terça-feira, 30 de junho de 2015

Portugal & 25 de Abril de 1974 - 'ALVORADA EM ABRIL', de Otelo Saraiva de Carvalho - Lisboa 1984 - RARO




Portugal - Da autoria do principal estratega do golpe do 25 de Abril de 1974


'ALVORADA EM ABRIL'
De Otelo Saraiva de Carvalho
Edição Ulmeiro
Lisboa 1984


Livro com 672 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
RARO.


O livro escrito pelo 'cérebro' do golpe de 25 de Abril de 1974, que derrubou o regime do Estado Novo, em que o seu autor reproduz inúmeros documentos sobre aquele acpontecimento de que foi sem margems para dúvidas um dos principais elementos.

Da contra-capa:
"Neste livro se fala - De Soldados e generais. - De cabos, de brigadeiros - De furriéis e de coronéis. - De sargentos, tenentes-coronéis - Subalternos e majores - Sobretudo, de capitães.

É dedicado, - Com o meu fraterno sentimento - De camaradagem - E admiração, - Atodos aqueles - Dentre eles.

Que de alguma forma contribuíram - Para que um 25 de abril - Fosse possível em Portugal.

Eles foram 'Os Capitães de Abril' - Que restituiram - Às Forças Armadas - O seu prestígio há muito tempo perdido - E permitiram - Ao bem-amado Povo trabalhador português - Tocar finalmente - Com as mãos ambas e sôfregas - Nal alvorada daquele dia - A LIVERDADE."
"



Do ÍNDICE:
- Prefácio (Eduardo Lourenço);
Parte I
DE 1964 A 194: EM QUE MEDIDA A PORTUGUESA HISTÓRIA RECENTE CONTRIBUIU PARA A FORMAÇÃO DO 'MOVIMENTO DOS CAPITÃES'
- 1. 'A proletarização das Forças Armadas'; 2. 'O General sem Medo'; 3. Pela primeira vez, 'O Meia Nau'; 4. 'Para Angola, rapidamente e em força'; 5. 'Olho por olho, dente por dente...'; 6. A face oculta de um herói; 7. 'Dez mil Arcanjos com espadas flamejantes'; 8. Uns fabianos, vagamente militares de opereta; 9. 'O botas' bate a bota; 10. Fazer sinal à esquerda e virar à direita; 11. Um candidato a presidente na linha de montagem; 12. 'O meu General é doido'; 13. 'Para o Povo se faz a Feira'; 14. 'A monobra psicológica em curso'; 15. Marcelo e o 'estado de subversão'; 16. O 'Congresso dos Combatentes'. Aqueles badamecos!; 17. Espetando os penduricalhos; 18. Um elefante no jardim;
Parte II
A PENÚLTIMA GOTA DO CÁLICE OU DE COMO OS CAPITÃES ENTRARAM EM CÓLERA
- 1. O Decreto-Lei n.º 353/73. 'O Meia Nau' mete água; 2. Manifestação de força: cento e trinta e seis capitães em Évora!; 3. 'O Meia Nau' naufraga. O Movimento organiza-se; 4. Via para a reconquista do prestígio: golpe militar ou legalismo?; 5. Um 'velho' tenente-coronel impaciente. Segunda intervenção; 6. Entre nós, pela primeira vez, um coronel; 7. Kaúlza e os capitães. Despolitizados mas não tanto, general!; 8. O Movimento rompe num pequeno espaço aéreo. 9. Os acontecimentos de Moçambique. O Movimento politiza-se; 10. Programa para o Movimento, precisa-se; 11. 'PORTUGAL E O FUTURO': uma acha na fogueira; 12. Prepara-se o miniplenário; 13. 5 de Março de 1974. O Movimento define-se; 14. Capitães em 'sequestro'. Algumas horas de total clandestinidade; 15. 'a ordem de operações vem assinada pelo nosso general?';
Parte III
A ÚLTIMA GOTA DO CÁLICE OU DE COMO SE CHEGA FINALMENTE À CONCLUSÃO DE QUE 'ISTO VAI À PORRADA'
- 1. 'A Bigada do Reumático'; 2. 'Mandem daí uma bateria pra Lisboa'; 3. A máquina repressiva do regime é posta em movimento; 4. 'Só a coluna das Caldas vem a caminho'; 5. O fim da aventura. E agora capitães?; 6. 'Reina a ordem em todo o país';
Parte IV
O TRIUNFALISMO DO REGIME E A TEIMOSIA DOS CAPITÃES OU DE COMO PERDER UMA BATALHA NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE PERDER A GUERRA
- 1. Sporting, 2 - Porto, 0; 2. A lógica do poder; 3. Pessimismo e apreensão; 4. Tudo se explica. Lamçam-se as bases para a 'viragem histórica'; 5. Algumas dificuldades inesperadas; 6. A ideia de manobra; 7. A importância da informação radiodifundida no conceito da operação; 8. Que é feito dos boinas-verdes?; 9. A organização militar. Forças amigas, neutras e inimigas; 10. A organização política e a responsabilidade da escolha dos 'crânios dirigentes'; 11. 'Alternativa ? Qual alternativa?; 12. 'Nunca mais farei guerra nenhuma no Ultramar'; 13. 'O Mapa das Estradas?; 14. 'Alea jacta est'; 15. 'O Povo é quem mais ordena'; 16. Primeiros objectivos: 'Mónaco, México, Tóquio'. A informação audio-visual é nossa; 17. 'A situação está sem alteração e sob controlo'; 18. 'Inscreve: Aeroporto da Portela conquistado e controlado às quatro e vinte.'; 19. 'Aqui, Posto de comando do Movimento das Forças Armadas.' 20. Pobres homúnclos desgarrados; 21. Alarme nas hostes governamentais!; 22. 'Senhor Presidente, a revolução está na rua!'; 23. 'Imaginas o que é estar à janela do gabinete do ministro?'; 24. 'Agora já é tarde!'; 25. 'Tudo em bem no Mar da Palha...'; 26. Um ídolo popular; 27. O Movimento domina a situação em todo o país; 28. 'Antes de mais nada não me chame camarada'; 29. 'Prende mas é esses gajos...'; 30. 'Parece-me que não há nada a fazer, meu general!'; 31. Resolve-se a situação. O poder não cai na rua; 32. Boatos e outras coisas da reacção; 33. A melhor prenda que me podias dar; 34. 'A Pátria est´-vos agradecida; 35. 'Olha que o tipo é cá preciso;
ANEXOS
Do I ao XXXIII
Índice de abreviaturas e siglas;
Índice onomástico.



Preço: 32,50€

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