'MARECHAL COSTA GOMES - No centro da tempestade'
De Luís Nuno Rodrigues
Edição Esfera de Livros
Lisboa 2008
Livro com 406, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Trata-se de uma profunda e muito completa biografia do general Francisco da Costa Gomes, que foi um dos mais importantes e brilhantes militares nas guerras de África.
Com passagens pelos comandos militares de Angola e Moçambique, passou depois para CEMGFA nos últimos anos da ditadura e após a revolução de 25 de abril de 1974, seria nomeado Presidente da República, após a renúncia do general António de Spínola em Setembro de 1974.
Antes da guerra, tinha sido sub-secretário de estado do exército e foi um dos elementos da conspiração conhecida como 'Abrilada'.
Além do seu papel importante na condução da guerra do ultramar, destaque para o seu papel de moderador das alas conservadora e revolucionária do MFA.
Uma obra importante que se recomenda.
Da contracapa:
“Geriu uma revolução sem nunca ser um revolucionário. Foi hábil na política sem ser um político. Foi um militar que nunca deixou de pensar como um civil. Exerceu altos cargos nos regimes de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, mas por duas vezes foi demitido pelos chefes do governo. Foi dos primeiros a reconhecer
Un jogador frio e calculista ou uma personalidade indecisa e flutuante? O historiador Luís Nuno Rodrigues traça o retrato desta figura ainda enigmática da História Portuguesa Contemporânea. Católico, com formação matemática, foi uma personagem nacional, pouco dada a exteriorizações de emotividade mas que desempenhou um papel fulcral nos anos finais da ditadura e no chamado Processo Revolucionário em Curso, ou PREC, que se seguiu ao 25 de Abril.
Na biografia ‘MARECHAL COSTA GOMES - No Centro da Tempestade’, ficamos a conhecer o jovem aluno do Colégio Militar, o militar preferido nas estruturas da NATO, aquele que Marcelo Caetano escolheu para chefiar as Forças Armadas e que os capitães de Abril escolheram para líder do novo regime. O homem que substituiu António de Spínola na cadeira da presidência e que nos meses seguintes serviu como verdadeiro centro de moderação e de mediação entre as diversas forças que disputaram o controlo político e militar do país.
Em última análise, como reconheceram os seus contemporâneos, da esquerda à direita, um homem que, numa conjuntura altamente delicada, conseguiu evitar o perigo da guerra civil e contribuiu, de forma decisiva, para a instauração de um regime democrático no nosso país.“
Do ÍNDICE:
Agradecimentos
INTRODUÇÃO
Capítulo I - A CARREIRA MILITAR
1. De Chaves a Lisboa
2. Entre revoltas e revoluções
3. O Estado Novo e os anos da guerra
4. Macau: a primeira missão no Ultramar
5. O ‘homem da NATO’
Capítulo II - NO GOVERNO: DAS REFORMAS À ABRILADA
1. Subsecretário de Estado do Exército
2. A reorganização das forças ultramarinas
3. Uma nova política na Defesa
4. O caso de Goa
5. Da questão militar às questões políticas: o início da ‘Abrilada’
6. O ‘15 de Março’
7. Golpe de Estado
8. O afastamento de Costa Gomes
Capítulo III - AS GUERRAS COLONIAIS E O MARCELISMO
1. Moçambique: a guerra contra-subversiva
2. O ‘senhor da guerra’ em Angola
3. Escolhido por Marcello Caetano
4. Escolhido pelos capitães
5. As relações com Spínola: tensão permanente
6. Um plano para a ‘eliminação física’ de Costa Gomes
7. A autorização do ‘PORTUGAL E O FUTURO’
8. Problemas em Moçambique
9. A ‘Brigada do reumático’ e a demissão de Costa Gomes
Capítulo IV - O CAMINHO PARA A PRESIDÊNCIA
1. Spínola… e não Costa Gomes
2. A centralidade da questão colonial
3. Viagem a Angola
4. …viagem a Moçambique
5. A inevitável descolonização
6. O reforço de poderes do CEMGFA
7. Costa Gomes e o conflito Spínola / MFA
8. A queda do I Governo Provisório
9. O documento Hugo dos Santos / Engrácia Antunes
10. O 28 de Setembro
Capítulo V - NA PRESIDÊNCIA: OS PRIMEIROS MESES
1. O novo Presidente
2. Prioridade à descolonização
3. Que papel para o MFA ?
4. As eleições: um ‘ponto de honra’
5. A visita aos Estados Unidos
6. A posição de Portugal no mundo
7. A importância da NATO
Capítulo VI - O AGRAVAMENTO DAS TENSÕES E O 11 DE MARÇO
1. O cenário político
2. O 11 de Março de 1975
3. Garantindo as eleições na Assembleia ‘selvagem’
4. Reações internacionais
5. As eleições para a Assembleia Constituinte
6. O 1.* de Maio e o ‘Caso República’
7. As viagens do Presidente: França e Roménia
Capítulo VII - NO CENTRO DA TEMPESTADE: O ‘VERÃO QUENTE’ DE 1975
1. Que futuro para Portugal ?
2. As divisões no MFA
3. Um ‘compasso de espera’ ?
4. ‘Alta pressão’ em Helsínquia
5. ‘Zangado’ e ‘furioso’ com o ‘Documento dos Nove’
6. Um governo ‘de passagem’
7. A ‘Ponte Aérea’
8. A queda do ‘Gonçalvismo’
Capítulo VIII - A CLARIFICAÇÃO
1. O VI Governo Provisório
2. Um périplo europeu
3. À beira da ruptura
4. O ‘25 de Novembro’
5. A questão de Angola
6. As Forças Armadas é o poder político
7. Uma candidatura ?
EPÍLOGO: Depois de Belém
Fontes e Bibliografia
NOTAS
Siglas e Abreviaturas
Índice Onomástico
Preço: 47,50€;
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