quinta-feira, 7 de maio de 2015

Guiné & Guerra Colonial - 'A CUBANA QUE DANÇAVA FLAMENCO', de Armor Pires Mota - Lisboa 2008 - Muito Raro;



Guiné - Amor e morte na guerra colonial, entre portugueses, guineenses e cubanas...


'A CUBANA QUE DANÇAVA FLAMENCO'
De Armor Pires Mota
Edição Imagens & Letras
Lisboa 2008


Livro com 208 páginas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Sinopse:
"A tropa arrancou-o à faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Dá-lhe galões de alferes e manda-o para a Guiné para duras frentes de batalha, em Oio e Ilha do Como. Ali a guerrilha do PAIGC é comandada por Nino Vieira.
Por imprudência é capturado pelo inimigo. Feito prisioneiro, vive mil agruras e só pensa em fugir.
Mas a vida troca-lhe as voltas e acaba rendido aos encantos de uma enfermeira com quem vive uma história de amor e que o vai ajudar a fugir.
Quando finalmente, alcança a liberdade, chega a Bissau onde é aguardado pela mãe e fica então a saber, que foi considerado morto em combate e que na terra lhe fizeram o funeral."



Da contra-capa:
"Fosse pelo que fosse, decorridos aí uns três meses, ou nem tanto, transferiram-no de base. Usita grudava-se em Silas Macário, mais do que nunca o seu olhar e o seu corpo andavam à procura do seu olhar e do seu corpo. Ficava assim cada vez mais longe de Bissorã e mais perto do ponto de mira de uma 'Thompson' ou de uma 'Kalashinikov'.
Chegado a Morés, bem escoltado, deu de olhos numa rapariga dos seus vinte anos. Cara morena, nariz bem implantado. Esguia de corpo, um pouco encolhida de peito. Mesmo assim atraente. Aliás, aquele rosto não lhe era totalmente estranho. Se não errava, olharam-se longamente um dia no acampamento de Santambato, onde ela montara, durante uma operação, uma enfermaria."



ARMOR PIRES MOTA
"Nasceu em 1939, em Oiã, concelho de Oliveira do Bairro.
Mobilizado, cumpriu o serviço militar na Guiné, nas piores frentes de batalha, Oio e ilha de Como, onde Nino Vieira comandou a defesa.
Muitas vivências de guerra povoam parte da sua obra literária. Aliás, essa amarga experiência é-lhe recorrente.
Em poesia escreveu 'BAGA, BAGA' (Prémio Camilo Pessanha) e 'O tempo em que se mata o mesmo em que se morre', mas foi à ficção que deu mais espaço: para além do livro de crónicas de guerra 'TARRAFO' (Apreendido pela PIDE), escreveu 'GUINÉ, SOL E SANGUE', 'CABO DONATO, PASTOR DE RAPARIGAS (Contos)' e 'ESTRANHA NOIVA DE GUERRA'."


Preço: 32,50€

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