sábado, 3 de março de 2018

Portugal & Ultramar - ‘A OCUPAÇÃO MILITAR DA GUINÉ’, de João Teixeira Pinto - Lisboa 1936 - Muito Raro;


 




Portugal & Ultramar - Uma obra sobre a ocupação efectiva dos territórios e das populações autóctones da Guiné dita portuguesa, na sequência da Conferência de Berlim, cuja campanha foi por ele dirigida, tendo posteriormente feito campanhas militares em Angola e Moçambique, onde viria a morrer de forma inglória 


‘A OCUPAÇÃO MILITAR DA GUINÉ’ 
De João Teixeira Pinto
Edição da Divisão de Publicações e Biblioteca 
Agência-Geral das Colónias 
Lisboa 1936 


Livro com 222 páginas, ilustrado com 1 mapa e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.
 

SINOPSE: 
“As ‘Campanhas de Pacificação’ começaram em 1844 com Honório Pereira Barreto. Nos anos de 1912 a 1915, Teixeira Pinto, põe termo ao longo processo. Conduz as operações com mestria, conseguindo submeter praticamente todas as populações do território. 

Primeiro os Balantas de Mansoa, os Mandingas do Oio, e os Balantas Ocidentais, depois os Manjacos e finalmente os Papéis e os Grumetes. Tudo isso com um reduzido número de militares, à frente de um numeroso contingente de auxiliares indígenas e explorando muito habilmente as rivalidades étnicas.” 


O AUTOR: 
“JOÃO TEIXEIRA PINTO (Moçâmedes, Angola, 22 de março de 1876 — Negomano, Moçambique, 25 de novembro de 1917), foi um militar colonial português, tendo atingido o posto de Major de Infantaria do Exército Português. Combateu na Guiné, em Angola e em Moçambique, participando nas chamadas ‘campanhas de pacificação’, o que lhe valeu ser agraciado com a Ordem da Torre e Espada.

Era filho de João Teixeira Pinto, oficial do Exército que também fez em África parte da sua carreira militar, e de Maria Augusta da Rocha Pinto.

Frequentou o Colégio Militar entre 1888 e 1894, onde teve por alcunha ‘Pinto dos bigodes’, originada no precoce desenvolvimento do seu ornamento capilar. Ingressou em 1897 na Escola do Exército, concluindo o curso de Infantaria em 1899.

Em 1912, partiu para a Guiné-Bissau para cumprir com as exigências da Conferência de Berlim da ocupação efetiva daquele território (1913-1915).

Morreu na Batalha de Negomano (1917), na Primeira Guerra Mundial. A força portuguesa, instalada defensivamente no vale do rio Ludjenda (Negomano) desde 18 de outubro de 1917, foi surpreendida por um ataque da guerrilha alemã pelas 10 horas da manhã de 25 de novembro. O Major Teixeira Pinto, comandante da força, ciente da gravidade da situação, acorre à zona mais pressionada da defesa, comandando as descargas de fogo e acabando por ser atingido num braço pelo fogo inimigo. Retirado da zona por um dos seus soldados para uma tenda, às três horas da tarde o terrível combate terminou com o toque de cessar-fogo. Começou então a pilhagem desenfreada por parte das forças alemãs, a que não escapou Teixeira Pinto, mais tarde encontrado cadáver com um tiro na cabeça.” 


Preço: 77,50€; 

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