sábado, 9 de março de 2019

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘ANGOLA: AS BRISAS DA MEMÓRIA’, de Fernando Lamy e ‘CALEIDOSCÓPIO’, de Rui de Freitas Lopes - Lisboa 2014 - RARO;










Portugal & Guerra do Ultramar - Uma obra dividida em dois livros, cada um com o seu autor e ambos com o cenário de Angola, no conflito que ali decorreu entre 1961 e 1974, então uma província ultramarina portuguesa 


‘ANGOLA: AS BRISAS DA MEMÓRIA’ 
Um peão lançado no turbilhão 
De Fernando Lamy 
‘CALEIDOSCÓPIO’ 
Antologias de recordações militares saborosas 
De Rui de Freitas Lopes 
Edição DG Edições 
Lisboa 2014 


Livro ‘ANGOLA: AS BRISAS DA MEMÓRIA’, com 138 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
RARO. 


SINOPSE: 
“ ‘ANGOLA - AS BRISAS DA MEMÓRIA - Um peão lançado no turbilhão’, de Fernando Lamy 
Este livro reúne dois textos escritos em épocas e locais distintos: o diário ‘um peão lançado no turbilhão’, escrito em Angola em 1962 e 63, em cima dos acontecimentos e, obviamente, ‘agri’: e o conto ‘brisas da memória’, datado de 2008 e escrito no Brasil, com distanciamento e, portanto, ‘doce’ quanto possível. O conto inspira-se num facto relatado no diário.
Entenda-se ‘turbilhão’ como uma guerra e entenda-se guerra como uma milenar distracção exercida pela humanidade desde os primórdios da sua existência. A história das nações desenvolve-se entre uma guerra e outra. Cada um desses acontecimentos tem os seus cronistas oficiais, os seus heróis e os nomes que passarão à memória das gerações vindouras.
Mas, para alimentar uma guerra, são necessários milhares ou milhões de personagens, os «peões», sem os quais é impossível montar o imenso mosaico da loucura humana.” 


O AUTOR: 
“FERNANDO LAMY nasceu em 1937, em Lisboa. Começou a trabalhar com 17 anos de idade. Em 1958, já casado e com filhos, foi mobilizado para Angola, como furriel miliciano, na Companhia de Cavalaria 351. Este livro relata as memórias dessa comissão militar. Em Abril de 1978 partiu para o Brasil, onde continua a residir.”


Do ÍNDICE: 

NOTA PRÉVIA 
- Por Manuel Barão da Cunha 
INTRODUÇÃO DO AUTOR 
DIÁRIO - “UM PEÃO LANÇADO NO TURBILHÃO” 

Parte I. - NAVEGANDO EM ÁGUAS MANSAS 
1.* Capítulo - Janeiro / Fevereiro 1962 
2.* Capítulo - Março 1962 
3.* - Capítulo - Abril 1962 
4.* - Capítulo - Maio 1962 
5.* - Capítulo - Junho 1962 
6.* - Capítulo - Julho 1962 
7.* - Capítulo - Férias 
8.* - Capítulo - Regresso 
Parte II. - OS TORMENTOS DA TORMENTA 
9.* - Capítulo - Outubro 1962 
10.* - Capítulo - Novembro 1962 
11.* - Capítulo - Dezembro 1962 
12.* - Capítulo - Janeiro 1963 
13.* - Capítulo - Fevereiro 1963 
14.* - Capítulo - Março / Abril 1963 
15.* - Capítulo - Balanço e conclusão 

BISAS DA MEMÓRIA 


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Livro ‘CALEIDOSCÓPIO’, com 176 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


SINOPSE: 
“ ‘CALEIDOSCÓPIO - Antologia de recordações militares saborosas’ 
Freitas Lopes tem um olhar especial sobre o importante período histórico do final do nosso império, que nos proporciona um conjunto muito interessante e variado de pequenas-grandes histórias que vão desde os seus tempos de cadete miliciano na Escola Prática de Infantaria, em 1941, até 1973, em Angola.
Nestes 32 anos, passam-se episódios que vão do engraçado ao dramático, do ligeiro ao profundo, através do percurso que nos descreve, desde Mafra, passando por Porto, Açores, Angola e Moçambique.
O autor dá provas de um sentido de humor refinado, aliado à capacidade de descrever ambientes e quadros da época.
A obra beneficia por ser de um autor que alia a sua sabedoria de uma vida «cheia de mundo» a uma grande sensibilidade e atenção aos outros.


O Autor: 
“O tenente-coronel RUI DE FREITAS LOPES nasceu em 1922, em Leça da Palmeira. Em 1944, durante a 2.a Guerra Mundial, foi mobilizado para os Açores.
Em África, serviu em Angola, no Quartel-general, de 1959 a 62, como capitão; depois, de novo em Angola, 1963-65, integrado num batalhão de caçadores, na zona de Quitexe; em Moçambique, 1967-69, no Quartel-general, em Nampula; de novo em Angola, 1971-73, no Comando-Chefe , em Luanda. 
Escreveu artigos em várias publicações militares de Angola e Moçambique e do Estado-Maior do Exército. 
Participou numa missão militar conjunta de oficiais portugueses, sul-africanos e rodesianos.
Quando passou à reserva, começou a escrever as suas memórias, tendo divulgado parte, dedicada a Angola, junto de combatentes do seu batalhão e através do ‘Jornal do Exército’, da Liga dos Combatentes e da ‘Revista Militar’. “ 


Do ÍNDICE: 

NOTA PRÉVIA 
- Por Manuel Barão da Cunha 
PREFÁCIO da 2.a edição 
INTRODUÇÃO DO AUTOR 

MAFRA, 1941 
- Damas ao bufete ! 
PORTO, 1942/43 
- As Conferências da Liga 
- O carteirista 
- O cabo Coutinho 
- A partida do contigente para os Açores 
AÇORES, 1942/43 
- A consulta médica 
- O caso do porco desaparecido, o ‘porcanho’ 
- Novas de longes terras e longes gentes 
ANGOLA, ANOS 1950 
- Forte Roçadas: vantagens e inconvenientes dos perfumes 
- Sá da Bandeira: carolices 
LUANDA, ANOS 1959/61 
- Os óculos 
- Uma pessoa tímida 
- A chegada do novo Governador-Geral 
- Os sinaleiros de Luanda 
- A visita da esquadra 
- Uma nesga de História 
QUITEXE, ANOS 1963/64 
- Os Bailundos do Quitexe 
- A Maria lavadeira 
- Feijão macaco, matacanhas e outras coisas mais 
- A ‘piruca’ dos cozinheiros 
- O grupo coral da sanzala 
- As boas vindas 
- Um dia diferente: a procissão 
- Entre dois mundos 
- Os interrogatórios 
- Os apresentados de aldeia Viçosa 
- O trompete 
MOÇAMBIQUE, 1967/69 
- História de uma reportagem da TV Francesa 
- As gralhas 
EPÍLOGO 
- O ‘Pepe Rápido’ 


Preço: 52,50€; 

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