quinta-feira, 23 de junho de 2016

Guiné-Bissau & PIDE/DGS - 'QUEM MANDOU MATAR AMÍLCAR CABRAL ?’, de José Pedro Castanheira - Lisboa 1995 - MUITO RARO;


 


 

 

 

 

 

 

 

 

 


Guiné-Bissau - O assassinato do líder do PAIGC - A PIDE e a dissidência entre guineenses e cabo-verdianos


'QUEM MANDOU MATAR AMÍLCAR CABRAL ?'
De José Pedro Castanheira
Edição Relógio d'Água
Lisboa 1995


Livro com 328 páginas, muito ilustrado e como novo. Em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO. 


O autor, é um conhecido e consagrado jornalista de investigação, que reuniu para a elaboração desta obra um vasto conjunto de informações e depoimentos, que tornam o livro a mais profunda análise do caso, que levou à eliminação física do fundador e líder incontestado do PAIGC e deu muito trabalho aos militares portugueses e ao estado novo.

É pois um livro imprescindível para compreender a guerra na Guiné Bissau, a guerra colonial no seu todo e os êxitos diplomáticos do PAIGC e de Amílcar Cabral.


Da badana:
"AMÍLCAR CABRAL foi assassinado a tiro, à porta da sua residência na Guiné-Conacri, na noite de 20 de Janeiro de 1973. Sabe-se que o líder do PAIGC e principal dirigentes dos movimentos de libertação das colónias portuguesas foi morto por um companheiro de luta, fuzilado dias depois, juntamente com quase uma centena de conspiradores. O que nunca se soube foi quem verdadeiramente o mandou matar, quem, na sombra, preparou e organizou o crime e tentou um golpe de estado no interior do partido. Terá sido uma facção guineense e negra, que não aceitava a liderança dos cabo-verdianos e mestiços? Qual o papel do despótico Presidente da República da Guiné, Sékou Touré, que não suportava a projecção internacional de Cabral e a sua ligação à cultura portuguesa? E da PIDE/DGS, que pusera a sua cabeça a prémio, que se infiltrara na direcção do PAIGC e que tudo fizera para eliminar o principal inimigo do regime? Enfim, será que os militares portugueses estiveram de todo alheados desta trama, eles que, anos antes, comandados por Spínola, não haviam hesitado em invadir Conacri?
O livro que constitui o desenvolvimento de uma reportagem publicada no 'EXPRESSO', de 1993 procura desvendar todos estes enigmas, a partir de uma investigação feita em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Senegal e República da Guiné, de uma centena de entrevistas e da consulta inédita dos arquivos da PIDE/DGS e do ministério dos Negócios Estrangeiros. Um contributo para desvendar um crime que permanece misterioso. Uma homenagem a uma figura grande da História contemporânea de África, comparável a Nelson Mandela."



Do ÍNDICE:
- PREFÁCIO - Adelino Gomes;
- APRESENTAÇÃO;

1. - INTRODUÇÃO;
2. - UMA VIDA CHEIA, ERRANTE E EMPENHADA;
3. - A MORTE:
3.1 - Armadilha fatal;
3.2 - O local do crime;
3.3 - Cabeça a prémio;
4. - OS ASSASSINOS:
4.1 - Os conspiradores;
4.2 - O General das tropas rebeldes;
4.3 - Rafael Barbosa - o eterno suspeito;
4.4 - Os informadores;
5. - OS MANDANTES:
5.1 - Um golpe de guineenses;
5.2 - A cumplicidade de Sékou Touré;
5.3 - O dedo spinolista;
5.4 - O longo abraço da PIDE;
6. - DOIS DEPOIMENTOS:
6.1 - António de Spínola - "Gostava de o ter no governo";
6.2 - Nino Vieira - "Foram mortos muito inocentes";
7. - OS ECOS DO CRIME:
7.1 - Um coro de protestos;
7.2 - Um artigo de Mitterrand;
7.3 - Manifestações em onze países;
7.4 - Uma sessão especial da NOU;
8. - OS MISTÉRIOS E OS SILÊNCIOS
- ANEXO
1. - A reunião que veio tarde de mais;
2. - Os quatro protagonistas;
3. - Um segredo com vinte anos;
- BIBLIOGRAFIA
- ÍNDICE DE NOMES PRÓPRIOS



JOSÉ PEDRO CASTANHEIRA:
"É jornalista profissional. Nasceu em Lisboa em 1952, estudou Economia, mas interrompeu o curso logo a seguir ao 25 de Abril, para abraçar o jornalismo. Foi chefe de redacção do vespertimo 'A LUTA' e trabalhou durante dez anos no semanário 'O JORNAL'. Desde 1989 que faz parte do quadro do 'EXPRESSO'.
Foi Presidente do Sindicato dos Jornalistas. Especialista em assuntos sociais, tem-se dedicado nos últimos anos à grande reportagem e ao jornalismo de investigação. Nos últimos dois anos, ganhou alguns dos mais prestigiados galardões do jornalismo atribuídos em Portugal: Prémio Nacional de Reportagem de Imprensa 1993, do Clube dos Jornalistas; 1.º Prémio de Reportagem 1993, do Clube Português de Imprensa; e jornalista do ano 1994, do Clube de Jornalistas do Porto."



Preço: €77,50€; 

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