sábado, 12 de abril de 2014

MPLA & 27 de Maio de 1977 - 'HOLOCAUSTO EM ANGOLA - Memórias de entre o cárcere e o cemitério', de Américo Cardoso Botelho - Lisboa 2007 - MUITO RARO


 

 

 



Angola & MPLA - As prisões arbitrárias e os abusos e violações dos direitos humanos do governo do MPLA


'HOLOCAUSTO EM ANGOLA'
De Américo Cardoso Botelho
Prefácio de Simão Cacete
Edição Vega
Lisboa 2007


Livro com 612 páginas, ilustrado com fotografias e documentos. Como novo.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


SINOPSE: 
"Angola 1975. Enquanto em Luanda, sob o troar dos canhões na batalha de Kifangondo, Agostinho Neto proclama, perante a África e o Mundo, a independência de Angola, em simultâneo, em Carmona, hoje Uige, e em Nova Lisboa, hoje Huambo, os ainda aliados, Holden Roberto e Jonas Savimbi, proclamavam a efémera República Democrática de Angola. O que resultou dessa dupla e antagónica proclamação foi uma das mais sangrentas guerras fratricidas que dizimou para cima de 100.000 pessoas para só falar de angolanos.
A maior parte deles, presos, torturados e assassinados sumariamente sem culpa formada e sem um julgamento legal. Sobretudo pós 27 de Maio quando, face ao golpe Nitista, os ânimos e ódios se extremaram e Agostinho Neto, sedento de poder único e absoluto, não olha a meios, mesmo os mais sanguinários, para o conquistar e deter. As prisões e campos de concentração vão-se enchendo de cidadãos, nacionais e estrangeiros, acusados dos crimes mais diversos e inimagináveis. A terra angolana cobre-se assim de sangue numa escalada de violência e de crimes nunca vista. Com o auxílio dos soviéticos e dos cubanos, o MPLA, Agostinho Neto e as forças da ordem, Disa e militares, não poupam nenhum dos considerados opositores ou discordantes do regime ditatorial que pretendem impor e os fuzilamentos em massa começam a entrar na ordem do dia. É neste cenário terrível que o Autor deste livro, Américo Cardoso Botelho, se vê detido e mergulhado na masmorra de uma prisão onde diariamente são cometidos os maiores atentados à vida e aos direitos humanos. Durante cerca de 5 anos, Américo Cardoso Botelho conhece os horrores desse inferno prisional e mercê de uma coragem excepcional não só resiste às provações que lhe são impostas como consegue registar tudo o que vê e lhe contam outros prisioneiros, alguns deles hoje ainda vivos e citados no livro. Os casos de barbárie e crueldade humana a que assiste e lhe são transmitidos são narrados com uma isenção exemplar, não por ajuste de contas ou retaliação das penas sofridas, mas por uma assunção de justiça e julgamento dos principais autores desses crimes (alguns deles a ocuparem hoje lugares de relevo no governo de José Eduardo dos Santos), pela memória de todos quantos foram vítimas desses crimes e em respeito às famílias que ainda hoje ignoram onde param os corpos dos seus parentes para fazerem o luto e as honras funerárias. Contextualizando as circunstâncias históricas e politicas que estão na raiz dessa luta sangrenta e fazendo eco do sofrimento, tortura e morte de muitos dos seus colegas de prisão, Américo Cardoso Botelho dá-nos um testemunho impressionante e de inestimável valor para que, à semelhança do que aconteceu em Nuremberga em relação ao holocausto nazi, as entidades internacionais se detenham nesse outro holocausto e promovam o julgamento de todos quantos estão na sua origem."


Da contracapa:
"Nesse mesmo dia, centenas de pessoas são presas e fuziladas. É a caça às bruxas.
Nos jornais de Angola lê-se: Os criminosos serão fuzilados. E Neto, publicamente, pronuncia a sentença: não haverá perdão. No dia seguinte, às 19,00h, o responsável do cemitério de Mulemba está a jantar com a família quando aparece um telefonema estranho. O seu chefe de repartição Ordena-lhe que volte ao cemitério e aguarde. O cacimbo ensopa-lhe a roupa quando, de madrugada, param no portão dez carrinhas celulares. Carlos Jorge e Nelson Pinheiro (Pitoco), elementos da DISA, chefiam a expedição que estaciona junto a uma vala comum de 200 metros. Mal os prisioneiros se apeiam, soam rajadas das Kalachinov. Alguns ainda têm tempo de gritar: Salvem-me que eu não fiz nada. Pitoco, chefe do pelotão de fuzilamento, atende rápido ao apelo das vítimas: Esse é perigoso, fica para mim. Um dos coveiros aplana a terra da vala com um tractor. Ainda se ouvem gemidos. O chefe do cemitério está aterrorizado e Pitoco avisa-o: Em Angola não pode haver uma contra-revolução, por isso, se falares, vais fazer companhia a estes."


In 'EXPRESSO' (revista), de 25 de Janeiro de 1992.



Do ÍNDICE:

PREFÁCIO 
De Simão Cacete (Engenheiro, membro fundador da ACA - Associação Cívica de Angola) 

I. ABERTURA 
- A grande ‘invasão’ 
- A descida ao inferno angolano 
- Crimes de guerra, crimes contra a humanidade 

II. DA DIAMANG AOS CALABOUÇOS ANGOLANOS 
- Navegações inversas 
- A Diamang 
- Memórias do Dundo 
O MUSEU DO DUNDO 
- ‘Aqui foi tudo dizimado’ 
- O inferno prisional 
- Reportagem francesa 

III. AGOSTINHO NETO, O MPLA, OU A VONTADE DE PODER 
- O Presidente Agostinho Neto: fragmentos 
Depois de assinados os acordos de Alvor 
- ‘O MPLA é o Povo... e o Povo é o MPLA’ 
- Neto e a DISA 
- ‘Camarada Presidente, quando acaba a independência?’ 
- Fundadores do MPLA e heróis da Independência 
Conversas com Marciano Pinto de Andrade 
Breve colóquio com a mãe de três sobrinhos de Mário Pinto de Andrade 
Daniel Chipenda, o desencanto 
Tito Gonçalves 
Castro Lopo, Bogalho e João Baptista 
- Igreja Católica denuncia o holocausto angolano 
A profecia de Agostinho Neto 
Testemunhos dos Bispos da Igreja Católica 

IV. "ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO?" - 27 DE MAIO DE 1977 
- Os acontecimentos 
A madrugada da revolta 
- Na sede da DISA 
- Limpeza militar 
- Tibério, uma testemunha dessa ‘morte à pressa’ 
- Uma noite no Ministério da Defesa 
- Na Barra do Cuanza 
- O Tribunal Popular Revolucionário 
27 de Agosto de 1975: um julgamento popular em Luanda 
Julgamento popular no Calulo 
‘Temos ordem do Presidente para matar’ 
Quando chega uma sentença 
O Tribunal em São Paulo 
- Agosto de 1980: fuzilamento de ‘Unitas’ 
- Actores e testemunhas 
Carlos Macedo e José Agostinho 
Silas, um dissidente 
Um informador fala do 27 de Maio 
José Pacheco Lucas de Carvalho Paixão 
- Shaba, o sono interrompido a ferro e fogo 
- O luto negado 
- Tito e Kiferro 
- Uma carta do pai de Nito Alves 
- Os estudantes são forçados a regressar 
- Viva Nito Alves ! 
- Raimundo, uma festa que acabou mal 
- Destinos traçados 
José Mingas (Jaloma) 
A execução dos disas 
Bakalof, uma execução exemplar 
Jacob 
- Noites de São Paulo 
- A execução dos Comissários Provínciais 
- Ministro em São Paulo 
- Ho Chi Min - o crepúsculo de um guerreiro 
- O comandante Terramoto 
- Major Tonton 
- Valles 
- Rui Malaquias 
- Capitão Joaquim Simão 
- Fernando Luís 
- O comandante Sianuc 
- Sambala, tocha humana 
- Manico, às portas da loucura 
- Rui Coelho 
- Gango, um jovem mecânico 
- Sabata 
- Carvalho da Ilha 
- Um FNLA enforcado 
- Aninhas, irmã do comandante Kassange 
- Um alferes da UNITA 
- Hoy Ya Henda e Jika 
- O piloto Rosa 

V. PRISÕES E CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO EM ANGOLA 
- A clausura do horror: o inferno prisional depois do 27 de Maio 
- A barbárie mora nas fortalezas 
- Kibala, um gulag em Angola 
A sentença de Neto 
- As transferências para a Kibala 
- Tira-Ranho, agente de esperanças goradas 
- A fabricação do terror 
- As formaturas 
- Trabalho de escravos 
- Doença e fome 
- O Campo de concentração da Sapu 

VI. VIDAS CRUZADAS 
- Clamoroso silêncio 
A história repete-se 
- A Casa de Reclusão e a ‘Cela 14’ 
- Direitos Humanos 
- Cardápio de torturas 
- Os enganados da reconstrução nacional 
O apelo 
Chifuani 
Gerard Kita 
François Muia 
O canto da sereia... outra vez 
Eugénio Cordeiro da Mata 
João Pedro Almeida 
- Cadeia de São Paulo, fragmentos de vida 
Cadeia, centro de informação 
Esquecidos ao sol 
Jogo de futebol interrompido 
- O recolher obrigatório e as condições de vida 
- Agostinho Mendes de Carvalho: de Comissário a Ministro da Saúde 
- Henrique Burnay e a memória da minha detenção 
- O médico Manuel Videira 
- Gentil Viana: o preço da divergência 
- ‘Tratar da saúde’ 
- Insanidade mental 
- Enfermeiros em São Paulo 
- ‘Diarreia de Fruta’ 
- Cortar o cabelo, um problema 
- Com os órgãos genitais flagelados e outras humilhações 
- Em fuga 
- Irmanados na tortura 
- A violência nas vésperas de Natal 
- Da morte nua e crua à morte lenta na Kibala 
- Juca, a violência de mão em mão 
- Lourenço da Silva 
- Vitorino, arrastado pelos degraus 
- Fernando Aleixo 
- António José Garcia 
- Visitad, mulheres e problemas familiares 
- Fernando Costa 
- Namorar é perigoso 
- Cenas de captura 
- Quando ‘coçar a cabeça’ dá prisão 
- Rasoiro 
- Redinha e Araújo 
- Didi: tácticas de Detenção 
- Luís Nunes 
- Costa Damby 
- Almeida José da Costa 
- Godfri 
- Amaral e Inferno 
- Rodrigues, ‘o Quioto’ 
- Vieira, de mãos atadas 
- Preso por divulgar informações 
- João, comissário da FNLA 
- O ‘Disa’ Pimenta 
- Pedro Augusto, uma voz de coragem 
- Gouveia Leite, um agitador 
- Testemunhas de Jeová 
- Memórias breves 
O Tenente, o sargento e o civil 
- Um comício diferente 
- Uma carta interceptada 
- Olnamia 
- Os meninos da guerra 
- Clamores nas paredes das celas 
- Se a árvore falasse... 
- Santos João, final antecipado 
- Pátria de trabalhadores? 
- Agressão no parque 
- Um terço, uma cruz e um presépio 
- Quando a manhã traz horas felizes 
- De como uma reportagem televisiva põe Luanda em apuros 
- Comentários às notícias da TV 
- Quando a tragédia solta o riso 
- Encomendas violadas 
- A ‘lição’ de Onambwe 
- Formas de comunicação 
- Quando o canto se levantava de noite 
- Içar a bandeira: uma cerimónia de ‘tanga’ 
- Propaganda contra o ‘amiguismo’ 
- Inferno e o ‘covil’ de Neto 
- Miguel, o assistente de Kilombelombe 
- Doentes para fugir à guerra 
- Rusgas 
- Crónicas de um susto 
- Leituras na prisão e outras distrações 
Leituras do ‘Jornal de Angola’ 
As ‘boas’ leituras 
Apanhado com uma revista sul africana 
Jorge Amado lido em voz alta 
Leituras entre o divertimento, a perseguição e as ocupações 
Tirar os óculos 
Bichos e outras histórias 
Bichos meus amigos 
- Alguns protagonistas da violência 
N’Gakumona, um gatilho ágil 
- Correia Gaspar 
- Venâncio e Saturnino 
- António Manuel acusa o agente Lito 
- ‘...mil cabeça’ 
- As agressões de Nelo e Lopes 
- Rosa Mingas 
- N’Gunga 
- O agente Veloso, outra vez 
- Chega-e-mata 
- Osvaldo Inácio 
- Um sobrinho do tenente Pitoco 
- Dimuka 
- Sargento Ferro e N’Gunga 
- Capitão Tino 
- João e Fernando... presos e carcereiros 
- Privilégio e má fama 
- Ludwig e Mariz Fernandes 
- O Ministro Kundi Payama 
Payama visita São Paulo 
Payama visita o inglês Malcom McIntyre 
A propósito de um discurso de Kundy Payama, Ministro do Interior 

VII. GEOGRAFIA DO TERROR 
- Massacres no Bié e no Moxico 
‘Limpeza política’ 
- Moxico: o terror concentrado 
Simões do Luso 
Os Catangueses confirmam a existência de massacres no Moxico
Campos da vergonha 
Lázaro 
Severino Resende 
...como se não bastasse 
- Memórias de Cabinda 
Terra flagelada 
Inferno, uma enciclopédia 
Vasconcelos fala de São Nicolau (Bentiaba) 
Pedro Maria Tonha (Pedalé) 
O major Margoso 
O discurso da reconstrução e da reconciliação 
José Eduardo dos Santos desloca-se a Cabinda 
- Histórias da Huila 
Huila sob fogo intenso 
Conversa a três 
Detenção de Lourenço Vasconcelos 
O comandante Martinha 
Testemunhos de Camacho 
Distúrbios numa boda 
Missão da Jamba 
- Testemunhas de Malange 
D. Alexandre Nascimento 
Zeferino Campos 
Loló Kitumba 
Toni Marta, um dos carrascos de Malange 
A prisão de Malange 
Famílias alemãs na mira de violência 
- Notícias de Benguela 
Vaga de execuções 
Um industrial de Benguela 
O Chacal traz notícias do massacre no Cuanza Norte 
- Algumas notícias do Huambo 

VIII. OCA - VÍTIMA DA REPRESSÃO POLÍTICA 
- ‘Nós somos os flagelados do vento Leste’ 
Homenagear a coragem ... ou o preço do silêncio 
- Quando a violência escolhe os mais jovens 
- Quando a violência escolhe as mulheres 
- Perseguição em Portugal 
- Sanga - esboço para um diário de tortura 
Fernando de Castro Paiva (Sanga) 
As agressões não param 
Visitas ‘ilustres’ 
O destino do café 
Perante o Tribunal Popular Revolucionário 
- Memórias da coragem 
Domingos João Baptista (Tchipongue) 
- O testemunho de João Faria 
- Luís Fernandes do Nascimento, um corpo de feridas 
- Domingos Lira Bravo Paulo, um caso de ‘recolher obrigatório’ 
- Laz, o inferno pelo caminho 
- António Costa e Silva 
- Aprender quioco- crónica de um ‘concluio político’ 
- Armando Lima Teixeira Júnior 
- Preparar o ‘Carnaval da Vitória’ em São Paulo 
- Detenções, condenações e outras violências 
Kissala 
Pedro Lukau Panzo 
Jota 
Nelson Eduardo Guerra Pestana 
Simão José Cacete 
Irmãos Rasgado 
Grupo ‘José Estaline’ 
- ‘A Cantiga é uma Arma’ 
- Os irmãos Aragão Neto 
Uma recepção inesquecível 
A privação de qualquer tratamento 
Na senda da loucura 
O irmão José 

IX. O IMPÉRIO SOVIÉTICO E A 'AMIZADE' CUBANA
- Angola sovietizada 
Uma amizade com um preço elevado 
- Memórias da URSS 
- Constestatários da intervenção cubana em Angola 
- Angola, como país invasor 
- Crimes de Guerra contra a humanidade 
- O ofício da lamentação 
- ‘Estamos a andar para trás’ 
- Cena soviética 
- Cinema soviético 
- Comitiva soviética em São Paulo 
- Directora Nacional em Moscovo 
- A última viagem de Agostinho Neto 
- Do Leste sovietizado para os calabouços angolanos 
De Moscovo para São Paulo 
Tatião e Zeca Pinho forçados a regressar da URSS 
Regresso forçado da Roménia 
- Os ‘amigos’ cubanos 
Generais e assessores cubanos 
Castro em Angola, a humilhação em casa 
Conversas sobre cubanos 
Crianças para Cuba 
XI Festival da Juventude e dos Estudantes 
Medicina cubana 
Prazeres e violência 
De como ouvir Roberto Carlos se pode tornar um crime político 
Voltando de Cuba 
Um cubano impertinente 
Arnaldo Ochoa e outros cubanos no Dundo 
Gamboa, major cubano 
Escapar à inspeção cubana 
Tiroteio nocturno 
Uma outra colonização 
O abastecimento dos cubanos 
- Privilégios na cadeia 
- Movimento de rectificação 
- Acidente da revolução 
- A açucareira 
- Numa fábrica de cerveja, em Luanda 
- Luís Bandeira 

X. PORTUGUESES NAS CADEIAS ANGOLANAS 
- Os portugueses e os seus despojos 
Portugueses nas cadeias angolanas 
- Fernando Carapinha 
- Alberto Pacheco 
- Mário Rodrigues da Graça 
- Enfermeiro vítima do roubo instituído 
- Pinto da Fonseca 
- Um homem das Beiras na Casa de Reclusão 
- Um dentista português 
- Carlos Manuel Baptista e Sousa 
- Teixeira e Luís Lopes na Casa de Reclusão 
- Deodato Francisco Barreto 
- Gil Pranto Morgado 
- Visitas diplomáticas 
- Jorge de Matos 
- Acusações e arbitrariedades 
Os portugueses são chamados ao comando 
- Dez portugueses no Hospital Militar 
- Valdemar Teixeira 
- Virgílio Lourenço da Silva 
- Rui Ramos 
- Quando ler dá prisão 
- Olavo Parreira 
- Testemunhas privilegiadas
Mecânicos portugueses 
Testemunhas de trágicos despojos 
- Oito portugueses deslocados da Kibala 
- O caso dos corações humanos 
- Carta para a sede da Amnistia Internacional 
- Notícia sobre um português 
- Um julgamento de portugueses 
- Fragmentos de vidas 
Teles Grillo 
Felisberto Pereira de Lemos e José Lello 
Esposas e companheiras 
José Inácio Costa Martins 
Eurico da Silva Gomes 
Uma mãe solicita 
Memórias de um fotógrafo 
Manuel de Campos Duarte 
Manuel Ennes Ferreira 
Maria do Céu Veloso 
O ‘homem dos leões’ 
Germano, contador de histórias 
António Garcia 
Tentativa de fuga para o Zaire 
O caso do português desaparecido 
Liberdade sob ameaça 
José Carlos de Jesus 
Um português acusado de sabotagem económica 

XI. OUTROS ESTRANGEIROS NO INFERNO ANGOLANO
- Profissionais da guerra 
Ingleses e americanos 
- Costa Georgiou, o ‘Callan’ 
- ‘Aqui mercenários’ 
- Para a fotografia 
- O meu amigo Gary Martin Acker 
- John James Nammock, da captura ao horror 
- Grillo, Martin e Wiseman recebem correspondência da família 
- O senador americano George McGovern 
- Outros diplomatas 
- Visitas diplomático sob escuta 
- Julgamento e fuzilamento dos ingleses e americanos 
- De como alguns estrangeiros conheceram as prisões angolanas 
É proibido falar com os estrangeiros 
Os estrangeiros servem a comida 
O Chileno Martinez 
Simon Bikumu, Embaixador espião? 
Michel Balthazar 
Zacarias Kalubi 
Remi Daniel quer visitar Nathanael Mbumba 
Um comandante belga 
Milton Yoni Bama 
Um americano, um dinamarquês é um namibiano 
Um piloto americano 
O caso do Chico Espanhol 
Jacques, o argelino 
George Reginald Gause Jr. em Lisboa 
- A saga de Pio Deiana 
Trágica passagem por Luanda
‘Herói' na cadeia de S. Paulo
Da coragem e da irreverência
Estratégias de uma fuga
- Alemães no inferno angolano
Pão, açúcar e leite
Pilotos alemães
- Sul-africanos e namibianos 
Uma reedição de Nuremberga ? 
Tom Mabinda 
Philip Masemola 
William Dlamini 
‘Sexon’ Pedro Makembo 
Chico Nhlwothi (Aron) 
Albert Magutle (João) 
Um agente namibiano assassinado 
Peter Sheama 
Frank Dirk Bokhorst: autor do retrato de prisão 
John Van Der Mescht 
Engenheiro sul africano: de Kalweke à Casa de Reclusão 
Os ataques sul africanos no sul e a indiferença de cubanos e soviéticos 
Mbeki 
Marcus 
Os zairenses, testemunhas privilegiadas 
Os 'cães zairenses' 
Um rapto em Kinshasa
Chegados de Banza Congo
Retalhos de algumas vidas
Peterson
Tomar banho
Cossi José Daniel Fushion
José Tito
Piloto zairense à mercê dos ratos
- São-tomenses, cabo-verdianos e guineenses
São-tomenses, um quebra-cabeças
Tibério Augusto Santana
Um cabo-verdiano entre Kibala e o Hospital Psiquiátrico de Luanda
Tudo em família
- Cidadãos da Nigéria, do Gana e da Tanzânia
Três embarcadiços
Greve de fome
O sofrimento de Timothy
Um ganês desassombrado
Seis tanzanianos
- O medo da memória ou a memória do medo - para não concluir

APÊNDICE DOCUMENTAL
ÍNDICE DE FIGURAS CONSTANTES NO ESTRANGEIRO
NOTA SOBRE O AUTOR


Preço: 125,00€;

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