola
1977 - 1991:
A GUERRA CIVIL
I - DESTRUIÇÃO AO INVÉS DE CONSTRUÇÃO: AO INVÉS DE RECONCILIAÇÃO: GUERRA
1. A guerra
- As etapas da guerra
- Os interesses das partes envolvidas na guerra
- As negociações
2. A vida na República Popular
- O Partido
- O dólar
- A falta
- A candonga
II - AS IGREJAS NA GUERRA CIVIL
1. A República Popular e o 'fenómeno religioso'
- Confrontação
- Ambivalência
- Parceria?
2. As Igrejas e o Estado socialista angolano
- Palavras pastorais - a voz da CEAST
- Vozes protestantes
3. Fé sob estado se sítio
- A igreja junto ao povo sofredor
- A proliferação religiosa
- Diaconia e ajuda de emergência
DECEPÇÃO NA ESPERANÇA DA PAZ
1. Ecumenismo - uma questão dolorosamente aberta
2. A responsabilidade politica das Igrejas
3. Esperança em tempos apocalípticos
ANEXOS:
1. Cronologia da história de Angola
2. Mapa de Angola
3. Abreviações e expressões especiais
Bibliografia
Preço: 77,50€;
'A GUERRA E AS IGREJAS - Angola 1961-1991'
De Benedict Schubert
Introdução de Christine Messiant
Edição P. Schletwein Publishing
Switzerland 2000
Livro com 252 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
"A guerra marca a vida é causa a morte em Angola há quase quarenta anos. Começou com a luta contra o poder colonial português. Divergências insuperáveis entre os movimentos nacionalistas fizeram com que o processo de descolonização se desenrolasse como conflito violento, que não trouxe uma solução da questão do poder, mas levou a uma guerra civil, internacionalizada no contexto global da guerra fria. Os anos de guerra transformaram um país potencialmente rico numa terra de miséria. Apesar do governo e o movimento de oposição terem assinado um Acordo em 1991, não se conseguiu, até hoje, consolidar uma paz duradoura: a guerra continua. Angola é um país largamente cristianizado, como resultado da acção das missões, tanto católicas como protestantes a partir de meados do século XIX, acção que teve os seus inícios no primeiro contacto com o cristianismo feito na vinda dos navegadores, ao fim do século XV. O presente estudo examina a situação em que as Igrejas angolanas se encontraram, nesta última fase dramática da história do seu país. Procura saber qual foi o impacto do processo político sobre as comunidades religiosas, e qual o papel que estas desempenharam neste mesmo processo. Apresenta um quadro geral da evolução social, económica e política das três décadas entre 1961 e 1991 e descreve o caminho das Igrejas, neste contexto. As conclusões da análise dizem respeito, no nível teórico a uma teologia histórica e socialmente relevante, e, no nível prático, à dinâmica transformadora da esperança cristã.
Além de ser uma contribuição valiosa à história do cristianismo na África e do ecumenismo contemporâneo. 'A GUERRA E AS IGREJAS' pode ajudar, por tentar entender o que se passou, a procurar uma saída do impasse actual.
BENEDICT SCHUBERT, nascido em 1957, na Basileia (Suíça), estudou teologia na Universidade de Basileia e foi consagrado pastor da Igreja Evangélica reformada, para colaborar, a,partir de 1984, na formação de quadros da Igreja em Angola. Em 1992, regressou para a Suíça, doutorou-se em Teologia e é, actualmente, responsável pela conscientização missionária e ecumênica, na Igreja da sua região, na sua função de conselheiro pela formação teológica, visita regularmente Angola e Moçambique."
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
Agradecimentos
Apresentação
RAÍZES.
IMAGENS DE UM FILME TRÁGICO
1. Sou angolano - dificuldades com a identidade
- O Mapa Etnográfico de José Redinha
- O Mapa Cor de Rosa de África
2. O primeiro encontro com os europeus, o início de '500 anos de evangelização'
3. Pescadores de homens - um diabólico mal-entendido
4. Um monumento à Rainha Nzinga Mbanbi
5. O Decreto n. 77 de 1921
1960:
O COLONIALISMO PORTUGUÊS EM FASE TERMINAL
I - ANGOLA - FINAL DE 1960
- O desnível entre a cidade e campo
- Uma economia de coerção
- Uma sociedade hierárquica
II - AS IGREJAS NA 'PROVÍNCIA DO ULTRAMAR'
1. Sob o suave olhar de Nossa Senhora de Fátima - a Igreja católica portuguesa
2. A limitação étnico-regional do protestantismo
3. Um fenómeno marginal - o cristianismo independente
1961 - 1974:
A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA
I - GUERRA E PROGRESSO
1. A explosão
2. O anti-colonialismo organizado: os movimentos de independência
3. A dura luta pela independência
- O território angolano é extenso demais para uma vitória
- O exílio
- Nacionalismo e rivalidades
- A internacionalização da guerra angolana
- A prosperidade económica
4. '25 de Abril' - a Revolução dos Cravos em Portugal
II - AS IGREJAS NA GUERRA DA INDEPENDÊNCIA
1. Igrejas na perseguição, na resistência e no exílio
- Caça a bodes expiatórios
- Resistência como fidelidade à fé
- As Igrejas no exílio
2. Igrejas que se adaptam e se ajustam ao sistema
- A missão divina de Portugal tem que ser defendida
- A guerra não pode impedir a missão divina da Igreja
3. As Igrejas no mundo e a guerra angolana pela independência
- 'CRY, ANGOLA!' - 'CHORA, ANGOLA!': iniciativas a partir da base
- As sociedades missionárias e o movimento ecumênico
- O Varicano
1974 - 1977:
O DIFÍCIL PROCESSO DA DESCOLONIZAÇÃO
I - A DESCOLONIZAÇÃO: A REPÚBLICA POPULAR DE ANGOLA É CRIADA
1. O fim da guerra colonial
2. A grande confusão
3. A República Popular se organiza
II - AS IGREJAS NO CONFLITO DE DESCOLONIZAÇÃO
1. Preservar a unidade e a continuidade - a Igreja Católica
- Uma nova Igreja
- A difícil despedida da Concordata
2. Ameaçadas por tendências regionalista - as Igrejas Protestantes
- Os Baptistas
- Os Metodistas
- Os Congregacionalistas
- Uma vez aprendido, nunca mais esquecido: o Protestantismo calado
3. Iniciativas ecumênicas
- Um freio na abertura conciliar
- Chamada para a unidade - tarde demais
- De campo missionário a caso de assistência social - as Igrejas do mundo e Angola
1977 - 1991:
A GUERRA CIVIL
I - DESTRUIÇÃO AO INVÉS DE CONSTRUÇÃO: AO INVÉS DE RECONCILIAÇÃO: GUERRA
1. A guerra
- As etapas da guerra
- Os interesses das partes envolvidas na guerra
- As negociações
2. A vida na República Popular
- O Partido
- O dólar
- A falta
- A candonga
II - AS IGREJAS NA GUERRA CIVIL
1. A República Popular e o 'fenómeno religioso'
- Confrontação
- Ambivalência
- Parceria?
2. As Igrejas e o Estado socialista angolano
- Palavras pastorais - a voz da CEAST
- Vozes protestantes
3. Fé sob estado se sítio
- A igreja junto ao povo sofredor
- A proliferação religiosa
- Diaconia e ajuda de emergência
DECEPÇÃO NA ESPERANÇA DA PAZ
1. Ecumenismo - uma questão dolorosamente aberta
2. A responsabilidade politica das Igrejas
3. Esperança em tempos apocalípticos
ANEXOS:
1. Cronologia da história de Angola
2. Mapa de Angola
3. Abreviações e expressões especiais
Bibliografia
Preço: 77,50€;
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