Brasil & Literatura - Uma das obras mais irónicas de Jorge Amado
‘GABRIELA, CRAVO E CANELA’
De Jorge Amado
Edição Círculo de Leitores
Lisboa 1984
Livro de capas duras, sobrecapa e com 414 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da badana:
“De ‘GABRIELA, CRAVO E CANELA’ disse o crítico - Álvaro Salema: (…) grande romance do povo brasileiro e baiano, erupção de espontaneidade e autenticidade, de gente viva representada em plenitude e por isso ascendendo ao universalismo, de ardoroso amor pelo ovo em que os escritor se entranha e o entranha. A crónica do burgo castiço de Ilhéus, em crescimento e mutação da sociedade prolixa que o habita por volta de 1925, com as suas figuras provincianas típicas, os costumes, os vícios e hipocrisias, o bom e o mau, o belo e o grotesco, constitui o cenário colorido e variegado da narrativa. E desse cenário emerge Gabriela em corpo inteiro, tão simples e natural como um fruto Silvestre, tão profundamente humana e inocente ante as convenções e as éticas formalistas, alma de passarinho num corpo de mulher que permanece criança (…)“
Do ÍNDICE:
JORGE AMADO
Por Ferreira de Castro
Dedicatória
PRIMEIRA PARTE
Capítulo Primeiro
O LANGOR DE OFENSIVA
Rondó de ofensiva
- Do sol e da chuva com pequeno milagre
- Do passado e do futuro misturados nas ruas de ilhéus
- Dos notáveis na banca de peixe
- De como o doutor quase possuía sangue imperial
- De como Nacib despertou sem cozinheira
- De elogio à Lei e à justiça, ou sobre nascimento e nacionalidade
- Onde aparece Mundinho Falcão, sujeito importante, olhando ilhéus por um binóculo
- Da chegada do navio
- Das irmãs dos Reis e do seu presépio
- Da desesperada busca
- Do dono da terra esquentando sol
- Da conspiração política
- Da arte de falar da vida alheia
- Gabriela no caminho
Capítulo Segunda
A SOLIDÃO DE GLÓRIA
Lamento de Glória
- Da tentação na janela
- Da Lei cruel
- Das meias pretas
- Da Lei para as raparigas
- Do simpático vilão
- Da hora triste do crepúsculo
- De como Nacib contratou uma cozinheira ou dos complicados caminhos do amor
- Da canoa na selva
- Gabriela adormecida
- De enterros e banquetes com parêntesis para contar uma história exemplar
- Parêntesis da advertência
- Fechado o parêntesis, chaga-se ao banquete
- Noite de Gabriela
SEGUNDA PARTE
Capítulo Terceiro
O SEGREDO DE MALVINA
Cantiga para ninar Malvina
- Gabriela com flor
- Do esperado hóspede indesejável
- De como se iniciou a confusão de sentimentos do árabe Nacib
- De conversas e acontecimentos com auto-de-fé
- De fogo e da água em jornais e corações
- Gabriela na berlinda
- Da luz de Fifó
- Do baile com história inglesa
- Dos velhos métodos
- Do passado sofrê
- Gabriela com pássaro preso
- Das cadeiras de alto espaldar
- Do demónio solto nas ruas
- Da virgem no rochedo
- Do amor eterno, ou de Josué transpondo muralhas
- Canção de Gabriela
- Das flores e dos jarros
- Das dragas com noiva
Capítulo Quarto
O LUAR DE GABRIELA
Cantar de amigo de Gabriela
- Do inspirado vate às voltas com míseras preocupações monetárias
- Dos equívocos da Sr.a Saad
- Das candidaturas com escafandristas
- Da grande caçada
- De como a Sr.a Saad envolveu-se em política
- Dos sabores e dissabores do matrimónio
- Suspiros de Gabriela
- Das festas de fim de ano
- A pastora Gabriela, ou da Sr.a Saad no ‘réveillon’
- Da nobre ofensiva à plebeia Gabriela, com variados acontecimentos e falcatruas
- De como o árabe Pompeu, a Lei antiga e demitiu-se com honra
- Amor de Gabriela
- Da vida surpreendente
- Da cobra-de-vidro
- Dos sinos a dobrar finados
- Do fim (oficial) da solidão
- Das perdas e lucros com ‘chef de cuisine’
- Do camarada do campo de batalha
- Do benemérito cidadão
- Chão de Gabriela
- Do navio sueco com sereia de amor
- Do ‘Post-Scriptum’
Vocabulário
Preço: 27,50€;
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