sexta-feira, 20 de julho de 2018

Portugal - Ultramar & Guerra - 'PARALELO 26 S ÀS AUDIÇÕES DO ÍNDICO', de Rodrigo Emílio - Lisboa 1971 - RARO;




Portugal - Ultramar & Guerra - O poeta que escreveu sobre a guerra, os companheiros militares a África portuguesa


'PARALELO 26 S ÀS AUDIÇÕES DO ÍNDICO'
De Rodrigo Emílio
Edição da Agência-Geral do Ultramar
Lisboa 1971


Livro com 104 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Uma transcrição:
"DIA QUE A DATA DETÉM
1.
Andava a cruz em cruzada
- dia que a data detém!
Ninguém dava fé de nada.
Em volta, nada. Ninguém.

Eis senão quando, esperada,
Eis senão quando, porém,
Do bosque surde a emboscada

2.
O capitão... A granada,
Que num silvo sobrevém.
E a coluna, descolada.
(Aquela coluna calada
Que a colina ao colo tem...)

3.
Só corpos e almas a eito,
que a Morte envolve em abraço.
Jaz o capitão eleito
- seu peito
desfeito
em espaço!"



Da badana:
"RODRIGO EMÍLIO é o nome literário de Rodrigo Emílio de Alarcão Ribeiro de Mello.

Nascido em Lisboa, a 18 de Fevereiro de 1944, o autor é filho do falecido poeta e crítico Rodrigo de Mello e bisneto, pelo ramo paterno, do poeta romântico Thomaz Ribeiro. Cursa Filosofia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1968, embarcou em missão de soberania para Moçambique, onde serviu, durante dois anos como alferes miliciano.

Tem colaborado, assídua e activamente, nos suplementos literários dos jornais 'DIÁRIO DA MANHÃ' e 'A VOZ' (recentemente extintos), 'DIÁRIO DE NOTÍCIAS', 'ÉPOCA' e 'NOTÍCIAS' (de Lourenço Marques), bem comum em vários semanários.

Mais produção sua tem aparecido e anda dispersa por números das revistas 'Gil Vicente', 'PANORAMA' e 'Ocidente' (onde, em separata de 1963, saiu a nivela de sua autoria 'Rasgões no sonho').

Tendo-se estreado na imprensa da província, foi, na da capital, por duas vezes premiado em concursos de poesia e de ensaio promovidos pelo 'DIÁRIO DE NOTÍCIAS'.

Em 1963, assinando Rodrigo de Mello, Filho, foi prémio de poesia do concurso de manuscritos do então S.N.I., com o original 'As Lágrimas Ancoradas à Sombra do Amor', publicado em livro em 1965.

Premiado também nos Jogos Dlorais da E.N., de 1969.

Publicou ainda: '4 POEMAS' (numa folha colectiva de poesia e crítica, intitulada COMMEDIA e aparecida em Coimbra, em 1966); e 'Recondução Crítica na Obra de Mário Beirão' (separata da revista 'Gil Vicente', datada de 1967).

Deve-se-lhe, ainda, a versão portuguesa da opereta 'Canção de Amor', com música de Shubert, que subiu à cena no Teatro da Trindade em 1963.

Tem prontos a publicar:
- 'Assinatura Solar' e 'Canto equestre' (poesia); e o romance 'Das Olheiras da Noite as Cavernas do Tempo'."




Do ÍNDICE:

Dedicatória

- Epígrafe
- Canto de parada e desfile
(Ao Jaime Nogueira Pinto)
- Apelo a Mestre Gil
- Hausto
(Ao Artur Anselmo)
- Arrancada
(Ao Goulart Nogueira)
- Passagem da barra
(Ao Rui Romano)
- Eu expedicionário, me confesso
- Tempo de viagem
(Ao Armando Luiz)
- Cruzada
(Ao João Bigotte-Chorão)
- Cais de ver partir (e chegar) tropas
(Ao Horácio Caio)
- Mar alto
- Miliciano
(Ao João Manuel Barbosa)
- Contingente
(Ao Miguel Freitas da Costa)
- Programa
- Chegada
- Paralelo 26 S
- Patrulha
- Coluna por um
- Ternura
- Natal longe
(Muito para minha mãe)
- Irmão d'armas
- Alerta
- Grinalda para negra
(Ao Nuno de Miranda)
- Páscoa longe
- Aquele que do norte da província regressou
- Velada d'armas e d'almas
- Campa de Herói
- Manhã (de Junho) Lusíada
(Ao Armor Pires Mota)
- Dia que a data detém
(A Francisco Cunha Rosa)
- Clamor
(Para António Manuel Couto Viana)



Preço: 27,50€;

Sem comentários:

Enviar um comentário

APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.