sexta-feira, 1 de abril de 2016

Angola & Literatura - 'NZINGA MBANDI', de Manuel Pedro Pacavira - Luanda 1977 (?) - MUITO RARO



Angola & Literatura - Sobre a resistência autóctone à permanência colonial portuguesa


'NZINGA MBANDI' - (Primeira edição)
De Manuel Pedro Pacavira
Editor: Biblioteca Popular Nzinga Mbandi
Luanda 1977 (?)


Livro com 210 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Esta é a primeira obra de Manuel Pedro Pacavira, alto dirigente do MPLA e próximo do primeiro presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto. Sobre a resistência que a Rainha Nzinga Mbandi ofereceu à penetração e estabelecimento do colonialismo português nos seus primeiros séculos no território que actualmente é parte de Angola.


Dedicatória
"À MEMÓRIA DE UM BOM PADRE:

O NOSSO MAIS VELHO CÓNEGO MANUEL
que se houvera um dia (1958) por rezar missa na Sé mesmo na Sé, a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sufragando a alma da Heróica-Mãe-Santa-Rainha-Guerrilheira - a que compareceram quantos angolanos puderam comparecer, e uns tantos portugueses, Portugueses de verdade, vê-se logo. Quis com isso o nosso bom mais velho ensinar-nos a estima que nos devem merecer os nossos passados, e o respeito que devemos guardar às coisas e factos da nossa terra, até para sermos iguais a nós mesmos, com personalidade própria."




SINOPSE:
"Esta é a primeira obra de Manuel Pedro Pacavira, alto dirigente do MPLA e próximo do primeiro presidente de Angola, Dr. Agostinho Neto. Sobre a resistência que a Rainha Nzinga Mbandi ofereceu à penetração e estabelecimento do colonialismo português nos seus primeiros séculos no território que actualmente é parte de Angola.

No romance de Pacavira, Nzinga, neta do rei Ngola Kiluanji, termina por assumir o trono do Reino de Angola, ao mostrar-se mais forte do que os herdeiros masculinos ao trono, enfrentando os portugueses no momento em que estes principiam impor uma sociedade baseada no capital mercantil-esclavagista no interior do território, a qual ela se opõe terminantemente, chegando a fazer acordo com os holandeses para impedir o tráfico.

Coroada rainha e assumindo o trono do avô, Nzinga imediatamente entra em contato com os colonizadores e, fingindo estar de acordo com suas intervenções no território, trata de sondá-los para perceber-lhes os pontos fracos. Então, ao perceber que o povo não aceita as condições impostas pelos colonizadores, declara-lhes a guerra, tratando de organizar exércitos e persegui-los durante quatro décadas aonde quer que estivessem, atacando-lhes as fortalezas no interior, com o objetivo de preservar as fronteiras de seus territórios e de outras etnias locais.

Sua ação política e militar não se restringiu à perseguição aos militares e comerciantes portugueses, antes tratou de punir todos aqueles que no interior do território colaboravam com o invasor, e, em 1644, aliou-se aos holandeses para expulsar os portugueses. E, apesar de ter vencido muitas batalhas, teve duas irmãs e uma tia sequestradas, além de muitos fidalgos de sua corte."



Preço: 47,50€;

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