‘CAPITÃES DO VENTO’
ANGOLA - S.ta Eulália, Mucondo, Zimba, N’Riquinha, Mavinga, Cuito-Cuanavale
De Pedro C.
Edição Roma Editora
Lisboa 2003
Livro com 292 páginas e em muito bom estado de conservação. Como Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“Escrevi este livro de memória viva para que não se apague ou morra aos poucos a memória dos homens. A memória dos que ouviram falar da guerra sem a sentir e têm hoje nas mãos o poder e o desejo ignóbil de a voltar a proclamar. Os que nunca a conheceram convivendo com o cheiro pesado e putrefacto da morte, com os ruídos e visões estranhas provocadas pela sede ardente que nos encortiça a língua e deturpa o pensamento ou no desconforto de dormir acordado num mar de lama em noites a fio....
... não é um libelo contra os militares.
(...)
...Por fim um desejo imenso de dedicar este livro às gentes de N’Riquinha que ousaram desafiar-me a ficar com eles e comungar das suas vidas, dos seus prazeres infinitamente pequeninos mas de grandeza desmedida, que desejavam repartir com quem lhes deu breves momentos dê atenção e os guardou, como gente desprovida de vida, de futuro, de tudo...“
O AUTOR:
“PEDRO C. nasceu no Algarve no ano de 1948, mais concretamente nos arredores de Tunes (um centro ferroviário que cresceu no entroncamento da Linha do Barreiro com o troço que liga Vila Real de S.to António a Lagos) a aí viveu até que ‘...Em 6 de Abril de 1970 arrancaram-me a última raiz e fizeram-me apresentar no Convento de Mafra, que tem disfarçado nas traseiras um enorme Quartel militar a que davam o nome de Escola Prática de Infantaria...’. Filho de ferroviário, à semelhança de 90% da população da aldeia, cresceu entre comboios brincando em mil e um jogos de equilíbrio num só carril em viagens sem fim de ir e voltar, na falta de outros brinquedos, de outros palcos de brincar. Assistiu ao apagar da última fornalha da caldeira de vapor e à morte por envelhecimento e exaustão da última máquina tisnada de negro do tempo e do carvão. Estudou em Faro, onde concluiu o 7.* ano, dividindo-se nos amores entre o futebol, que praticou no S. C. Farense, e a ria Formosa, que contemplava horas a fio do Liceu altaneiro, e onde se refugiava sempre que podia. O regime impediu-o de iniciar uma carreira universitária com um simples mas afiado expediente burocrático. Porque a guerra estava primeiro que qualquer projecto de vida, foi arvorado Capitão Miliciano com 23 anos. Um crime que passou incólume até hoje. Comandou a Companhia de Caçadores 3441 no Leste e norte de Angola. Desbaratou 1400 dias da sua juventude numa guerra inútil e dolorosa que poderia ter sido evitada para o bem de milhões de pessoas, não fora a visão curta e deformada de um só homem envelhecido e historicamente empedernido. Hoje é professor de Educação Física, dividindo-se entre os prazeres da actividade física e desportiva e a imperiosa necessidade de rabiscar uma ou outra prosa, a que não será alheia a sua proveniência algarvia, onde em cada canto da serra e da praia se podem ainda escutar as torrenciais de um ‘...linguarejar vivo de sílabas comidas por cotovelos falantes...’ que caracteriza as gentes do sul.“
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO, por Eduardo Brito Aranha
INTRODUÇÃO
CAPITÃES DO VENTO
OS TEMPOS DE ANTES DO 1.* DIA
1.* DIA
TEMPO SEM TEMPO NEM GLÓRIA
- 10.* Dia
- 90.* Dia
- 105.* Dia
- 106.* Dia
- 205.* Dia
- 210.* Dia
- 240.* Dia
- 270.* Dia
- 300.* Dia
- 310.* Dia
- 328.* Dia
- 565.* Dia
- 624.* Dia
- 629.* Dia
- 650.* Dia
- 755.* Dia
- 830.* Dia
- 845.* Dia
- 895.* Dia
- 990.* Dia
- 1095.* Dia
- 1110.* Dia
- 1305.* Dia
- 1379.* Dia
- 1400.* Dia
Preço: 52,50€;
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