'AGUARELAS DE LUANDA DE D'OUTROS LUGARES DE ANGOLA'
De Sofia Pinto da França
Texto de António Pinto da França
Edição FINA - Petróleos de Angola
Luanda 1992
Livro de grandes dimensões (25 x 31,5 cm), de capas duras e sobrecapa, com 100 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Um extraordinário álbum de reproduções de aguarelas da autoria da embaixatriz de Portugal e com textos do ex-embaixador português nesta antiga colónia africana.
De Raúl Indipwo, a propósito destas aguarelas:
"É como quem se senta debaixo de
uma árvore Avó, mulemba, para
ouvir no sussurrar das folhas
os segredos da vida, que os ventos contam.
É como quem olha o mar
e lê nas ondas o canto de Iemanjá
e nas conchas da praia o sortilégio das coisas.
É como despertar dum sonho antigo
e percorrer ruas e praças, de mão dada
com a saudade, na cadência d'uma cantiga morna
que se entorna pelos andaimes
pelas ruas e calçadas
É como abrir um guarda-jóias de família
onde o que é preciso
é guardado com tanta poesia, tanta
ternura, como só quem também tem
o nosso sangue pode.
Obrigado, Sofia.
Lisboa, Outubro de 1988."
As aguarelas da autoria de Sofia Pinto da França são alusivas à Fortaleza de S. Miguel, Torre do Balão, Palácio do Governo, Igreja de Jesus, Igreja e Hospital da Misericórdia, vários palácios e casas coloniais, Hospital Maria Pia, Grande Hotel de Luanda, Teatro Avenida, o Banco Nacional de Angola, a Ermida de N.ª S.ª da Nazaré, a entrada do Cemitério do alto das Cruzes, o Palácio de Ferro e o de D. Ana Joaquina, o edifício da Câmara Municipal, a Estação alta ou da Maianga, entre muitos outros edifícios. São editados textos explicativos de cada um dos edifícios retratados.
A AUTORA:
"Sofia Pinto da França
Nascida em 1938 na Quinta de S.ta Cruz, na Cruz Quebrada, casou em 1965 com António d'Oliveira Pinto da França, diplomata português a quem acompanhou em postos diplomáticos sucessivos. Em Outubro de 1983 chegou a Luanda onde o marido tinha sido nomeado embaixador de Portugal, tendo permanecido com embaixatriz até Maio de 1988.
O interesse que lhe despertaram os velhos edifícios desta antiga capital africana e outras cidades e lugares de Angola, que teve a oportunidade de visitar, induziram-na a procurar captar o seu 'charme' em aguarelas que simultaneamente servissem de registo da sua existência e dos seus volumes, perigosamente ameaçados pelo desgaste do tempo, do clima e também da incúria dos homens.
Esta colecção de aguarelas foi exposta na Biblioteca Nacional de Angola, em Março de 1988; em Lisboa, no Palácio dos Anjos (Algés), em Outubro do mesmo ano; na Biblioteca Municipal de Tomar, em Novembro de 1988; algumas delas participaram na exposição de Artistas Angolanos, que teve lugar na FILDA-Lisboa, em Abril de 1990, por ocasião do 'Congresso dos Quadros Angolanos'. Sete delas serviram de tema a uma emissão de selos lançada em 1990, pelo governo de Angola."
Do ÍNDICE:
Preço: 127,50€;
De Raúl Indipwo, a propósito destas aguarelas:
"É como quem se senta debaixo de
uma árvore Avó, mulemba, para
ouvir no sussurrar das folhas
os segredos da vida, que os ventos contam.
É como quem olha o mar
e lê nas ondas o canto de Iemanjá
e nas conchas da praia o sortilégio das coisas.
É como despertar dum sonho antigo
e percorrer ruas e praças, de mão dada
com a saudade, na cadência d'uma cantiga morna
que se entorna pelos andaimes
pelas ruas e calçadas
É como abrir um guarda-jóias de família
onde o que é preciso
é guardado com tanta poesia, tanta
ternura, como só quem também tem
o nosso sangue pode.
Obrigado, Sofia.
Lisboa, Outubro de 1988."
As aguarelas da autoria de Sofia Pinto da França são alusivas à Fortaleza de S. Miguel, Torre do Balão, Palácio do Governo, Igreja de Jesus, Igreja e Hospital da Misericórdia, vários palácios e casas coloniais, Hospital Maria Pia, Grande Hotel de Luanda, Teatro Avenida, o Banco Nacional de Angola, a Ermida de N.ª S.ª da Nazaré, a entrada do Cemitério do alto das Cruzes, o Palácio de Ferro e o de D. Ana Joaquina, o edifício da Câmara Municipal, a Estação alta ou da Maianga, entre muitos outros edifícios. São editados textos explicativos de cada um dos edifícios retratados.
A AUTORA:
"Sofia Pinto da França
Nascida em 1938 na Quinta de S.ta Cruz, na Cruz Quebrada, casou em 1965 com António d'Oliveira Pinto da França, diplomata português a quem acompanhou em postos diplomáticos sucessivos. Em Outubro de 1983 chegou a Luanda onde o marido tinha sido nomeado embaixador de Portugal, tendo permanecido com embaixatriz até Maio de 1988.
O interesse que lhe despertaram os velhos edifícios desta antiga capital africana e outras cidades e lugares de Angola, que teve a oportunidade de visitar, induziram-na a procurar captar o seu 'charme' em aguarelas que simultaneamente servissem de registo da sua existência e dos seus volumes, perigosamente ameaçados pelo desgaste do tempo, do clima e também da incúria dos homens.
Esta colecção de aguarelas foi exposta na Biblioteca Nacional de Angola, em Março de 1988; em Lisboa, no Palácio dos Anjos (Algés), em Outubro do mesmo ano; na Biblioteca Municipal de Tomar, em Novembro de 1988; algumas delas participaram na exposição de Artistas Angolanos, que teve lugar na FILDA-Lisboa, em Abril de 1990, por ocasião do 'Congresso dos Quadros Angolanos'. Sete delas serviram de tema a uma emissão de selos lançada em 1990, pelo governo de Angola."
Do ÍNDICE:
ABERTURA
De Raúl Indipwo, a propósito destas aguarelas
LUANDA
- Detalhe da Fortaleza de S. Miguel
- Torre do Balão
- Palácio do Governo
- Igreja de Jesus
- Igreja e Hospital da Misericórdia
- Sobrado do séc. XVIII
- Hospital Maria Pia
- Residência do séc. XIX
- Casa Nobre de séc. XVIII
- Grande Hotel de Luanda
- Teatro Avenida
- Igreja de N.a Senhora dos Remédios (da Praia)
- Chalet
- Antiga Casa da Moeda
- Banco Nacional de Angola
- Ermida da Nossa Senhora da Nazaré
- Casa e Armazém
- Casa do Bairro do Caminho de Ferro
- Entrada do Cemitério do Alto das Cruzes
- Edifício dos finais do séc. XIX
- Sobrado de séc. XVIII
- Palácio de Ferro
- Sobrado dos finais do séc. XVIII
- Palácio de D. Ana Joaquina
- Edifício ‘Mabílio de Albuquerque’
- Casa dos finais do séc. XIX
- Igreja de Nossa Sr.a do Carmo
- Câmara Municipal
- Casas típicas das Ingombotas
- Estação da Cidade Alta ou da Maianga
- Liceu
- Colégio de S. José de Cluny
- Igreja de Nossa Sr.a do Cabo
- Casa da Ilha do Mussulo
- Igreja e Fortaleza da Muxima (Quanza)
- Igreja da Missão de S.to António do Pinda
BENGUELA
- Igreja Matriz de N.a Sr.a do Pópulo
- Edifício público
- Estação de Caminho de Ferro
NAMIBE - ex-Moçâmedes
- Igreja de S.to Adrião
Bibliografia
Preço: 127,50€;
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