'CRÓNICA DE UMA GUERRA INVENTADA'
De Sum Marky
Prefácio de Carlos Pacheco
Edição Vega
Lisboa 1999
Livro com 430 páginas, em muito bom estado de conservação.
De difícil localização.
RARO.
O autor, com vasta obra editada e dedicada ao arquipélago do equador e colónia portuguesa até Julho de 1975, aborda nesta obra a questão da presença colonial e do caso do massacre de Batepá, ocorrido nos inícios da década de cinquenta, quando a população negra protestou e se revoltou e foi alvo de brutalidade por parte da PIDE, da polícia e dos colonos.
S. Tomé e Príncipe foi descolonizado por Portugal, após a revolução de 25 de Abril de 1974, como as restantes colónias do Ultramar, sendo o poder entregue ao MLSTP (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe), então liderado por Manuel Pinto da Costa e Miguel Trovoada.
Da contra-capa:
"Este romance de Sum Marky fala-nos, sem rebuços, dos homens e mulheres que em São Tomé, o ‘paraíso’, foram vítimas da ignomínia, do arbítrio dos mecanismos de tortura e de morte de que um regime desumano se serviu para submeter e escravizar todo um povo.
Edição Vega
Lisboa 1999
Livro com 430 páginas, em muito bom estado de conservação.
De difícil localização.
RARO.
O autor, com vasta obra editada e dedicada ao arquipélago do equador e colónia portuguesa até Julho de 1975, aborda nesta obra a questão da presença colonial e do caso do massacre de Batepá, ocorrido nos inícios da década de cinquenta, quando a população negra protestou e se revoltou e foi alvo de brutalidade por parte da PIDE, da polícia e dos colonos.
S. Tomé e Príncipe foi descolonizado por Portugal, após a revolução de 25 de Abril de 1974, como as restantes colónias do Ultramar, sendo o poder entregue ao MLSTP (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe), então liderado por Manuel Pinto da Costa e Miguel Trovoada.
Da contra-capa:
"Este romance de Sum Marky fala-nos, sem rebuços, dos homens e mulheres que em São Tomé, o ‘paraíso’, foram vítimas da ignomínia, do arbítrio dos mecanismos de tortura e de morte de que um regime desumano se serviu para submeter e escravizar todo um povo.
Servindo-se de dados factuais, Sum Marky constrói a denúncia pungente de um colonialismo sem regras, impiedoso e bárbaro, que não olhava a meios para atingir os seus mais hediondos fins. A história segue Manuel João da Palma Carlos, advogado de defesa dos presos políticos acusados de terem participado no golpe engendrado pelo Governador e seus tenentes, estes comungados com as grandes roças cujos proprietários viviam faustosamente em Lisboa.
O toque humano da história é-nos dado pela notável personagem de Sum Clé-Clé, sábio, demiurgo, curandeiro das doenças das almas, porque é aí que tudo adoece, pelo relato da sua amizade com o médico branco da roça do senhor Marquês. É uma história de seduções, de um tempo colonial português onde, no meio da voragem, era ainda possível haver espaço para pensar a dignidade e os grandes sentimentos - o amor, a amizade e a liberdade.
Romance sobre a mistificação e o despotismo, sobre uma guerra inventada pelos mesquinhos interesses do colonialismo: o cacau, os grandes interesses do capital e dos fazendeiros, a corrupção generalizada dos grandes senhores, as atrocidades da máquina repressiva de um governador megalómano, amoral e sórdido, tudo isto tratado como um longo processo Kafkiano, um processo policial sobre o absurdo na qual o real é tão excessivamente denunciador que nos fere de vergonha e de espanto.
Enfoque histórico de Carlos Pacheco que situa o leitor perante os acontecimentos verídicos que deram origem a este romance e as razões pelas quais até hoje nunca foram abordadas."
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO
Por Carlos Pacheco
- CONSPIRAÇÃO E TERRORISMO DE ESTADO,
EM SÃO TOMÉ, CONTRA AS ELITES NATIVAS LOCAIS
Dedicatória
Capítulo 1
Ao
Capítulo 43
Glossário
Preço: 32,50€
Preço: 32,50€



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