sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Portugal & PREC - ‘REVOLUCIONÁRIOS QUE EU CONHECI’, de Vera Lagoa - Lisboa 1977 - MUITO RARO;










Portugal & PREC - Uma denuncia de personagens de várias proveniências que transitaram de servidores do regime do Estado Novo para adeptos do PREC, após o 25 de Abril de 1974, da autoria da mais controversa jornalista de então 


‘REVOLUCIONÁRIOS QUE EU CONHECI’ 
De Vera Lagoa 
Cartoons de Augusto Cid 
Prefácio de Paradela de Abreu 
Edição Intervenção 
Lisboa 1977 


Livro com 250 páginas, ilustrado com cartoons, e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


O LIVRO:
“A obra da autoria de Vera Lagoa (pseudónimo de Maria Armanda Falcão), defensora dos direitos da mulher e opositora contra a ditadura do Estado Novo; cronista de grande destaque, foi a primeira mulher locutora da televisão portuguesa.

Com interesse para o estudo e análise do percurso político de diversas personalidades da vida política e artística em Portugal, durante a ditadura do Estado Novo e após o golpe militar em 25 de Abril de 1974. Cartoons da autoria de Augusto Cid, que ilustram cada uma das personalidades retratadas na obra.

E eis um respigo de um dos retratados: 
...Pois, Urbano tu cantaste a homenagem aos heróis de Dadrá (senso um deles da PIDE) com um nacionalismo, um entusiasmo, um amor a Portugal colonial por nenhum outro igualado.

Consultando os jornais da época, não se encontra amor mais extremado, mais vontade de ali morrer, mais desejado de ali “deixar correr, em defesa de Portugal, o sangue das veias”. 

Para um vulto hoje lutador pela independência dos povos colonizados, um homem tão perseguido pela PODE, um homem que tanto sofreu com os rigores do antigo regime, deves confessar que o teu entusiasmo pela colonização da Índia te deixa ficar um pouco mal...“ 


A AUTORA: 
“ ‘REVOLUCIONÁRIOS QUE EU CONHECI’
De Vera Lagoa 

A autora, que a certidão de nascimento confirmava ser Maria Armanda Pires Falcão, marcou o meio jornalístico, sobretudo durante o verão quente de 1975, com o seu estilo muito próprio de opinion maker, populista e sensacionalista, assumidamente anti-comunista, anti-esquerda e anti-revolucionária. 

Com uma carreira jornalística iniciada no ‘DIÁRIO POPULAR’, onde a partir de 1966 lançou a coluna de crítica mundana ‘Bisbilhotices’, depois continuada no ‘DIÁRIO DE LISBOA’ embora com menor sucesso, assumiu após o 25 de Abril, a direcção dos jornais ‘O DIABO’, ‘O SOL’, ‘O PAÍS’, e depois novamente ‘O DIABO’. Uma trajetória e uma personalidade que se dão a conhecer na entrevista conduzida por Carvalho Ramos, na edição de Natal de 1977, da revista ‘EVA’. 

Foi portanto, uma figura feminina, há que sublinhá-lo, muito controversa: uns, reconheciam nela uma mulher corajosa, defensora dos valores democráticos: outros, viam-na como desbocada, facciosa e virulenta, apostada em fazer regredir as conquistas da revolução. 

‘REVOLUCIONÁRIOS QUE EU CONHECI’, editado em 1977, com ilustrações de Cid, reúne uma série de crónicas que publicou na imprensa cerca de um ano antes.“ 



Do ÍNDICE: 

NOTA DO EDITOR 
À MEMÓRIA DO MEU PAI 
NOTA EXPLICATIVA 

- Fernando Luso Soares ou ‘Flic Story’ 
- Um oportunista - com talento 
- História de um Rebelusito 
- Urbano - as duas caras 
- Sttau Monteiro - O adorável mentiroso 
- João de Freitas Branco - Um ‘revolucionário’ em ‘dó’ 
- Teixeira Ribeiro: gato sapato dos ‘Pêcês’ 
- Miguel Urbano Rodrigues ou o signo da traição 
- Os sofrimentos do camarada Artur 
- Baptista Bastos ou ‘o secreto macho’ 
- Kastrim Pidovitch Pé-de-leque ou o ‘Koxinho das Estepes’ 
- O Órfão 

DOCUMENTOS 


Preço: 32,50€; 

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