sábado, 24 de junho de 2017

Cabo Verde & Literatura - ‘O GALO CANTOU NA BAÍA’, de Manuel Lopes (1.a Edição) - Lisboa 1959 - MUITO RARO;





Cabo Verde & Literatura - Uma das obras mais significativas das letras cabo-verdianas na sua primeira edição 


‘O GALO CANTOU NA BAÍA’ - (1.a Edição) 
E outros contos cabo-verdianos 
De Manuel Lopes 
Capa de Cipriano Dourado 
Edição Orion Distribuidora 
Lisboa 1959 


Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


“Autor da conhecida obra ‘CHUVA BRABA’, (...) Os romances de Manuel Lopes constituem uma inserção vigorosa no real cabo-verdiano, profundamente desagregado em tempo de fome provocada pela estiagem. Podemos lamentar que aos seus romances faleça uma perspectiva aberta ao futuro. O drama cabo-verdiano surge, por assim dizer, como uma fatalidade e por isso limitado na visão estática do autor-narrador. (...)”
Manuel Ferreira - in ‘Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa’ - Lisboa, 1977.


O AUTOR: 
“MANUEL LOPES 
Nasceu em S. Vicente (Cabo Verde), os pés assentes na terra e os olhos no mar imenso, e lá permaneceu até 1943, com uma curta ausência de quatro anos passados na velha Coimbra universitária. Em 1942, no mais aceso da deflagração mundial, depois do encerramento da Italcable onde estava empregado, refugiou-se numa pequena propriedade que tinha adquirido, anos atrás na vizinha ilha De Santiago Antão, e lá, em directo contacto com o solo ardente e com os heróis da terra, aprenderia a lição de amor, de sacrifício, que, anos depois, nos daria em cada página dos seus livros. 

Após uma curta estadia em S. Vicente, onde desempenhou o cargo de tesoureiro da Câmara Municipal, ingressou nos quadros da Western Telegraph, tendo em Janeiro de 1944, sido transferido para os escritórios desta companhia no Faial. Hoje, na metrópole, Manuel Lopes continua fiel à sua ilha e os seus livros, plenos de humanidade, dão-nos, numa prosa elegante e vigorosa, as angústias e as esperanças dos seus conterrâneos longínquos. 

Em 1932 publica ‘PAUL’, impressões de viagem. Em 1936, com Jorge Barbosa, João Lopes, Baltazar Lopes e Jaime de Figueiredo, funda a revista ‘Claridade’. Por alturas  de 1950 e 1951, então nos Açores, publica sucessivamente ‘POEMAS DE QUEM FICOU’ e ‘OS MEIOS PEQUENOS E A XULTURA’. Foi em 1956, todavia,  com a publicação de ‘CHUVA BRABA’, que Manuel Lopes se afirma definitivamente. Este romance, obteve, merecidamente, o prémio ‘Fernão Mendes Pinto instituído pela Agência Geral do Ultramar. 

É deste escritor, que afoitamente podemos colocar na primeira fila dos ficcionistas portugueses contemporâneos, o presente volume, com o qual se inicia a Colecção ‘Hoje e Amanhã’.” 



Do ÍNDICE: 

- O GALO QUE CANTOU NA BAÍA… 
- O JAMAICA ZARPOU 
- AS FÉRIAS DO EDUARDINHO 
- NO TERREIRO DO BRUXO BAXENXE 
- O ‘SIM’ DA ROSA CALUDA 
- AO DESAMPARINHO 


Preço: 92,50€; 

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