‘A DIFUSÃO DO NATIVISMO EM ÁFRICA - Cabo Verde e Angola (Séculos XIX e XX)’
De José Marques Guimarães
Edição África Debate
Lisboa 2006
Livro com 416 páginas, ilustrado (com a reprodução da imprensa africana da época) e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. Com uma pequena tiragem desta edição.
Muito Raro.
Da contracapa:
Os Editores:
“A ÁFRICA DEBATE tem o prazer de editar, pela quarta vez, uma obra de elevadíssima qualidade. Desta forma, vai concretizando o seu principal objectivo, que é o de contribuir para o desenvolvimento de África, nomeadamente no que concerne à investigação.“
Da contracapa:
“O investigador José António Nobre Marques Guimarães começa por identificar os sentimentos e as atitudes políticas valorativas de si próprios e depreciativas dos estrangeiros, perfilharas pelos portugueses da América (brasileiros) que caracterizam a génese e o desenvolvimento do nativismo no Brasil, desde a guerra de libertação de Pernambuco da ocupação holandesa no século XVII, levando-os a diferenciar-se cada vez mais dos portugueses da Europa (reinóis). Disjunção crescente de interesses de onde emergirá a identidade nacional brasileira e de cuja maturação política, a partir da segunda metade do século XVIII, resultará a libertação do Brasil do domínio colonial português, em 1822, já abalado pela Inconfidência Mineira de 1789, pela Conjuração Baiana de 1798 e, sobretudo, pela Revolução Pernambucana de 1817.
De seguida, aponta a hegemonia do Brasil nas relações com as colónias portuguesas de África, no contexto do desenvolvimento do tráfico transatlântico de escravos desde a segunda metade do século XVIII, como factor determinante da influência e difusão do nativismo em Cabo Verde e em Angola.
Conclui evidenciando a importância do contributo nativista para a luta de libertação nacional de Cabo Verde e de Angola do domínio colonial português, enquanto elo necessário da respectiva cadeia de desenvolvimento histórico.
O autor é licenciado em Direito e é Mestre em História de África. Presentemente prepara o seu Doutoramento em História Contemporânea, sobre o tema: ‘Intelectuais africanos em Portugal: Desenvolvimento da sua intervenção nativista entre finais do século XIX e meados do século XX’. Publicou recentemente o livro ‘A POLÍTICA EDUCATIVA DO COLONIALISMO PORTUGUÊS EM ÁFRICA’, pela Profedições, tendo a apresentação pública sido realizada a 4/5/2006, em Lisboa, pela ÁFRICA DEBATE, representada por Isabel Lopes Ferreira, na RDP África.“
Do ÍNDICE:
Agradecimentos
PREFÁCIO
Por Fernando Augusto Albuquerque Mourão
(Professor titular da Universidade de São Paulo USP)
INTRODUÇÃO
1.a PARTE
A GÉNESE DO NATIVISMO
Capítulo I - O advento do nativismo no Brasil
1. A natureza e os objectivos políticos do nativismo
2. Os movimentos nativistas brasileiros: da resistência Pernambucana contra a conquista holandesa até à independência
2.1 - As primeiras explosões nativistas: a luta dos ‘portugueses do Brasil’ contra os holandeses e os abusos da metrópole
2.2 - A maturação política do nativismo sob a dupla influência da independência americana e da difusão das ‘Luzes’ no Brasil: a luta pela independência
2.2.1 A Inconfidência Mineira
2.2.2 A Conjuração Baiana (Conspiração dos Alfaiates)
2.2.3 A Revolução Pernambucana de 1817 e a Conquista da Independência em 1822
Notas
Capítulo II - O contributo nativista para a construção da identidade nacional brasileira
1. Da génese da identidade brasileira à luta contra a continuidade da presença opressiva dos portugueses após a independência
2. Os limites do contributo nativista para a construção da identidade nacional brasileira: a opressão social e racial herdades do passado esclavagista, obstáculo à edificação da nação
3. Conclusão
Notas
2.a PARTE
A DIFUSÃO DO NATIVISMO NAS COLÓNIAS PORTUGUESAS DE ÁFRICA
Introdução: O domínio brasileiro das relações com as colónias portuguesas de África
Notas
Capítulo III - A difusão no nativismo em Cabo Verde
1. A emergência dos primeiros movimentos nativistas sob o impacto da independência do Brasil: o separatismo
1.1 - A sociedade cabo-verdiana durante a primeira metade do século XIX
1.2 - A ameaça do separatismo pró-brasileiro
1.2.1 A eleição de um antigo inconfidente brasileiro como representante de Cabo Verde nas cortes portuguesas na véspera da independência do Brasil
1.2.2 Os movimentos nativistas separatistas pró brasileiros e as revoltas dos rendeiros e dos escravos contra o sistema social escravocrata
2. A evolução da sociedade cabo-verdiana a partir da segunda metade do século XIX e o ressurgimento do nativismo
2.1 - A transformação da estrutura social escravocrata e a implantação do moderno sistema colonial
2.2 - O ressurgimento do nativismo a partir das últimas décadas do século XIX
2.2.1 Os antecedentes: a introdução da imprensa e a luta pela defesa dos interesses dos cabo-verdianos no ocaso da monarquia
2.2.2 Apogeu e decadência do nativismo após a implantação da República
Notas
Capítulo IV - A difusão do nativismo em Angola
1. A emergência dos primeiros movimentos nativistas sob o impacto da independência do Brasil: o separatismo
1.1 - Angola durante a primeira metade do século XIX
1.2 - O predomínio da influência brasileira em Angola
1.3 - O impacto da Revolução Pernambucana de 1817 em Angola
1.4 - O impacto da independência do Brasil em Angola
1.4.1 A recusa dos deputados angolanos em comparecer às cortes constituintes portuguesas e a sua adesão à união de Angola com o Brasil
1.4.2 As repercussões da independência do Brasil em Angola
1.5 - O ressurgimento do nativismo a partir de meados do século XIX
1.5.1 A evolução da sociedade angolana no fim do ciclo do tráfico transatlântico
1.5.2 O reforço da intervenção colonial portuguesa em Angola e o desenvolvimento do nativismo na segunda metade do século XIX
1.5.3 Apogeu e decadência do nativismo após a implantação da República: as expectativas defraudadas
Notas
Conclusão
ANEXOS
I - Brasil
II - Cabo Verde
III - Angola
FONTES E BIBLIOGRAFIA
- Fontes
- Bibliografia
Preço: 72,50€;
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