terça-feira, 1 de julho de 2014

Guiné & Guerra colonial - 'AMÍLCAR CABRAL - Um outro olhar', de Daniel dos Santos - Lisboa 2014 - Muito Raro;










Guiné - A vida e obra do fundador e lider do PAIGC, que granjeou uma enorme popularidade e admiração por todos os continentes 


'AMÍLCAR CABRAL - Um outro olhar'
De Daniel dos Santos
Chiado editora
Lisboa 2014


Livro com 602 páginas, ilustrado com reprodução de documentos e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Da contra capa:
"A obra que presentemente se dá à estampa tem por fim narrar, o mais objectivamente possível, a vida de Amílcar Cabral, uma das figuras mais marcantes da história da Guiné e Cabo Verde. 

Não se pretende com ela esgotar, de todo em todo, a explicação das diversas facetas da sua vida, mas tão somente contribuir, com dados novos, para a sua melhor compreensão. 

Em verdade, foi esta a linha de investigação que presidiu a este ensaio que a publicação encerra. Inscreve-se num modesto esforço orientado para revisitar Amílcar Cabral, que, embora tivesse vivido pouco tempo em Cabo Verde, ocupa um locus importante na sua história. 

Viveu Amílcar Cabral numa época bastante conturbada tanto no então império colonial português como no mundo. Não foi indiferente ao ambiente que o envolvia. Foi um homem do seu tempo que, como poucos, talvez de forma singular, soube situar-se, agir e reagir. 

Em plena guerra fria, chamou a si a condução de um processo político que visava tornar independentes a Guiné e Cabo Verde. Quando o seu sonho virou realidade, depois de anos de luta, já não se achava no mundo dos vivos, mas ficou o legado.

Queria ele ser um ‘simples africano’, como, aliás, costumava dizer. A vida, porém, reservou-lhe um outro destino - o de ser um chefe de guerra carismático em vez de ser um grande poeta e engenheiro como havia sonhado e traçado em jovem. De 1952 até 1973, lutou por ideais e por causas em nome dos quais deu a própria vida num percurso repleto de sucessos, peripécias e insucessos. 

É nesta perspectiva que o revesitamos. de Bafatá, onde nasceu, passando por Cabo Verde e por Portugal, onde estudou e viveu, até conacri, onde foi brtalmente assassinado em 20 de Janeiro de 1973, pelos seus próprios companheiros de armas no apogeu da luta entre guineenses e caboverdianos pelo controlo da sede do poder político-militar do PAIGC."



O AUTOR: 
“DANIEL DOS SANTOS 
Nascido na Praia, Cabo Verde, é jornalista, politólgo e professor universitário.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
INTRODUÇÃO 
Siglas 


I - Parte - CABO VERDE: POVOAMENTO OU COLONIZAÇÃO ? 
1. Amílcar Cabral: de Bafatá a Conacri 
1.1 - Naturalidade: guineense ou cabo-verdiana 
2. Cabo Verde: o conformista 
2.1 - Estudos na Praia, no Mindelo e em Lisboa 
3. Portugal: O contestatário 
3.1 - Amílcar Cabral assina declaração a repudiar o comunismo 
3.2 - Africanos descobrem identidade cultural em Lisboa 
3.3 - PCP e estudantes africanos desentendem-se sobre o problema colonial 
3.4 - A última estada de Amílcar Cabral em Cabo Verde 

II - Parte - À PROCURA DO HOMO POLÍTICA 
1. Os primeiros textos 
2. Guiné-Bissau: o revoltado 
2.1 - As causas da revolta de Amílcar Cabral 
3. Os movimentos protonacionalistas 
3.1 - Liga Guineense 
3.2 - Partido Socialista e Movimento para a Independência da Guiné 
3.3 - Amílcar Cabral evacuado com paludismo para Lisboa 
4. Angola: o nacionalista 
4.1 - A vida não é só solo, é mais qualquer coisa também 
5. Os Movimentos Nacionalistas 
5.1 - O Movimento de Libertação da Guiné (MLG) 
5.1.1 - Amílcar Cabral censura Luís Cabral 
5.2 - Greve de Pidjiguiti: verdades, desencontros e falsidades 
5.2.2 - Pidjiguiti: nove mortos e 14 feridos 
6. MAC lança bases para formação de um partido supranacional 
7. Guiné-Conacri: o revolucionário 
7.1 - Morte de Amílcar Cabral: Mistérios, cumplicidades e negligências 
7.1.1 - Revolta de Boé 
7.1.2 - Momo Touré incendeia PAIGC 
7.1.3 - Clima hostil a cabo-verdianos 
7.1.4 - Sékou Touré preparou um jantar para oferecer aos conspiradores 
7.1.5 - A quem interessava a morte de Amílcar Cabral ? 

III - Parte - DO PAI AO PAIGC 
1. PAI: Um parto difícil 
2. Evolução do PAIGC 
2.1 - PAI: de partido de classes democrático a partido de massas totalitário 
2.2 - Guerra transforma PAIGC em partido totalitário de massas 
2.3 - O grande feiticeiro 
3. Democracia sem democracia 
4. Cassacá: A limpeza 
5. Revolta de Moscovo 
6. A política da ‘Guiné Melhor’ de Spínola 
6.1 - Dedo de Luís Cabral na morte dos três majores 
7. A proclamação do Estado da Guiné-Bissau 
8. Unidade Guiné-Cabo Verde: A grande utopia de Amílcar Cabral 
8.1 - Papel dos cabo-verdianos na Guiné 
8.2 - Unidade Guiné-Cabo Verde impede unificação de grupos independentistas 
8.3 - Fundação do PAIGC não amenizou antagonismo entre guineenses e cabo-verdianos 
9. Diplomacia do PAIGC 
9.1 - O sucesso de Amílcar Cabral 
9.2 - Encontro Amílcar Cabral com Spínola ? 
9.3 - Amílcar Cabral na ONU 
9.4 - Encontro com o Papa Paulo VI 

EPÍLOGO 

Índice remissivo 
Índice onomástico 
Bibliografia 
Lista de documentos 


Preço: 47,50€;

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