sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Timor - 'TIMOR LESTE - O dossier secreto 1973-1975', de J. Chrys Chrystello - Lisboa 1998 - MUITO RARO



Timor - As histórias públicas e secretas da colonização, descolonização e guerra civil


'TIMOR LESTE - O dossier secreto 1973-1975'
De J. Chrys Chrystello
Contemporânea editora
Lisboa 1999


Livro com 164 páginas, muito ilustrado (fotos a p/b e cores), de formato garnde e em excepcional estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.

O autor, radicado em Timor desde a década de setenta do século passado, presenciou e acompanhou os anos finais da colonização e presença da administração portuguesa e com a queda do regime de Marcelo Caetano a 25 de Abril de 1974, viveu o período conturbado que se seguiu, a descolonização e o início da guerra civil com a retirada da administração civil e militar portuguesa para Ataúro e a invasão indonésia em Dezembro de 1975.

Chrys chrystello reune um grande quantidade de informação sobre aquele período, muita de carácter reservado ou nunca divulgado e apresenta nesta sua obra o dossier secreto de Timor entre os anos de 1973 e 1975.

Uma obra fundamental para conhecer a história recente e dramática da descolonização do território, motivo invocado pelo regime militar indonésio para a invasão e ocupação de duas décadas e meia.


DO ÍNDICE:
Capítulo I
(PRELÚDIO) TIMOR LESTE 1973
1. - À chegada; 2. - Prognósticos, petróleo e turistas australianos; 3. - História; 4. - População (4.1 Recenseamento; 4.2 Religião e crenças animistas; 4.3 A lenda de Timor e o crocodilo; 4.4 dialectos); 5. - Estratificação social, política, étnica e histórica (5.1 Os primeiros habitantes; 5.2 População chinesa; 5.3 Muçulmanos (ou arábes); 5.4 Os grupos timorenses; 5.4.1 Os grupos de hierarquia tradicional; 5.4.2 Os povos costeiros; 5.4.3 Os miscegenados; 5.4.4 Os estudntes); 5.5 Os europeus;
Capítulo II
O GOVERNO PORTUGUÊS EM TIMOR LESTE

1. - Governadores e governados; 2. - Hierarquia administrativa e realinhamento de elites;
Capítulo III
O BARRIL DE POLVORA

1. - 1973, MÊS A MÊS: UM DIÁRIO DE EVENTOS EM RETOSPECTIVA, UM ANO ANTES DA REVOLUÇÃO; 2. - 1974; UMA NOVA ERA (2.1 Um 'enfant terrible'; 2.2 Horta ataca de novo; 2.3 Um mês predestinado; 2.4 A revolução das flores; 2.5 1974, a expectativa, a fraude e o desencanto; 2.6 Partidos políticos embrionários; 2.7 UDT contra ASDT; 2.8 A controvérsia de Blanchinna a médica e os médicos a bela e o monstro da democracia; 2.9 A passagem do facho; 2.10 Sondagens à opinião pública - pela primeira vez em Timor; 2.11 As manobras inqualificadas; 2.12 Desemprego, discriminação, subemprego, exploração; 2.13 Filas para a comida e o pânico;);
Capítulo IV
A ECONOMIA, NA PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR

1. - O governo pronuncia-se; 2. -A agrícultura sob escrutínio: 3. - Três vias para a descolonização - duas formas de estar no mundo perdido de Timor; 4. - A religião e a Igreja em timor; 5. - O governo que não governou; 6. - Alfândegas; 7. - Pecuária; 8. - Uma segunda regata, um segundo jornal e outro manifesto político; 9. - Águas de Timor ou águas paradas de Timor?;
Capítulo V
A CONTAGEM DECRESCENTE

1. - Timor, um transatlântico imobilizado ou os malefícios da palavra?; 2. - Setembro, um mês de espera (2.1 Uma exoneração pu a demissão frustrada que deveria ter sido? 2.2 A renovação do jornal "V. T."; 2.3 Setembro de 1974: A Indonésia obtém o assentimento da Australia (para incorporar Timor) e começa a desestabilizar o território com vista à sua anexação; 2.4 A crise agrava-se; 2.5 Telecomunicações e serviços postais; 2.6 Unidade anti-APODETI - Ou a história da primeira aliança táctica UDT - FRETILIN; 2.7 FRETILIN - Um partido renovado, uma nova ideologia renovadora; 2.8 De como governar o povo é fazer visitas políticas; 2.9 A Indonéisa diz sim à reintegração de Timor;); 3. - A visita (3.1 A descoberta de uma nova "religião"; 3.2 Os cristãos e a política, ou os resultados da visita;); 4. - Outubro 1974, a vida após a visita (4.1 O auxílio económico ou os défices do transatlântico; 4.2 Petróleo e prospecções; 4.3 O MFA (Movimento das Forças Armadas) aprova a nomeação do novo governador; 4.4 Rufam os tambores contra a FRETILIN; 4.5 Desordenamento em busca de um rei porque o roque já lá estava;); 5. - Novembro 1974, o começo do fim (5.1 FRETILIN em Tribunal; 5.2 Inflação define novos preços; Novembro 18, 1974: um novo começo ou uma cavalgada para o fim?;) 6. - Dezembro; os primeiros passos para a autodeterminação (6.1 A FRETILIN busca apoios externos; 6.2 Uma consciência hoje, uma força a ter em conta no futuro; 6.3 A descolonização segundo Almeida Santos; 6.4 Os monárquicos de viva voz; 6.5 A timorização das tropas; 6.6 A FRETILIN tem um novo manual político: as palavras para lavrar revoluções; 6.7 Enganar o povo sempre enganado; 6.8 A primeira conferência de imprensa do novo elenco governativo; 6.9 O Bispo de Dili: entre a reacção e a revolução; 6.10 Para criar um conselho de Governo em Timor; 6.11 A nova Lei de Imprensa; 6.12 O regresso de Ramos Horta e o auxílio internacional à FRETILIN; 6.13 Os sentimentos portugueses para com Timor;);
Capítulo VI
1975: O FIM DA HISTÓRIA DE TIMOR?

1. - Todos os peões do micropolítico xadrez decidem mover-se e o governo emite uma mensagem (1.1 Apelo da FRETILIN; 1.2 A FRETILIN reconhece Portugal; 1.3 Um desaire para o governo; 1.4 O Governador, os partidos políticos e a RTP; 1.5 Por uma justiça timorense; 1.6 O ensino e as vias da educação descolonizadas; 1.7 Coligação sim, APODETI não;); 2. - Os antecedentes da guerra e a cimeira (2.1 As manobras de bastidor; 2.2 O Golpe; 2.3 Não há reacção portuguesa; 2.4 Portugal está no limiar de uma guerra civil; 2.5 Reféns portugueses; 2.6 Retirada dos portugueses; 2.7 A guerra civil termina; 2.8 Comos os mídia viram o golpe de estado; 2.9 Manobras da diplomacia australiana; 2.10 Imprensa da Australia preocupa-se com refugiados; 2.11 Como findou a guerra civil; 2.12 Como a imprens viu a invasão iminente; 2.13 Interesses australianos; 2.14 A Indonésia atrai os portugueses; 2.15 Curta independência; 2.16 Finalmente acontece a brutal invasão; 2.17 - Timor, os mídia e a cena política internacional: jornalistas australianos foram mortos para silenciar os gritos de revolta do mundo contra a Indonésia; 2.18 Os portugueses deixam o território de Timor Leste e a Indonésia instala um governo fantoche; 2.19 A condenação da ONU; 2.20 Delegação da ONU a Timor; 2.21 200 mil mortos e nem o gado escapou; 2.22 Como a imprensa viu a invasão; 2.23 Um sumário de eventos;);

ADENDA I
TIMOR: ALGUNS FACTOS E DADOS ESTATÍSTICOS

1. - Localização; 2. - Orografia; 3. - Hidrografia; 4. - Geologia; 5. - Climatologia; 6. - Economia (6.1 Comércio e Industria; 6.2 Fauna e Flora, Agricultura e Pescas; 6.3 Petróleo;);

ADENDA II
(AMINHA PRESENÇA AUSTRALIANA NUM) SEMINÁRIO SOBRE TIMOR LESTE, PORTUGAL E A COMUNIDADE INTERNACIONAL

1. - Breve sumário; 2. - A sessão de abertura; 3. - A representação da austrália;

CONCLUSÃO
- 24 anos depois: "TIMOR LESTE após as mortes, o fogo e os campos de concentração é TEMPO DE MUDANÇA";

Ilustrações
Bibliografia



Preço: 90,00€

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