Angola & MPLA - A guerra colonial e a capital simbólica da insurreição contra o império relatada por um quadro intelectual do MPLA e jornalista com vasta experiência profissional
'NAMBUANGONGO'
De João Bernardo Miranda
Publicações Dom Quixote
Lisboa 1998
Livro com 248 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
O autor, militante destacado do MPLA, relata episódios da luta de libertação dos angolanos e a disputa sangrenta que envolveu a UPA e o MPLA nesta zona, desde que a organização liderada então por Holden Roberto elegeu Nambuangongo como capital da insurreição armada contra os portugueses a 15 de Março de 1961.
Um livro a reter e ler sobre a luta colonial na qualidade da escrita de João Bernardo Miranda.
Da contra-capa:
"João Miranda deixa (...) expressa uma situação ainda ignorada que gera conflitos e divisionismos. Encaremos realisticamente as potencialidades de João Miranda que tem todas as qualidades para movimentar ideias e abrir diálogo saudável e construtivo (...).
Os seus personagens são criaturas de corpo e alma. Estão connosco e reclamam o enquadramento social que todos nós ansiamos para a glorificação da nossa Terra-Mãe. O estender das mãos para a fratenidade universal."
Domingaos Van-Dúnem, do PREFÁCIO
O AUTOR:
“JOÃO BERNARDO DE MIRANDA nasceu Caxito-Dande, província do Bengo a 18 de julho de 1952. É licenciado em Direito e detentor de um certificado de estudo superior de jornalismo.
Após o seu regresso do exílio é colocado em Luanda no DOM / NACIONAL (Departamento de Organização de Massas Sociais do MPLA) na delegação central de Vila Alice. Ao mesmo tempo colabora no Departamento de Informação e Propaganda do Partido, DIP, antes de ser colocado na Rádio Nacional de Angola depois de uma efémera passagem pelo jornal vespertino ‘DIÁRIO DE LUANDA’, em véspera da independência. Chefiou a redacção do Departamento de Informação da Rádio Nacional. Em 1980 é nomeado chefe de redacção do ‘Jornal de Angola’, então única publicação diária do país.
Em 1983 é eleito na terceira Conferência Municipal do Partido para a Comissão Executiva do MPLA no Município de Ingombota (Luanda) E dirige o Departamento de Esfera Ideológica. Em 1986, é chamado para o aparelho central do Partido e nomeado chefe de divisão dos Assuntos Jurídicos no Departamento dos Órgãos Estatais e Judiciais do Comité Central do MPLA. Em 1988 é nomeado Director do Departamento de Informação e Propaganda do MPLA, então órgão administrador e supervisor de toda a comunicação social de Angola. Defendeu o desmembramento dos órgãos de informação do país da directa tutela do Partido, tendo concebido e organizado depois de aprovada pela Direcção do Partido a criação do Ministério da Informação, do qual viria a ser nomeado em 1990 vice-ministro. Em 1991 é nomeado vice-ministro das Relações Exteriores, cargo que ainda ocupa actualmente.
No mesmo ano (1991), e enquanto vice-ministro da informação, fez parte da delegação do Governo às conversações de paz com a UNITA realizadas em Portugal, das quais brotaram os célebres ‘Acordos de Paz para Angola’ commumente designados por ‘ACORDOS DE BICESSE’. Em outubro de 1993 chegou a delegação do Governo às conversações exploratórias com a UNITA realizadas na capital zambiana, conversações essas que deram lugar às negociações propriamente ditas que culminaram com a assinatura a 20 de Novembro de 1994, na mesma cidade, do ‘Protocolo de Lusaka’. Nas primeiras eleições gerais democráticas de Angola (Setembro de 1992), o MPLA fê-lo eleger deputado pelo círculo nacional da Província do Mbengo.
Detentor de carteira profissional de jornalista, João Miranda é membro fundador da União dos Jornalistas Angolanos e da Associação dos Juristas Angolanos.“
Preço: 37,50€;
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