sábado, 28 de fevereiro de 2015

Angola & Poesia - 'QUISSANGE (Poesia)', de Tomaz Vieira da Cruz - Luanda 1971 - MUITO RARO;



Angola - A melhor poesia angolana do período colonial


'QUISSANGE (Poesia)'
De Tomaz Vieira da Cruz
Capa de Neves e Sousa
Edição Lello
Luanda 1971


Livro com 204 páginas e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização
MUITO RARO.


Reunião de obras editadas anteriormente em três outros livros do mesmo autor; 'QUISSANGE, SAUDADE NEGRA' (1932); 'TATUAGEM' (1941); e 'CAZUMBI' (1950).


TOMAZ VIEIRA DA CRUZ
De origem portuguesa, nasceu em 1900 em Constância, no Ribatejo, o poeta partiu em 1924 para Angola, tendo ali residido e trabalhado até 1949. Exerceu diversos cargos públicos e recebeu vários prémios de poesia, tendo inclusive, recebido o cognome de "Príncipe dos Poetas Portugueses".

"Considerado um percursor da literatura angolana, foi segundo Marco António, em artigo publicado, em 1966 no "ABC" - Diário de Angola, [I]"o caso poético melhor dimensionado de quantos surgiram em Angola, quiçá no Ultramar Português, nos últimos trinta anos".[/I]

"Tomaz da Cruz tinha “um ponto de vista limitado pelo pensamento colonial, deve ser hoje por nós compreendido, dado o tempo de inserção e o esforço sincero numa adesão, se discutível, pelo menos honestamente romantizada”, assim, com essas palavras, o professor Manuel Ferreira coloca esse escritor no painel dos criadores angolanos- " por termos que assumir toda a dimensão criativa da história da literatura angolana."

Faleceu em 1960 em Lisboa e foi sepultado no Cimitério do alto das Cruzes em Luanda.

Obra Poética:
- 'Quissange, Saudade Negra', 1932, Lisboa, Livraria Bertrand;
- 'Vitória de Espanha', 1939, Luanda, Imprensa Nacional;
- 'Tatuagem', 1941, Lisboa, e. a.;
- 'Cazumbi', 1950, Lisboa, Portugália;
- 'Cinco Poesias de África', 1950, Lisboa, Bertrand Irmãos;
- 'Poesia Angolana de Tomás Vieira da Cruz' (antologia poética), 1961, Lisboa, Casa dos Estudantes do Império;
- 'Quissange', 1971, Luanda, Lello.



Preço: 92,50€; 

1 comentário:

  1. O meu avô e os meus pais conheceram-no pessoalmente. Eu ainda conheci o irmão do poeta o sr Henrique Vieira. Tenho este livro e outros. Constância ignora o poeta porque o poder político por questões ideológicas, o evita....

    ResponderEliminar

APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.