sábado, 15 de dezembro de 2018

Angola & Descolonização - 'A PRIMEIRA BATALHA DO HUAMBO', de Manuel Araújo Fernandes - Amares (Portugal) 2006 - MUITO RARO;




Angola & Descolonização - Um testemunho da guerra no planalto central entre a UNITA e o MPLA, com a tomada da cidade pelas FAPLA e militares cubanos


'A PRIMEIRA BATALHA DO HUAMBO'
'Cidade Nova Lisboa - Angola'
De Manuel Araújo Fernandes
Edição do autor
Amares (Portugal) 2006


Livro com 184 páginas e em excelente estado de conservação.
De muito, muito difícil localização. Com uma pequena tiragem.
MUITO, MUITO RARO.


Dedicatória:
"Dedico este livro às minhas netas. Á Andréia e á Xana, por me terem ensinado a trabalhar com o computador, e por tantas vezes terem vindo em meu socorro, nas minhas dificuldades.
Sem elas teria sido difícil a concretização deste livro.

Aos meus amigos, Castelo Branco e Sertório, funcionário do Caminho de Ferro de Benguela, a quem eu avisei, que o nome deles constava numa lista para serem abatidos quando chegasse a hora.
Que será feito deles ? Estarão vivos ou mortos ?

Dedico igualmente este livro, ao meu amigo Peixoto, pelas horas amargas que junto passamos, com receio pelo que lhe pudesse acontecer, por ser filiado no MPLA.

Este livro, pretende ser acima de tudo, uma homenagem àqueles que sofreram na pele e no coração, as agruras daqueles dias de incerteza e amargura."



DA CONTRA-CAPA:
"(...)
O deflagrar da guerra nas antigas colónias, despertou nele a vontade de conhecer África, por isso em 1962, parte para Moçambique á procura de uma nova vida, onde a pouca sorte, ou a falta de preparação atiram com ele bem para o interior da selva.

Alguns anos depois volta, desta vez para Angola, bebe água do rio Bengo e fica apaixonado, e acaba por viver lá até ao fim da nossa colonização. Como se costuma dizer, foi apanhado pelo clima.

A revolução de 25 de Abril vem apanhá-lo bem integrado, e no meio de sentimentos contraditórios, entre o desejo de mudança, e o receio dessa mesma mudança: acompanhou a par e passo todos o doloroso processo da descolonização das ex-colónias portuguesas (...). E só lamenta que a descolonização não pudesse ter sido possível fazer-se de forma que todos: brancos e negros, naturais e residentes lá, não pudessem lá continuar, sem com isto querer culpar ninguém.

Escreveu este livro quantas vezes com as mãos a tremer, pois está a avivar memórias julgadas já adormecidas."



Preço: 0,00€; (Indisponível)

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