sábado, 1 de novembro de 2014

Moçambique & Literatura - 'GODIDO e outros contos', de João Dias (1.* Edição) - Lisboa 1952 - MUITO RARO


 




Moçambique & Literatura - Contos de um moçambicano desaparecido prematuramente


'GODIDO' - 1.* Edição 
De João Dias 
Ilustração da capa de António Aires 
Edição da secção de Moçambique da CEI - Casa dos Estudantes do Império
Lisboa 1952


Livro com 104 páginas e ilustrado com a fotografia do autor e bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO


O AUTR: 
“João Bernardo Dias (1926-1949)
Nasceu em Lourenço Marques a 21 de Maio de 1926.

Filho de um jornalista prestigiado no meio africano (Estácio Dias), cedo começou a manifestar a sua decidida vocação para as letras e para o jornalismo. São de bem cedo os seus primeiros escritos. ainda jovem estudante do liceu, registava em cadernos íntimos as suas reacções e as impressões da vida que os seus olhos ávidos iam apreendendo... Esses seus 'cadernos de juventude', a par da ingenuidade própria da pouca idade. revelam já um espírito de observação e uma avidez de justiça, qualidades que o iriam caracterizar pela vida vida fora.

Negro, a pigmentação da pelo trouxe-lhe dissabores e humilhações que ele sentiu como poucos da sua raça... Possuidor de uma inteligência elevada e de uma sensibilidade exarcerbada, o que para os outros era fatalismo da vida ou das condições sociais, tornou-se para ele um drama pungente, drama esse que em muito contribuiu para o trágico desfecho que a sua curta vida teve.

Frequentou a Faculdade de Direito de Coimbra durante três anos, tendo por último pedido transferência para Lisboa, onde veio a falecer poucos meses depois, a 25 de Março de 1949. Desde a primeira hora foi um dos mais entusiastas elementos dos 'moçambicanos na metrópole', componente de 'conjunto' e colaborador de vários jornais e revistas, tanto do continente como do ultramar. 

Dedicou-se à crítica cinematográfica, ao conto e ao jornalismo. A morte surpreendeu-o quando o seu espírito começava a ter maturidade e 'consciência social e humana', que nos faziam esperar dele uma obra digna dos ideais por que pugnou. 

Deixou colaboração dispersa em: 'Itinerário', 'LM Guardian', 'O Brado Africano', 'Agora', 'A Ilha', 'Vértice', 'Gazeta de Coimbra', 'Via Latina', 'Meridiano', etc.” 




Do ÍNDICE: 

PÓRTICO - Lei de bronze 
INTRODUÇÃO 
Por Orlando de Albuquerque - Coimbra, Abril de 1952 

GODIDO 
- Sonho de negro 
- Godido (extra) 
- Outros contos 
- Um conto para abrir 
- Aniversário 
- Um conto 
- Rembrandt - Carta à ‘menina fútil’ 
- Eu tenho nome 
- Um conto para a Odete 
- ?
- Rua Direita 
- Esmola 
- Génesis 
- Indeviduo preto 
- Em terras de Norte 

ANTÓNIO AIRES 


Preço: 52,50€;

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